sexta-feira, 5 de maio de 2017

NA EVOLUÇÃO

“Minha crença é na evolução do homem. Que todos sejam livres da dominação que tutela a rotina, que amedronta, que faz até o tolo se achar superior por acreditar num todo poderoso impotente.” (Eriatlov)

MAO, O GRANDE PORCO VERMELHO

“Vi numa livraria um livro de citações de Mao. O que teria de inteligente para dizer esse porco vermelho que transmitia doenças venéreas para suas parceiras, que matou com suas ideias de jerico milhões de chineses de fome, que perseguiu, trancafiou e matou seus adversários políticos?” (Eriatlov)
“Não detesto totalmente a Dilma. Só do calcanhar para cima.” (Eriatlov)
“O socialismo não morre porque a canalha da utopia delirante precisa de um estado para sugar.” (Eriatlov)
“O estado brasileiro é o suprassumo da extorsão consentida.” (Eriatlov)
“A esquerda ama a liberdade de imprensa, mas só a favor.” (Eriatlov)

SEM MÁSCARA

“Não há baile de máscaras em Brasília, pois máscara faz parte do uniforme oficial da politicalha nacional.” (Eriatlov)

DESIGUALDADE SEMPRE, MISÉRIA NUNCA

“Que a miséria não exista em nenhum canto do planeta, mas que sejamos sempre todos desiguais.” (Eriatlov)

PRAZER

“Prazer de velha que não trepa é rezar e procurar doença.” (Nono Ambrósio)

MELHOR TEMPO

“Hoje fiz o meu melhor tempo. Consegui calçar os sapatos em 22 minutos.” (Nono Ambrósio)

BANHO

“A nona está gastando trezentos contos por mês em perfumes e cremes. Mas banho que é bom, nada!” (Nono Ambrósio)

A MELHOR IDADE

“Tenho setenta e oito anos e segundo os entendidos vivo na melhor idade. Deve ser a melhor idade para morrer. “ (Nono Ambrósio)

COMPRIMIDOS

“Comprimidos, comprimidos... Tomo um comprimido para dormir e outro para poder acordar.” (Nono Ambrósio)

O PAÍS DO FUTURO

Um dia chegaram ao poder
Os sem pecados
Os amigos dos pobres
O povo descobriu tarde que os pecados estavam escondidos
E que os pobres amigos eram os seus parentes
Ninguém inocente
Todos juntos para dividir o quinhão
A riqueza da nação
Posto primeiro no trono um sapo
Depois uma anta
E o país do futuro
Coitado
Fica atolado na lama
Nas mãos de uma Presidanta.

MEDIOCRIDADE COLETIVA

Foice e martelo
A ignomínia da tutela
A história já desnudou o seu fracasso
Mas mesmo assim
Entre jumentos diplomados
E alguns da plebe rude
É salvação da raça
Então é matar o ser pensante criativo
Em nome da mediocridade coletiva.

DELÍRIO

Aranhas na parede do quarto,
Jason de máscara e facão na porta,
Esqueletos no armário.
Zumbis sob a cama,
Sangue nas torneiras.
O passageiro contumaz da viagem etílica
Agora segue num passeio delirante,
Com passagem só de ida,
Pedindo com urgência um esquife para se deitar.

O PIRÃO É TODO DELES

Num país de justiça séria e célere não teríamos tanto desprazer. Ver bandidos desfilando como se vítimas fossem. A vontade é  mandar o cacete. Desavergonhados!

AINDA GARGANTEIAM

E o pior de tudo é que os pilantras não se calam, saem discursando e aplaudidos por minúsculos que carregam merda na cabeça.

E NÃO É?

Somos mais de 200 milhões dominados por meia dúzia de pilantras. E da cadeia recém saiu mais um.

MADRUGADA

Gosto da madrugada
A madrugada nos subúrbios
Quase silenciosa
Não fosse pelos cães
Gatos
Galos
E alguns bêbados voltando para casa
A madrugada é o sono profundo da noite
E paradoxalmente é a companheira dos insones.

AO SABOR

Subo ao céu
Desço à terra
Não sou piloto
Tampouco um avião
Sou apenas um papelucho ao vento.

QUEM ESPERA

“Quem ainda espera alguma coisa de mim são os cobradores.” (Climério)

ITAMAR

“Sou franco: tenho saudades do Itamar.” (Mim)


POBREZA

“Éramos tão pobres na minha infância que lamber sabão era tira gosto.” (Climério)