terça-feira, 1 de março de 2016

O COMUM E O ESTADO PATERNALISTA

O comum deseja que o estado lhe forneça uma árvore de boa sombra e que os frutos sejam moedas fortes. Já o estado paternalista espera em troca o voto e que a esperança de receber essa árvore não morra jamais. Ou seja, o comum deseja tudo do estado e vida boa, e o estado ladrão quer mais poder e servidão total.

E como diz minha avó noveleira: “ Nossos políticos são todos mal inflacionados.”

DESGRAÇA

DESGRAÇA

Sou da paz e graça
Não gosto de multidão que bagunça e arruaça
Náuseas me dá a trapaça
Então quando tenho que conviver por falta de opção
Com este governo desgraça
Chego a pensar até na cachaça
Que é desespero e não solução.

Contam que a Madrasta do PAC é bestial com seus subalternos. É preciso estar protegido com colete a prova de coices.

Papinho ateu

O medo inventou Deus. Deus inventou o diabo. O diabo inventou a religião.  A religião inventou os doutrinadores. Os doutrinadores inventaram o dízimo. E o dízimo não inventou nada, apenas parou no bolso da Santa Madre e outros.

“Eu e Deus somos tal qual água e óleo. Não nos misturamos.” (Mim)

Lula diz que estão ‘achincalhando’ com ele. Garanto que Lula não sabe conjugar o verbo achincalhar nem no presente. Alguém soprou para ele.

Marco Antonio Villa: A hora é agora

Publicado no Globo
Vivemos uma quadra histórica decisiva. Retirar Dilma Rousseff do Palácio do Planalto é um imperativo de sobrevivência para o nosso país. E esta é a hora. Afastar Eduardo Cunha da presidência da Câmara é o primeiro passo para viabilizar o impeachment. Sua permanência é um elemento que enfraquece a legitimidade de todo o processo. É absurdo um réu no Supremo Tribunal Federal conduzir uma ação de moralização da coisa pública. Sem esquecer que ele desmoraliza também a ação que corre no Tribunal Superior Eleitoral, que pode anular o pleito de 2014 e convocar novas eleições em 90 dias. Quem assume, neste caso, a presidência da República? Eduardo Cunha. Diria Bussunda: “Fala sério!”
Depois de hibernar por um decênio, a oposição acordou. Criou um comitê pró-impeachment suprapartidário com participação da sociedade civil. Mobilizou seus parlamentares e as estruturas partidárias. Assumiu o compromisso de ir — finalmente! — às ruas. E serão as manifestações populares que vão dar a temperatura para a luta parlamentar. A ponte entre o Parlamento e as ruas é essencial para o sucesso do impeachment: é a conexão da cidadania com seus representantes. Daí a importância de cada brasileiro acompanhar como votará o seu deputado no momento da autorização da abertura do processo do impeachment.
Já o empresariado continua em silêncio. Registre-se a honrosa exceção da Fiesp, que, em dezembro do ano passado, se manifestou em defesa do impeachment. As outras federações estaduais ficaram caladas. A CNI fez cara de paisagem. As entidades vinculadas ao agronegócio, os banqueiros e representantes do setor terciário da economia, até agora, se omitiram. Isto em plena recessão de -4% em 2015 e, provavelmente, também em 2016, podendo se aproximar de -5%. Em meio à depressão, os dirigentes empresariais optaram por coonestar, através do silêncio, a “macrodelinquência governamental,” tão bem definida pelo ministro Celso de Mello. Estão descolados de suas bases, pois os reclamos são diários. Agem como os velhos pelegos, usufruem das benesses dos sindicatos e das associações — aguardam a solução da crise de braços cruzados e de costas para seus representados.
O brilhante trabalho da 13ª Vara Federal do Paraná não pode ser o principal — e quase único — instrumento de moralização da coisa pública. A Justiça está fazendo o seu papel. Agora cabe aos políticos tomarem a liderança do processo, rompendo com a inércia e não ficar esperando — oportunisticamente — o desgaste do governo, pois, assim como o hábito não faz o monge, a crise, por si só, não levará a queda do petismo.
O governo não governa. Está paralisado — assim como o país. Dilma Rousseff não tem mais qualquer capacidade permanente de interlocução com o Congresso e nem com os setores empresariais. Com a sociedade em geral, nem se fala. É um zumbi. O isolamento é tão patente que inclui o seu próprio partido, o PT. Seus principais ministros — como o da Fazenda ou da Casa Civil — desapareceram do noticiário.
A presidente se sustenta no vazio e aprofunda o desastre econômico. Perdeu a capacidade de governar. Quanto mais cedo sair, melhor para o Brasil. Não há mais qualquer possibilidade de que possa politicamente se recuperar. A agonia do PT não pode ser a agonia do Brasil.
Desde já é fundamental construir as condições de governabilidade, dar previsibilidade ao Brasil pós-PT. Esta é uma tarefa muito importante. Apesar de ser tão evidente, cabe demonstrar, especialmente aos agentes econômicos, que a manutenção de Dilma Rousseff à frente da presidência da República significa a permanência do caos econômico-financeiro e, mais ainda, sem perspectiva, a médio prazo, de saída para a crise que vivemos, a mais grave da história republicana.
A busca de um consenso, abrindo condições para um curto mandato presidencial, aproxima-se do cenário de 1992, quando da crise que levou à renúncia de Fernando Collor. Porém, hoje, a conjuntura é mais complexa. Michel Temer não é Itamar Franco — inclusive, Temer, pode ser cassado pelo TSE. Projeto pessoais — mais que partidários — obstaculizam a construção de um governo de transição. A necessidade de que o novo governo adote medidas econômicas urgentes — e, nem sempre populares — é mais um complicador. O receio — exagerado — de que o PT na oposição saia fortalecido não passa de uma falácia. Hoje, o problema central do PT é com a Justiça e não com a política — e só não teve cancelado o seu registro partidário, como dispõe a lei 9.096/95, artigo 28, inciso III, porque o TSE é leniente com o crime eleitoral.
A solução política da crise não pode — novamente — frustrar os brasileiros. É essencial que as instituições efetivamente funcionem. E para isso a punição dos responsáveis pelo petrolão é fundamental — mesmo que, entre eles, possa ter um ex-presidente da República. Não é mais possível aceitar uma conciliação que ignore os valores republicanos, que rasgue a Constituição.
O processo iniciado com a redemocratização, em 1985, está incompleto. São absolutamente incompatíveis democracia e petrolão. O estado democrático de direito não pode ser o apanágio dos corruptos, como nos últimos 30 anos. Identificar as mazelas brasileiras é somente um momento neste movimento. Cabe construir as condições para que a administração da coisa pública saia do noticiário policial e volte às páginas de política. O primeiro passo é retirar Dilma Rousseff e o projeto criminoso do poder. E quanto mais rápido, melhor. Só há um grande interessado em postergar a solução da crise: é o PT.

DEU PRA TI- Andrade Gutierrez admite ter pago ilegalmente contas da campanha de Dilma em 2010

É ético usar a sala de aula pra “fazer a cabeça” dos alunos? Leia artigo de Fernando Schuler

As aulas voltaram, por essas semanas, e decidi tirar a limpo uma velha questão: há ou não doutrinação ideológica em nossos livros didáticos? Pra responder à pergunta, fui direto na fonte: analisei alguns dos livros de história e sociologia mais adotados no país. Pesquisei nas editoras, encontrei uma livraria que dispunha de todos os exemplares e pus mãos à obra. Já li muita coisa na vida, mas não foram fáceis as horas que passei tentando entender o que se dizia em todos aqueles livros. No fim, acho que entendi.
O resultado é o seguinte: dos dez livros que analisei, 100% tem um claro viés ideológico. Não encontrei, infelizmente, nenhum livro “pluralista” ou particularmente cuidadoso ao tratar de temas de natureza política ou econômica. Talvez livros assim existam, e gostaria muito de conhecê-los. Falo apenas dos que me chegaram às mãos. Tudo livro “manco”. E sempre para o mesmo lado.
Com um adendo: vale o mesmo para escolas públicas e privadas. Imagino não serem poucos os sujeitos que jantam à noite, com os amigos, e reclamam do viés “anticapitalista” da sociedade brasileira. Sem desconfiar que anticapitalista mesmo é o discurso que seu filho adolescente vai engolir na manhã seguinte, sem chance de reação, no colégio.
O viés politico surge no recorte dos fatos, na seleção das imagens, nas indicações de leitura, na recomendação de filmes e links culturais. A coisa toda opera à moda Star Wars: o lado negro da força é a “globalização neoliberal” e coisas afins; o lado bom é a “resistência” do Fórum Social Mundial, de Porto Alegre, e dos “movimentos sociais”, MST à frente. Tudo parece rudimentar demais para ser verdade. Mas está lá, nos livros em que nossos adolescentes estudarão.
No Brasil contemporâneo, chega a ser engraçado. FHC é Darth Wader; Lula é Luke Skywalker. Pra ser sincero, a saga de George Lucas me parece bem mais sofisticada do que o roteiro seguido pelos nossos livros didáticos. Em particular, quando tratam de nossa história recente.
No livro Estudos de História, da Editora FTD, por exemplo, nossos alunos adolescentes aprenderão o seguinte sobre o governo de Fernando Henrique: era neoliberal (apesar de “tentar negar”) e seguiu a cartilha de Collor de Melo; os “resultados dessas políticas foram desastrosos”. Na sua época, havia “denúncias de escândalos, subornos, favorecimentos e corrupção” por todos os lados, mas “pouca coisa se investigou”.
Nossos alunos saberão que “as privatizações produziram desemprego”, e que o país assistia, naqueles tempos, ao aumento da violência urbana e da concentração de renda e à “diminuição dos investimentos”. E que, de quebra, o MST pressionava pela reforma agrária, “sem sucesso”.
Na página seguinte, vem a luz. Ilustrado com o decalco vermelho da campanha “Lula Rede Brasil Popular”, o texto ensina que, em 2002, “pela primeira vez” na história brasileira, alguém que “não era da elite” é eleito presidente. E que, graças à “política social do governo Lula”, 20 milhões de pessoas saíram da miséria. Isso tudo faz a economia crescer e, como resultado: “telefones celulares, eletrodomésticos sofisticados e computadores passaram a fazer parte do cotidiano de milhões de pessoas, que antes estavam à margem desse perfil de consumo”.
Lendo isto, me perguntei se João Santana, o marqueteiro do PT, por ora preso em Curitiba, escreveria coisa melhor, caso decidisse publicar um livro didático. E fui em frente.
Na leitura seguinte, do livro História Geral e do Brasil, da Editora Spicione, o quadro era o mesmo. O PSDB é um partido “supostamente ético e ideológico” e os anos de Fernando Henrique são o cão da peste. Foram tempos de desemprego crescente, de “compromissos com as finanças internacionais”, em que “o crime organizado expandiu-se em torno do tráfico de drogas, convertendo-se em verdadeiro poder paralelo nas favelas”. E mesmo “dentro das prisões”, transformadas em “centros de gerenciamento do tráfico e do crime organizado”, acrescentam os autores.
Com o Governo Lula, tudo muda, ainda que com alguns senões. Numa curiosa aula de economia, os autores tentam explicar por que a “expansão econômica” foi “limitada”, naqueles anos: a adoção de uma “politica amigável aos interesses estrangeiros, simbolizada pela liberdade ao capital especulativo”; pela “manutenção, até 2005, dos acordos com o FMI” e dos “pagamentos da dívida externa”.
O livro termina apresentando a tensão entre o Brasil “pessimista”, dos anos FH, com os anos “otimistas” do lulismo, e conclui com um prognóstico: “as boas notícias nos últimos anos indicavam que talvez os anos do pessimismo a toda prova já tenham passado e, nesse caso, pode ser o momento do não negativo como um novo paradigma para o Brasil”.
O livro História conecte, da Editora Saraiva, segue o mesmo roteiro. O governo FHC é “neoliberal”. Privatizou “a maioria das empresas estatais” e os U$ 30 bilhões arrecadados “não foram investidos em saúde e educação, mas em lucros aos investidores e especuladores, com altas taxas de juros”. A frase mais curiosa vem no final: em seu segundo mandato, FH não fez “nenhuma reforma”, nem tomou “nenhuma medida importante”. Imaginei o presidente deitado em uma rede, no quarto andar do Palácio do Planalto, enquanto o país aprovava a Lei de Responsabilidade Fiscal (2000), o fator previdenciário (1999) ou o bolsa escola (2001).
FHC manteve o país “alinhado” e “basicamente dependente dos EUA”, enquanto Lula aumentou as relações diplomáticas e comerciais com a “União Europeia e vários países africanos, asiáticos e sul-americanos”. FH havia beneficiado os especuladores; Lula beneficiou os “trabalhadores” e as “camadas mais pobres”. De quebra, “apoiou as indústrias de exportação” e “incentivou muitas empresas a se internacionalizarem”. Lendo isso, tive ganas de sair pelas ruas, com uma bandeira vermelha. Mas me contive.
O padrão “João Santana” se repete no livro História para o ensino médio, da Atual Editora. É curioso o tratamento dado ao caso do “mensalão”.  Alguma menção ao julgamento realizado pelo Supremo Tribunal Federal? Não. Nossos alunos saberão apenas que houve “denúncias de corrupção” contra o governo Lula, incluindo-se um caso conhecido como mensalão, “amplamente explorado pela imprensa liberal de oposição ao petismo”.
No livro da Atual Editora, é interessante perceber o tratamento dado à América Latina. A tensão política surge, como de regra, a partir da clivagem “contra ou a favor do neoliberalismo”. Nossos alunos serão instruídos sobre a resistência oferecida “à globalização capitalista neoliberal” pelo Fórum Social Mundial, de Porto Alegre, e poderão saborear, sob o rótulo de “fonte histórica”, um trecho do “manifesto de Porto Alegre”.
Sobre o Mercosul, nossos alunos aprenderão que o Paraguai foi excluído do bloco em 2012, em função do “golpe de Estado” que tirou do poder o presidente Fernando Lugo. Saberão que, com a eleição de Hugo Chávez, a Venezuela torna-se o “centro de contestação à política de globalização capitalista liderada pelos Estados Unidos”. Que “a classe média e as elites conservadoras” não aceitaram as transformações produzidas pelo chavismo, mas que, mesmo assim, o comandante “conseguiu se consolidar”. Sobre a situação econômica da Venezuela, alguma informação? Alguma opinião crítica para dar uma equilibrada no jogo e permitir que os alunos formem uma opinião? Nada, por óbvio.
Interessante é o tratamento dado às ditaduras na América Latina. Para os casos da Argentina, Uruguai e Chile, um capítulo (merecido) mostrando, no detalhe, os horrores do autoritarismo e seus heróis: extratos de As veias abertas da América Latina, de Eduardo Galeano; as mães da Praça de Maio, na Argentina; o músico Victor Jara, executado pelo regime de Pinochet, e uma sequência de indicações de filmes sobre a “resistência” e a luta pelos direitos humanos, no continente. Tudo perfeito.
Quando, porém, se trata de Cuba, a algumas páginas de distância, a conversa é inteiramente diferente. A única ditadura que aparece é a de Fulgêncio Batista. Em vez de filmes como Antes do anoitecer, sobre a repressão cubana ao escritor e homossexual Reynaldo Arenas, nossos estudantes são orientados a assistir Diários de motocicletaChe, e Personal Che.
Não deixa de ser engraçado. Quando fala da Argentina, o livro sugere uma “Visita ao patrimônio” no “Parque da Memória”, uma (justa) homenagem às vitimas do terrorismo de Estado, em Buenos Aires. Quando trata de Cuba, a “visita ao patrimônio” sugerida pelos nossos isentos autores é ao “Museu da Revolução”, com especial recomendação para observar o “pequeno iate” em que Fidel e Che aportaram para a gloriosa revolução. E, imperdível: uma salinha, o  rincón de los cretinos, feita para ridicularizar tipos como Batista, Reagan e Bush.
As restrições do castrismo à “liberdade de pensamento” surgem como “contradições” da revolução. Alguma palavra sobre os balseros cubanos? São milhares, neste mais de meio século. Alguma fotografia, sugestão de filme ou “link cultural”? Alguma coisa sobre o paredón cubano? Há fotos muito boas sobre estes temas, mas nenhuma aparece em livro nenhum.
Alguma coisa sobre Oswaldo Payá, Orlando Zapata, Yoani Sánchez e a luta pelos direitos humanos na Ilha? Alguma coisa sobre as “Damas de Blanco”? Zero. Nossos estudantes não saberão nada sobre isto. Não terão essa informação para que possam produzir seu próprio juízo. É precisamente isso que se chama ideologização.
A doutrinação torna-se ainda mais aguda quando passamos dos livros de história para os manuais de sociologia. Em plena era das sociedades de rede, da revolução maker, da explosão dos coworkingse da economia colaborativa, nossos jovens aprendem uma rudimentar visão binária de mundo, feita de capitalistas malvados x heróis da “resistência”. Em vez de encarar de frente o século XXI e suas incríveis perspectivas, são conduzidos de volta a Manchester do século XIX.
Não acho que superar esse problema seja uma tarefa trivial. A leitura desses livros me fez perceber que há um “mercado” de produtores em série de livros didáticos muito bem estabelecido no país, agindo sob a inércia de nossas editoras e a passividade de pais, professores, diretores de escolas e autoridades de educação. Pessoas comprometidas com uma visão política de mundo e dispostas a subordinar o ensino das ciências humanas a essa visão. Sob o argumento malandro de que “tudo é ideologia”, elas prejudicam o desenvolvimento do espírito crítico de nossos alunos. E com isso fazem muito mal à educação brasileira.
Fonte: Época, 29/02/2016.

“Do flagelo às reformas”. Veja o que pensa Paulo Guedes

A síndrome da ilegitimidade na política e a falta de credibilidade na economia seguem estreitando os horizontes do governo de Dilma Rousseff. Por um lado, as investigações da Lava-Jato continuam inflando a já enorme indignação da classe média com Lula, a presidente e o PT, embrulhados todos como apenas um e o mesmo mal. De outro lado, a aceleração inflacionária, o aprofundamento da recessão e a escalada do desemprego em massa empurram também contra o governo a opinião pública na base da pirâmide social. Forma-se a sopa primordial do impeachment.
Na dimensão política, é concreta a ameaça de contínuo esvaziamento da sustentação parlamentar do governo. O PMDB já estava rachado quanto à questão, tendo ensaiado um plano econômico alternativo para sua operação de desembarque. Pois bem, agora o próprio PT explicita seu estranhamento com um programa em que denuncia o afastamento de Dilma de sua plataforma eleitoral. Pouco importa no momento o mérito das propostas oferecidas. Nem mesmo se tudo não passa de um “showmício” pré-eleitoral, considerando-se o inacreditavelmente hipócrita pedido de defesa da Petrobras pelo presidente do PT. O que realmente importa é o ensaio de abandono da presidente pelo partido. Antes mesmo desse episódio, políticos que lhe eram próximos e confiáveis já a aconselhavam a sair do PT, patrocinar a reforma política e conduzir o necessário ajuste fiscal para resguardar sua biografia.
Na dimensão econômica, o desemprego percorre agora uma trajetória explosiva. O colapso da confiança em meio à disparada inflacionária mergulhou as empresas nos mares revoltos de uma recessão sem fundo. A indexação dos salários e os excessivos encargos sociais embutidos em obsoletas legislações trabalhista e previdenciária condenam o país ao afogamento pelo desemprego em massa.
Os diversos nós da crise atual devem ser desatados sob a forma de aperfeiçoamentos institucionais. O tráfico de influência e a corrupção a céu aberto são um desrespeito de políticos inescrupulosos e de maus empresários à população brasileira. O novo Poder Judiciário está comprometido em mudar essa situação. Espera-se ainda, para a proteção dos trabalhadores, que o flagelo do desemprego em massa nos leve à modernização da legislação trabalhista e do regime previdenciário.
Fonte: O Globo, 29/02/2016.

Entrevista, Sylvia Urquiza, Istoé - Há risco de quebrar a indústria nacionaL

Do blog do Políbio Braga

A operação Lava Jato não aumentou apenas a procura por advogados criminalistas. Acelerou também a demanda por escritórios especializados em acordos de leniência e programas de compliance, palavra pomposa para designar a adesão a boas práticas corporativas.

Nesta entrevista publicada pela revista Istoé que está em circulação, fala a advogada Sylvia Urquiza (foto ao lado), presidente do Instituto Compliance Brasil. Responsável pelo acordo de leniência da Siemens no escândalo do propinoduto dos trens e defensora de réus no Petrolão. Ela afirma que o histórico mostra que, embora num primeiro momento as empresas que denunciam condutas internas tenham prejuízo, elas ganharão valor de mercado depois se adotarem severas regras de governança. Sylvia também defende a aprovação da Medida Provisória 703, que facilita a celebração de acordos de leniência. “A MP garantirá a sobrevivência de setores, empregos e a retomada da economia”, afirma.  

Leia toda a entrevista:

ISTOÉ -
 Executivos das maiores empreiteiras do País estão sendo condenados no escândalo do Petrolão. A senhora acredita que a Operação Lava Jato provocará mudanças significativas nas empresas brasileiras?
SYLVIA URQUIZA -
 A Lava Jato é, sem dúvida, um marco para o Brasil. Ela representa um começo, um ponto de partida para que as empresas, sejam elas grandes, médias ou pequenas, ajam de forma diferente, com maior responsabilidade, e que passem a investigar com profundidade os seus procedimentos internos. O próprio juiz Sérgio Moro tem dedicado de quatro a cinco páginas por sentença para alertar a importância de as empresas terem uma política de compliance. 
ISTOÉ -
 Essa é uma preocupação real das empresas?
SYLVIA URQUIZA -
 Conheço muitas companhias que têm procurado estruturar programas deste tipo. O problema é que as pessoas ainda não entendem bem o que é.
ISTOÉ -
 Qual é o conceito correto de compliance?
SYLVIA URQUIZA -
 É um programa amplo. Não basta ter um código de conduta interno. A partir do momento em que a empresa opta pelo caminho do compliance, ela deve possuir políticas e canais que propiciem detectar, investigar e, no fim, punir empregados que violem as suas regras. 
ISTOÉ -
 Como é possível fazer disso uma prática consistente?
SYLVIA URQUIZA -
 A empresa precisa comunicar constantemente todos os seus empregados, de forma enfática, o desejo de que eles atuem de acordo com a legislação brasileira e dos outros países onde a companhia está presente. Em muitos casos, a auto-regulamentação vai além da legislação vigente. No Brasil, não existe o crime de suborno privado, em que um fornecedor paga propina para obter contratos, mas o código de conduta de muitas empresas proíbe a prática.
ISTOÉ -
 Como a legislação é falha, muitas empresas não supervalorizam seus programas de compliance?

CLIQUE AQUI para ler tudo.

O ANTAGONISTA- EXCLUSIVO: SEGURANÇA DE LULA COMPROU PEDALINHOS



O Antagonista descobriu que os dois pedalinhos do lago do sítio Santa Bárbara foram encomendados e pagos pelo servidor Edson Antonio Moura Pinto, assessor especial da Presidência destacado para atender Lula.
Os pedalinhos, que ganharam capa com nomes dos netos, foram fabricados pela Ipê Fibra, de São Lourenço (MG). Custaram R$ 5.600 - já com desconto de 48 reais.

A nota fiscal foi emitida em 19 de dezembro de 2013, em nome de Moura Pinto, que teria sido responsável pelo depósito do valor.

"Ele ligou aqui e encomendou os dois pedalinhos. Depositou 50% para a fabricação e depois os outros 50% para a entrega. Foram os únicos pedalinhos que entreguei lá em Atibaia", afirma José Reinaldo Ferreira da Silva, dono da Ipê Fibras.

Ele diz que não sabia que "os pedalinhos eram para o Lula". Reginaldo lembra que há outra fábrica de pedalinhos em Atibaia, mas defende o seu produto: "Aqui é mais caro, mas é melhor."

O assessor especial Moura Pinto é subtenente do Exército, está lotado na Presidência com a função de fazer a segurança do ex-presidente. Ele recebeu 120 diárias para acompanhar Lula a Atibaia.

“Se rezar fosse solução para tudo eu iria passar o dia rezando. Na sombra.” (Chico Melancia)

Pra quem libera a Shirley

“Não dou pra pobre, só dou pra rico. Não peço dinheiro, só presentes. Certa feita abri algumas exceções e liberei pra pobreza. Ganhei um anel de biju e um desodorante da Avon.” (Shirley Maquilaine)

“A vida na alta society cansa. A ignorância é de matar. Com isso estou até meio diprimida e istressada.” (Shirley Maquilaine)

“Meu objetivo no emprego é o seguro-desemprego.”(Ilvania Ilvanete)

“Jesus só vai voltar se Dilma cair. Caso contrário o capeta virá para dar um verniz ao nosso inferno.” (Mim)

“Os religiosos criaram o inferno. Trata-se sem nenhuma dúvida de uma obra dos diabos.” (Mim)

Escândalo de doping no atletismo chega à Etiópia e inclui campeã mundial



Primeiro foi a Rússia, depois o Quênia e agora a Etiópia. Nesta segunda-feira, o chefe da Agência Antidoping do país africano, uma das potências do atletismo, revelou que nove corredores, sendo cinco deles da elite do atletismo mundial, estão sendo investigados pelo uso de doping. Horas antes, a Federação Internacional de Atletismo (Iaaf) havia anunciado que Abeba Aregawi, fundista etíope naturalizada sueca, campeã dos 1.500m do Mundial de 2013, em Moscou, falhou em um teste antidoping e será investigada.

"Para ser claro, algumas substâncias proibidas foram encontradas em exames de cinco atletas de elite. Eles vão ser convocados e questionados. Existe uma preocupação real para quando as próximas investigações chegarem", admitiu Solomon Meaza em entrevista à agência de notícias The Associated Press. Ele não informou se Abeba Aregawi faz parte da lista de atletas suspeitos e disse que aguardaria o fim das investigações para revelar os nomes.

'Sempre me senti vítima de retaliação na Stock Car', diz Cacá Bueno



Pentacampeão da Stock Car, Cacá Bueno disse nesta segunda-feira estar aliviado com a revelação de que comissários da Confederação Brasileira de Automobilismo (CBA) são suspeitos de ter lhe prejudicado propositadamente em provas da categoria, ao determinar punições para que perdesse pontos. O piloto se disse perseguido e acredita que o caso pode significar o início de uma limpeza na entidade. Os fiscais envolvidos no caso, o auxiliar de comissário Paulo Ygor Dias e o ex-fiscal Clóvis Matsumoto, foram afastados pela CBA.

Uma reportagem publicada nesta segunda pelo jornal Folha de S. Paulo revelou que os profissionais da CBA mantinham um grupo de mensagens no aplicativo WhatsApp em que ironizavam ter punido pilotos e comemoravam ter feito ameaças e aplicado desclassificações a alguns competidores, principalmente Cacá Bueno. Em tom debochado, Matsumoto e Dias chegaram a afirmar impediram que Cacá fosse campeão da categoria.

"Convivo no mínimo há 15 anos com esses problemas. Agora se tornou público, então sinto alívio. Antes o público me via apenas como alguém que reclamava demais. A revelação não me surpreendeu. É um assunto que a gente sempre escuta falar". Cacá Bueno alega que por ter sido prejudicado por fiscais, perdeu campeonatos e deixou de ganhar premiações e patrocinadores.

Senhor, coloca na conta do PT,sim?- Em queda, consumo das famílias retorna ao nível de 2010

A TRIBUNA DOS COLIFORMES- França investiga escolha das sedes das Olimpíadas do Rio e de Tóquio

Os processos de votação que culminaram na escolha das sedes dos Jogos Olímpicos de 2016, no Rio de Janeiro, e de 2020, em Tóquio, estão sendo investigados pela Justiça francesa. Procuradores que haviam aberto um processo contra dirigentes de atletismo por corrupção agora estão ampliando as investigações para examinar também o voto das sedes olímpicas. A informação foi revelada pelo jornal inglês The Guardian nesta terça-feira. A investigação original se debruçava sobre o comportamento da cúpula da Associação Internacional das Federações de Atletismo (Iaaf), com denúncias envolvendo dirigentes e o ex-chefe da entidade, o senegalês Lamine Diack. Preso, ele foi acusado de receber mais de 1 milhão de euros (4,3 milhões de reais) em propinas para esconder testes de doping de atletas russos.

Leia mais...http://veja.abril.com.br/noticia/esporte/justica-francesa-investiga-escolha-das-sedes-das-olimpiadas-do-rio-e-de-toquio

CORREIO DO POR DEBAIXO DOS PANOS- Pedalinhos do sítio de Atibaia têm nomes dos netos de Lula

THE FAXINALZINHO POST- Vice-presidente do Facebook para América Latina Diego Dzodan é preso pela Polícia Federal em SP

Justiça alegou descumprimento de ordem judicial em investigações que tramitam em segredo e envolvem o crime organizado e o tráfico de drogas

DO BLOG DO NOBLAT- BASTA!

Em que momento de sua história o PT se perdeu?
Foi quando Lula, depois de três derrotas consecutivas, achou que para vencer em 2002 deveria “jogar o jogo”?
Foi quando a governar com partidos, ele preferiu aliciar o apoio individual de deputados e senadores?
Ou foi quando ele, uma vez superada a fogueira do mensalão, convidou o PMDB para ser o principal parceiro do PT no seu segundo governo?
Escolha o momento que lhe pareça o mais significativo. Existem outros.
O meu preferido é o primeiro – aquele de “jogar o jogo”. Dirão os pragmáticos inescrupulosos: sem jogar conforme as regras usuais, Lula e o PT jamais teriam chegado ao poder. 
Pergunto: valeu a pena ter chegado desprezando os valores e princípios que pareciam distingui-los de outros políticos e partidos?
Apenas pareciam, como ficou demonstrado nos últimos 13 anos. Lula e o PT governaram sem dispor de ideias para o país. Favorecidos por uma conjuntura econômica mundial positiva, improvisaram o quanto deu.
Quando não deu mais, viram no aparelhamento do Estado e na corrupção os únicos meios de se sustentar no poder. Deu no que vemos.
O PT foi inventado pela ala progressista da Igreja Católica. Para combater a influência dos partidos comunistas no meio operário, a Igreja imaginou reunir em um novo partido as demais correntes de esquerda.
Conseguiu. E por muito tempo, as comunidades eclesiais de base, alimentadas pela teologia da libertação, funcionaram como células do PT.
Por mais que tenha radicalizado seu discurso na tentativa de eleger Lula presidente em 1989, 1994 e 1998, o PT jamais foi criado para pregar a revolução social.
É verdade: abriga tendências de esquerda sem compromissos com a democracia tal qual a conhecemos. Mas  foi sempre o partido da ordem.
“Nunca fui de esquerda”, uma vez comentou Lula. “Quando cedi às pressões dela, me dei mal”.
Lula não passa, nunca passou de um malandro esperto e carismático que concordou em ser cavalgado por parte da esquerda – e que acabou por cavalgá-la.
Não foi muito difícil para ele e seus adeptos trocarem o discurso radical pelo discurso conciliador de 2002. Quem imaginou que Lula, para se eleger afinal, assinaria um documento como a “Carta aos Brasileiros”?
Mais adequado seria chamá-lo de “Carta aos Banqueiros e Empresários”. Ou “Carta ao Capitalismo Internacional”.
Foi a garantia dada por Lula de que seu governo manteria a política econômica do governo do então presidente Fernando Henrique. Assinou e cumpriu.
A Bolsa Família, mais tarde, em nada desautorizou a carta do pai dos pobres e mãe dos ricos.
Naquele momento, deu-se a assimilação de Lula e do PT pelas elites, acusadas por eles, hoje, de aliadas do PSDB.
De fato, aliaram-se a Lula e ao PT. E lucraram os tubos com isso. Se dependesse delas, e se não existisse a Lava-Jato, seguiriam apoiando o PT e torcendo pela volta de Lula em 2018.
Como torceram há dois anos. Lula e o PT as espancam por puro marketing.
A opção por “jogar o jogo”, que empurrou Lula e o PT rampa acima do Palácio do Planalto, empurrará Dilma, Lula e o PT ladeira abaixo em 2018 - ou mesmo antes.
Simplesmente, a maioria esmagadora dos brasileiros quer vê-los pelas costas. A incompetência e a corrupção exauriram o país. Ele não pode continuar mais se arrastando sem direção.
Chega! Basta!
Comentário de Sergio Pacheco:
*Nos EUA, é comum se dizer que todo incompetente só se dá bem se jogar fora das regras do jogo. É o caso do PT e dos petistas: nunca conseguiriam ser alguma coisa na vida sem trapacear.

Dilma, Maduro,Morales,Bachelet e Correa. É ou não é um quinteto dos diabos?

Dilma é comprovadamente tonta.Lula é comprovadamente um pulha.

E AÍ PETEZADA? TUDO BEM NO PARAÍSO?- Vendas em supermercados tem queda real de 3,38% em janeiro

Gramado, RS, começa a sentir só agora os efeitos da recessão econômica

Gramado, RS, começa a sentir só agora os efeitos da recessão econômica

A recessão iniciada em 2015 está chegando aos poucos em Gramado neste início de 2016, diz hoje no seu blog o jornalista Mirón Neto, que fala só sobre assuntos da cidade. 

A análise do jornalista começa com a informação sobre o fechamento de 222 vagas somente em janeiro, mês que ainda teve 17 dias de Natal Luz. 

Leia mais:

A tendência é aumentar (a crise) em fevereiro, impulsionada pela indústria e, principalmente, pelo comércio - a parte mais atingida pela crise.
A esperança da maioria dos empresários locais reside no período a partir da Páscoa, em março. Contudo, a hotelaria não registra grande procura por um dos principais feriados do ano, em uma mostra de que o consumidor brasileiro está cada vez mais prudente em relação aos seus gastos.

Outra esperança está no fato de o alto valor do dólar e do euro barrar as viagens das classes A e B ao exterior. O problema é que, mesmo entre os consumidores de maior poder aquisitivo, reina a preocupação com os gastos, e o turismo começa a entrar na lista de supérfluos.

Políbio Braga

Calote do governo Dilma pode quebrar bancos em 2018

Site O Financista, por Marcio Juliboni
29/02/2016

Luiz Cezar Fernandes fala baixo e pausadamente, embora sem timidez. Também gesticula com moderação e ri praticamente sem fazer barulho. Por isso, quem o visse atendendo a reportagem de O Financista, dificilmente imaginaria que, com aquela calma toda, o fundador do antigo Pactual e sócio de Jorge Paulo Lemann no lendário Garantia estava descrevendo um futuro horripilante para o Brasil. Até 2018, a dívida pública crescerá a uma velocidade tal que nem mesmo a inflação alta será capaz de corroê-la.

Só restará, então, uma saída para o Palácio do Planalto: decretar o calote oficial da dívida interna – e não apenas fazer cara de paisagem para o que os economistas chamam de “default branco”, aquele em que a dívida nominal é paga, mas já não vale nada, porque foi carcomida pela inflação.

O Financista: Em quanto tempo, o senhor acredita que a dívida pública vai estourar?
- Fernandes: Se você capitaliza a 16% ao ano, em cinco anos, dobrou a dívida. Certamente, nós chegaremos lá por volta de 2018. Antes disso, não. Mas, ali, em 2018, antes ou depois da eleição, estaremos nesse ponto.

Ministro Cardozo diz que "perdeu a paciência com Lula"

Ao entregar nesta tarde o cargo de ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo confidenciou a amigos e até para alguns jornalistas que "perdeu a paciência com Lula". Lula, que já tinha pedido a cabeça de Joaquim Levy, manda cada vez mais no governo Dilma.

Políbio Braga

Do blog do Políbio Braga- Procurador da Lava Jato diz que Lula esperneia porque não tem defesa para o que fez

Na entrevista que vai no link a seguir, o procurador do MPF, Delton Dallagnol, resolveu criticar publicamente o jus sperniandi de Lula.

O procurador disse que existem dois modos de se defender de acusações:

1) Responder com provas.
2) Atacar a denúncia e desqualificar quem as faz

O segundo caso é de espertos sem razão.

CLIQUE AQUI para ver e ouvir a entrevista do procurador.

MARQUETEIRO DE SOCIALISTA É TOP- Justiça bloqueia R$ 28 milhões de Mônica Moura e R$ 2,7 milhões de João Santana

Microcefalia

Se Dilma tivesse visto a entrevista do abestado ministro Marcelo Castro (Saúde), nesta segunda (29), durante a estreia de Cristiane Pelajo na GloboNews, o cargo amanheceria com um novo ocupante.

Da coluna do Cláudio Humberto

PENSANDO BEM… … menos de dois anos após a reeleição, a corrida agora é para ver quem sai mais rápido do governo Dilma. (CH)

ÁGUA NO CHOPP

Dilma tinha marcado receber prefeitos e governadores para pressionar o Congresso pela aprovação da CPMF. Mas, após a prisão, de João Santana, o marqueteiro, ninguém quer aparecer ao lado da petista.

Cláudio Humberto

PRISÃO DE SANTANA DERRUBOU CARDOZO DA JUSTIÇA

A prisão do marqueteiro, amigo e conselheiro João Santana desencadeou uma série de fatos que provocou a saída de José Eduardo Cardozo do cargo de ministro da Justiça. Primeiro, o ex-presidente Lula foi muito duro com Dilma, exigindo a cabeça dele pela enésima vez. E pesaram principalmente os gritos e palavrões da presidente, tão logo ela soube da 23ª fase da Operação Lava Jato.

 CAIU A FICHA
A prisão de João Santana fez Dilma e sobretudo Lula terem a certeza de que não estão blindados da investigação na Lava Jato.

 CAIU PELOS MÉRITOS
Para exigir a cabeça de José Eduardo Cardozo, Lula alegou o que deveria merecer elogios: o ministro “não controlava” a Polícia Federal.

 TORNIQUETE PETISTA
Enquanto pressionava Dilma para demitir o ministro da Justiça, Lula liberava facções “lulistas” a articular o isolamento de Dilma no PT.

 AGORA ESTÁ EXPLICADO
A pressão contra Cardozo e os ataques nos bastidores do PT fizeram Dilma arrumar a viagem ao Chile, para evitar o aniversário do PT.

Cláudio Humberto

Já bem cedo hoje, agende no seu cérebro e coração, dia 13 de março pra rua eu vou.