quinta-feira, 29 de março de 2018


“Um desocupado sempre acaba ocupando outros.” (Mim)


“Se me derem casa, comida, roupa, estudo, tudo em troca de tutela, em troca da minha liberdade, eu digo: Deixem-me nu à beira da estrada!” (Mim)


“Não é porque o marxismo é ateu que nós ateus somos marxistas.”(Mim)


 “Vinham tantos oficiais de justiça  tanto até minha casa que acabei compadre de meia dúzia.” (Mim)


“Já fui o rei dos boletos. Eu abria o chuveiro e no lugar de água caiam boletos.” (Mim)



“Fazer filhos sem planejar e depender de creches do estado. Trepar é fácil, o duro é sustentar a prole.” (Mim)

QUEM É MIM?

Mim sou eu.

“Meu velho, irei te amar de Janeiro a Janeiro, até o mundo acabar ou o meu cartão de crédito ser bloqueado.” (Eulália)



“A eternidade não me interessa, o que adoro é nesta vida é pecar.” (Eulália)


“Meu velho marido não é um iludido. Ele sabe  que o meu amor é pelo seu cartão de crédito.” (Eulália)



“Com o passar do tempo tudo muda. Já fui  rainha da bunda quente, hoje carrego neve no rego.” (Eulália)


“Não sou muita estimada na sociedade porque me casei por dinheiro. Mas e as outras?” (Eulália)


“Já tive muitas esperanças. Hoje sou uma quase viúva que envelhece ao lado de um Matusálem.” (Eulália)


“Sempre fui uma mulher de poucas virtudes e de muitos assanhamentos.” (Eulália)


EULÁLIA



“Ao encarar o espelho pela manhã sem maquiagem ouço minhas rugas e pés de galinha gritando por socorro.” (Eulália)


TOMATE


Numa tarde movimentada na BR 282 um tomate foi atravessar a pista destemidamente, então surgiu um caminhão em alta velocidade e o pneu dianteiro foi para cima do tomate que com extrema agilidade realizou a transformação papel e saiu ileso. Era um tomate ninja.

BELEZA



Bagunçada inspiração que em meu cérebro vagueia
Divagações sobre a beleza
Não minha
Alheia
De tal concluo que é fundamental amar as belas
Sem esquecer-se das feias.

COÇA-COÇA


Estava seu Costa respeitoso na missa
Quando começou o coça-coça nas nádegas
Pobre Costa não sabia o que fazer
Tamanha era a coceira que sentia
Resolveu deixar a missa pé-por-pé
Sob os olhares de reprovação da comunidade
Mas azar foi visto pelo vigário
Que o chamou pra liturgia
Mas como não suportava mais o sofrimento
Mostrou a língua para seus vizinhos
E subiu ao púlpito arranhando a bunda e rindo de alívio.

GALHOS


O velho de bolso cheio
Com brotinho faceiro desfila
Pelas noites da vida
Se ciente que é apenas um momento de ilusão
Que o dinheiro pode comprar
Não deixa de ser um feliz
Porém acreditando em paixão
E no amor desinteressado da jovem
Será espoliado sem dó
Enquanto crescem os chifres.

NO BOLSO


Não parece doença
Mas é das bravas
Que toma o sujeito pela mente
E o conduz gentilmente
A ser um contribuinte compulsório
Dos procuradores do tal senhor onipotente
Que ninguém vê
Que ninguém sente
Salvo o sentir no bolso mensalmente.