sábado, 22 de agosto de 2015
TSE pode quebrar sigilo do PT
De todo o conteúdo do despacho de Gilmar Mendes, o PT ficou apavorado com uma única linha, a que encaminha o caso ao corregedor João Otávio Noronha "para as providências previstas no art. 35 da Lei dos Partidos Políticos".
O Antagonista explica: o artigo 35 prevê que o corregedor pode apurar qualquer ato que viole as prescrições legais ou estatutárias de um partido em matéria financeira e "determinar a quebra de sigilo bancário das contas dos partidos para esclarecimento ou apuração de fatos vinculados à denúncia".
A quebra do sigilo bancário do PT pode provocar um efeito cascata sobre as contas de campanhas estaduais e municipais.
A quebra do sigilo bancário do PT pode acabar com o PT.
O ANTAGONISTA
PT pode perder Fundo Partidário
O financiamento indireto da campanha de Dilma com recursos da Petrobras, uma sociedade de economia mista, configura ilícito eleitoral previsto no artigo 31, que prevê a suspensão dos repasses do Fundo Partidário por um ano. O PT pode ficar sem dinheiro público em 2016.
O Antagonista.
O Antagonista.
CARLOS NEWTON DEBOCHA DA HISTÓRIA DA CAROCHINHA QUE JANOT CONTOU SOBRE EDUARDO CUNHA
O artigo a seguir é do jornalista Carlos Newton, Tribuna da Imprensa. Se você acha que ele não tem razão, leia a íntegra das 85 páginas da denúncia protocolada pela PGR. -
CLIQUE AQUI para ler a primeira parte da denúncia.
CLIQUE AQUI para ler a segunda parte da denúncia.
O Brasil é um país que nos surpreende a cada momento. Todos vivem reclamando do gigantismo e da incompetência da máquina estatal, mas a generalização é uma enorme injustiça. Existem setores do funcionalismo brasileiro que alcançam eficiência exemplar, de causar inveja aos países mais desenvolvidos e ricos do mundo.
Entre essas corporações brasileiras de ponta que podem ser citadas como referência mundial está a Procuradoria-Geral da República em Brasília. Esta semana ficou demonstrado que a produtividade não tem similar no mundo inteiro, e a eficácia de sua operação surpreendeu até o Ministério Público Federal de Curitiba, que vinha sendo apontado como um exemplo consagrador, devido à Operação Lava Jato.
Em comparação à equipe que está prestando serviços ao procurador-geral Rodrigo Janot em Brasília, porém, a já famosa força-tarefa federal de Curitiba é coisa de principiante e trabalha em passo de tartaruga, vejam como a gente se engana facilmente.
O EXEMPLO DE CUNHA
E COLLOR
A maior comprovação do talento e da dedicação da equipe de Janot foi a preparação simultânea da denúncias contra o deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e Fernando Collor (PTB-AL). A velocidade da investigação foi mesmo absurda.
Como se sabe, a denúncia contra Cunha foi feita no dia 16 de julho, quando o empresário Júlio Camargo disse ter sido pressionado a pagar U$ 10 milhões a Cunha, que ficaria com a metade do dinheiro. Pois apenas 35 dias depois, a Procuradoria já tinha colhido novas informações que aumentaram a chantagem para US$ 15 milhões, já estava tudo investigado e consolidado em 85 páginas, a denúncia estava pronta, vejam como esses auxiliares de Janot são eficientes, conseguiram saber mais do que a testemunha Camargo, que fez o pagamento.
O FENÔMENO
JANOT
Na verdade, Janot é um fenômeno muito maior do que Fabinho Lula da Silva. Nesses 35 dias, ele não só desmentiu o delator Camargo (que deve ter embolsado os US$ 5 milhoes restantes), com também descobriu o dia em que Cunha, o lobista Fernando Baiano e Camargo se encontraram, deu o endereço exato, informou o modelo e a placa do carro que conduziu Cunha e Baiano ao local, constatou que o veículo ficou estacionado das 19h14 às 20h03. Vejam que precisão: só faltou registrar os centésimos de segundo, como na F-1.
O mais espetacular foi que Janot conseguiu uma gravação da importante e sigilosa reunião. Na denúncia, transcreveu, entre aspas, os diálogos ocorridos: “Júlio, em primeiro lugar eu quero dizer que não é nenhum problema pessoal em relação a você. O problema que eu tenho é com o Fernando e não com você. Acontece que o Fernando não me paga porque diz que você não o paga. Como o Fernando não tem capacidade de me pagar, eu preciso que você me pague”, disse Eduardo Cunha, conforme consta da denúncia assinada por Janot, da qual não se pode duvidar, mas não se sabe quem gravou a reunião, se é que houve gravação.
CONTRADIÇÃO
Nessa denúncia de Janot, uma obra praticamente perfeita, há mais duas contradições, além do valor cobrado, que, segundo Camargo foi de US$ 10 milhões, mas, segundo Janot, de repente subiu para US$ 15 milhões.
Uma dessas imperfeições é que constam da denúncia pagamentos feitos por Camargo a Cunha, com depósitos numa conta do doleiro Alberto Youssef em Nova Iorque, no banco Merrill Lynch. Mas acontece que Youssef já deu depoimentos dizendo que nunca fez ou ordenou pagamentos de propinas a Eduardo Cunha. E agora?
A terceira imperfeição é quanto à perícia nos computadores da Câmara. Janot concluiu que o autor dos requerimentos da chantagem foi Cunha, porque seu computador estava ligado no mesmo momento em que a então deputada Solange Almeida (PMDB-RJ) enviou os requerimentos à Mesa da Câmara. É claro que isso não configura prova material.
Mas é claro que se trata de detalhes bobos. Quem se interessa pelo valor real da propina? Quem se interessa pela maneira de fazer os pagamentos? E quem se interessa em saber se foi Cunha ou Solange que enviou os requerimentos?
O IMPEACHMENT
VEM AÍ
A atuação sensacional do procurador Rodrigo Janot, em apenas 35 dias, animou os setores oposicionistas, que passaram a achar que agora o impeachment da presidente Dilma Rousseff vai sair.
O raciocínio deles é cartesiano. Se Janot empregar o mesmo rigor para investigar as doações ilegais à campanha do PT, a partir das denúncias do empresário Ricardo Pessoa e de outros depoentes, a presidente Dilma estará rapidamente liquidada, seu impeachment passa a ser a coisa mais certa de todas as coisas, como diz Caetano Veloso.
Portanto, de uma forma ou de outra, Janot está destinado a entrar na História.
CLIQUE AQUI para ler a primeira parte da denúncia.
CLIQUE AQUI para ler a segunda parte da denúncia.
O Brasil é um país que nos surpreende a cada momento. Todos vivem reclamando do gigantismo e da incompetência da máquina estatal, mas a generalização é uma enorme injustiça. Existem setores do funcionalismo brasileiro que alcançam eficiência exemplar, de causar inveja aos países mais desenvolvidos e ricos do mundo.
Entre essas corporações brasileiras de ponta que podem ser citadas como referência mundial está a Procuradoria-Geral da República em Brasília. Esta semana ficou demonstrado que a produtividade não tem similar no mundo inteiro, e a eficácia de sua operação surpreendeu até o Ministério Público Federal de Curitiba, que vinha sendo apontado como um exemplo consagrador, devido à Operação Lava Jato.
Em comparação à equipe que está prestando serviços ao procurador-geral Rodrigo Janot em Brasília, porém, a já famosa força-tarefa federal de Curitiba é coisa de principiante e trabalha em passo de tartaruga, vejam como a gente se engana facilmente.
O EXEMPLO DE CUNHA
E COLLOR
A maior comprovação do talento e da dedicação da equipe de Janot foi a preparação simultânea da denúncias contra o deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e Fernando Collor (PTB-AL). A velocidade da investigação foi mesmo absurda.
Como se sabe, a denúncia contra Cunha foi feita no dia 16 de julho, quando o empresário Júlio Camargo disse ter sido pressionado a pagar U$ 10 milhões a Cunha, que ficaria com a metade do dinheiro. Pois apenas 35 dias depois, a Procuradoria já tinha colhido novas informações que aumentaram a chantagem para US$ 15 milhões, já estava tudo investigado e consolidado em 85 páginas, a denúncia estava pronta, vejam como esses auxiliares de Janot são eficientes, conseguiram saber mais do que a testemunha Camargo, que fez o pagamento.
O FENÔMENO
JANOT
Na verdade, Janot é um fenômeno muito maior do que Fabinho Lula da Silva. Nesses 35 dias, ele não só desmentiu o delator Camargo (que deve ter embolsado os US$ 5 milhoes restantes), com também descobriu o dia em que Cunha, o lobista Fernando Baiano e Camargo se encontraram, deu o endereço exato, informou o modelo e a placa do carro que conduziu Cunha e Baiano ao local, constatou que o veículo ficou estacionado das 19h14 às 20h03. Vejam que precisão: só faltou registrar os centésimos de segundo, como na F-1.
O mais espetacular foi que Janot conseguiu uma gravação da importante e sigilosa reunião. Na denúncia, transcreveu, entre aspas, os diálogos ocorridos: “Júlio, em primeiro lugar eu quero dizer que não é nenhum problema pessoal em relação a você. O problema que eu tenho é com o Fernando e não com você. Acontece que o Fernando não me paga porque diz que você não o paga. Como o Fernando não tem capacidade de me pagar, eu preciso que você me pague”, disse Eduardo Cunha, conforme consta da denúncia assinada por Janot, da qual não se pode duvidar, mas não se sabe quem gravou a reunião, se é que houve gravação.
CONTRADIÇÃO
Nessa denúncia de Janot, uma obra praticamente perfeita, há mais duas contradições, além do valor cobrado, que, segundo Camargo foi de US$ 10 milhões, mas, segundo Janot, de repente subiu para US$ 15 milhões.
Uma dessas imperfeições é que constam da denúncia pagamentos feitos por Camargo a Cunha, com depósitos numa conta do doleiro Alberto Youssef em Nova Iorque, no banco Merrill Lynch. Mas acontece que Youssef já deu depoimentos dizendo que nunca fez ou ordenou pagamentos de propinas a Eduardo Cunha. E agora?
A terceira imperfeição é quanto à perícia nos computadores da Câmara. Janot concluiu que o autor dos requerimentos da chantagem foi Cunha, porque seu computador estava ligado no mesmo momento em que a então deputada Solange Almeida (PMDB-RJ) enviou os requerimentos à Mesa da Câmara. É claro que isso não configura prova material.
Mas é claro que se trata de detalhes bobos. Quem se interessa pelo valor real da propina? Quem se interessa pela maneira de fazer os pagamentos? E quem se interessa em saber se foi Cunha ou Solange que enviou os requerimentos?
O IMPEACHMENT
VEM AÍ
A atuação sensacional do procurador Rodrigo Janot, em apenas 35 dias, animou os setores oposicionistas, que passaram a achar que agora o impeachment da presidente Dilma Rousseff vai sair.
O raciocínio deles é cartesiano. Se Janot empregar o mesmo rigor para investigar as doações ilegais à campanha do PT, a partir das denúncias do empresário Ricardo Pessoa e de outros depoentes, a presidente Dilma estará rapidamente liquidada, seu impeachment passa a ser a coisa mais certa de todas as coisas, como diz Caetano Veloso.
Portanto, de uma forma ou de outra, Janot está destinado a entrar na História.
Propor aumento de imposto num país como o Brasil é simplesmente indecente e imoral
“Os governos nunca quebram. Por causa disso, eles quebram as nações.” (Kennet Arrow)
A sequência é conhecida: governantes populistas e irresponsáveis gastam mais do que podem, endividam seus estados ou o governo federal e, depois de quebrarem seus estados, alegam que a única saída é aumentar os impostos. Essa turma se recusa a cortar na carne, a reduzir gastos públicos, despesas desnecessárias ou defender reformas estruturais. A saída proposta é sempre e invariavelmente a mesma: avançar sobre o bolso do pagador de impostos.
Vejam o caso do Rio Grande do Sul. O estado quebrou após a gestão incompetente de Tarso Genro. E agora, o governador José Ivo Sartori resolve quebrar promessa de campanha e propor aumento de impostos. Faz isso como se estivesse contrariado, como se não houvesse alternativa, como se fosse a única medida possível para continuar pagando os servidores públicos.
“O remédio é amargo, muito amargo. Mas o estado está na UTI e momentos assim exigem verdade. Também sou contra medidas assim (aumento de impostos), também poderia dizer que tenho contrariedade. Fizemos de tudo para evitar, mas o estado vive situação de emergência e precisa do ingresso urgente de dinheiro no caixa para cumprir as obrigações mais essenciais em 2016. Este ano, infelizmente, ainda vamos conviver com muitas dificuldades, problemas muito sérios”, justificou o governador.
Fizeram de tudo para evitar uma ova! Alguém realmente acha que os estados brasileiros e o governo federal possuem estruturas enxutas, gastos responsáveis, postura austera? Piada! Temos governos perdulários, quadro inchado de servidores, privilégios, mamatas, muitas tetas alimentando muitas boquinhas. Mas mexer nisso esses governantes não querem, pois geraria a revolta dos grupos organizados de interesse. Melhor subir impostos e diluir o fardo entre todos os trabalhadores…
Nosso estado já arrecada quase 40% de tudo o que produzimos, mas acha pouco! O que entrega em troca? Ótimas estradas, hospitais modernos, segurança, escolas de primeira? Pausa para gargalhar. Mas vem crise, sai crise, e tudo que os governantes conseguem é defender mais impostos. Inclusive com o apoio de um Ph.D. de Chicago, para provar que quem tem apenas um martelo, só enxerga prego na frente.
O editorial da Folha de hoje falou do PIS/Cofins, mostrando como nosso sistema tributário é “canhestro” após uma “evolução” gradual governo após governo. O jornal traça um paralelo com certas características estranhas de alguns bichos, resultado de uma evolução nem sempre favorável, e diz:
Algo semelhante se deu com nossos impostos, cujas alíquotas se esticaram com o propósito de alcançar melhor o bolso do contribuinte. Destaca-se, nesse monstrengo, o pescoção do PIS/Cofins. […] Trata-se de tributo punitivo para a produção de bens, pois incide sobre o faturamento das empresas, e não sobre o lucro. Além disso, um emaranhado de regras permite compensar determinados créditos relativos a custos acumulados pelas firmas ao longo da cadeia produtiva; muitas terminam por não reclamá-los como poderiam.
Como mais uma demonstração de fome insaciável por nossos recursos, os governadores resolveram “retaliar” o governo federal, que teria fechado um pouco a torneira. E eis como decidiram reagir: querem aumento de impostos sobre herança de imóveis. Também está em estudo, embora ainda sem decisão final, propor ao Congresso a fixação de uma alíquota mínima de 18% para o ICMS que incide sobre a venda de diesel. Bela reação: quem paga o pato é, claro, o trabalhador de classe média, como sempre.
Do lado desses governantes estão todos aqueles que vivem das tetas estatais, enquanto do outro lado estamos nós, pagadores de impostos que sustentamos a farra toda. Em sua coluna de hoje na Folha, Reinaldo Azevedo fala dessa disputa, descrevendo o que está por trás do combate ao “ajuste fiscal” daquela turma vermelha que foi às ruas nesta quinta (dia útil, para provar que não trabalham mesmo):
Pois é… Embora muitas pessoas tenham dito para si mesmas e para os outros, no domingo passado, que não podem ser obrigadas a arcar com o custo da irresponsabilidade petista, a quase todos era claro que o ajuste fiscal é necessário; que ele é a correção fatal das bobagens feitas pelo petismo. Vale dizer: não batemos panela, bumbo ou boca contra o ajuste fiscal. Mas contra Lula, o boneco inflado, e contra Dilma, a Lírica da Mandioca, que não sabe cortar gastos nevm fazer… ajuste fiscal!
Quem grita contra o que faz sentido no governo é Guilherme Boulos, o coxinha predileto das tias –”Que menino opinioso!!!”. Quem faz isso é João Pedro Stedile, o sem-terra a quem a enxada provocaria um choque anafilático. Mobilizar-se contra a correção necessária dos desmandos do Estado hipertrofiado é coisa de mamadores oficiais; de gente que depende dele para alimentar as suas taras de classe, ainda que tomadas de empréstimo, como no caso dessa dupla.
Ou por outra: quem quer Dilma fora da cadeira presidencial defende a única coisa que pode fazer algum sentido em Dilma. Os que a querem onde está a consideram uma vira-casaca, mas ela ainda é a melhor garantia do Estado-babá, que vai mantê-los alimentados com o leite de pata estatal. E aí está a esquizofrenia.
[…]
Nós, os antiesquerdistas, vencemos. Não queremos nada pra nós. Nem sinecura nem caraminguás. Só lutamos pelo triunfo da matemática. Os outros apenas imploram para viver, vencidos pela evolução da espécie.
Boulos, Stedile e companhia só querem tetas estatais, pois têm verdadeira ojeriza ao trabalho. Mas não seria tão otimista quanto Reinaldo Azevedo a ponto de decretar que tais espécies foram vendidas pela evolução. Como vimos acima, a “evolução” tem seus truques, e certas características bizarras podem se desenvolver como instrumento de sobrevivência e até prosperidade.
Num país como o Brasil, esses bichos estranhos, que nunca trabalham e só falam em nome do povo, dos pobres e dos trabalhadores enquanto mamam nas tetas estatais, não só sobreviveram como desfrutam de verbas cada vez mais polpudas. São elas que estão ameaçadas agora, com a crise causada pelo excesso de irresponsabilidade da esquerda no poder.
Mas quem está disposto a afirmar que a saída será menos privilégios para os bichos estranhos, para as cigarras “raivosas”, e não mais carga tributária para as formigas trabalhadoras? Tudo indica que o “ajuste fiscal” que tem predominado não tem nada de ajuste real, que cortaria na carne tantos gastos inúteis dos governos, e sim, uma vez mais, aumento de impostos. Chega a ser indecente e imoral falar em mais impostos num país como o nosso.
Mas ei, indecência e imoralidade é com essa turma mesmo, pois essas são suas armas de sobrevivência nessa “evolução” da espécie. Até o dia, claro, que teremos tantos parasitas para tão poucos hospedeiros que o organismo como um todo acusará o golpe fatal, levando junto os próprios parasitas…
Rodrigo Constantino
Do blog do Políbio Braga-ADÃO PAIANI CONTA QUE ATÉ O LESTE DA EUROPA DÁ LIÇÕES DE PROGRESSO AO BRASIL
Adão Paiani, ex-ouvidor da segurança pública gaúcha e um dos consultores mais ouvidos da bancada federal do DEM, foi para o Leste da Europa.
Esta semana esteve na Eslováquia, República Tcheca e Polônia.
O que ele disse ao editor por Whats App, usando o modelo mais recente do iPhone do editor:
- Em Bratislava, Eslováquia, junto ao monumento em homenagem ao escritor, poeta e dramaturgo eslovaco Pavel Hviezdoslav, posso te dizer que estou realmente impressionado com este País. Eles investem pesadamente na infraestrutura, principalmente em estradas, que são excelentes. Aqui e no Leste da Europa, ex-comunista, as economias são, agora, modernas e competitivas. Valem pelo exemplo.
Ao passar pela Polônia, eis o que narrou Adão Paiani:
- O leste europeu não é mais o que se imagina no Brasil. Na Polônia, que visitei esta semana, há um espantoso crescimento econômico. São portentosas suas indústrias automobilística, naval, textil, química, hidráulica e petroquímica. Na área de commodities, os pontos altos são o carvão mineral de excelente qualidade, gás (explorado pela iniciativa privada) canola, trigo, beterraba, gado e suíonos.
A região toda livrou-se do comunismo, que ainda encanta os latino-americanos mais atrasados, via bolivarianismo.
Esta semana esteve na Eslováquia, República Tcheca e Polônia.
O que ele disse ao editor por Whats App, usando o modelo mais recente do iPhone do editor:
- Em Bratislava, Eslováquia, junto ao monumento em homenagem ao escritor, poeta e dramaturgo eslovaco Pavel Hviezdoslav, posso te dizer que estou realmente impressionado com este País. Eles investem pesadamente na infraestrutura, principalmente em estradas, que são excelentes. Aqui e no Leste da Europa, ex-comunista, as economias são, agora, modernas e competitivas. Valem pelo exemplo.
Ao passar pela Polônia, eis o que narrou Adão Paiani:
- O leste europeu não é mais o que se imagina no Brasil. Na Polônia, que visitei esta semana, há um espantoso crescimento econômico. São portentosas suas indústrias automobilística, naval, textil, química, hidráulica e petroquímica. Na área de commodities, os pontos altos são o carvão mineral de excelente qualidade, gás (explorado pela iniciativa privada) canola, trigo, beterraba, gado e suíonos.
A região toda livrou-se do comunismo, que ainda encanta os latino-americanos mais atrasados, via bolivarianismo.
Modismo alimentar ou seita religiosa?
Chesterton dizia que o problema não era deixar de acreditar em Deus, e sim o que colocariam nesse lugar. De fato, quando olhamos para as seitas religiosas modernas, entendemos sua preocupação: milhões de pessoas são moderninhas, vanguardistas, esclarecidas demais para acreditar em Papai do Céu. Tudo bem. Mas em que elas acreditam? Muitas criaram verdadeiras religiões de onde menos se espera. Os alimentos, por exemplo.
Há inúmeros modismos alimentares por aí. Mas em certos casos, não estamos mais falando apenas de modismos, e sim de seita religiosa mesmo. Se o outro não compartilha de sua visão alimentar, então só pode ser um bárbaro, um herege, um pecador. Como ousa não ser um vegano? Como pode comer algum produto que leva agrotóxicos? E por aí vai.
Em entrevista às páginas amarelas da VEJA desta semana, o professor de religião e filosofia na Universidade James Madison, Alan Levinovitz, fala sobre esse componente de fé nos hábitos alimentares modernos. Ele pesquisou por dois anos o assunto, e concluiu que muitos embarcaram nessas seitas alimentares para se sentir seres humanos melhores, superiores, a típica sedução de muitas crenças religiosas. Diz ele:

Como negar a paranoia que tomou conta de tantas vidas em relação ao que se come? Como fingir que isso não se tornou uma verdadeira doença, escravizando essas vítimas de forma impressionante? Os alimentos, numa época de busca obcecada pela “vida eterna” aqui mesmo, já que a outra foi para o beleléu, tornaram-se como remédios purificadores. O prazer de desfrutar de uma boa comida com os amigos sem tanta culpa se perde a cada dia. Os alimentos ingeridos passaram a representar a identidade de cada um. Não é estranho? E claro, toda seita tem seus gurus:

Um paralelo que pode parecer sem sentido à primeira vista, mas que depois começa a se tornar mais claro é o ataque que tais seitas costumam fazer ao capitalismo. Sim, da mesma forma que o ambientalismo se transformou em ecoterrorismo e passou a demonizar o capitalismo, o simples hábito alimentar de muitos passou a ser uma forma de protesto contra o “sistema”, contra as “grandes empresas” que só querem lucrar. Levinovitz reconhece o fenômeno:

Pois é, caro leitor, você não vai “condenar o sistema” só porque cortou carne de seu cardápio, tampouco é uma pessoa moralmente superior só por comer comida orgânica. Bons eram os tempos em que um bife era apenas um bife, algo gostoso e que ainda oferecia proteína para as pessoas. O Jardim do Éden não era uma maravilha e ser um coletor de frutos não deve ser nada legal. Talvez tenha chegado o momento de questionar certas crenças, e se perguntar se não houve exageros em relação ao que se coloca no prato, algo que deveria ser apenas gostoso e nutritivo.
Rodrigo Constantino
Berreiro do PT não intimida as instituições. Gilmar Mendes manda Janot — que, até agora, ignorou Edinho Silva e Dilma na Lava-Jato — investigar contas da campanha da presidente
Os petistas e suas franjas nos ditos movimentos sociais — nada mais do que aparelhos do partido financiados com dinheiro público — insistem em chamar de golpe o cumprimento das leis. Ainda que não se conformem, terão de prestar contas ao Estado de Direito. E não há acordão ou arranjão que possam impedi-lo. Até agora, que se saiba, Rodrigo Janot, procurador-geral da República, não demonstrou curiosidade em investigar a ação do hoje ministro Edinho Silva (Comunicação Social) como tesoureiro de campanha de Dilma Rousseff à reeleição, embora, em delação premiada, seu nome tenha sido citado pelo empreiteiro Ricardo Pessoa como arrecadador de um megapixuleco.
Muito bem! Não dá mais para ficar assim. Quando menos, a investigação terá de ser feita. Gilmar Mendes, ministro do STF e membro do TSE, enviou documentos a Janot e à Polícia Federal recomendando a abertura de investigação criminal para apurar se a campanha de Dilma recebeu dinheiro do propinoduto da Petrobras. Segundo o ministro, os indícios existem e ensejam a abertura de ação penal pública. Mendes determinou ainda que os dados sejam enviados à Corregedoria Eleitoral para a eventual detecção de irregularidades na prestação de contas do PT.
Aliás, entre os dados colhidos pela Operação Lava-Jato que o ministro usou para orientar a sua decisão, está o trecho da delação premiada de Pessoa, em que ele afirma ter doado R$ 7,5 milhões para a campanha de Dilma em 2014 por temer prejuízos em seus negócios na Petrobras. Quem negociou foi Edinho.
Atenção, essa iniciativa não pertence ao escopo do pedido de investigação da campanha de Dilma feita pelo PSDB, que acusa a campanha da presidente de abuso de poder político e econômico e, também, de receber dinheiro irregular, oriundo de corrupção na Petrobras. A admissibilidade da denúncia está parada no TSE. Luiz Fux pediu vista quando placar estava 2 a 1 em favor da abertura do processo. Um terceiro ministro já havia se manifestado pelo “sim” — bastam quatro votos para que a investigação seja aberta.
Mendes foi o relator da prestação de contas da campanha de Dilma, aprovada em dezembro com ressalvas. O ministro deixou claro, então, que manteria o processo em aberto para a averiguação de eventuais irregularidades. Observa ele: “É importante ressaltar que, julgadas as contas da candidata e do partido em dezembro de 2014, apenas no ano de 2015, com o aprofundamento das investigações no suposto esquema de corrupção ocorrido na Petrobras, vieram a público os relatos de utilização de doação de campanha como subterfúgio para pagamento de propina”.
Escreve ainda o ministro:
“Há vários indicativos que podem ser obtidos com o cruzamento das informações contidas nestes autos [...] de que o PT foi indiretamente financiado pela sociedade de economia mista federal Petrobras [o que é proibido por lei]. [...] Somado a isso, a conta de campanha da candidata também contabilizou expressiva entrada de valores depositados pelas empresas investigadas”.
“Há vários indicativos que podem ser obtidos com o cruzamento das informações contidas nestes autos [...] de que o PT foi indiretamente financiado pela sociedade de economia mista federal Petrobras [o que é proibido por lei]. [...] Somado a isso, a conta de campanha da candidata também contabilizou expressiva entrada de valores depositados pelas empresas investigadas”.
O ministro aponta também uma série de inconsistências nos gastos de campanha. O segundo maior contrato, de R$ 24 milhões — só o marqueteiro João Santana recebeu mais — se deu com uma empresa chamada “Focal”, que tem como sócio um motorista.
O PT adoraria que o simples berreiro na rua mudasse a sua história. Mas não muda. Vai ter de responder perante o eleitor por tudo o que não fez e perante a lei por tudo o que fez.
Do Baú do Janer Cristaldo- terça-feira, maio 30, 2006 NOTÍCIAS DA IDADE MÉDIA
Era uma bela tarde do ano da graça de 1385. Sua Santidade o papa Urbano VI passeava inquieto pelos jardins do castelo de Nocera, na Itália. Por mais que aguçasse os ouvidos, não ouvia a música que gostaria de ouvir.
Naquele ano, seis cardeais foram acusados de conspirar contra Sua Santidade. Que, incontinenti, os jogou numa cisterna do castelo em que habitava. A cisterna era tão estreita que o cardeal di Sangro, grande e corpulento, não podia nem mesmo se espichar. Foram aplicados a estes infortunados todos os métodos postos em honra pela Inquisição.
Quando se tratou do cardeal de Veneza, Sua Santidade confiou o trabalho sujo a um antigo pirata, que ele havia nomeado prior da Ordem de São João, na Sicília, com a ordem de aplicar a tortura à vítima até que o papa ouvisse seus berros. O suplício durou desde a manhã até a hora da janta. Durante este tempo, Sua Santidade passeava no jardim, sobre a janela da câmara de tortura, lendo seu breviário em alta voz, de maneira que o som de sua voz lembrasse ao executor as ordens que ele lhe havia dado. Mas foi em vão que o pirata apelou aos recursos da polé e do cavalete. Embora a vítima fosse idosa e enferma, só foi possível extrair dela um único grito: "Cristo sofreu por nós".
Naquele ano, seis cardeais foram acusados de conspirar contra Sua Santidade. Que, incontinenti, os jogou numa cisterna do castelo em que habitava. A cisterna era tão estreita que o cardeal di Sangro, grande e corpulento, não podia nem mesmo se espichar. Foram aplicados a estes infortunados todos os métodos postos em honra pela Inquisição.
Quando se tratou do cardeal de Veneza, Sua Santidade confiou o trabalho sujo a um antigo pirata, que ele havia nomeado prior da Ordem de São João, na Sicília, com a ordem de aplicar a tortura à vítima até que o papa ouvisse seus berros. O suplício durou desde a manhã até a hora da janta. Durante este tempo, Sua Santidade passeava no jardim, sobre a janela da câmara de tortura, lendo seu breviário em alta voz, de maneira que o som de sua voz lembrasse ao executor as ordens que ele lhe havia dado. Mas foi em vão que o pirata apelou aos recursos da polé e do cavalete. Embora a vítima fosse idosa e enferma, só foi possível extrair dela um único grito: "Cristo sofreu por nós".
O GOVERNO DILMA E A SÍNDROME DE ESTOCOLMO por Percival Puggina. Artigo publicado em 22.08.2015
Há alguns meses, uma dupla de vagabundos me encostou uma pistola na barriga e exigiu a chave do carro. Ainda sob o impacto do acontecido, fomos, minha mulher e eu, à delegacia mais próxima relatar a ocorrência. Era o que se impunha fazer naquele momento e esperávamos, ademais, que a notificação urgente possibilitasse - quem sabe? - recuperar o que nos haviam roubado. Mas isso não aconteceu.
Estou convicto de que tivemos um comportamento normal. É o que se faz em tais circunstâncias. Reage-se indo à polícia. Espera-se que os criminosos sejam apanhados. Exige-se que as quadrilhas sejam trancafiadas.
Diante do que acabo de descrever, impõem-se inquietante questão: por que, diabos, quando na condição de cidadãos que vêm o país ir à gaita, tantos se recusam a admitir que estão sendo roubados? Por que, após serem ludibriados com mentiras, muitos se mantêm defendendo os mentirosos? Que síndrome de Estocolmo (1) social e economicamente sinistra é essa que ainda sai às ruas, assina colunas de jornais, esgrima comentários no rádio e na tevê e se entrincheira nas redes sociais para defender o governo? Agem como vítimas que, após o dano sofrido, saem conversando amavelmente, abraçadas com quem as prejudicou - "Bye, bye, voltem sempre!". (1) Essa síndrome designa o vínculo emocional com os sequestradores, desenvolvida pelos sequestrados durante um roubo a banco na capital da Suécia em 1973.
Recebi, ontem um levantamento segundo o qual, somando-se os filiados ao Partido dos Trabalhadores com os militantes do MST, Via Campesina, MTST, UNE e ONGs financiadas pelo governo federal, acrescidos dos blogueiros, MAVs pagos pelo partido e titulares de cargos de confiança, chega-se a umas 15 milhões de pessoas, ou seja a 7% do eleitorado. E esse seria, portanto, o piso da rejeição ao governo.
No entanto, os números parecem um pouco inflados. Há gente que não se enquadra em qualquer dessas categorias e se conta entre os tais 7%. Quando milhões saem às ruas em centenas de cidades do país, expressando a natural indignação de quem se percebe roubado, ludibriado e vítima de estelionato eleitoral, os protetores do governo tratam de desqualificar suas admiráveis manifestações. Afirmam que são mobilizações exclusivas da classe média, como se um governo que fez mais da metade dos votos e em poucos meses cai para 7% de aprovação, não tivesse perdido apoio de todas as classes sociais.
Nestes dias, o petismo busca salvação no andar mais elevado dos poderes de Estado, reunindo homens com da estirpe de Lula, Sarney, Renan, Jucá, Barbalho. Janta com ministros do STF! Encontra-se secreta e casualmente com Lewandowsky na cidade do Porto. Usa e abusa dos nossos recursos, aumentando os gastos com a publicidade oficial para domar a mídia e distribuindo favores aos currais eleitorais do Norte e do Nordeste.
E tem buscado, inutilmente, arregimentar apoios, também, no andar térreo, convocando os "exércitos" de Stédile (MST) e de Vagner Freitas (CUT). Que fiasco! Para cada cem manifestantes do dia 16, o governo conseguiu, no dia 20, transportar e colocar nas ruas uns 4 ou 5 gatos pingados, que se moviam em visível constrangimento e com a animação de velório de monge budista. Não é humano, não é natural, não é normal, aplaudir corrupção, inflação, desemprego, carestia, recessão e incompetência. Quando isso acontece, ou há interesses em jogo, ou é síndrome de Estocolmo.
* Percival Puggina (70), membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor e titular do site www.puggina.org, colunista de Zero Hora e de dezenas de jornais e sites no país, autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia e Pombas e Gaviões, integrante do grupo Pensar+.
O Antagonista- Agora Janot tem de investigar Dilma
Ao jogar Dilma Rousseff na Lava Jato, Gilmar Mendes atropelou Rodrigo Janot.
Até agora, o Procurador-Geral da República havia acobertado Dilma Rousseff, impedindo a abertura de um inquérito contra ela.
Acabou. A partir de hoje, ele tem de investigar.

Art. 85, Janot
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