segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

A Revolução Cultural do PT. Por Marco Antonio Villa

Publicado originalmente em O Globo, edição de 4 de janeiro de 2016


O Ministério da Educação está preparando uma Revolução Cultural que transformará Mao Tsé-Tung em um moderado pedagogo, quase um "reacionário burguês." Sob o disfarce de "consulta pública", pretende até junho "aprovar" uma radical mudança nos currículos dos ensinos fundamental e médio — antigos primeiro e segundo graus. Nem a União Soviética teve coragem de fazer uma mudança tão drástica como a "Base Nacional Comum Curricular."

No caso do ensino de História, é um duro golpe. Mais ainda: é um crime de lesa-pátria. Vou comentar somente o currículo de História do ensino médio. Foi simplesmente suprimida a História Antiga. 

Seguindo a vontade dos comissários-educadores do PT, não teremos mais nenhuma aula que trata da Mesopotâmia ou do Egito. Da herança greco-latina os nossos alunos nada saberão. A filosofia grega para que serve? E a democracia ateniense? E a cultura grega? E a herança romana? E o nascimento do cristianismo? E o Império Romano? Isto só para lembrar temas que são essenciais à nossa cultura, à nossa história, à nossa tradição.

Mas os comissários-educadores — e sua sanha anticivilizatória — odeiam também a História Medieval.

Afinal, são dez séculos inúteis, presumo. Toda a expansão do cristianismo e seus reflexos na cultura ocidental, o mundo islâmico, as Cruzadas, as transformações econômico-políticas, especialmente a partir do século XI, são desprezadas. O Renascimento — em todas as suas variações — foi simplesmente ignorado. Parece mentira, mas, infelizmente, não é. Mas tem mais: a Revolução Industrial não é citada uma vez sequer, assim como a Revolução Francesa ou as revoluções inglesas do século XVII.

O apagamento da História, ao estilo Ministério da Verdade de "1984," não perdoou a história dos Estados Unidos — neste caso, abriu exceção somente para a região onde esteve presente a escravidão. Do século XIX europeu, tudo foi jogado na lata de lixo: as unificações alemã e italiana, as revoluções — como a de 1848 —, os dilemas político-ideológicos, as mudanças econômicas, entre outros temas clássicos e indispensáveis à nossa História.

Os policiais da verdade não perdoaram também a História do Brasil. Os movimentos pré-independentistas — como as Conjurações Mineira e Baiana — não existiram, ao menos no novo currículo. As transformações do século XIX, a economia cafeeira, a transição para a industrialização foram desconsideradas, assim como a relação entre as diversas constituições e o momento histórico do país, isto só para ficar em alguns exemplos.

Mas, afinal, o que os alunos vão estudar? No primeiro ano, "mundos ameríndio, africanos e afro-brasileiros." Qual objetivo? "Analisar a pluralidade de concepções históricas e cosmológicas de povos africanos, europeus e indígenas relacionados a memórias, mitologias, tradições orais e a outras formas de conhecimento e de transmissão de conhecimento." E também: "interpretar os movimentos sociais negros e quilombolas no Brasil contemporâneo, estabelecendo relações entre esses movimentos e as trajetórias históricas dessas populações, do século XIX ao século XXI." Sem esquecer de "valorizar e promover o respeito às culturas africanas, afro-americanas (povos negros das Américas Central e do Sul) e afro-brasileiras, percebendo os diferentes sentidos, significados e representações de ser africano e ser afrobrasileiro."

No segundo ano — quase uma repetição do primeiro — o estudo é sobre os "mundos americanos." Objetivo: "analisar a pluralidade de concepções históricas e cosmológicas das sociedades ameríndias a memórias, mitologias, tradições e outras formas de construção e transmissão de conhecimento, tais como as cosmogonias inca, maia, tupi e jê." Ao imperialismo americano, claro, é dado um destaque especial. Como contraponto, devem ser estudadas as Revoluções Boliviana e Cubana; sim, são exemplos de democracia. E, no caso das ditaduras, a sugestão é analisar o Chile de Pinochet — de Cuba, nem tchum.

No terceiro ano, chegamos aos "mundos europeus e asiáticos." Se a Guerra Fria foi ignorada, não foi deixado de lado o estudo da migração japonesa para o Paraguai na primeira metade do século XX (?). O panfletarismo fica escancarado quando pretende "problematizar as juventudes, discutindo massificação cultural, consumo e pertencimentos em diversos espaços no Brasil e nos mundos europeus e asiáticos nos séculos XX e XXI." Ou quando propõe "relacionar as sociedades civis e os movimentos sociais aos processos de participação política nos mundos europeus e asiáticos, nos séculos XX e XXI, comparando-os com o Brasil contemporâneo."

Quem assina o documento é o ex-ministro da Educação Renato Janine Ribeiro, um especialista brasileiro em Thomas Hobbes. Porém, Hobbes ou o momento em que viveu (o século XVII inglês) são absolutamente ignorados pelos comissários-educadores. Para eles, de nada vale conhecer Hobbes, Locke, Platão, Montesquieu, Tocqueville, Maquiavel, Rousseau ou Sócrates. São pensadores do mundo europeu. O que importa são as histórias ameríndias, africanas e afro-brasileiras.

O documento está recheado de equívocos, exemplos estapafúrdios, de panfletarismo barato, de desconhecimento da História. Os programas dos cursos universitários de História foram jogados na lata de lixo e há um evidente descompasso com a nossa produção historiográfica. A proposta é um culto à ignorância. Nenhuma democracia no mundo ocidental tem um currículo como esse. Qual foi a inspiração? A Bolívia de Morales? A Venezuela de Chávez? A Cuba de Castro? 

Ou Lula, aquele que dissertou sobre a passagem de Napoleão Bonaparte pela China?

MARCO ANTONIO VILLA - É HISTORIADOR E PROFESSOR DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS 

PERDIGOTOS DO SAPINHO CRÉU CRÉU- Bovespa fecha abaixo de 40 mil pontos pela 1ª vez desde 2009

Uma família de negócios

Almoço dominical. O filho pergunta ao pai:
-Quando é que você irá visitar o Zé Dirceu na cadeia?
O velho fica branco, revira os olhos e desmaia.   A mãe ralha com o filho:
- Não faça mais isso menino! Você sabe que a palavra cadeia dá chilique em teu pai. Também pudera com tantos colegas petistas naquele Spa!

Quando jovem a leitura dos livros do Frei Betto quase fez a minha cabeça. Mas não parei nele, ainda bem, senão ainda hoje estaria beijando a figura de Fidel Castro.

A lista dos meus defeitos é muito extensa. Na verdade tenho todos, menos o de ser esquerdista. E não foi por falta de apoio.

O FILME SE REPETE: Quem domina, domina, o país patina e o povo com cara de bobo.

O paraíso não existe. Já imaginou todos os malas do planeta reunidos na eternidade?

“Os religiosos criaram o inferno. Trata-se sem nenhuma dúvida de uma obra dos diabos.” (Mim)

“Um ateu quando morre faz o que todos os mortos fazem: dorme para sempre.” (Mim)

Advogado e primo de Pedro Corrêa diz que o ex-deputado contará "coisas terríveis" sobre Lula

Clóvis Corrêa é primo, advogado de Pedro Corrêa e desembargador aposentado. Ele disse hoje que o ex-presidente do PP já preparou os termos da delação com histórias "terríveis" sobre Lula.

Uma dessas histórias:

- Determinadas leis que foram feitas para beneficiar ou para prejudicar determinadas pessoas que foram fruto de negociação financeira com o Lula, pessoalmente.

O advogado disse que no dia 29 de dezembro esteve na cela onde está recolhido o primo, em cuja companhia estão Bumlai e Youssef.

Ele ouviu Bumlai, que disse que não fará delação contra Lula, mas avisou: "Quem vai destruir ele é o filho". Ele citou o "enriquecimento do filho" do ex-presidente, sem especificar se falava de Fábio ou de Luís Claudio, alvo da Zelotes.

Políbio Braga

Lula e Odebrecht: por motivo de força maior

Lula e Odebrecht: por motivo de força maior

janeiro 9, 2016
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Da FOLHA


Por RUY CASTRO

Há um ano, Marcelo Odebrecht pediu a um executivo da Petrobras dados para um “aide-mémoire” que estava escrevendo para Lula usar numa visita que faria à Argentina. O homem se empolgou e escreveu demais. Odebrecht o cortou: “Um terço de página apenas, ou o cara não lê”.

Bom saber que Odebrecht escrevia “aide-mémoires” para Lula usar em seus pronunciamentos no exterior. Significa que, naquela época, Lula não precisava falar por conta própria, como no dia em que, em visita oficial à África, em 2003, chegou à Namíbia, olhou em volta e declarou: “Tão limpa que nem parece a África!” – ofendendo todos os países africanos pelos quais passara.

O incrível é constatar como Lula é tido em baixa conta justamente pelo homem que, então, vivia contratando-o para dar palestras nos vários continentes. Não eram palestras comuns, para plateias indiferentes, mas “lectures” dirigidas à nata política, social e econômica de cada país – gente sem tempo a perder e ansiosa para ouvir os ensinamentos de um governante bem sucedido. Eram palestras tão importantes que Odebrecht pagou a Lula, em um ano, R$ 4 milhões por elas – R$ 400 mil cada.

Uma palestra desse porte dura duas horas. Como falar duas horas sobre qualquer assunto sem dominá-lo? E como fazer isso sem ter lido balanços, relatórios, pareceres e análises, ou mesmo resumos preparados por assessores? E será possível guardar de cor todos os dados? Não, o palestrante terá sempre de se valer de papéis à sua frente. Mas, segundo Marcelo Odebrecht, textos de mais de um terço de página, “o cara não lê”.

Um dia, alguém terá acesso a um vídeo, áudio ou transcrição de uma palestra de Lula paga por Odebrecht – ninguém viu nada até hoje. Só então se descobrirá o insuperável palestrante que ele era e, hoje, por motivo de força maior, deixou de ser.

Do blog do Paulinho

KINDER OVO

É preciso observar os fatos
Ler a história
Procurar saber das coisas
Não deixar para outros todas as decisões
Ficar atento aos tuteladores
Bons de mídia e de armadilhas para o povo
Ser realista o bastante para saber
Que soluções mágicas não estão dentro de um Kinder Ovo.

Piscadela para o mercado



Quem manda no BC? Alexandre Tombini, Nelson Barbosa, o PT ou Dilma Rousseff?

Dilma Rousseff, é claro.

O Antagonista ouviu de uma alta fonte que a provável alta de 0,5% na taxa básica de juros, vazada para a imprensa, será apenas uma piscadela para o mercado.

O negócio é fingir ortodoxia, para seguir gastando à vontade -- e dane-se o país, porque no semestre que vem tem eleição e uma derrota fragorosa do PT será também uma derrota fragorosa de Dilma (se ela conseguir chegar até lá).

O Antagonista

"Será cometida mais uma estupidez"



Sobre a necessidade de aumentar a taxa básica de juros, para combater a inflação, O Antagonista ouviu o seguinte de um especialista:

"O fato de o governo não querer que os juros aumentem não torna correta a decisão de reajustá-los. Se isso for feito, será cometida mais uma estupidez. Mesmo economistas ortodoxos pensam assim, ao menos os que têm um mínimo de neurônios ou de decência.

Subir juros significa aumentar a despesa pública e o déficit. Representa, além disso, diminuir ainda mais a receita, pois a produção cai e, com ela, a arrecadação. Ao mesmo tempo, a maior fragilidade fiscal piora as expectativas, desvaloriza o câmbio e eleva a inflação. É preciso ter presente que não há no Brasil nenhuma inflação de demanda. E o quadro é de dominância fiscal, ou seja, aquele no qual a política monetária se esteriliza, exceto para piorar as coisas que se pretende corrigir.

Evidentemente, quem tem grana nas chamadas operações compromissadas sai ganhando. O custo de um ponto percentual de juros é de 15 bilhões por ano."

O especialista ouvido pelo Antagonista acha que a melhor política econômica para o Brasil é o impeachment de Dilma Rousseff. Isso, sim, será um choque de credibilidade.

O Antagonista

“Eu sempre desviei verba sozinho. Esse negócio de formar quadrilha para roubar começou em 2003.” (Deputado Arnaldo Comissão)

Fanatismo religioso, governantes imbecis, ensino jumentino, involução em algumas partes do planeta, sei não, acho que os macacos ainda irão nos superar.

COM O PT O BRASIL É UM PAÍS SEM FUTURO- Plano de saneamento básico brasileiro sofrerá atraso de 20 anos, diz estudo

COM O PT O BRASIL É UM PAÍS QUE FOI PRA ONTEM- Crise já rebaixou quase 4 milhões às classes D e E

Gestos simbólicos



Mauricio Macri, "em gesto simbólico", segundo o Clarín, vai viajar a Davos em avião comercial.

Dilma Rousseff, em gesto simbólico, toma o helicóptero até para comprar barra de cereal na esquina.

O Antagonista

Sobre Liberais, Conservadores e Libertários: é tempo de perdão e tolerância Por Adolfo Sachsida

O mundo conservador brasileiro, pelo menos no facebook, virou uma guerra para decidir quem é e quem não é conservador. Discussões semelhantes acontecem regularmente entre liberais e libertários. Creio que tais discussões são muito pouco produtivas, geralmente desunindo muito mais do que unindo. Além disso, num número não insignificante de vezes descambam para ofensas pessoais, guerras de ego, e defesas de um feudo, do tipo o rei aqui sou eu.
Eu tenho uma regra de ouro: a única pessoa que conquistou o direito de mandar outra a merda é Olavo de Carvalho. Esse sim tem esse direito, conquistado (e não dado) ao longo de uma luta de 40 anos incessantes contra os inimigos da sociedade aberta. Certo ou errado, não sou eu quem irá dizer que o Professor está sendo grosseiro. Qualquer um que passe pelo que ele passou e continua na luta tem esse direito. Obviamente isso exclui qualquer um abaixo dos 50 anos. Sobre esses recai a regra de ouro: primeiro você conquista o direito, e só depois terá o direito de mandar outros a merda.
A confusão atual refere-se a Sara Winter, ex-lider do FEMEN-Brasil, que agora tornou-se uma conservadora. De minha parte digo, seja bem vinda Sara. A luta é dura e pessoas com fibra são necessárias. Será que Sara pode ser uma espiã? Alguém que se infiltra no conservadorismo apenas para destruí-lo? Evidente que sim. Mas, quem de nós não pode também ser um espião tentando sabotar o conservadorismo por dentro? Essa crítica vale para Sara, mas vale também para uma das mais destacadas conservadoras do Brasil, Bruna Luiza (de quem sou um tremendo fã).
Sou amigo e admirador do trabalho de Rodrigo Saraiva Marinho, que é um libertário declarado. Faço questão de revê-lo sempre que vem a Brasília, e digo que vale a pena assistir suas palestras. Paulo Kogos tem várias opiniões das quais discordo, mas nunca tive problemas em manter um diálogo civilizado com ele. Além disso, tal como Rodrigo Marinho, é mais um libertário totalmente contrário ao aborto. Rodrigo Souza é outro dos libertários com quem também me relaciono muito bem.
Do lado conservador resta evidente que sempre aprendo com Alexandre Borges e Bruno Garschagen. Flávio Morgerstern é companheiro de hangouts, e Roberto Ellery amigo de longa data. Rodrigo Constantino é a prova de que é possível navegar nesse meio termo entre libertários e conservadores, e manter sua independência intelectual.
O que quero dizer aqui é que se queremos estabelecer uma frente ampla contra os inimigos da sociedade aberta precisamos focar nos pontos que nos unem, e não em nossas diferenças. Não somos uma seita, não somos esquerdistas. Somos indivíduos unidos contra os que querem usurpar nossa liberdade, contra os que querem centralizar em Brasília todas as decisões deixando aos indivíduos e famílias a exclusiva tarefa de obedecer. Vamos dar as boas-vindas a todos que querem se juntar a nós e, enquanto mostrarem respeito a nossas diferenças, vamos focar no que nos une!

Inflação – o mais nefasto imposto Por Fernando Fernandes

Como já era de se esperar, o IPCA – Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo- aumentou 10,67% em 2015, o índice medido pelo IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – reflete a taxa de inflação calculada em todo o período. Vamos colocar de lado, por um breve momento, o que significa isso. Ou seja, o fato desta ser a maior taxa desde 2002, que o resultado ficou acima do teto da meta do governo e todas as consequências que isso representa para a economia e política atual.
Em tempos de reintrodução da CPMF – Contribuição Provisória sobre Movimentações Financeira – é necessário todo um trabalho de conscientização do quão imoral é a inserção de mais um tributo em nosso já complexo, inflado e pesado sistema tributário. Igualmente, urgente e necessária é a compreensão da inflação não só em termos de impacto financeiro, ou seja, um entendimento que vá além da ideia de diminuição do poder de compra.
Se todo o imposto é roubo (e essa afirmação produz discordâncias suficientes para um artigo autônomo), não tenho a menor dúvida que o pior de todos eles é, certamente, a inflação. A lógica tributária é muito clara e simples de compreender. O Estado, supostamente criado por aqueles indivíduos que compunham a comunidade, demanda a criação de uma estrutura administrativa com a finalidade de dar proteção aos seus integrantes de conflitos internos – polícia e justiça – e externos – forças armadas. O argumento tem algumas variações para contemplar educação e saúde, mas a essência é a mesma. Os impostos fazem parte desta estrutura de manutenção da ordem baseando-se na publicidade e em todo o trâmite legislativo. É a lei que fundamenta a exação fiscal e, por consequência, a coerção para assegurar o cumprimento desta obrigação.
Tal como o tributo a inflação representa um aumento percentual nos preços dos produtos. É uma consequência direta da interferência estatal e, ainda pune de modo severo. Sua pena é impossibilidade de acesso a produtos ou serviços. No caso brasileiro, em razão dos grandes gastos do governo e na impossibilidade de criação de novos impostos para cobri-los, se recorreu à emissão de Títulos da Dívida Pública, ou seja, pegar dinheiro emprestado a juros e dar Título como garantia de que vai receber seu dinheiro de volta.
Deste modo, a Inflação é o efeito de uma política de desvalorização monetária. O produto trocado no mercado por determinado valor, passa a ter um custo maior porque a moeda que, por sua oferta maior, passou a ter um valor menor. A arrecadação do governo aumenta artificialmente através de empréstimos e sua população paga os custos por meio da desvalorização monetária decorrente desses empréstimos.
Portanto, por ser um imposto disfarçado, que não passa pelo crivo do legislativos, não recebe a atenção ou a publicidade legal, nem a vacatio legis típica das regras tributárias e por ser o grande artifício de governos perdulários, só se pode concluir que, de todas as formas que o Estado tem de retirar dinheiro do indivíduo, a mais cruel e nefasta é a inflação.
No final de tudo, quem é responsabilizado pela inflação? Segundo os governos, nós, os capitalistas desalmados que aumentam os preços dos bens por nossa ganância irrefreável.
Instituto Liberal

HUMOR NA SEGUNDA- Juiz morto



Um advogado de direito de família telefonou para o governador pouco depois da meia-noite, insistindo que ele falar com ele a respeito de uma questão de máxima urgência. Um assessor foi finalmente acordado para acordar o governador.


"Então o que é?" resmungou o governador.


"Juiz Garber acaba de morrer", disse o advogado, "e eu quero tomar o seu lugar."


Respondeu o governador "De minha parte tudo bem, mas fale primeiro com o agente funerário.”

TUDO VAI BEM, NÃO É TONTO?- Fitch constata que 41% dos imóveis vendidos no ano passado foram devolvidos pelos compradores

Problemas de falta de pagamento tornam "insuportável" o programa "Minha Casa, Minha Vida" para a Caixa Federal

O enorme número de distratos contratuais na área de imóveis comprados das incorporadoras brasileiras é assustador, conforme é possível perceber pela notícia a seguir, mas ela nem sequer revela toda a crise do setor.

Os casos verificados pela Fitch foram de distratos realizados no final do ano passado.

O levantamento não inclui inadimplências que ainda não resultaram em distratos.

O editor possui informações de que a situação é ainda mais calamitosa no âmbito do programa "Minha Casa, Minha Vida", porque os compradores não estão pagando o que compraram. No RS, a Caixa Federal já estaria com volume insuportável de inadimplência e por isto não estaria liberando mais um tostão para ninguém. No Estado, a Caixa Federal teria cortado até mesmo repasses para outros programas de financiamento realizados por agentes financeiros.

Políbio Braga

Augusto Nunes- OS SETE INQUILINOS DA CASA COVIL

Desde janeiro de 2003, quando Lula transformou o Planalto no templo principal da seita que sonha com o pesadelo socialista, o ministro encarregado de comandar a Casa Civil é escolhido não pelo currículo, mas pelo prontuário; não pelas raríssimas virtudes, mas pelos defeitos incontáveis. Isso explica por que, 13 anos e sete chefes depois, o latifúndio situado no 4° andar do palácio presidencial mudou de nome. O que existe ali é uma Casa Covil.
O desfile de casos de polícia começou com José Dirceu, devolvido recentemente à cadeia por ter reprisado no Petrolão o papelão desempenhado no Mensalão. O guerrilheiro de festim repassou o gabinete à camarada de armas Dilma Rousseff, que hoje tenta escapar do impeachment fantasiada de pingo de honestidade no oceano de bandalheiras protagonizadas por delinquentes de estimação.
O que era péssimo ficou ainda pior quando o neurônio solitário indicou Erenice Guerra para substituí-la. Onde Dilma só enxergava a melhor amiga havia uma mãe de quadrilha disfarçada de mãe de família. Impedida de manter Erenice no emprego, a sucessora de Lula mostrou que não havia perigo de melhorar com a nomeação de Antonio Palocci, estuprador de contas bancárias de caseiros e médico especializado em operações ilegais.
Com o segundo despejo de Palocci, chegou a vez de Gleisi Hoffmann, que entrou para mostrar que Casa Civil não é bordel e saiu transformada em forte candidata a Musa do Petrolão. A sexta escolha contemplou Aloizio Mercadante, general da tropa de larápios que Lula chama carinhosamente de “aloprados”. A relação de antecessores informa que Jaques Wagner mereceu tornar-se o sétimo companheiro a chefiar a Casa Covil.
Ele é o homem certo numa sala cujo dono tem por missão fazer sempre a coisa errada.

Esse Luiz Inácio Adams é quase igual ao outro em se tratando de cara de pau. Só falta o gosto pelo mel.

Opinião do editor - A MP 703 só beneficia os criminosos da Lava Jato



É fragilíssima a defesa que faz da Medida Provisória 703 o advogado-geral da União, Luís Inácio Adams: "A empesa não é o criminoso. O criminoso são pessoas que trabalham ou controlam a empresa. Se criminalizarmos a empresa, todos os seus integrantes, empregados, acionistas, investidores, todos vão ser penalizados". A MP 703 é imoral e ilegal, devendo ser repelida quando for ao crivo do Congresso Nacional. O editor lembra que até mesmo empresas de fundo de quintal pagam caro quando apanhadas na rede que pune infratores de todos os tamanhos, sem distinção, no caso a Lei de Licitações, que é implacável quando as classifica como inidôneas, portanto incapazes de prosseguir negócios com o setor público. A MP 703 também abre caminho para que atrás dos acordos de leniência, as empresas beneficiadas infiltrem seus diretores apanhados na malha fina da Lava Jato, destruindo tudo que fizeram até agora o juiz Sérgio Moro, os procuradores do MPF e a PF. A escalada de indecências do governo Dilma faz com que esta MP some-se ao projeto aprovado pelo Congresso no apagar das luzes do ano passado, que visa lavar dinheiro sujo enviado para o exterior, desde que pague impostos ao governo brasileiro.

Políbio Braga

HUMOR NA SEGUNDA- O generoso Juiz



" Sr. Quinn, eu revi este caso com muito cuidado", disse o juiz do tribunal de divórcio, disse, "e eu decidi dar a sua esposa $ 775 por semana."



"Isso é muito generoso e justo da sua parte, não sei nem como lhe agradecer", disse o marido. "E de minha parte irei procurar de vez em quando enviar-lhe alguns dólares também."

CPI ‘ESQUECE’ FUNDOS COM PASSIVOS BILIONÁRIOS



A revelação das negociatas de gatunos do Petrolão com o Previ (BB), Petros (Petrobras) e Funcef (Caixa), todos controlados 100% pelo PT, reforça a suspeita de que a CPI dos Fundos de Pensão desvia o foco de quem deveria ser bem mais investigado. Metade das audiências da comissão (46%) se dedicaram ao fundo dos Correios, como se não houvesse mais nada a fazer, convertendo-se em “CPI do Postalis”. E reservando apenas 2 das 33 sessões ao biliardário Previ, por exemplo. 

DEBAIXO DO TAPETE Os três fundos praticamente esquecidos pela CPI (Previ, Petros e Funcef) acumulam passivo dez vezes superior ao passivo do Postalis.

 NÃO É COINCIDÊNCIA Além da onipresente Odebrecht, fundos controlados pelo PT fizeram negócios com Engevix, Andrade Gutierrez, OAS e Camargo Correia.

 LOBBY PETISTA A suspeita no PMDB é que a Previc, órgão que fiscaliza os fundos, aparelhada pelo PT, comanda o lobby do “esquecimento” na CPI.

 BRIGA INTERNA Por trás da CPI estaria Eduardo Cunha, na guerra a Renan Calheiros e Edison Lobão, senadores que indicaram diretores para o Postalis.

Cláudio Humberto

O tempo que resta a Renan



Dilma Rousseff e Renan Calheiros fecharam um acordo asqueroso no ano passado.

Até quando pode durar?

Um investigador da Lava Jato disse à Folha de S. Paulo que "o calvário" de Renan Calheiros está prestes a começar:

“É só uma questão de tempo”.

O Antagonista

JORNALÃO DA MESMICA RELINCHANTE- Governo usará bancos públicos para elevar crédito, diz Barbosa

Vamos gastar! E o rombo? Que  rombo?
Mais impostos vem aí, tararará!

ATOR ESQUERDISTA SE COMPLICA NO MÉXICO- Justiça mexicana agora quer ouvir Sean Penn sobre entrevista com 'El Chapo'

Dize-me com quem andas...
Ele e Maradona nós já sabemos.

A GRANDE CARA DE PAU- TJ nega indenização por danos morais a Suzane Von Richthofen

A falta de vergonha na cara não tem mesmo limites! Ainda bem que o TJ cortou suas asas.