quarta-feira, 6 de dezembro de 2017

FILOSOFENO


“Conhecendo alguns humanos como conheço pergunto por que os porcos não são mais considerados.” (Filosofeno)

EULÁLIA


“Sempre fui uma mulher de poucas virtudes e de muitos assanhamentos.” (Eulália)

CLIMÉRIO


“Ter duas mulheres é um risco. O risco de ser duplamente corno.” (Climério)

BILU CÃO


“Concordo que fui um pouco mimado pelos meus pais. Sou filho único.” (Bilu Cão)

AVÓ NOVELEIRA


E como diz minha avó noveleira: “Nossos políticos são todos mal inflacionados.”

ASSOMBRAÇÃO


“A desgraça de um ser é morrer ainda estando vivo. Findo os sonhos só resta passar os dias olhando para o relógio.” (Assombração)

MALDITO ATRASO


Libertários, uni-vos!
O estado sugador
Incrustado de parasitas
Protege e realimenta o ciclo
Da servidão contribuinte
O monstro faminto
Não sacia a sua fome destruidora
De empregos
De sonhos
De um futuro promissor
Precisam os homens de visão
Sair de suas poltronas
E dar um basta definitivo
Nesta herança maldita que nos atrasa.

INQUIETAÇÃO

Na própria mente busco socorro
Tentando entender o motivo de tamanha inquietação
Mesmo na calma do dia algo parece estar fora de lugar
Como um móvel que balança causando sobressaltos
É o parar e não parar em lugar nenhum
É um pequeno sofrer sem trégua.

DEPUTADO JOÃO ANÍBAL


O deputado João Aníbal morreu, mas jamais será esquecido. Não pelos projetos e trabalho árduo, coisa que desconhecia, mas sim pelos vinte e cinco imóveis de luxo deixados à família; doze amantes pagas mensalmente com galhardia pelo dinheiro dos contribuintes; milhões de dólares em paraísos fiscais e trezentos e onze processos abertos contra ele. Podemos dizer sem medo de errar que deixou este mundo um homem exemplar na lista dos grandes filhos da puta que a nação deu ao mundo.

MOISÉS


Moisés, podemos dizer, nasceu ladrão. Não tinha sete anos e já roubava bolas de gude, figurinhas e gibis dos amiguinhos. Adolescente, cigarros e bebidas. Um dia seu pai cansado de tudo, pois era um homem de bem, cortou fora suas mãos para que parasse com as gatunagens. Não adiantou. Moisés passou a roubar com os pés.

RATINHO PAULO


Durante um tornado de grandes proporções o ratinho Paulo foi levado pela tempestade e acabou caindo dentro do depósito de um grande laticínio. Por ser um ratinho muito religioso ao ver tantos queijos disponíveis disse para si mesmo:

 - Jesus!!! Deus existe e aqui deve ser o paraíso. Aleluia!

PÉ DE CEDRO


Conto para vocês que na minha outra curta vida eu fui um pé de cedro. E aí a desgraça de estar perto do tal Leonardo. O asqueroso Frei Boff falava comigo todos os dias, uma verdadeira tortura aquela barba suja roçando em mim. Preferi morrer e nascer de novo. Hoje sou cacto feliz.

LOTADO


Cheguei ao inferno e de cara encontrei um jovem capeta na recepção. Sem olhar para mim pediu a minha carteira de identidade e o atestado de óbito. Olhou, preencheu e carimbou alguns formulários. Após alguns minutos me mandou para o purgatório. Fiquei contente, mas indaguei o motivo. Houve um engano e talvez as minhas virtudes fossem mais numerosas que as falhas desse pecador? Respondeu-me- ele: -Qual nada! Acontece que inferno está lotado. Aqui os piores mentirosos e hipócritas têm a preferência. Nunca foram tantos padres católicos e pastores evangélicos como agora. Mensalmente chegam milhares!


Noite. Uma rua solitária na periferia. Um gato malhado salta entre os telhados enquanto cães ladram ao vento. O excesso de lixo caiu fora das latas e escorre pelo chão de terra. Baratas passeiam fugindo dos pés dos meninos que brincam de bola na via. Mães e irmãs mais velhas chamam para dentro os garotos de pés encardidos. É hora do banho e do jantar. Crianças recolhidas, agora chegam automóveis com ocupantes que procuram nas esquinas pelos empresários do pó. A lua e as estrelas observam o movimento. Dinheiro para cá, pó para lá. Negócio feito lá e vão os loucos em busca de alucinações, enquanto os empresários da farinha perigosa contam as notas. O inferno para ambos os lados é logo ali.

DO BAÚ DO JANER CRISTALDO- segunda-feira, janeiro 31, 2011 DEFENSOR INCONDICIONAL DE CUBA TEM SEU FILME CENSURADO EM CUBA

A presidente Dilma Rousseff citou ontem, na Argentina, o regime de Cuba como exemplo de sua posição em relação aos direitos humanos. Questionada sobre a ditadura, disse que se deve protestar "contra todas as falhas que existam em relação aos direitos humanos em Cuba".

Ó, como são gentis os petistas! A ditadura cubana não comete crimes. Tem suas falhas, é claro. O Tarso Genro, por exemplo, jamais falou em crimes do stalinismo. No máximo, desvios do stalinismo. Você jamais ouvirá da boca de um petista a palavra crime, quando a discussão for sobre comunismo.

Falar nisso, a Folha de São Paulo publicou ontem artigo do repórter americano Patrick Symmes, sobre como viver 30 dias na ilha com o salário de um jornalista cubano, isto é, 15 dólares. Sem falar que deixou de lado as despesas de aluguel de um imóvel vagabundo.

Segundo Symmes, a ração padronizada de produtos básicos consiste, por pessoa, em dois quilos de açúcar refinado, meio quilo de açúcar bruto, meio quilo de grãos, um pedaço de peixe, três pãezinhos.

Riram muito quando perguntei se recebiam carne de vaca. "Frango", disse a mulher, mas isso provocou uivos de protesto: "Qual foi a última vez que recebemos frango?", o marido questionou.

"Pois então, é verdade", ela disse. "Já faz alguns meses". A ração de proteína é distribuída a cada 15 dias e consiste numa carne moída de misteriosa composição, que inclui uma bela proporção de pasta de soja (se a carne for suína, a mistura recebe o falso nome de "picadillo"; se for frango, é conhecida como "puello com suerte", ou frango com sorte).

A ração basta para o equivalente a quatro hambúrgueres. Por mês, mas até aquele momento, em janeiro de 2010, cada um só havia recebido um peixe - em geral,uma cavala seca e oleosa. E há os ovos. A mais confiável das fontes de proteínas, eles são conhecidos como "salva-vidas".

Antigamente, a ração era de um ovo por dia; depois, um ovo a cada dois dias; agora, é de um ovo a cada três dias. Eu teria dez deles como ração para o mês seguinte.A opinião geral é de que a ração mensal hoje só dá para 12 dias de comida.

A minha viagem serviria para que eu fizesse o meu próprio cálculo: como alguém pode sobreviver durante um mês com comida para apenas 12 dias?


Resumindo: em um mês, Symmes perdeu quatro quilos.

Eu havia perdido primeiro dois, depois três, por fim quatro quilos. Mas estômago e mente se ajustaram com facilidade assustadora. Meus gastos totais com comida foram de US$15,08 ao longo do mês. (...) Minha última manhã: sem desjejum, para complementar o jantar que não tive na noite anterior. Usei a moeda que ganhei de uma prostituta para apanhar um ônibus até perto do aeroporto. Tive de caminhar os 45 minutos finais até o terminal; quase desmaiei no caminho.

No entanto, se um dia você conversar com uma assistente social petista – com perdão pelo pleonasmo – ela vai jurar de mãos juntas que em Cuba ninguém passa fome e todos gozam de excelente saúde. Ora, desde quando pode existir população saudável em um país em que o salário de um jornalista pode comprar, em um mês, o suficiente para viver doze dias?

Comentei, ano passado, um filme muito safado, Sicko, do agitprop ianque Michael Moore. O filme é de 2007 e se pretende documentário. No fundo, uma defesa inverossímil da medicina cubana. Moore começa expondo os altos custos da medicina americana, no que não vai nada de novo. Depois se transporta para o Canadá, França e Inglaterra, onde a saúde é subsidiada pelo Estado. Mostra americanos felizes morando em Paris e Londres, como se estivessem no paraíso. No Canadá, há até mesmo americanas casando com canadenses, por um seguro saúde.

O “documentarista” é tão fiel aos fatos que chega a mostrar um cidadão que se fere em Londres, no momento em que atravessa uma rua plantando bananeira e logo após suas démarches junto aos serviços de saúde. Documentarista bom é isso mesmo, pega a história desde o início. Moore estava no exato instante do acidente, para depois acompanhar a história toda. Mas o filme não tem por objetivo mostrar as excelências dos serviços de saúde da Europa. E sim dos de Cuba, o paraíso do Caribe.

Moore descobre que em Guantánamo os prisioneiros lá encarcerados têm assistência médica total e gratuita. E reúne vários americanos em dois barcos, três deles com seqüelas decorrentes do socorro às vítimas do atentado às torres gêmeas. Aproxima-se da prisão, pelo mar, e pede internação de seus passageiros na prisão americana. Como se Guantánamo fosse um hospital público. Na verdade, Moore fala apenas para seu câmera. Fala de longe, em pleno mar, sem ao menos usar um megafone. Claro que não recebe resposta alguma.

O agitprop pega então sua turma e dirige-se ao paraíso. Em Cuba, como se fosse a coisa mais normal do mundo chegar a um país para receber tratamento médico, todos são bem recebidos em um hospital de primeira linha. Com cuidados personalizados. Voltam curados para casa. Sem pagar nada ou quase nada. Por remédios que custam U$ 120 nos Estados Unidos, os americanos pagam 0,5 cents em Havana. Por tratamentos que custam de 7 mil a 15 mil dólares, pagam zero dólar em Cuba. Porque é assim? – pergunta o cineasta à Aleida Guevara, filha de um dos mais operosos assassinos do continente. “Porque nós podemos e vocês não” – responde Aleida. 

Resposta definitiva. Incontestável. Ingênuos no Brasil é o que não falta para acreditar que a saúde é um direito de todo cidadão na Disneylândia das esquerdas. Mas o cineasta se revelou mais castrista do que os Castro. O jornal espanhol El País, em sua edição de ontem, trouxe à tona um informe confidencial de 2008, no qual uma delegação americana na ilha descrevia uma paisagem desoladora da saúde.

Segundo o relatório, as autoridades cubanas proibiram Sicko, por subversivo. Embora o filme trate de desacreditar a política sanitária nos Estados Unidos, salientando as excelências do sistema cubano, o regime sabe que o filme é um mito e não quis arriscar-se a uma reação violenta das pessoas, quando os cubanos vissem instalações que não estão disponíveis para a maioria deles. Quando os cubanos da delegação americana viram o filme, alguns se incomodaram tanto com a descarada distorção do sistema de saúde em Cuba que “se foram da sala”.

No entanto, o filme de Moore fez fortuna no Ocidente. Haja panacas neste nosso mundinho.

TCU DESCOBRE EMBAIXADOR FANTASMA NA UNB


A Secretaria de Fiscalização de Pessoal, do Tribunal de Conta da União (TCU), descobriu uma burla à lei que espantou até ministros e servidores mais experientes: o embaixador do Brasil em Praga (República Tcheca), Márcio Florêncio Nunes Cambraia, acumula seu salário, entre os mais altos do serviço público, com o de professor da Universidade de Brasília (UnB), da qual está afastado desde 1985.

 QUE COISA FEIA- O embaixador Cambraia esteve licenciado até junho de 2015, e recebe como se estivesse dando aulas a 9.600 km do seu local de trabalho.

 BEM DE GRANA- Cambraia recebe US$21 mil (R$67,8 mil) como embaixador, estima o TCU, e como professor embolsa R$10,7 mil mensais.

 EXPECTATIVA- O caso do embaixador fantasma da UnB está com o rigoroso ministro Walton Alencar. A expectativa é de condenação contundente.

Claudio Humberto

BOLÍVIA E DROGAS


ESTRATÉGIA- Ideólogos da quase ditadura boliviana acham que cocaína ajuda a fragilizar “potências imperialistas”. Eles acham o Brasil “imperialista”.

 PAÍS DOENTE- Documento do Itamaraty, de 2007, avisava que a Bolívia de Morales prometia combater o narcotráfico, mas só valorizava a folha de coca.

 À MARGEM -A Bolívia sob o tacão de Evo Morales foi suspensa do Grupo Egmont, que reúne 105 países contra lavagem de dinheiro e o terrorismo.

 OPS, FOI MAL- Com sua visita a Brasília, Morales acabou por reconhecer a legalidade e a legitimidade do governo Temer, após xingá-lo de “golpista”.

Claudio Humberto

ERIATLOV


“Estado perdulário, contribuinte na mesa de esfolação.” (Eriatlov)

ACORDO DE MORALES CONTRA AS DROGAS É HIPOCRISIA

A visita de Evo Morales a Brasília só não foi inteiramente inútil porque, além de “filar” a boia no Itamaraty, ele assinou acordo de segurança que prevê, entre outras obviedades, cooperação contra o “tráfico ilícito de entorpecentes”, como se existisse um “tráfico lícito”. O acordo é uma hipocrisia: ignora o fato de a Bolívia produzir 80% da cocaína consumida no Brasil e nele não há qualquer compromisso do visitante em reduzir a produção da folha de coca, matéria-prima da droga.

Claudio Humberto

MESTRE YOKI


"Mestre, as mulheres são menos inteligentes que os homens?”
“Só quando se casam com canalhas.”

MESTRE YOKI

“Mestre, existe alma?”
“Sim, com nome e sobrenome: Almanaque.”

NELSON RODRIGUES


"Nossa ficção é cega para o cio nacional. Por exemplo: não há, na obra do Guimarães Rosa, uma só curra." (Nelson Rodrigues)

NELSON RODRIGUES


"Antigamente, o silêncio era dos imbecis; hoje, são os melhores que emudecem. O grito, a ênfase, o gesto, o punho cerrado, estão com os idiotas de ambos os sexos." (Nelson Rodrigues)

BASTIAT


“Não esperar senão duas coisas do Estado: Liberdade e Segurança, e ter bem claro que não se poderia pedir mais uma terceira coisa, sob o risco de perder as outras duas.“ (Frederic Bastiat)

E NÃO É?


“Pode-se mentir para o mundo, mas ninguém enrola a si mesmo.” (Pócrates)