quinta-feira, 17 de setembro de 2015

Conversa entre dois petistas sinceros



“Sabe, estive analisando friamente o que fizemos no Brasil nestes últimos anos...”
“E aí?”
“E aí eu penso que nem mesmo em cem anos conseguiremos acertar as nossas merdas.”

“Então,vamos fugir pra onde?”

“Certa vez lati para minha sogra. Por isso até hoje estou roendo um osso.” (Chico Melancia)

PÁTRIA EDUCADORA- Uma em cada cinco crianças de oito anos não consegue ler uma frase até o fim

BONECO INFLÁVEL DE JANOT SERÁ LANÇADO NA PRÓXIMA SEMANA



A exemplo do ex-presidente Lula e da presidente Dilma, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, também vai virar boneco inflável gigante. O "New Engavetador", como será chamado, ainda está sendo confeccionado, mas deve ficar pronto na próxima semana. Foi encomendado pelo Movimento Brasil, autor dos outros dois bonecos, e pela Força Sindical, ligada ao deputado Paulo Pereira da Silva, o Paulinho da Força (SD-SP).


O boneco terá entre quatro e cinco metros de altura, cerca de dez metros a menos que o "Pixuleco", boneco inflável de Lula com roupa de presidiário, e a "Pixuleca", boneca inflável de Dilma com nariz de Pinóquio. De acordo com um dos idealizadores do "New Engavetador", o boneco será menor por causa do alto custo. O maior custa R$ 12 mil. O Estado não conseguiu confirmar o valor do boneco de Janot. Rodrigo Janot será reconduzido ao cargo de procurador-geral da República por mais dois anos nesta quinta-feira, 17, com a presença da presidente Dilma.


PB

“Ainda não descobri de qual time Deus é torcedor, já que todos os boleiros agradecem a ele por suas vitórias.” (Mim)

Uso de extintor de incêndio em veículos de passeio se torna opcional



O Conselho Nacional de Trânsito (Contran) anunciou nesta quinta-feira que o uso de extintor de incêndio em veículos de passeio passa a ser facultativo no Brasil. Mas para veículos de transporte comercial de passageiros, como os ônibus, o uso do dispositivo continua obrigatório. Nesse caso, o extintor fora da validade ou a falta do equipamento renderão ao motorista cinco pontos na carteira de habilitação e multa de 127,69 reais .

O principal fator decisivo para a liberação do extintor foi a alegação dos fabricantes de que seriam necessários de três a quatro anos para atender a demanda pelo equipamento do tipo ABC, que substituiu o tipo BC - o ABC é mais completo e eficaz no combate de incêndios em tecidos e madeiras. O Departamento Nacional de Trânsito também informou que uma série de evoluções nos últimos anos resultaram em maior segurança contra incêndios, entre eles o corte automático de combustível em caso de colisão, o posicionamento do tanque fora do habitáculo e a capacidade de combustão dos materiais utilizados.

O caso - Em 15 de dezembro de 2014, o Contran divulgou nota dizendo que os novos extintores do tipo ABC seriam obrigatórios em todos os veículos a partir de 1º de janeiro de 2015, substituindo o tipo BC. A norma, contudo, estava valendo para veículos zero desde novembro de 2009.

No dia 5 de janeiro, pela falta de extintores no mercado, o governo divulgou nova nota, em que adiou a exigência para março. Em 25 de março, nova prorrogação, levando a obrigatoriedade para julho. Antes da data - em junho - houve nova postergação do uso para outubro.

(Com Estadão Conteúdo)

Governo estuda regularizar jogo de azar para fazer caixa

Mão do PT? São capazes de estragar até o Jogo do Bicho!

VENEZUELA NEWS- Maburro reage a declarações dadas pelo presidente da Guiana a VEJA, sapateia e perde uma das ferraduras.

Notícias do mundo Phifa- Fifa afasta Jérôme Valcke, acusado de venda ilegal de ingressos na Copa

“Penso, então duvido.”(Filosofeno)

Nick Macburro

Perguntaram para Nicolás Maduro:

-É possível construir o bolivarianismo em toda a América?"
 possível, mas de quem iremos comprar papel pra limpar o rabo? 

Rádio do Kim

Esta é a Rádio Oficial da Correia do Norte. Nossos ouvintes nos perguntaram: "Por que nosso governo não tem pressa para desembarcar nossos homens na Lua?" Estamos respondendo: "Por que eles se recusariam a voltar."

Humor

Segundo o historiador soviético Roy Medvedev, mais de 200.000 pessoas foram para a cadeia no tempo de Stalin pelo crime de contar piadas sobre os comunistas. Que gente sem bom-humor!

“Vai-se o corpo e nenhuma alma desgraçada volta pra nos contar notícias do além.” (Mim)

“Sou um sujeito sem preconceitos. Vou pra cama com mulheres religiosas sem restrições. E há momentos que até de joelhos fico.” (Climério)

“Comunista inteligente é lenda.” (Eriatlov)

Alexandre Garcia- Traduzindo Dilma

Sempre que improvisa discursos, a presidente Dilma constrói frases de modo confuso, o que dificulta saber o que ela quis dizer. Agora, logo depois de mais um improviso - o anúncio de cortes e de impostos - a presidente disse o seguinte: “Obviamente, o governo está atento a todas as tentativas de produzir uma espécie de instabilidade profunda nesse país, o pessoal do quanto pior, melhor. [...] Faremos de tudo para impedir que processos não democráticos cresçam e se fortaleçam" Se é que eu entendi, ela disse que a autoria da instabilidade é o não identificado “pessoal do quanto pior, melhor”. Certamente não é a oposição, que anda calada. Certamente não é o povo, que é vitima da instabilidade. 

Certamente não são os marcianos nem os albaneses. Nenhum desses teve poder, nesses últimos anos, de desarticular as contas públicas, de aumentar gastos acima das receitas, de desorganizar o sistema elétrico, de ignorar o Congresso, de manter um governo desunido. Como ela nomeou Levy para ajuste, pelo menos reconhece que desajustou as contas públicas; como a cada reunião de ministério ela pede unidade, reconhece que não conseguiu unir nem seus ministros em quase cinco anos de governo. Concluiu-se então que quem quer melhorar piorando é a senhora presidente. Ela falou também em impedir “processos não democráticos”. 

Ora, não deve estar se referindo a impeachment, porque o partido dela sempre considerou da essência da democracia esse recurso, tanto que o PT foi importante no impedimento de Collor, feito dentro da lei e da ordem. Seu lider, Lula, chegou a ir além, pregando recall de qualquer um que tenha sido eleito. Portanto, se há quem aposta em crescimento e fortalecimento de processos não-democráticos são os que ameaçam pegar em armas, como o MST e a CUT. Aliás, o MST é contumaz em processos não democráticos e ilegais como são invasões e destruição de bens públicos e privados. Isso posto, a gente conclui que ainda não caiu a ficha da presidente, como alguns supõem depois do último anúncio. 

Ela ainda não teve a humildade - que é a mais sábia das virtudes - para reconhecer os erros e corrigi-los. Talvez não consiga, porque isso está na personalidade da senhora presidente. Faz parte do seu temperamento não reconhecer o que lhe falta. Pena é que todos os brasileiros estejam pagando por isso. Só de impostos a mais vamos desembolsar 39 bilhões de reais no ano que vem, se os nossos representantes no Congresso aprovarem o que quer a presidente. 

VENEZUELA NEWS- Cansado de pisar na democracia de sapato, agora Nicolás Macburro vai usar para isso o recém-lançado tênis do Chávez. Se idiotice for contagiosa, pobre povo venezuelano!

A Alemanha de Dilma – Conforme o óbvio, governo perdeu até os votos que tinha no TCU. Placar pode ser até de 9 a zero

A arrogância foi tamanha e tal a estupidez dos argumentos que o governo conseguiu perder os votos que tinha no Tribunal de Contas da União. As manobras para adiar a votação do relator, Augusto Nardes, tiveram o efeito contrário ao pretendido. Renan Calheiros (PMDB-AL), presidente do Senado, também não foi bem-sucedido no esforço de conseguir virar ao menos três votos.
Pior ainda: no tempo do adiamento, a imprensa começou a ser coalhada de denúncias contra membros do tribunal. Imediatamente se identificou, ora vejam, o dedo adivinhem de quem. Entraram na mira da máquina de denúncias Aroldo Cedraz, Raimundo Carreiro, Vital do Rego e o próprio Nardes. Ou por outra: dos nove ministros, pelo menos quatro ficaram sob o chicote.
O governo Dilma é uma máquina de produzir trapalhadas. No dia 26 de agosto,escrevi aqui um post cujo título era este: “Quanto mais passa o tempo, mais difícil fica para o TCU fazer o que quer o governo”.
No corpo do post, lia-se:
“Quanto mais o TCU demora a votar o relatório de Augusto Nardes, que vai recomendar ao Congresso a rejeição das contas de Dilma, pior para o governo. Por quê? Porque um resultado eventualmente positivo cairá em tal descrédito que a emenda será pior do que o soneto.
A esta altura, resta ao tribunal, ou à maioria dele, aquiescer com o pedido de rejeição, ou passará para a história como uma reunião de farsantes, suscetíveis a pressões, que fazem, no fim das contas, o que quer o Executivo, embora sua missão seja auxiliar o Legislativo.
Se o governo não estivesse fazendo marcação homem a homem, vá lá… Mais tempo serviria ao propósito de melhorar a defesa. Mas todos sabemos que não é isso o que está em curso. O que se procura é retardar o máximo possível a votação para ver se há tempo de mudar algumas opiniões, sabe-se lá com quais instrumentos.”
TCU texto 1
TCU texto 2
Retomo
Era tudo tão óbvio. O PT perdeu o contato com a lógica e com o óbvio. Ao manobrar para retardar a votação, ao pôr nomes de ministros da boca do sapo e ao tentar negociar um acordão que previa uma interferência direta de Renan no tribunal, conseguiu produzir o exato contrário. Perdeu até os votos que tinha.
Hoje, é possível até que se dê um placar com o qual Dilma não contava nem nos seus piores pesadelos: nove a zero contra o governo. Para ela, é pior do que o jogo contra a Alemanha.
O impeachment ganha um ânimo e tanto.
Por Reinaldo Azevedo

DIÁRIO DA PAC I DERME- Rejeição das contas de Dilma no TCU é considerada certa - e talvez unânime

MANDIOQUINHA NEWS- Aécio rebate Dilma: 'Golpe é utilizar dinheiro do crime para obter votos'

Gilmar Mendes X PT



O ministro Gilmar Mendes, ontem, demoliu o PT.

Ele disse:

"O esquema revelado pela Lava Jato é um verdadeiro método de governo: de um lado recursos do Estado fluiriam para as forças políticas, financiando campanhas e, como ninguém é de ferro, o luxo dos atores envolvidos: casas, iates, reforma de apartamento de namoradas, amantes, mães e tudo mais. Foi um método criminoso de governança que visava à perpetuação de um partido no poder".


Ele disse também:

"O partido político (PT) já se locupletou ao limite e aí quer proibir a doação a outros partidos. O partido do poder já independe de doações eleitorais".


Gilmar Mendes tem novas provas contra o PT.

O Antagonista

Indústria prevê fechamento de mais de 610 mil vagas Postado por: Comunicação Millenium 17/09/2015 em Blog

Indústria prevê fechamento de mais de 610 mil vagas

Em meio a uma crise classificada como uma das piores da história, seis grandes setores da indústria nacional preveem que mais de 610 mil vagas de emprego serão fechadas neste ano. O número é puxado pelos trabalhadores da construção civil, segmento que deve eliminar 500 mil postos de trabalho. No ano passado, esses seis setores – construção, máquinas, siderurgia, automóveis, química e eletroeletrônicos – demitiram 200 mil pessoas.
O setor de máquinas, que depende fundamentalmente das obras da construção civil, já acusou o golpe. Mais de 25 mil vagas foram fechadas no 1.º semestre e outros 25 mil cortes estão a caminho até dezembro, carimbando 2015 como o pior ano na história para as empresas do segmento.
Sem obras ou máquinas, não há o que fazer na siderurgia, que já adiou US$ 2,1 bilhões em investimentos neste ano e desativou 20 unidades produtivas País afora. O resultado foi a demissão de 11,2 mil funcionários, 10% de toda a força de trabalho do setor. Outros 4 mil postos de emprego devem ser fechados até o fim do ano.
Com a paralisação da indústria e as demissões em massa, cresce a pressão sobre as vendas minguadas das montadoras, que já cortaram mais de 11 mil empregos até agosto e, para evitar novos cortes em massa, têm hoje 27 mil funcionários em férias coletivas ou em suspensão temporária do contrato, o chamado “lay off”.
O consumidor, que tem adiado a troca do carro, também decidiu postergar a compra de bens mais acessíveis, como telefone celular e computador, que viram suas vendas caírem 17% e 20%, respectivamente, no 1.º semestre deste ano em relação ao mesmo período de 2014.
A indústria de eletrônicos reagiu imediatamente. As demissões, que em 2014 atingiram 15 mil trabalhadores, reduzindo de 310 mil para 295 mil o número de empregados no setor, aceleraram o processo de deterioração neste ano.
A cada mês, 3 mil pessoas que trabalham para a indústria eletroeletrônica perdem o emprego. Em 2015, serão mais de 30 mil demitidos.
Problemas
“Começamos o ano com 3 milhões de empregados e fecharemos com 2,5 milhões. É realmente inacreditável o que estamos vivendo hoje, e o governo continua sem atacar os problemas reais, que são os gastos públicos”, diz disse José Carlos Martins, presidente Câmara Brasileira da Indústria da Construção (Cbic).
Luiz Moan, presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), diz que, em termos de número de trabalhadores, as montadoras recuaram para 2010, com 134 mil funcionários. “Quanto à produção, retornamos ao nível de 2006. Hoje, nosso empenho está em buscar alternativas para evitar mais demissões.”
Até mesmo setores menos expostos às oscilações do varejo, como a indústria química, têm sentido o peso da paralisação da economia. O segmento conseguiu fechar 2014 com os mesmos 400 mil funcionários com os quais começou, mas neste ano as coisas se complicaram. Entre janeiro e julho, cerca de 6 mil pessoas já foram demitidas.
Os estragos na indústria e, consequentemente, no mercado de trabalho, estão refletidos nos números do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho. Nos últimos 12 meses, a crise na economia já acabou com mais de 850 mil vagas no País, o pior desempenho da série desde a sua criação, em 1996. As previsões mais atuais indicam que o número poderá superar 1 milhão de cortes neste ano.
Fonte: O Estado de S.Paulo.

Brasílio e a dieta do dr. Bellezza-Alexandre Schwartsman

Brasílio e a dieta do dr. Bellezza

Nunca fora um grande atleta, mas Brasílio se sentia ainda mais fraco. Não conseguia sustentar o ritmo das passadas e seus tempos na corrida começaram a subir visivelmente. Preocupado, foi procurar a nova médica, que recentemente se instalara nas vizinhanças, em busca de diagnóstico e tratamento.
Dra. Vilma chamou uma junta de especialistas de sua confiança, em especial o dr. Bellezza, e eles decretaram que a queda de desempenho de Brasílio tinha uma causa simples: desnutrição.
O remédio era a dieta do dr. Bellezza: sete refeições ao dia, ricas em carboidratos e gordura, regadas a doses generosas de refrigerantes e finalizadas com sobremesas variadas.
Não era uma opinião compartilhada por todos os especialistas. Boa parte deles considerava que Brasílio já andava meio gordinho e que o problema, na verdade, resultava de insuficiência cardíaca.
Brasílio, porém, nunca gostara de dietas muito rígidas e lembrava bem como, uns anos antes, havia sofrido de desnutrição por causa de uma piora na qualidade da comida importada, que lhe causara fraqueza considerável.
Não havia, é bom que se diga, nenhuma indicação de que a comida importada tivesse sofrido qualquer deterioração visível nesta ocasião, apesar dos alertas estridentes do Dr. Pombini a respeito.
Seja como for, Brasílio embarcou na onda. Com as sete refeições do dr. Bellezza passou a se sentir muito feliz. Sempre gostara de massas, churrascos, doces, refrigerantes e a sensação de consumi-los por ordem médica, sem culpa, era inigualável.
Não houve, porém, qualquer melhora em sua performance. Pelo contrário, os tempos continuaram a piorar, agora acompanhados de fortes dores musculares.
Voltou à dra. Vilma, que, aconselhada pela junta, não apenas manteve o diagnóstico, como reforçou a dose: agora eram nove refeições e os refrigerantes, antes opcionais, passaram a ser obrigatórios.
O desempenho piorou ainda mais e Brasílio chegou a cogitar consultar outro médico, mas a perspectiva de perder a feijoada de quartas e sábados, a picanha nossa de cada dia, os doces à vontade, assim como a alegria advinda da sensação da barriga permanentemente cheia falaram mais alto e ele manteve a dra. Vilma.
Enquanto os charlatões vociferam, Brasílio agoniza, numa maca imunda do Sistema Único de Saúde
Até que, certo dia, sofreu um colapso. Já não se tratava sequer dos seus tempos na corrida: sua temperatura havia subido, seu peso havia ultrapassado todas as medidas razoáveis (apesar das tentativas da equipe da dra. Vilma de alterar o funcionamento da balança e do termômetro) e o seguro-saúde passou a cobrar prêmios elevadíssimos.
Veio o novo diagnóstico: era mesmo insuficiência cardíaca.
Dra. Vilma colocou a culpa na comida importada (!), mas, mesmo assim, mudou sua equipe, agora chefiada pelo dr. Manoel Cohen, que tentou enquadrar Brasílio numa dieta severa. Cortaram o refrigerante, mas não conseguiram fazê-lo largar dos carboidratos nem da gordura.
Brasílio segue prostrado e os prêmios da seguradora explodiram. Ainda assim, dr. Bellezza e seus asseclas culpam a dieta, mal-e-mal adotada desde o começo do ano, pelos problemas do paciente, aferrados ao diagnóstico de desnutrição, apesar da barriga saliente, e a dra. Vilma ainda resiste aos conselhos do dr. Cohen.
Enquanto os charlatões vociferam, Brasílio agoniza, numa maca imunda do Sistema Único de Saúde.
Fonte: Folha de S. Paulo, 16/9/2015

RISÍVEL: Agora a Venezuela vai: Maduro lança o 'tênis do Chávez'

Agora a Venezuela vai: Maduro lança o 'tênis do Chávez'
 Até mesmo  Dilma perto dele se torna um poço de sabedoria.
Vejam ao fundo a felicidade dos tontos.

OS MAQUIADORES- Após VEJA mostrar queda no Bolsa Família, governo altera dados oficiais

Números no site da Caixa foram modificados depois da publicação de reportagem mostrando que o governo excluiu quase 800 000 famílias do seu principal programa social.

“Algumas figuras públicas se lambuzam em vaidades e gabolices, esquecendo-se de aprender a cada dia uma nova lição.” (Filosofeno)

Do Baú do Janer- A HISTÓRIA DO GRANDE RACIONAMENTO DE PALAVRAS

A HISTÓRIA DO GRANDE RACIONAMENTO DE PALAVRAS

Conto de Tage Danielsson
Tradução do sueco de Janer Cristaldo


Um dia disse Nosso Senhor à sua mulher:

- Ouve, Elvira, é algo absolutamente incrível o que os homens falam e falam sem parar. Acho que a situação piorou nos últimos tempos com tagarelices cada vez mais sem sentido. Para alguém como eu que tudo vê e tudo ouve, devo confessar que isso se torna um pouco irritante.

- Não seja idiota, Karl-Ragnar - disse a mulher de Nosso Senhor -. Uma conversinha de quando em quando, podes muito bem permitir aos pobres coitados.

- Besteiras aqui, besteiras lá, besteiras por todo lado - disse Nosso Senhor - mas agora vou terminar com este eterno blá-blá-bá. Acho que vou racionar um pouco as palavras.

- Então faz o favor de te limitar aos teus homens - atalhou a mulher de Nosso Senhor -. Não te mete com minhas colegas, lembra-te bem disto.

- Não vamos brigar por uma coisinha destas - disse Nosso Senhor, conciliante -. Se todos os homens se tornam um pouco mais silenciosos, a coisa já melhora.

Nosso Senhor sentou-se e pensou: "Não será agora que vou ser parcimonioso, mas, pelo contrário, fartamente generoso. Vou dar-lhes dez mil palavras por dia, isto certamente lhes será suficiente. Vejamos... isto dá três milhões e seiscentas e cinqüenta mil palavras ao ano... acho que posso deixar de lado um acréscimo extra para os anos bissextos, este dia eles podem muito bem calar a boca em nome da paz... e assim em 78 anos teremos... bem, se ofereço a cada um cem milhões de palavras, contadas desde o nascimento, eles têm em todo caso uma boa margem para conversa fiada".

Nosso Senhor expediu uma circular com este conteúdo a todos os seres humanos do sexo masculino. Comunicava ainda que cada ocasião que alguém ultrapassasse a cifra exata de um milhão de palavras, soaria uma pequena campainha no ouvido do próprio. E quando a provisão de palavras estivesse quase esgotada e restassem apenas dez palavras, a campainha emitiria sinais curtos durante um minuto. 

Nosso Senhor calculara certo, como sempre. A consciência de que a provisão de palavras era racionada fez com que muitos dos mais loquazes senhores na terra se pusessem a pensar um pouco mais cada vez que soava a campainha. Talvez eu tenha falado demais, pensavam. Talvez eu deva pensar um pouco mais e falar um pouco menos. E assim pensavam um pouco antes de continuar a falar. Para suas alegrias, observaram que suas conversas dali por diante se tornaram mais coerentes e interessantes de serem ouvidas, e tiveram grande sucesso na vida graças à sábia decisão de Nosso Senhor. Até aqui, apenas três pessoas deram cabo de suas cem milhões de palavras. 

O primeiro foi um sacerdote que durante muitos anos de serviço desfiava as escrituras em tão longas prédicas que a campainha lhe tilintava freqüentemente no ouvido. Ele no entanto não se preocupava muito com aqueles avisos da campainha, pois achava que na condição de servidor de Nosso Senhor, certamente teria direito a uma reserva extra de palavras caso sua quota chegasse ao fim. 

Um dia, justo quando havia começado sua prédica dominical, ouviu os curtos e insistentes sinais que significavam que agora ele tinha apenas dez palavras. Mas nem ligou para isso. "O chefe certamente me fornecerá um acréscimo extra, bom como ele é", pensou despreocupadamente.

Encontrava-se em meio a um raciocínio que começara com a caminhada de Jesus sobre as águas e continuava com uma comparação entre o passeio divino e o comportamento ímpio que dão prova muitos escravos do pecado em nossos tempos dissolutos ao banharem-se embriagados e nus, à noite, nos chafarizes em frente a nossos museus e instituições de cultura. E continuou como se nada tivesse acontecido em seus ouvidos:

- Objetará então o pecador: não é pecado gozar a vida.

Um silêncio divino inundou a igreja. Os paroquianos despertaram surpresos de suas semi-sonolências. Terminaria a prédica com estas palavras? Sim, pelo jeito, pois o pastor mantinha o rosto entre as mãos e nada mais dizia. Após alguns instantes, um órgão perplexo começou a soar.

Naquele dia todos chegaram alegres da missa em bom tempo para escutar programas da velha guarda, fortalecidos na alma pelas palavras finais do pastor que diziam não ser pecado gozar a vida.

- Foi uma prédica extraordinariamente linda - diziam os paroquianos um para o outro, e ninguém entendeu porque depois daquele domingo o pastor foi conduzido para um silencioso serviço na secretaria da paróquia. 

O segundo pela ordem a ser atingido pelo racionamento de palavras foi um relações-públicas do ramo de detergentes. Sua profissão consistia em ser excepcionalmente gentil, da manhã à noite, e em especial durante o almoço e a janta, com todas as pessoas que sua firma entrava em contato. Então vocês podem imaginar que o relações-públicas conhecia todas as histórias engraçadas sobre detergentes que existiam e mais algumas ainda, e além disso dominava a arte de sorrir todo o tempo com seus dentes alvíssimos enquanto falava, de forma que as pessoas ficavam loucas por ele e por seus detergentes. 

- Cada vez que eu abro a boca, um par de meias é jogado em nosso detergente em alguma parte do mundo - costumava dizer com seu sorriso irresistível e, como isto havia sido calculado pelo departamento de estatística de sua firma, era indubitavelmente verdade. 

Para um tal relações-públicas, a campainha evidentemente soava com freqüência. Após cada sinal ele ficava algo pensativo e naquele dia não tomava nenhum Dry Martini, pois Dry Martini lhe soltava de tal modo a língua que lindas palavras e lindos slogans lhe fluíam da boca sorridente como um lindo rio onde as associações de donas-de-casa e revendedores se afogavam prazerosamente. 

Quando soaram os últimos e repetidos sinais curtos em seus ouvidos ele estava almoçando, por custa de sua firma, com uma delegação do Instituto de Pesquisas Domésticas. Já havia tomado seu Dry Martini aquele dia, e antes de perceber exatamente que soara o último sinal, deixou escapar: 

- Apanhem o detergente que quiserem e comparem-no ao nosso.

Então controlou-se. Por Deus, a campainha das dez palavras. E nove já haviam sido ditas! Uma única palavra, pensou ele, uma única!

Enfiou a mão no elegante bolso de seu casaco e apanhou um pacotinho com o detergente de sua firma, que sempre carregava consigo. Despejou uma dose mortal do detergente em sua taça de vinho, ergueu com seu sorriso alvíssimo a taça ante os encantados delegados do Instituto de Pesquisas Domésticas e disse:

- Delicioso.

Bebeu e caiu, elegantemente morto. Pois um relações-públicas não pode viver sem a possibilidade de dizer sem cessar coisas lindas.

Naturalmente agora vocês se perguntam quem foi o terceiro homem a dar cabo de suas cem milhões de palavras. Pois bem, vou dizer-lhes, foi um político. Ele desenrolava textos e conversava fiado e lançava acusações e sofismava e esbravejava tanto que antes mesmo de ter chegado aos cinqüenta a campainha já havia soado em seus ouvidos noventa e nove vezes. E agora se aproximavam as eleições e nosso político sentou-se em uma mesa em companhia de seus adversários e de um apresentador, para um debate na TV.

O político do qual falo olhava fixamente para a câmara e disse no seu minuciosamente ocupado espaço onze mil quinhentas e sessenta e três palavras, entre as quais podemos escolher, ao azar: segurança, todos, aposentadoria, vocês mentem, padrão de vida, conspiração, eleitores querem saber, aposentadoria, besteiras, 1956, orçamento, homens do povo, grupos de baixo salário, confiança e aposentadoria.

Ao chegar ao apelo final soaram os pequenos sinais curtos nos ouvidos daquele político. Ficou tão estupefato que disse espontaneamente a todo mundo:

- Já disse tantas bobagens que agora eu calo a boca.

Graças a este apelo final aquele político foi escolhido para ministro e governou por muitos anos. Como não podia mais dedicar-se a cacetear os eleitores com conversa fiada, dispunha então do dia inteiro para pensar um pouco e executar uma série de medidas, de modo que se tornou um dos melhores ministro de Estado que este país teve, como consta nos Anais do Partido. E se não estivesse morto, estaria governando ainda. 

Enquanto vocês lêem isto, Nosso Senhor fez um levantamento para sua mulher do resultado de seu grande racionamento de palavras.

- Podes notar que tudo ficou significativamente mais silencioso agora, Elvira - disse ele -. Seria agora o caso de pensarmos em estender as determinações de racionamento inclusive ao campo das mulheres, não achas? Hás de convir, tu que falas a todo instante de emancipação e dessa papagaiada toda. (Lá no fundo, Nosso Senhor pensou que seria melhor se inclusive sua mulher fosse submetida ao racionamento, mas evidentemente nem tocou no assunto). 

- Emancipação aqui, emancipação acolá - disse a mulher de Nosso Senhor -. Mas um racionamento desses para mulheres tu só vais estabelecer em cima de meu cadáver, Karl-Ragnar. 

O fato é que a mulher de Nosso Senhor nunca morre. Esta é a sorte de vocês, adoráveis tagarelas.

“A história do mundo está repleta de cavalgaduras que foram populares. O Brasil contemporâneo está a contribuir com mais algumas.” (Limão)

Do jeito que está, o PT não sobreviverá a Lula e a Dilma

Ricardo Noblat
Não é só o governo que definha sem saber como enfrentar as crises que afligem o país e sem autoridade política para impor eventuais soluções.
O PT definha tanto ou mais. E isso é mais grave para o partido do que o simples esgotamento do governo que ajudou a eleger, e onde detém uma dezena de ministérios.
Governos passam. Em um país com larga experiência democrática, os partidos ficam. Ou se transformam.
O PT foi um sucesso antes de acelerar ladeira abaixo. Nenhum partido entre nós governou mais de 12 anos seguidos como ele.
Começou a cair quando preferiu negar o inegável – que escolhera a corrupção como meio para governar.
Até hoje, Lula, o criador do PT e seu principal líder, se recusa a admitir que o mensalão existiu.

“Até o papagaio lá de casa não suporta Dilma. Quando ela aparece na Tv ele grita : desliguem essa bosta!” (Climério)

GILMAR MENDES BATE BOCA COM LEWANDOWSKI E DIZ QUE OAB É LINHA AUXILIAR DO PT

O ministro do STF, Gilmar Mendes, fez um duro ataque à OAB na sessão desta quarta-feira a tarde, ao fulminar ação direta de inconstitucionalidade movida pela entidade contra o financiamento privado de campanhas eleitorais.

Eis o que disse o ministro?

-A OAB comporta-se como linha auxiliar do PT. O PT, que saqueou os cofres da Petrobrás segundo a Lava Jato, extorquindo dinheiro de tudo que é fornecedor da estatal, agora vem bancar a vestal e criticar o dinheiro das empresas privadas.

O  secretário-geral da OAB, Cláudio Pereira de Souza, ocupou a tribuna para contestar a afirmação de Gilmar de que a entidade esteja alinhada ao PT ao defender o fim do financiamento privado de campanhas. Souza começou a expor dados de uma pesquisa Datafolha segundo a qual 74% da população seria contra o financiamento privado quando foi interrompido pelo próprio Gilmar Mendes.

O ministro negou ao advogado o direito de falar naquele momento, porque deveria esperar a sua hora.

O presidente do STF, Ricardo Lewandowski, interrompeu: 

-  Vossa Excelência falou por quase cinco horas. Vamos garantir a palavra ao advogado

Gilmar Mendes reagiu:

- Eu sou ministro desta Corte. Advogado é advogado.

Lewandowsky fez a tréplica:

- Quem preside esta sessão sou eu.

Inconformado, Gilmar Mendes levantou-se da cadeira e avisou:

- Então, ouça-o, porque eu não irei ouvi-lo.

Do blog do Políbio Braga

VENEZUELA NEWS- NICK MACBURRO quer arrumar uma encrenca seja lá com quem for. Mandou seus assessores procurar onde fica a Terra do Nunca.

A GAZETA DO AVESSO- O Brasil é um poucos países do mundo onde não há compra de votos. E a apuração das eleições conta com o que existe de melhor no mundo: tecnologia venezuelana.

CRITICAS AO PT IRRITAM

As críticas à roubalheira nos governos do PT, que permearam o voto do ministro Gilmar Mendes, ontem, irritaram o presidente do Supremo Tribunal Federal, que, ao final, tratou o colega com incomum rispidez.

CH

LULA ISOLA DILMA, QUE HÁ 3 DIAS TENTA FALAR COM ELE

Tratada com desdém pela classe política, que já não a respeita e articula seu impeachment, a presidente Dilma também perde contato até com seu criador. Ela tenta há três dias contato com Lula, que não atende e nem retorna as chamadas. O afastamento se deve ao pacote fiscal do governo e principalmente à manutenção do ministro Aloizio Mercadante (Casa Civil), cuja demissão ele recomenda há meses.

Cláudio Humberto

“Os homens querem matar o silêncio. Deve ser por este motivo que está tão difícil encontrá-lo.” (Filosofeno)

“Meu avô não trabalhou muito, mas fez vinte e quatro filhos.” (Climério)