quarta-feira, 25 de outubro de 2017

TOMATE

Numa tarde movimentada um tomate foi atravessar a rua, surgiu então um caminhão em alta velocidade e o pneu dianteiro foi para cima do tomate que a realizou a transformação papel e saiu ileso. Felizmente era um tomate ninja.

THE END


Aos trinta anos o solitário Marcelo chegou à conclusão que não gostava de nada e de ninguém, nem de lugar, gente ou bicho. Tinha raiva até de cuspir. Após essa análise entrou no lixão da prefeitura e prontamente se deu um tiro na cabeça.

SUJEITO FRIO


Lá dentro de sua casa hermética e quase sempre apertada é um sujeito frio e seco como todos os seus familiares. Para ir pra rua precisa tomar banho. Quando sai de casa muda de personalidade e se torna um feliz derretido. Seu nome: gelo.

"Já fui fulano, sicrano e beltrano. Hoje sou um rato." (Climério)


"Trabalho num chiqueirão. Meu perfume é o Porco Rabane." (Climério)


"Já tive um patrão tão bom que pagava para que eu não fosse trabalhar." (Climério)


“A minha mãe ainda está procurando o filho que ela pediu para Deus. Veio trocado.”(Climério)


“Casei-me oito vezes e fui corno em quatro. Eu e os chifres estamos empatados.” (Climério)


“Certa vez minha mulher me abandonou. Quando eu estava ficando feliz ela voltou.” (Climério)


“Chorar em velório é fácil. Duro é doar um rim.” (Climério)


“Bons são os outros. Eu sou apenas mais ou menos.” (Climério)


TRANCAFIADO

A chave que não prende o mau
Prende o bom em sua casa
Impossibilitado diante da maldade crua
De sair em paz à rua
Fica o manso ausente de livre admirar o céu
Aborrecido por não poder cortejar a lua.

E AGORA?

Passava ele os dias brincando de estar vivo
Deixando o tempo correr solto
Porém desesperou-se diante do vazio futuro
Quando percebeu que o trem da vida já havia passado.

Se todos conhecessem a intimidade sexual uns dos outros, ninguém cumprimentaria ninguém. (Nelson Rodrigues)


Todas as mulheres deviam ter catorze anos. (Nelson Rodrigues)


O brasileiro é um feriado. (Nelson Rodrigues)


DO BAÚ DO JANER CRISTALDO- CONSELHO CENSURA LOBATO (II)

Este bloco não tinha certeza da vitória, pois o partido contrário, o Feminino, dispunha de maior número de vozes, lideradas por miss Evelyn Astor. As estatísticas davam ao Partido Masculino 51 milhões de votos; ao Feminino 51,5 milhões e à Associação Negra, 54 milhões. A eleição dependia pois da atitude de Jim Roy. Aproximam-se as eleições. Que, no ano da graça de 2.228, ocorrem em poucos minutos, em função de avanços tecnológicos previstos por Lobato, que anunciam nosso mundo de hoje, 1998.

É esta possibilidade de “radio -transportar” os dados que opera uma reviravolta nas eleições de 2.228, nos Estados Unidos. Jim Roy vai explorar com habilidade este dado novo, a velocidade. As eleições haviam sido marcadas para as 11h da manhã e durariam apenas 30 minutos. O candidato da Associação Negra avisa os agentes distritais que só às 10h anunciará o nome em que os negros devem votar. Ao anunciá-lo, a desconfortável surpresa: Jim Roy se anuncia como candidato.


Para pasmo de todos, depois de 87 presidentes brancos, surgia o primeiro presidente negro, eleito por 54 milhões de irmãos de sangue. Os partidos Masculino e Feminino haviam mais ou menos empatado, com algo em torno de 50 milhões e meio de votos. Passada a perplexidade, negros e brancos caem na realidade do dia seguinte. Para Kerlog, 87º presidente dos Estados Unidos e candidato derrotado, surge uma dor de cabeça histórica: ele vê na vitória negra a América transformada num vulcão e ameaçada de morte. Considera que se não forem mantidas presas as rédeas dos dois monstros – a ebriedade negra e o orgulho branco –, a chacina será espantosa. Seis líderes brancos reúnem-se em convenção e discutem uma solução para o impasse. A solução, mantida em sigilo, é aceita por unanimidade.

Na época, John Dudley, inventor e um dos membros da convenção, descobrira os raios Omega, que tinham a propriedade miraculosa de modificar o cabelo africano. Com o tratamento, o mais rebelde pixaim se tornava não só liso, mas também fino e sedoso como o cabelo do mais apurado tipo de branco. Os raios Omega influíam no folículo e eliminavam o encarapinhamento, último estigma da raça negra, que já havia resolvido o problema da pigmentação.

Ainda não recuperados das emoções da vitória, cem milhões de criaturas agradeciam aos céus a nova descoberta, que redundaria em um aperfeiçoamento físico da raça. O pigmento fora destruído mas o esbranquiçamento da pele não revelava cor agradável à vista. Com os raios Omega, tinham esperança de obter com o tempo a perfeita equiparação cutânea. Em todos os bairros de todas as cidades, a Dudley Uncurling Company estabeleceu Postos Desencarapinhantes, que se multiplicaram ao infinito, como se uma força oculta empurrasse a empresa do inventor dos raios Ômega ao desencarapinhamento da América Negra no menor espaço de tempo possível.

Era dos mais simples o processo. Três aplicações apenas, de três minutos cada uma, ao custo de dez centavos por cabeça, faziam com que os negros acorressem aos postos como cães famintos. Os brancos, inicialmente irritados com o que chamavam de “a segunda camuflagem do negro”, acabaram se divertindo com o espetáculo da súbita transformação capilar de cem milhões de criaturas.

Na véspera do dia da posse, Jim Roy, em sua residência particular, sonhava o maior sonho já sonhado no continente, quando seu criado lhe anuncia a visita de “um homem branco natural”. Era o presidente Kerlog, o adversário derrotado. Que anuncia ao líder negro não existir moral entre raças, como não há moral entre povos. Há vitória ou derrota.

– Tua raça morreu, Jim...

Os raios Omega de John Dudley tinham uma dupla virtude: ao mesmo tempo que alisam os cabelos, esterilizavam o homem. No dia em que seria empossado o 88º presidente dos Estados Unidos, o primeiro presidente negro da América, Jim Roy aparece morto em seu gabinete de trabalho. Os negros pensaram imediatamente em crime e chegou a haver um movimento de revolta. Mas o fatalismo ancestral superou o ódio e o imenso corpo sem cabeça recuou instintivamente e repôs-se no humilde lugar de onde a vitória de Roy o tirara. Procederam-se novas eleições e Kerlog foi reeleito por 100 milhões de votos.

A vida da América voltou à normalidade. Estrangulada a circulação da seiva, a raça extinguiu-se num crepúsculo indolor. Nem exportação para a Amazônia, nem divisão do país, nem esbranquiçamento com a eliminação do pigmento e da carapinha. Mas extinção pura e simples de uma raça para o pleno desabrochar da Super-Civilização Ariana...

Confesso que ainda não entendi como os ditos movimentos negros ainda não pediram a proibição de O Presidente Negro. Pois nesta obra-prima – e premonitória – de Lobato, o negro não fica muito bem fotografado. Os institutos de desencarapinhamento são uma ironia um tanto perversa. O negro branqueado é uma barata descascada. O final da ficção não é nada encorajador: a raça negra se extingue. Vai ver que os militantes da negritude ainda não a leram. 

No ritmo em que vamos, qualquer dia será censurado O Bom Crioulo, de Adolfo Caminha. Ou o Chapadão do Bugre, de Mário Palmério. Nestes dias de racismo índio e negro, crioulo e bugre viraram palavrões.

DO BAÚ DO JANER CRISTALDO-- sábado, outubro 30, 2010 CONSELHO CENSURA LOBATO (I)

Leio na Folha de São Paulo que um parecer do Conselho Nacional de Educação (CNE), publicado no Diário Oficial da União, sugere que o livro Caçadas de Pedrinho, de Monteiro Lobato, não seja distribuído a escolas públicas, ou que isso seja feito com um alerta, sob a alegação de que é racista. Para entrar em vigor, o parecer precisa ser homologado pelo ministro da Educação, Fernando Haddad. O texto será analisado pelo ministro e pela Secretaria de Educação Básica.

Conforme o parecer do CNE, o racismo estaria na abordagem da personagem Tia Nastácia e de animais como o urubu e o macaco. "Estes fazem menção revestida de estereotipia ao negro e ao universo africano", diz a conselheira que redigiu o documento, Nilma Lino Gomes, professora da UFMG. Entre os trechos que justificariam a conclusão, o texto cita alguns em que Tia Nastácia é chamada de "negra". Outra diz: "Tia Nastácia, esquecida dos seus numerosos reumatismos, trepou, que nem uma macaca de carvão". Em relação aos animais, um exemplo mencionado é: "Não é à toa que os macacos se parecem tanto com os homens. Só dizem bobagens".

Para começar, digam o que quiserem os arautos do movimento negro, não vejo porque não chamar negro de negro. Não há nenhum desprestígio nisso, como tampouco há em chamar um branco de branco ou um árabe de árabe. Dona Nilma está exagerando. Foi possuída pela histeria dos movimentos negros.

A autora do documento sugere ao governo duas opções: 1) não selecionar para o PNBE obras que descumpram o preceito de "ausência de preconceitos e estereótipos"; 2) caso a obra seja adotada, tenha nota "sobre os estudos atuais e críticos que discutam a presença de estereótipos raciais na literatura".

A moça, ao que tudo indica, desconhece a obra de Lobato. Se lesse O Presidente Negro, queimaria em efígie o escritor taubateano.

Para Miss Jane, personagem americana de Lobato, a América seria a privilegiada zona que havia atraído os elementos mais eugênicos das melhores raças européias. O Mayflower trouxera homens de uma têmpera superior que não hesitaram um segundo “entre abjurar das convicções e emigrar para o deserto”. As leis de imigração se tornam seletivas e as massas que procuravam a América, já em si boas, são peneiradas. A Europa é drenada de seus melhores elementos e no novo mundo resta a flor dos imigrantes. Ocorre então o que Miss Jane chama de “o erro inicial”: entra no país, à força, o negro arrancado da África. O Sr. Ayrton observa que o mesmo erro foi cometido no Brasil, mas nossa solução foi admirável: em cem ou duzentos anos teria desaparecido o nosso negro em virtude de cruzamentos sucessivos com o branco.

Miss Jane não julga admirável tal solução, mas medíocre, pois estraga as duas raças ao fundi-las. Prefere que ambas se desenvolva m paralelas dentro do mesmo território, separadas por uma barreira de ódio, a mais profunda das profilaxias. Para ela, o ódio impede mantém as raças em estado de relativa pureza.

– Não há mal nem bem no jogo das forças cósmicas. O ódio desabrocha tantas maravilhas quanto o amor. O amor matou no Brasil a possibilidade de uma suprema expressão biológica. O ódio criou na América a glória do eugenismo humano...

Os exemplares mais belos, fortes e inteligentes eram descobertos onde quer que se encontrassem e atraídos para a Canaã americana. Estando o país bastante povoado, fecha-se as portas ao fluxo europeu e a nação passa a crescer apenas vegetativamente. É quando surge a inflação do pigmento. As elites pensantes haviam-se convencido que a restrição da natalidade se impunha, pois qualidade vale mais que quantidade. Rompe-se então o equilíbrio: “Os brancos entraram a primar em qualidade, enquanto os negros persistiam em avultar em quantidade. Mais tarde, quando a eugenia venceu em toda a linha e se criou o Ministério da Seleção Artificial, o surto negro já era imenso”.

Urge desembaraçar-se dos negros. A solução branca é simples: exportar, despejar os cem milhões de negros americanos no Vale do Amazonas. O que não era fácil “não só em virtude de tremendas dificuldades materiais como por ferir de face a Constituição Americana”.

Para Miss Jane, os negros se batiam por uma solução muito mais viável: queriam a divisão do país em dois, o sul para os negros e o norte para os brancos, já que a América surgira do esforço conjunto de ambas as raças.

Se não era possível gozar juntas da obra feita em comum, o razoável seria dividir o território em dois pedaços. Temos então, já no início deste século, um escritor brasileiro antecipando as propostas de líderes negros contemporâneos como Farrakhan. É bom lembrar que nessa época Lobato ainda não havia viajado para os Estados Unidos.
Os brancos nada queriam ceder de seu status quo e o problema tornava-se ameaçador. É quando surge um candidato capaz de unir o eleitorado negro: Jim Roy, de tez levemente acobreada, parecendo um mestiço de senegalês e pele -vermelha. A cor de sua pele em nada lembrava os negros de hoje (isto é, 1926). 

Na época, a ciência havia resolvido o caso de cor pela destruição do pigmento. Jim Roy, negro de raça puríssima e cabelo carapinha, era “horrivelmente esbranquiçado”. O espírito visionário de Lobato antecipa, en passant, a tendência negra americana que gerou um Michael Jackson, por exemplo. Inaugurando, já no início do século, a atual categoria do “politicamente incorreto”, diz o estupefato sr. Ayrton:

– Barata descascada, sei...

No entanto, nem os recursos da ciência faziam os negros deixarem de ser negros na América. Os brancos não lhes perdoavam aquela camuflagem da despigmentação. Jim Roy, líder do partido Associação Negra, não chega a ser uma ameaça para o poder. Representa cem milhões de negros, contra 200 milhões de brancos. Ocorre que entre os brancos surge uma séria dissidência, um partido de mulheres. Os velhos partidos Democrático e Republicano haviam-se fundido num forte bloco sob a denominação de Partido Masculino, liderado por Kerlog, presidente em exercício e candidato à reeleição.

“Um tonto sempre dorme sem preocupações, pois tudo o que importa para ele é estar de barriga cheia.” (Pócrates)


“O tédio é um articulador de bobagens.” (Pócrates)


“Se acreditasse em destino não me levantaria da cama pela manhã.” (Pócrates)


“Pós-morte existe o outro lado. O lado de dentro do caixão.” (Pócrates)


“Já fui contra tudo e todos. Hoje não sou contra e nem a favor de nada.” (Pócrates)


“Será que quando for finalmente preso o pai da cachaça não irá morrer de abstinência?” (Pócrates)


QUESTIONE

Ser pensante que segue na trilha da vida
Não aceite tudo que lhe contam como verdade absoluta
Use sua mente iluminada para duvidar e questionar
Creia na possibilidade da mentira repetida pelos imaculados
Talvez com isso seu fardo na existência se torne mais pesado
Que é o preço de saber que não está sendo enganado.

A JANELA DE OVERTON por Luciano Pires. Artigo publicado em 23.10.2017



O termo “Janela de Overton” é uma homenagem a Joseph P. Overton, que criou um modelo para demonstrar como um pequeno grupo de pensadores pode mudar intencional e gradualmente a opinião pública. A Janela de Overton é o leque de idéias “aceitáveis” na sociedade. Deixe-me explicar melhor. Casamento gay, por exemplo. Se alinharmos as posições a respeito do tema, teremos algo assim: proibido, proibido com ressalvas, neutro, permitido com ressalvas, permitido livremente. Durante anos, a Janela de Overton esteve na área do proibido, a sociedade não podia aceitar a ideia do casamento entre pessoas do mesmo sexo. Com a constante exposição dos argumentos pró-gays na mídia, a janela foi se deslocando para proibido com ressalvas, depois para neutro, até chegar onde está hoje: permitido com ressalvas. Em breve será permitido livremente.

A questão das drogas. Logo teremos uma flexibilização das leis, conforme a opinião pública se tornar mais tolerante com a ideia da descriminalização.

É no deslocamento da Janela de Overton para posições que sejam de interesse de determinados grupos que está aplicado um esforço altamente profissional, que faz parte do que se convencionou chamar de engenharia social, o ato de influenciar uma pessoa para que ela execute ações que não sejam necessariamente de seu (dela) melhor interesse.
Para deslocar a janela de opinião da posição ?proibido? para a ?menos proibido?, ?neutro? e ?permitido?, é preciso desviar o foco do assunto principal para algum outro valor relacionado ao tema. Para isso aciona-se um batalhão de especialistas em opinião pública: técnicos, cientistas, assessores de imprensa, relações públicas, institutos de pesquisa, celebridades, professores, jornalistas, etc.

Exemplo: alguém (não tiro da cabeça que foi o Ministro do Marketing, João Santana), achou que realizar a Copa do Mundo e Olimpíadas em nosso país seria uma excelente jogada política. Imediatamente surgiu uma reação contra, daqueles que sabem que precisamos resolver problemas básicos de educação, saúde e infra-estrutura entes de investir bilhões na construção de estádios. O que fizeram os engenheiros sociais? Evitaram qualquer menção ao deslocamento do dinheiro de uma área prioritária para outra não prioritária e, usando a imprensa, desviaram a discussão para o orgulho do brasileiro, para a oportunidade de mostrar ao mundo como somos bons, deslocando a Janela de Overton do ?contra a copa? para o ?neutro ou a favor?. Transformaram os ?do contra? em anti-brasileiros, pessimistas e mau agourentos. Anestesiaram a população, até ficar claro que as promessas não se realizariam, que o legado seria uma coleção de elefantes brancos e que os orçamentos originais explodiriam. Então a Janela de Overton retornou à posição original, contra a copa, e os indignados foram às ruas…

É assim com todos os grandes temas polêmicos, como desarmamento, aborto, aquecimento global… A engenharia social não é de esquerda, de direita ou de centro. É de todos. Pisque o olho e você é manipulado.
Lancei um podcast sobre esse tema, que você pode ouvir em http://goo.gl/sx2GS5.

A saída? Não sei se tem alguma, mas acho que dá pra ficar esperto: verifique sempre se o objeto do debate é o mérito da questão ou algum tema associado, paralelo, um desvio. Se você perceber que é o desvio, atenção: você acaba de descobrir mais uma operação de um grupo interessado em mover a Janela de Overton.

É impossível escapar deles. Mas ao menos você será um otário consciente.

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*Publicado originalmente em http://www.portalcafebrasil.com.br/, em 08 de agosto de 2013. E continua acontecendo...

** Luciano Pires é Escritor, palestrante, podcaster. Um personal trainer de Fitness Intelectual.

FANTASMAS

Acobertados pelo manto da noite
Saem de suas moradas os fantasmas de todos os tempos
Para jogar pedras e bagunçar
A casa mente dos tolos.

UMA FAMÍLIA DE NEGÓCIOS


-Pai, mais um amigo seu foi preso na Lava-Jato!
- Amigo, que amigo? Nunca vi mais branco.
- Entendi pai, entendi...


UMA FAMÍLIA DE NEGÓCIOS

-Pai, e agora sem o nosso partido no governo?
-Bem filho, agora o que nos resta é começar a trabalhar.


“Hoje eu tive certeza: só me ama mesmo quem não me conhece.” (Climério)


“Hospital é o lugar onde os ricos demoram mais para morrer.” (Climério)


“Não rezo porque sou completamente desacreditado.” (Climério)


“Não sou dos mais resistentes. Caso me puxem as orelhas eu conto tudo.” (Climério)


“A estatura moral de um homem não se mede pelo tamanho dos chifres.” (Climério)


“Minha mãe nunca viu nada em mim. Ela nunca soube que o meu nada é invisível.” (Climério)


“Antes um pouco doido que um parvo.” (Climério)


“O Brasil é um fruto lindo. Uma pena que tenha tanto bicho.” (Climério)