terça-feira, 6 de outubro de 2015

Candidato à Fifa denuncia 'sabotagem' de Blatter e acordos corruptos de Havelange



O processo de eleição para o sucessor do Joseph Blatter na presidência da Fifa segue caótico. Depois de o favorito Michel Platini ser investigado pelo recebimento de dinheiro suspeito da entidade, o outro forte candidato, o magnata sul-coreano Chung Mong-joon, ex-presidente da entidade, foi acusado de comprar votos para que seu país sediasse a Copa de 2022. Sob o risco de ter sua candidatura anulada, Chung convocou entrevista nesta terça-feira para se defender, denunciar um caso de "sabotagem" contra ele e revelar novos casos de corrupção na entidade, tendo como principal alvo o brasileiro João Havelange, que presidiu a Fifa entre 1974 e 1998.

Acionista majoritário da montadora de carros Hyundai, Chung Mong-joon foi vice-presidente da Fifa entre 1994 e 2011. O empresário de 63 anos é acusado de violar as regras de ética da Fifa ao ter supostamente tentado comprar apoio para que a Coreia do Sul fosse escolhida para sediar a Copa de 2022 por 700 milhões de dólares. Ele negou as acusações e listou uma série de irregularidades na venda de direitos de transmissão das Copas do Mundo com a empresa ISL, que envolvem Havelange, Blatter e também o ex-presidente da CBF, Ricardo Teixeira.

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