sexta-feira, 4 de dezembro de 2015

Por aqui quem manda roubar ainda foi pra lá...

O Brasil é um país feito por nós...

“Agora com o meu dono desempregado sobra para o Bilu ficar de bunda suja. Pet? Never!” (Bilu cão)

“Não existe fita métrica no planeta para medir o tamanho da estupidez de alguns grupos. Seria necessário sair da terra e correr o espaço. ” (Mim)

“Política no Brasil é a arte de irritar os honestos.” (Eriatlov)

Só o dízimo salva. Salva os religiosos de morrerem pobres.

"Um passo por dia. Assim devagar Dilma e o PT caminham para o buraco. Não se pode comprar todos os tempo todo." (Mim)

Um rato roeu a roupa do rei de Roma. Aqui vários ratos roeram o bolso dos brasileiros.

STÁLIN NA FAZENDA DE BATATAS

Um trabalhador agrícola cumprimenta Josef Stalin e fala animadamente a seu líder de sua fazenda de batatas. "Camarada Stalin, temos tantos batatas aqui que, empilhados uma em cima da outra, elas iriam atingir o caminho até Deus",. "Mas Deus não existe", responde Stalin. "Exatamente", diz o agricultor. "Nem as batatas."

PAPO ATEU

DEPOIS DA TEMPESTADE VEM O TERREMOTO- Outro problema para Dilma: presidente tem 7 dias para se explicar em processo no TSE

Enquanto tenta barrar impeachment, a petista também enfrenta ação na Justiça Eleitoral que pode resultar na cassação do seu mandato.

A GAZETA DO AVESSO- Peixe gigante falante encontrado no mar do Japão declara seu sonho de fazer sashimi de todo japonês que encontrar.

TRIO TOMBO- Cristina já foi, Dilma está indo e Maburro deve levar uma esfrega domingo.

Governo brasileiro virou "pato manco"

O gestor especializado em mercados emergentes Jan Desh, que tem sob o seu guarda-chuva US$ 60 bilhões na inglesa Ashmore, acredita que o Brasil pode oferecer a mesma oportunidade de ganhos vista na Argentina a quem apostou no fim de um governo ligado à ex-presidente Cristina Kirchner e na vitória do opositor Mauricio Macri, mais próximo das demandas do mercado financeiro. Para ele, o governo brasileiro já é um “pato manco”.

O Antagonista

COM GRAVAÇÃO ELES SE ENTREGAM- Senadores do PT defendem suspensão de Delcídio do Amaral

ESTOU INDO EMBORA PARA UM LUGAR TODINHO MEU- Saques da poupança somam R$ 1,3 bi em novembro, novo recorde para o mês

J. R. Guzzo: Emergentes em queda

Publicado na revista EXAME
Lá se vai para o espaço, a bordo de um camburão da Polícia Federal, mais um empresário emergente do Brasil do ex-presidente Lula, da presidente oficial Dilma Rousseff e do Partido dos Trabalhadores. Foi a vez, agora, do banqueiro André Esteves, preso por suspeitas de corrupção múltipla por decisão do Supremo Tribunal Federal e trancafiado no conjunto de presídios de Bangu, no Rio de Janeiro, à espera de uma definição de seu destino pela Justiça penal. Empresários que aparecem do nada e acabam indo para o nada, sem nunca deixar claro como e por que subiram tanto entre um momento e outro, parecem fazer parte do histórico movimento de “ascensão social” que Lula garante ter criado no Brasil de 2003 para cá — um benfazejo complemento ao “resgate” de “milhões” de pobres que o governo petista retirou do infortúnio e colocou na “classe média”, segundo espalha há anos sua máquina de propaganda. No mundo dos fatos, como se sabe, a principal característica desse fenômeno é que ele não existe. No mundo dos bem-aventurados que se viram promovidos diretamente para a condição de bilionários, a subida realmente aconteceu — mas tem durado pouco e, ao se desfazer, deixa prodigiosos prejuízos para o Erário público. Ou, mais exatamente, para quem entra realmente com o dinheiro — o pagador de impostos em geral.
André Esteves, espantosamente rico aos 47 anos de idade como líder do conglomerado financeiro BTG Pactual, segue de perto — para ficar apenas no exemplo mais notório — o comentadíssimo Eike Batista. Lembram-se dele? Era outro amigo-irmão-camarada dos arquiduques dos governos Lula-Dilma. Tinha um espetacular talento para convencer o BNDES a lhe emprestar bilhões, dando em garantia a miragem de projetos que jamais executou ou que jamais deram um tostão de retorno. Dizia-se a caminho de ser, um dia, o homem mais rico do mundo — e era levado perfeitamente a sério, a começar pela mídia. Um belo dia quebrou, é claro, porque isso é o que sempre acontece com quem deve e não mostra dinheiro de verdade para pagar. Hoje declara-se apenas um cidadão de “classe média”. Seu percurso, naturalmente, não é igual ao de Esteves — Eike não está em Bangu, nem no xadrez da Polícia Federal de Curitiba por causa da Operação Lava Jato, nem foi citado formalmente como pagador de propinas ao senador Fernando Collor ou a outras estrelas do governo popular do PT. Mas é basicamente no mesmo caldo de bactérias que ele viveu seus curtos anos como “campeão nacional”, um tipo de ente econômico criado nas fantasias de Lula, Dilma e seus luas pretas para ajudar na construção do “Brasil potência”, que iria mostrar ao Primeiro Mundo capitalista a genialidade de “um operário que chegou à Presidência da República” etc. etc. etc. Deu nisso.
A nova classe de empresários-banqueiros-milionários gerada nas presidências do PT inclui muita gente mais. Há o notável José Carlos Bumlai, pecuarista, usineiro e súbito investidor em petróleo, o amigo pessoal de Lula que desfrutava de acesso livre ao Palácio do Planalto “em qualquer tempo e em qualquer circunstância” e que conseguiu o prodígio de ficar devendo quase 500 milhões de reais ao BNDES com lastro em empresas quebradas. Há o defunto banco Schahin, envolvido até o talo num escândalo de aluguel de sondas à Petrobras e com diretores em posição de destaque na lista dos beneficiários da “delação premiada” na Operação Lava-Jato. Há o extraordinário “complexo industrial” Sete Brasil, criado para fornecer (aqui vão elas de novo) essas benditas sondas à Petrobras, em obediência à ordem de Lula que obrigou a empresa a comprar “equipamento nacional” para a exploração de seus poços em alto-mar. Lula, como se sabe, festejou a própria decisão dizendo que tinha ressuscitado a “indústria naval neste país”. A Sete Brasil, também envolvida com propinas e com Esteves, está hoje em estado falimentar; sua demolição já custou, só em 2015, a demissão de 20 000 empregados de estaleiros pelo Brasil afora.
É o modelo Lula de avanço social.

"Domingo, dia 13, vamos nos livrar do 13".

Dilma só tem "cta suíça"



Dilma Rousseff repetiu hoje:

"Não tenho conta na Suíça".

A última pessoa que disse isso com tanta convicção foi Eduardo Cunha.






Ela só tem cta suíça

O Antagonista

DIÁRIO DO FUI- Aliado de Temer, ministro Eliseu Padilha deixa o governo e reforça isolamento de Dilma

Saída é um indício de que aliados do vice tentam se desvincular da presidente e já articulam nos bastidores a destituição da petista.

“Dilma pensa que o sol gira em torno dela. Não é o sol, é um latão de lixo.” (Eriatlov)

Alexandre Garcia- Mar de lama

O que aconteceu com a represa da mineradora Samarco é um símbolo deste pobre país rico. A lama nacional foi tanta que a represa não segurou e inundou o país, levando tudo de roldão. Uma lama que não é apenas suspeita infundada; já é confirmada pela Justiça. O líder do governo no Senado está preso; a Procuradoria pediu ao Supremo para investigar o presidente do Senado e um ex-presidente do Senado, Jáder Barbalho. Isso sem falar em ex-presidente da República, que hoje é Senador, Fernando Collor e no atual presidente da Câmara, Eduardo Cunha. Um ex-presidente da Câmara já está condenado, João Paulo Cunha, assim como os ex presidente, tesoureiro e secretário do partido no governo, o PT. 

Um novo tesoureiro do PT está preso. Diretores e gerentes da maior estatal do país estão presos. Filhos do ex-presidente Lula estão sob investigação; o melhor amigo financeiro do ex-presidente, Bumlai, está preso. Pelo menos a Justiça dá alguma esperança de que, parafraseando o episódio clássico, ainda há juízes no Brasil. As consequências, no entanto, são terríveis. A inflação já entrou na casa da dezena; o endividamento dos governos é tamanho que vamos pagar de juros da dívida pública 530 bilhões de reais neste ano, o equivalente a 21 vezes o que foi gasto para fazer a Copa do ano passado. Nosso PIB se encolhe e nossa importância no mundo também. O governo não tem dinheiro para pagar as contas. 

E o Congresso está paralisado de medo depois que prenderam o líder do governo, senador em pleno exercício do mandato. A lama represada inunda o país e a única saída é limpar a sujeira e construir de novo o que foi destruído. Parece um destino de justiça para um país que ganhou tanto da natureza e não soube viver sob ordem e progresso. Começar de novo? O Senador Ronaldo Caiado propõe que todos os deputados, senadores e a presidente da república renunciem, para que se façam novas eleições. Não será solução se os partidos continuarem a apresentar aos eleitores candidatos que só nos dão a alternativa de votar no menos pior. Além disso, o governo não tem dinheiro nem para sustentar eleições. Mas não culpemos só os políticos e seus partidos. Somos todos responsáveis. Agora mesmo o Datafolha fez pesquisa e apareceu como o melhor presidente que o Brasil já teve: Lula, com 39% das citações. 

 A ignorância e a alienação levarão sempre à vitória os demagogos, populistas, mentirosos. Portanto, a culpa não é dos chineses, dos argentinos ou dos marcianos. É nossa. A salvação está na educação. Só que os políticos têm medo da educação e do ensino, porque a educação liberta. E não se faz educação sem antes fazer bons professores. Aliás, educação começa em casa. E não se formam cidadãos sem que os pais sejam bons cidadãos, exemplares. E todos nós sabemos que neste país corrupção e ilegalidades não são exclusividade dos políticos. Agora temos um surto de microcefalia. Nascem crianças com o cérebro diminuído. Outro símbolo deste nosso pobre rico país 

“O governo Dilma apoia o governo Maduro. Além de caótico, o governo Dilma é imoral.” (Eriatlov)

“Elvis não morreu. Dilma lutou pela democracia. “ (Mim)

“A grande referência moral do bolivarianismo se chama Diego Armando Maradona. Precisa dizer mais?” (Cubaninho)

Papelão: eleição na federação argentina com 75 votantes termina empatada em 38 a 38 e é cancelada



A primeira eleição direta para presidente da Associação de Futebol Argentina (AFA) terminou em vergonha: em uma votação entre dirigentes de 75 clubes, 76 votos foram registrados, com empate em 38 a 38 entre os dois candidatos, Luis Segura e Marcelo Tinelli. O absurdo erro aconteceu porque um dos eleitores incluiu duas cédulas no envelope, o que não foi detectado na apuração. Os dois candidatos se reunirão nesta sexta-feira para determinar os próximos passos, com a possibilidade de um governo de coalizão ou de uma nova votação.

Caso Fifa: 8 acusados de corrupção se declaram culpados

O resultado indica que um dos candidatos teria vencido por apenas um voto, não fosse a irregularidade. Uma convocação a votar de novo não foi concretizada porque dois dirigentes já haviam deixado a sede da AFA, em Ezeiza, a 50 quilômetros de Buenos Aires. Durante os últimos dias, cartolas denunciaram ameaças e a casa de um deles foi pichada. "Estamos em uma situação desgraçadamente insólita. Por um erro, vivemos uma situação que ninguém poderia imaginar. Alguém ganhou por um voto, praticamente um empate, mas não sabemos quem foi", disse Segura. Ele pediu o adiamento da votação e sugeriu que procuraria Tinelli para formar um bloco "em função da divisão" na entidade.

Luis Segura está no cargo de maneira interina há um ano, desde a morte de Julio Grondona, que ocupou o posto por 35 anos sem oposição interna. Ele era visto como favorito no pleito. Seu adversário, Marcelo Tinelli, é o apresentador de televisão mais famoso do país. Ele conduz o programa Showmatch, um dos mais populares do país e também é vice-presidente do San Lorenzo, seu clube do coração e também do papa Francisco.

(com Estadão Conteúdo)

Filha de Roberto Jefferson na comissão do impeachment



Cristiane Brasil (RJ), presidente nacional do PTB e filha do delator do mensalão, Roberto Jefferson, vai integrar a comissão especial que vai analisar o pedido de impeachment de Dilma Rousseff.

Dez anos depois de o pai incendiar o país revelando a existência do primeiro grande esquema de corrupção do petismo, a herdeira, de retórica quase tão inflamada quanto a do pai, é considerada um voto garantido a favor do início do processo contra a presidente.

Radar- Online

Por que o Uber incomoda tanta gente por Fernando Ulrich, quarta-feira, 2 de dezembro de 2015



Não adianta, é sempre igual: no momento em que o aplicativo Uber começa a operar em alguma cidade, a polêmica é instaurada.

Os taxistas que querem proibir por se sentirem pessoalmente lesados — o que ocorre de fato — logo elevam o tom e as exigências perante as autoridades para que estes algo façam. Que se proíba. Que se coíba. Que se regulamente. Que se faça algo para impedir essa "concorrência desleal, predatória e ilícita". Normalmente são esses o pleito e a justificativa de quem é contra a tecnologia.

Reconheço o quão prejudicial pode ser quando novos entrantes chegam ao mercado e passam a disputar o mesmo cliente. Não há dúvidas de que a concorrência sacode o mercado e os ofertantes já estabelecidos. Mas será que isso deve fundamentar uma eventual proibição? Seria esse o caminho a seguir?

Não tratarei aqui da questão técnica legal e nem se os parceiros da Uber têm de arcar com todas as exigências das municipalidades, isentando-os de inúmeros custos. Há diversos pareceres jurídicos e análises comparativas para quem desejar se ater a esse tema (ver aqui, aqui e aqui).

O ponto aqui é outro. A reflexão aqui é mais profunda e transcende um simples aplicativo de smartphone.

Todos somos, em princípio, a favor da livre concorrência. Quem não quer ter ao seu dispor diversas opções de pães, bebidas, vestimentas, restaurantes, carros, telefones, enfim, de qualquer produto ou serviço ofertado no mercado? Quem seria contra isso? O problema surge quando a concorrência bate à nossa porta, "roubando-nos" potenciais clientes. Aí tudo muda de figura. A partir desse momento, a concorrência passa a ser negativa, nociva e contrária ao "bem público".

Se tanto apreciamos a abundância de bens e serviços à disposição para nosso consumo, por que lutamos ferozmente contra a abundância dos bens e serviços produzidos no setor em que somos ofertantes? Não seria um paradoxo?

Se todos os produtores adotarem a mesma postura nos seus respectivos mercados, reduziremos artificialmente a oferta de bens e serviços na economia. No lugar de abundância, teremos escassez. O "direito de escolher" será inócuo, pois não haverá alternativas. Será como as opções de refeições em um voo: sim ou não.

O Uber incomoda porque qualquer concorrência incomoda. Quem compete no mercado pelo mesmo cliente tem de se empenhar para proporcionar o melhor serviço, o melhor atendimento, enfim, a melhor experiência ao cliente. Restringir artificialmente, por decreto estatal, a oferta de algum serviço no mercado jamais fará dele um produto de qualidade. O temor da concorrência impele os ofertantes a buscarem a excelência. A concorrência repele a mediocridade.

Não são a regulamentação e as obrigações legais que elevarão a qualidade de um serviço. A municipalidade pode coagir os taxistas a atuar dentro de diversos parâmetros impostos desde cima, mas o que melhorará o serviço de fato é o medo de "perder" o cliente, ou, dito de outra forma, a necessidade de "ganhá-lo" todos os dias.

Isso foi precisamente o que aconteceu na cidade de Nova York, notória pelos táxis sujos com motoristas antipáticos. "Não foram os reguladores da cidade que ordenaram que o serviço de táxi melhorasse, foram os meros cidadãos de Nova York que preteriram os táxis em favor de uma alternativa melhor."

Curiosamente, o resultado não-premeditado da atitude dos nova-iorquinos é que o próprio serviço de táxi melhorou consideravelmente desde que Uber e similares passaram a operar na cidade. O mesmo fenômeno está acontecendo nas cidades brasileiras.

Contudo, o desconforto não acomete apenas os produtores do mercado de transporte individual. O Uber causa embaraço também nos entes públicos.

Porque o interessante sobre a questão dos aplicativos de carona paga é que, em última instância, é imputado ao estado o ônus de justificar não apenas por que o Uber tem de ser proibido, como também por que um serviço como o de táxi precisa ter licença controlada pelo município.

Por que a oferta desse simples serviço de transporte individual deve ser regulada pelo município e não pode ser regulada pelo próprio mercado, com livre entrada de empresas e livre escolha dos consumidores? Por quê? De onde vem a sabedoria dos reguladores capaz de determinar com exatidão de quantos táxis uma cidade precisa? E como definem esses senhores a tarifa a ser cobrada dos usuários?

Se, em algum momento da história, o controle e a regulação estatal para o serviço de transporte individual foram necessários, a tecnologia está nos mostrando que hoje esse já não é mais o caso.

Ao estado, ter que se justificar é sempre um grande incômodo. E acaba sendo vexatório quando fica claro para a sociedade a aparente ausência de qualquer justificativa cabível.

Sejamos honestos: a concorrência nos amedronta. É verdade. Mas ela também beneficia a nós próprios. De que forma? Fazendo com que nos superemos produzindo com mais rapidez e eficiência ou nos forçando a buscar novos meios de encantar o cliente. Testando a nossa capacidade de criar e inovar e conceber soluções antes inimagináveis. Ensinando-nos a sermos corteses e simpáticos, inclusive naqueles dias em que acordamos com o pé esquerdo.

Por outro lado, o monopólio ou a reserva de mercado nos acomodam. Fazem com que a mediocridade floresça. Já a concorrência tem o efeito oposto. Ela nos desafia, nos instiga, nos impulsa a extrair o melhor de nós mesmos e favorecer o próprio convívio em sociedade.

Que os parceiros do Uber sejam livres para operar nas cidades brasileiras. E que sejam abolidas as regulações e licenças exigidas dos taxistas — defendo e desejo liberdade para eles também. Não sou apaixonado pelo Uber. Defendo-o pelo que hoje representa: a liberdade, a livre concorrência. Mas amanhã será outra empresa, noutro setor, com outra tecnologia, e a polêmica será a mesma — e serei obrigado a republicar este texto apenas alterando os nomes dos protagonistas.

O grande problema da liberdade é que ela vale para ambos os lados. Se queremos ser livres para escolher, devemos exigir e defender a mesma liberdade para produzir, para ofertar aos nossos semelhantes novas soluções, por mais que estas venham a abocanhar uma fatia da nossa clientela e, consequentemente, de parte dos nossos rendimentos. Se, como taxista, não quero abrir mão de usar o WhatsApp para fazer chamadas, não posso exigir que seja censurado um aplicativo como o Uber.

O Uber incomoda tanta gente porque assim é a liberdade. A liberdade incomoda. Defender a liberdade é fácil. Praticá-la, no entanto, requer esforço, empenho e retidão moral. Praticar a liberdade significa defender a liberdade dos outros mesmo quando ela pode não nos beneficiar diretamente. Hoje são os taxistas os que devem atentar a essa lição. Mas ela é válida para todos. Todos, sem exceção. Inclusive você que está lendo este artigo. Porque, se, em algum momento, no futuro, a tecnologia vier a ser usada para revolucionar o seu mercado, você deverá ser o primeiro a defendê-la e a adotá-la. E essa tarefa não será nada fácil.

Fernando Ulrich é mestre em Economia da Escola Austríaca, com experiência mundial na indústria de elevadores e nos mercados financeiro e imobiliário brasileiros. É conselheiro do Instituto Mises Brasil, estudioso de teoria monetária, entusiasta de moedas digitais, e mantém um blog no portal InfoMoney chamado "Moeda na era digital". Também é autor do livro "Bitcoin - a moeda na era digital".

FANTOCHE

“Com ou sem impedimento Dilma já era. O mundo está ciente da sua fenomenal incompetência. Se ficar até o fim será apenas um fantoche sem graça, olhando do alto do seu trono podre desempregados em desespero.” (Mim)

“Nicolás Maburro disse que em solidariedade a Dilma hoje não irá relinchar, tampouco fará seu trotear bolivariano em público.” (Cubaninho)

QUE GOLPE?

O governo insiste na lorota de que impeachment é “golpe”. Para o jurista Hélio Bicudo, um dos fundadores do PT e um dos autores da denúncia contra Dilma, “impeachment é remédio constitucional”.

CHANCES DE MICHEL ANIMAM CONCHAVOS POLÍTICOS

Tão logo o presidente da Câmara detonou o processo de impeachment, os parlamentares passaram a fazer o que mais gostam: articulação política. Mas as rodas de conchavo no Congresso, curiosamente, não fazem cálculos sobre as chances de Dilma, mas sobre as chances de o vice Michel Temer assumir a presidência. Em conversa reservada, o senador Ciro Nogueira (PI), presidente do governista PP, disse tudo: “Impeachment não é para tirar presidente, é para botar presidente...”

 DILMA E CUNHA FORA

O PMDB está cada vez mais imbuído de uma “missão salvadora” do País, com Michel Temer e sem Dilma Rousseff e Eduardo Cunha.

 GOVERNO DE COALIZÃO

Políticos da cúpula do PMDB estão certos de que um governo de coalizão nacional, com Michel Temer à frente, tiraria o País do atoleiro.

 PRONTO PARA ASSUMIR

O PMDB irá “assumir suas responsabilidades”, diz um ex-ministro de Dilma próximo a Michel Temer, defensor declarado do impeachment.

 PMDB DEPENDENTE

A manutenção do mandato de Dilma depende novamente do PMDB. E percebe-se no partido uma vontade louca de traí-la.

Cláudio Humberto

NOS DEDOS!- STF nega recurso contra o processo de impeachment

O ministro Celso de Mello  sequer analisou o mérito do pedido protocolado pelo deputado federal Rubens Pereira Júnior, do PC do B.