terça-feira, 23 de agosto de 2016

“Socialismo significa apenas inveja do dinheiro alheio”. (Paolo Mantegazza)

Fernando Pessoa e o comunismo

“O comunismo é um dogmatismo sem sistema. Se o que há de lixo moral e mental em todos os cérebros pudesse ser varrido e reunido e, com ele, se formar uma figura gigantesca, tal seria a figura do comunismo, inimigo supremo da liberdade e da humanidade, como o é tudo o que dorme nos baixos instintos que se escondem em cada um de nós”. (Fernando Pessoa)

A política brasileira é como uma baralho velho, sabe como é, desgastado e com cheiro de ranço.

Discutir com um homem que renunciou à sua razão é como medicar um cadáver. — Thomas Paine

O desejo de salvar a humanidade é quase sempre um disfarce para o desejo de controlá-la. — H. L. Mencken

O fato de um crente ser mais feliz que um cético não é mais pertinente que o fato de um homem bêbado ser mais feliz que um sóbrio. — George B. Shaw

“O pecado e a figura do capeta atormentaram a minha infância. Por isso digo: religião católica, como foi bom ficar livre de você!” (Mim)

“Santo é o sujeito que fez tantas ou mais malandragens que você, só que ninguém ficou sabendo.” (Mim)

“O diabo serve para dar o susto. O sujeito ergue as mãos e os religiosos ficam livres para meter a mão no bolso.” (Mim)

Em torno do caldeirão

“Dilma e Erenice Guerra são Madame Mim e Maga Patalógika. Rabos de ratos, asas de morcegos, pimenta do diabo...” (Climério)

“Bruxas? Antes da Dilma a única bruxa que conheci foi a minha primeira namorada. ” (Climério)

Filho de bolivariano é fogo

NA VENEZUELA...
-Papá, quando nossa vida irá melhorar?
-Quando nosso comandante Maduro acabar com os imperialistas!
- Mas por que ele escolheu primeiro acabar com os venezuelanos? Por que não acabou logo com os imperialistas?

ANVISA ALERTA: Ser petista deixa sequelas.

“A religião é um clube que me quer como sócio, mesmo que para entrar nele eu precise me tornar um hipócrita.” (Mim)

Por que as feministas não lutam pelas muçulmanas?

Certo

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INSTITUTO MISES BRASIL- As fragorosas incoerências de quem se diz socialista e progressista por Lawrence W. Reed

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Qual o problema com socialistas progressistas? Só para ficar no básico: eles prometem a paz e a harmonia (quando não estão incitando a inveja e o roubo), mas entregam revolta e conflito. Eles gostam de jogar uma classe contra a outra. Eles prosperam com o discurso do vitimismo e do coitadismo. Eles desprezam a responsabilidade individual e a delegam a um amorfo "coletivo". Eles estimulam o pensamento grupal e a mentalidade de manada. Eles abolem a individualidade e esvaziam os humanos de sua humanidade.

Os socialistas oferecem favores, subsídios e segurança econômica, nenhum dos quais podem ser mantidos, tampouco gerar os resultados pretendidos. E, tão logo essas políticas se revelam um fracasso retumbante, eles despreocupadamente ignoram suas consequências como se nada tivessem a ver com isso.

Eles dão mais valor a palavras bonitas e a declarações de boas intenções do que às reais consequências e realidades de seus atos. Eles estão em constante guerra com a natureza humana. Eles são o equivalente intelectual daquele traficante de drogas que tenta criar dependência e impor um paternalismo sobre os outros. Eles parecem adorar a burocracia por sua própria natureza, pois se opõem a todas as idéias voltadas para reduzi-la.

Como bem disse Ludwig von Mises, ainda em 1944, em seu livro Burocracia:



Os proponentes do socialismo chamam a si próprios de progressistas, mas defendem um sistema que se caracteriza pelo mais rígido imobilismo, pela mais estrita manutenção da rotina, e por uma resistência a todo e qualquer tipo de avanço e de aumento da eficiência.

Eles gostam de se dizer liberais, mas defendem medidas que aniquilam a liberdade individual.

Eles se dizem democratas, mas anseiam por uma ditadura (desde que estejam no comando).

Eles se dizem revolucionários, mas querem tornar o governo onipotente.

Eles prometem as bênçãos do Jardim do Éden, mas planejam transformar o mundo em um gigantesco DETRAN. Todos os indivíduos meros balconistas seguindo ordens do burocrata do alto escalão.

Que utopia sedutora! Que causa mais nobre pela qual lutar!

Os socialistas progressistas defendem a concentração poder nas mãos de pessoas cujo caráter faz delas as mais suscetíveis à corrupção. Eles defendem a espoliação das pessoas "para o seu próprio bem". Seus esquemas sempre são compulsórios, nunca voluntários. Eles têm desdém pelas mais elementares lições de economia e de história porque juram que, se da próxima vez tentarem com mais afinco, tudo será diferente.

Um alerta aos "socialistas bem intencionados": governo grande atrai gente de caráter abominável

Um dos mais negligenciados argumentos contra o "socialismo democrático" — um que os socialistas progressistas mais ignoram — é aquele que enfatiza a inevitável conexão entre governo grande e caráter abominável.

Os socialistas progressistas mais sonhadores dizem que irão eleger e formar um governo virtuoso, um governo formado por homens e mulheres, negros e brancos, gays, heterossexuais e transgêneros honestos, humildes, sábios, sensatos, independentes, responsáveis, incorruptíveis, respeitosos e com uma visão voltada para o futuro do país.

Tal raciocínio mostra como os socialistas progressistas são profundamente contraditórios. Eis o ponto principal: quanto maior e mais poderoso se torna o governo, menores são as chances de ele atrair pessoas com essas virtudes.

Vocês "socialistas democráticos" ainda não perceberam quão baixas e asquerosas as campanhas políticas se tornaram? Mentiras cabeludas e distorções gritantes já se tornaram uma característica corriqueira da política atual. Óbvio: o prêmio almejado por esse gente é o poder de mandar em nossas vidas e a licença para controlar um orçamento trilionário, comprando favores com o dinheiro dos outros e ganhando agrados. A consequência inevitável disso é a deterioração do caráter de quem está em busca desse prêmio.

Por que uma pessoa genuinamente boa e bem intencionada iria querer se sujeitar a essa imundície? Pessoas genuinamente boas querem é manter distância desse esgoto, deixando o campo aberto para todos os tipos de demagogos desprezíveis. A menos que você goste de chafurdar na lama com os porcos, você simplesmente irá querer distância dessa gente.

Se um "socialista progressista e democrático" diz querer entrar no governo para adotar medidas mais socialistas, então sabemos qual o seu real caráter.

Lord Acton famosamente disse, há mais de um século, que "o poder corrompe, e o poder total corrompe totalmente". Embora ele tenha acertado na mosca, ainda cabe um acréscimo: "O poder atrai os corruptos".

Se você, socialista democrático e progressista, defendeu essa monstruosa expansão do governo federal nas últimas décadas, ou possui uma lista de coisas que gostaria que o governo fizesse a mais, pois acredita que ele ainda não faz o bastante, você não tem direito de sair por aí parolando sobre como a política está fétida e sobre como seria bom se tivéssemos políticos bons e honestos. Você é parte do problema. Um governo agigantado, que se intromete em tudo e que detém amplos poderes regulatórios sobre a sociedade e a economia, como você defende, é, por sua própria e inevitável natureza, sujo e desonesto. Esse é o tipo de gente que ele irá atrair. E é isso que o poder concentrado sempre gera.

É uma ingenuidade — comprovada empiricamente pela história — acreditar que pessoas boas e honestas irão permanecer boas e honestas se elas detiverem o poder de gerenciar e redistribuir um orçamento trilionário anualmente, regulando cada aspecto da nossa vida e da economia. Esse tipo de poder pode transformar um santo em pecador em um curtíssimo espaço de tempo.

Quanto mais o governo cresce, mais pessoas sem caráter ele atrai. Quanto mais as regulamentações e os poderes do estado se expandem, mais a liberdade do indivíduo honesto encolhe prol do crescimento dos escroques. Apenas pense adiante e tente imaginar como será o futuro caso o governo federal continue crescendo a este ritmo, como defendem os socialistas progressistas. Daqui a algumas décadas, quando ele estiver controlando 50, 60 ou mesmo 70% da renda nacional, ele estará repleto de tipos arrogantes, manipuladores, de fala bonita mas de caráter desprezível. Não serão pessoas sábias e sensatas o bastante para perceber que não são sábias e sensatas o bastante para controlar nossas vidas e regular a economia. E então, quando finalmente vocês perceberem que colocaram os piores dentre nós no controle de uma máquina espoliadora gigantesca, será tarde demais.

O poder atrai pessoas ruins e pessoas ruins não saem de cena sem causar estragos.

Governo grande, com grandes poderes, atrai gente sem caráter. Socialistas progressistas, que são os mais incansáveis defensores desse arranjo, parecem simplesmente não entender isso.

Conclusão

Ao contrário do que dizem os socialistas progressistas, a escolha entre capitalismo e socialismo não é uma mera escolha entre sistemas alternativos de organização social, uma preferência a ser dada a um sistema em relação a outro. Essa alternativa não existe.

Como disse Mises em Ação Humana:




O socialismo não pode ser realizado porque está além dos poderes do homem instaurá-lo como um sistema social. A escolha é entre o capitalismo e o caos.

Um homem que escolher entre beber um copo de leite e um copo com cianureto de potássio não estará escolhendo entre duas bebidas: estará escolhendo entre a vida e a morte. Uma sociedade que escolher entre capitalismo e socialismo não estará fazendo uma escolha entre dois sistemas sociais: estará escolhendo entre a cooperação social e a desintegração da sociedade.

O socialismo não é uma alternativa ao capitalismo; é uma alternativa na qual os homens não viveriam como seres humanos. A tarefa da economia é demonstrar esse fato, assim como a tarefa da biologia e da química é mostrar que o cianureto de potássio não é uma bebida, mas um veneno mortal.

Vocês ainda acham que o Rio Grande do Sul tem jeito?- Luciana Genro lidera com folga as intenções de votos em Porto Alegre

Artigo, Ricardo Noblat, O Globo - Para ficar bem com o Supremo Janot ficou mal na foto

Artigo, Ricardo Noblat, O Globo - Para ficar bem com o Supremo Janot ficou mal na foto

A blindagem a Dias Toffoli protege Lula por tabela.


Esquisita, para dizer o mínimo, a decisão do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, de cancelar as negociações da delação premiada da empreiteira OAS e do seu dono Léo Pinheiro.

Segundo a revista VEJA em sua mais recente edição, Pinheiro estaria disposto a contar que ajudou a reformar a casa do ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), em Brasília.

Nada mais comum nos últimos dois anos do que vazamentos de informação sobre delações em curso ou ainda por acontecerem. Mas é a primeira vez que Janot reage dessa maneira.

Por que será? Para não ficar mal com os ministros do TSE quando um deles é citado em um episódio nebuloso? Para pressionar Pinheiro a nada dizer sobre Tóffoli caso a delação afinal se consuma?

Sim, porque Pinheiro poderá delatar Tóffoli e quem mais quiser na hora que preferir. Seja diante de um juiz ou publicamente. Ninguém poderá impedi-lo disso.


A delação de Pinheiro é uma das mais esperadas da Lava-Jato .

CLIQUE AQUI para ler mais.

Políbio Braga

Serra diz sobre pedido de informações da OEA sobre impeachment: "É besta e malfeito"

Eis o que disse o chanceler brasileiro José Serra, curto e certeiro, ao analisar o pedido de informações feito pela OEA sobre o processo de impeachment de Dilma:

- O documento oficial da Comissão Interamericana de Direitos Humanos da OEA pedindo informações sobre o processo do impeachment é "besta e malfeito" e que "o Brasil não tem que responder nada.

E é. 

Políbio Braga

Advogado Pedro Lagomarcino denuncia reitor da Ufrgs por improbidade no caso de atos contra o "Morogate"

O advogado gaúcho Pedro Lagomarcino acaba de representar contra o reitor da UFRGS por improbidade administrativa. Ele fez isto junto ao MPF - Ministério Público Federal. O advogado denuncia o ato que foi realizado na UFRGS na semana passada, nas dependências da Faculdade de Ciências Econômicas (foto ao lado) tudo por grupos de ativistas ligados ao PT e com o objetivo de denunciar o que o advogado Lênio Streck, orador do ato, classificou de Morogate, uma conspiração de Poderes da República e da mídia, destinada a derrubar a presidente afastada Dilma Roussef e garantir a posse do vice-presidente Michel Temer em seu lugar.

A representação recebeu o nº. 20160082918 e já está cadastrada no sala de atendimento do cidadão do MPF disponível na internet.

O MPF já protocolou a representação. 

CLIQUE AQUI para ler toda a denúncia.

Políbio Braga

Imprensa não tem que se desculpar por críticas antes dos Jogos



Da FOLHA

Por MARILIZ PEREIRA JORGE

Nem bem terminou a primeira semana de Olimpíada, começaram as cobranças ora de articulistas ora de torcedores entusiasmados para que a imprensa estrangeira e nacional pedisse desculpas pelas “críticas e pelo pessimismo”.

Como se o fato de o evento ter sido um sucesso transformasse tudo que foi criticado, cobrado, denunciado em notícias infundadas. Não eram e não são.

A baía da Guanabara continua poluída. As águas mais claras celebradas na competição contaram com dois fatores: a sorte e o truque. Primeiro, não choveu forte, o que poderia ter levado lixo à área de provas, e a corrente sul garantiu águas limpas.

No quesito maquiagem-para-gringo-ver, comportas de esgoto na região da baía foram fechadas no dia 8 e reabertas no domingo (21). Um vídeo publicado pela Associação de Amigos e Moradores de Botafogo mostra quando o esgoto voltou a jorrar no Aterro do Flamengo.

“A água estava muito clara e limpa nestas duas semanas. Eu saio de caiaque todos os dias e ali é puro esgoto. Está voltando tudo ao normal”, contou Lorena Mossa, frequentadora do local.

Mesmo com o truque, a belga Evi Van Acker, bronze em Londres e favorita ao pódio na classe laser radical, ficou doente após competir na baía. Sem a manobra da Cedae (Companhia Estadual de Águas e Esgoto do Rio), poderia ter sido pior. Azar de Van Acker ter ficado com dor de barriga.

Outro fator questionado era a segurança, que funcionou bem. Se 85 mil soldados e policiais não fossem o suficiente, nada mais seria. Mesmo assim, houve casos de bala perdida, tentativas de assalto com morte, tiroteio em favela, fogo cruzado na Linha Vermelha.

O trânsito também era um ponto crítico, e, se o metrô não tivesse ficado pronto a tempo, possibilidade que o governo estadual admitiu, teria sido um desastre.

Por último, faz todo o sentido a imprensa ter questionado a capacidade do país de organizar um megaevento. Falhamos em quesitos básicos como entrada, alimentação e inspeção. Milhares de torcedores perderam parte das competições porque não conseguiram entrar a tempo nas arenas. Muitas vezes, a inspeção era relaxada para dar maior vazão, o que poderia comprometer a segurança. Precisamos falar da comida ruim, com poucas opções e cara?

Não há do que se desculpar. Escrever posts ufanistas é passatempo de internauta. Press releases falando como tudo será perfeito é trabalho de assessoria. Quem faz o trabalho pesado de apurar, denunciar, criticar, cobrar é a imprensa. Jornalista não é animador de torcida. É chato, mas muitas vezes só tem notícia ruim.

Quer uma boa? Dia 7 de setembro tem mais, começa a Paraolimpíada. E, com tudo que vimos até agora, o Rio tem a chance de fazer o melhor evento da história.

Do blog do Paulinho

O MAL DO MAU

O MAL DO MAU

Fazia-se carnaval na cidade de Jaboticabal. O homem mau não se cansava de fazer o mal, pois achava tal atitude fenomenal. Morava ele na rua do canal, no prédio Imperial e pagava aluguel para um casal. Na mesma rua havia uma árvore monumental, na qual vivia um pardal sensacional. Numa noite de temporal, recebeu o mau a visita de um homem bravo que o trançou a pau para se vingar de todo o mal feito com sua família antes do carnaval.  Todo quebrado, inclusive o osso femoral, foi levado para o Hospital Municipal e atendido pelo doutor Aderbal.  Teve também dentes quebrados e acabou precisando de tratamento de canal. Esse homem mau se chamava Percival, sendo filho de tal Juvenal, que morreu na cadeia por matado um animal protegido por lei ambiental. E a historieta vai terminal porque o leitor já deve estar passando mal de tanto ler essa história sem sal. Ponto final. Que tal?

Millôr - FÁBULAS FABULOSAS



A jatobá e os juncos





Um magnífico Jatobá vivia a sua vida galhofeira (1) cercado de uma multidão de juncos farfalhantes, à beira de um riacho riachante. Orgulhoso de sua imensa copa, ele a abanava a todos os ventos de todas as partes e, de vez em quando, é natural, aproveitava para fazer uma sombra indevida aos juncos que lhe ficavam em volta (2). Os juncos, às vezes, querendo saber onde andava o sol pra calcular em quanto tempo iriam se livrar do destino sombrio, perguntavam ao imenso Jatobá: “Que horas são, amigo?” “Eu não sou amigo e não digo horas pra juncos encharcados”, respondia invariavelmente o Jatobá. Os juncos, humolhados (3), voltavam ao seu farfalho humilde, enquanto o Jatobá apregoava aos grandes companheiros das matas a glória de sua cabeleira centenária. A vida é assim.

Mas lá chega o dia...

Esse dia foi de noite. Um vendaval daqueles de derrubar até torres de arranha-céu, se arranha-céu já existisse. O Jatobá, cuja imensa galhada oferecia uma resistência gigantesca (4) às forças da natureza, veio ao chão num estrondo assustador. O chefe dos juncos, vendo aquele desastre com o gigante, gritou sabiamente pro seu grupo: “Não resistam! Agachem-se!” (5).

Tombado, o Jatobá foi arrastado pela corrente do riacho até uma serraria, onde imediatamente o transformaram em magníficas cadeiras de jacarandá. Mas os juncos, que riam satisfeitos, dançando ao sol da manhã de abril, sem a cobertura do Jatobá foram logo descobertos por empalhadores, que os arrancaram a todos e os utilizaram para empalhar cadeiras.

Espicaçados pelo vírus da filosofia, os juncos não resistiram e perguntaram a uma cadeira: “Você sabe explicar por que a queda dos poderosos é mais terrível do que a dos mais fracos, mas no fim todo mundo cai?” E a cadeira respondeu sem hesitar: “Eu não falo com junco!”.

MORAL: Orgulho não adianta; sempre se acaba com a bunda de alguém em cima.

1 – Cheia de galhos, e gozadora.
2 – Afinal, de que vale nossa alegria sem a infelicidade alheia?
3 – Quer dizer, amargurados dentro d’água.
4 – Quinta lei de dinâmica da prepotência.
5 – Segundo parágrafo do artigo primeiro da lei da sobrevivência política.

INSTITUTO MISES BRASIL- Como bem ilustra a Venezuela, os defensores do socialismo desconhecem uma lei básica da economia por Jeffrey Tucker


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Como todo o universo já sabe, o governo venezuelano arruinou completamente a economia com a adoção de medidas socialistas.

A mistura de hiperinflação (gerada pela impressão desmedida de dinheiro), controle de preços e estatizações de fábricas e lojas não apenas não conseguiu gerar oferta abundante de nenhum bem, como, ao contrário, gerou desabastecimento generalizado — as prateleiras das lojas e dos supermercados estão vazias e as pessoas de classe média que antes tinham emprego estão hoje esfomeadas, tendo de literalmente revirar latas de lixo e matar gatos e pombos nas ruas para ter o que comer. (Veja relatos completos e apavorantes aqui e aqui)

E então, para tentar "reverter" a fome e a escassez de comida, o governo venezuelano decretou que os cidadãos venezuelanos serão compulsoriamente convocados a trabalhar em fazendas agrícolas estatizadas por pelo menos 60 dias para reverter a fome que vem castigando o país.

A Anistia Internacional declarou que o decreto "equivale a trabalho forçado". A diretora da AI para as Américas, Erika Guevara-Rosas, afirmou que "tentar abordar a severa falta de alimentos na Venezuela forçando o povo a trabalhar no campo é como tentar curar uma perna quebrada com um curativo".

Na verdade, seria mais correto dizer que é como tentar curar uma perna quebrada com um tiro na cabeça.

Campos de trabalho forçado são uma das consequências inevitáveis do socialismo. E são um abuso ao direito mais básico do ser humano, que é o de não ter sua vida, sua liberdade e sua propriedade sobre o próprio corpo violada.

Talvez você já tenha observado esse padrão: onde quer que o socialismo seja tentado, as pessoas sofrem. Cada caso de socialismo apresenta suas peculiaridades porque nenhum regime tirânico se comporta exatamente como os outros. Mas a raiz do problema é a mesma: o governo proíbe o povo de ter determinadas propriedades, de acumular riqueza, de comercializar e de fazer associações voluntárias.

Esse é o cerne do problema da Venezuela.

Mas há outra encrenca.

E lá vêm eles, de novo

Obviamente, nenhum socialista tem a hombridade de reconhecer que defendem um sistema que só gera caos e miséria.

Segundo eles (é sério), "os problemas que hoje atormentam a economia venezuelana não decorrem de nenhuma falha inerente ao socialismo".

Você já esperava esse comportamento negacionista, certo? O socialismo parece ser a mais persistente ideologia não-falsificável do planeta. Socialistas são aquelas pessoas que juram que a gravidade não existe e que, por isso, vivem pulando com a esperança de que ascenderão às nuvens a qualquer momento. Embora a ascensão às nuvens nunca aconteça, a fé de que não existe gravidade permanece inabalável.

O que, afinal, é o socialismo? Não importa como ele seja definido ou descrito, não importa quantos casos fracassados você aponte, não importa quão frequentemente suas idéias centrais sejam refutadas, o socialista se recusa a aceitar responsabilidade.

Sendo assim, peguemos ao menos a definição de socialismo dada por alguém defende a ideologia. O Partido Socialista da Grã-Bretanha fornece esta descrição sucinta para o que é o socialismo: "livre acesso a todos os bens e serviços".

Que ideia interessante. Então eu quero um Bentley, férias na Europa, um terno feito sob medida, e cortes de cabelo vitalícios. De graça. Muito obrigado.

A incompreensão fundamental — e fatal

A afirmação acima parece confirmar tudo aquilo que sempre suspeitei a respeito do socialismo. A ideologia é toda ela baseada em um erro extremamente simples, um erro tão fundamental ao ponto de negar uma característica básica do mundo: o socialismo nega a existência e a persistência da escassez.

E o fato é que vivemos em um mundo de escassez. Nada é infinito. Nenhum bem ou serviço é encontrado pronto do nada, em plena abundância. Todos eles precisam ser criados e trabalhados. Um carro não surge do nada. É preciso trabalhar o aço, o alumínio, a borracha e o plástico que vão formá-lo. E esses quatro componentes também não surgem do nada. Eles precisam ser extraídos da natureza ou fabricados sinteticamente. E, ao serem direcionados para a produção do carro, outros bens que necessitam desses mesmos componentes deixam de ser fabricados.

Isso é a escassez.

O mesmo é válido para todos os outros bens de consumo que você possa imaginar, de laptops a aviões, de parafusos a sanduíches, pizzas, palitos de dente e fio dental. Todos precisam ser produzidos e trabalhados. E todos utilizam recursos escassos, os quais então deixam de ser utilizados em outros processos de produção.

Socialistas rejeitam este fato de que vivemos em um mundo de escassez, em que nada é infinito. Isso significa que os socialistas negam que a questão da produção e da alocação de recursos sequer seja um problema.

Se você nega esse básico, então não é nada surpreendente que você não tenha nenhuma consideração pela ciência econômica e desconsidere que ela seja uma disciplina das ciências sociais.

Só para esclarecer, economistas utilizam o termo "escassez" de uma maneira peculiar. Escassez não significa desabastecimento, embora a possibilidade de desabastecimento — como o que ocorre hoje na Venezuela — seja uma característica da escassez. E um bem ou serviço pode ser escasso ainda que exista em abundância.

Por exemplo, só porque os supermercados estão repletos de alimentos, ou só porque startups de internet estão implorando para que você baixe aplicativos, isso não significa que vivemos em uma era pós-escassez. Não existe pós-escassez nesta vida.

Enquanto houver uma disputa para controlar algo, esse algo é um bem escasso.

Digamos que você está dividindo uma pizza com seus amigos. E sempre que você pega uma fatia, surge magicamente outra fatia no lugar daquela. A pizza magicamente se auto-reproduz. Em algum momento, tão logo você percebe este fenômeno, seu comportamento começa a se alterar. Não mais existe rivalidade a respeito dos pedaços de pizza. Seu controle sobre um pedaço da pizza não afeta o controle de outra pessoa sobre aquele mesmo pedaço. Nesse caso, a pizza realmente se tornou um bem não-escasso.

A escassez é inerente à natureza de um bem. Se você consegue imaginar pessoas tendo algum tipo de discussão para decidir quem controla ou consome esse bem, então ele é escasso.

E lutar por "propriedade intelectual" não conta, pois o que isso realmente envolve é uma disputa para decidir se alguém pode utilizar seus recursos escassos (drive de computador, cordas do violão, papel e caneta etc.) para reproduzir padrões (software, músicas, idéias etc.). Mais sobre isso abaixo.

Até mesmo bens abundantes podem ser escassos. Pense em uma caçada a ovos de páscoa em que há 100.000 ovos espalhados por um quintal. As crianças ainda assim irão correr e batalhar para coletá-los. Os ovos, por mais abundantes que sejam, ainda possuem as características da escassez.

Não pode haver propriedade coletiva de bens escassos

Eis o ponto chave: enquanto um bem for escasso, não é possível haver acesso coletivo livre e ilimitado a esse bem. Qualquer que seja este bem, ele será sobreutilizado, exaurido e, por fim, sumirá completamente após a última luta corporal pela última migalha restante — que é o que está acontecendo na Venezuela.

Ou seja, é impossível haver socialismo em um arranjo em que os bens e serviços são escassos. Sob a realidade da escassez, bens e serviços têm de ser alocados racionalmente. Em um arranjo de mercado, o sistema de preços livres coordena essa alocação, direcionando recursos escassos para aqueles setores mais demandados pelos consumidores. A alternativa a esse arranjo é quando bens e serviços são alocados de acordo com decisões arbitrárias, as quais são implantadas por meio da força e da ameaça de violência.

É nisso que sempre consistiu o socialismo. E tem de ser assim por um motivo simples: o socialismo não lida com a realidade. O socialismo é a negação da realidade.

E o que é que não possui a característica de escassez? Pense em qualquer bem ou serviço sobre o qual não haja nenhuma disputa para controlá-lo ou consumi-lo. Você pode consumi-lo e outra pessoa também, até o infinito. Essa última palavra é essencial. Para que um bem possa ser considerado não-escasso, não pode haver limites à sua reprodutibilidade.

O ar pode ser considerado um bem não-escasso? Nem sempre, como você bem sabe caso já tenha ficado preso dentro de um elevador lotado. E a água? Também não. Por isso o mercado de água engarrafada é tão grande. Água e ar são como todas as outras coisas no mundo físico: sujeitos a limitações. Por isso, têm de ser alocados.

Por outro lado, digamos que você ouça uma canção pegajosa como "Happy". Você pega o ritmo, memoriza a letra, canta o dia inteiro e ainda a compartilha com seus amigos. Ao fazer isso, você não está subtraindo nada do original. Da mesma maneira, você pode observar um quadro, se lembrar dele e reproduzi-lo. O quadro original continua existindo normalmente. Nada foi subtraído. O mesmo vale para as ideias deste artigo. Você pode pegá-las e reproduzi-las. E eu não posso impedir você, a menos que eu agrida ou ameace agredir sua integridade física (que também é um bem escasso), ou peça para alguém fazer isso em meu lugar (o governo, por exemplo).

Em todos esses bens, a porção relativa às idéias é não-escassa, de modo que elas, as idéias, não precisam ser precificadas e não precisam ter dono para ser alocadas.

Deixando essa questão da propriedade intelectual de lado [leia tudo sobre o assunto aqui], socialistas parecem não conseguir entender nem mesmo o primeiro ponto: não há um Jardim do Éden na terra, em que tudo está disponível na mais ilimitada abundância.

Tudo o que a humanidade pode fazer é batalhar para fazer com que mais bens e serviços sejam continuamente criados, trabalhados, produzidos e ofertados para o maior número possível de pessoas. E ela pode fazer isso por meio das transações comerciais que ocorrem sob um regime de divisão do trabalho, propriedade privada e livre formação de preços. E sempre lembrado que é impossível haver livre formação de preços sem propriedade privada. E, sem preços, não há alocação racional de recursos escassos.

Este arranjo é simplesmente o mercado. E ele é baseado na noção de que deve haver propriedade privada sobre todas as coisas escassas — exatamente a característica que os socialistas querem banir.

E então eles olham para a Venezuela e pensam: minha nossa, parece que algo está dando errado! O que quer que seja, não pode ser o socialismo!

Mas quer saber? O socialismo é sim a causa. Ele é o problema. E qual o problema do socialismo? Ele não faz o mais mínimo sentido no mundo real.



Jeffrey Tucker é o CEO do Liberty.Me. É também autor dos livros It's a Jetsons World: Private Miracles and Public Crimes e Bourbon for Breakfast: Living Outside the Statist Quo

“Pórco can! Sonhei com pedras de diamantes e acordei com pedras nos rins.” (Nono Ambrósio)

SPONHOLZ

DISSEONÁRIO

MOLHER- Esposa do analfabeto que não sabe pronunciar a letra U.

DISSEONÁRIO

POSTE- Político do qual Lula é padrinho.

“Quem trata os erros como lições é um ser que evolui.” (Filosofeno)

“Infelizmente não é uma fábula: um sapo e uma anta detonaram o Brasil.” (Mim)

“Pois é, quis salvar o mundo. O primeiro a morrer fui eu.” (Mim)

“O melhor travesseiro segundo os religiosos é o de penas de pato.” (Mim)

Sonhar a noite toda com a Gisele e acordar com uma sósia da Luiza Erundina. Não tem preço.