quarta-feira, 27 de agosto de 2014

O brasileiro anda votando tão mal que logo não deixarão ele mais votar. Com estes amigos de Fidel não se pode brincar.

Dilma e Marina são farinha do mesmo saco. E tem os mesmos carunchos!

Marina é a Dilma com Selo Verde.

O CORONEL MANDÃO

História antiga da cidade de Barro Preto. Contam os velhos que havia na cidade um homem brabo que só o cão, o Coronel Artur Cerejeira. Mandava e desmandava, botava e tirava,chamava o capeta para dançar na Sexta-Feira Santa. Era diferente dos outros coronéis, não mandava matar, matava. Os cachorros perdidos faziam voltas para não encontrá-lo. Nem morrer ninguém morria na cidade sem ele mandar. Nem o vento soprava sem ele dar autorização. Certa feita o jovem Nicolau, na flor dos dezoito anos morreu de repente, doença não sabida. O Coronel ficou sabendo e foi ao velório já fulo da vida. Entrou, mandou parar com a choradeira e ordenou que o defunto se levantasse do caixão. Pois foi que o defunto se levantou do e saiu correndo. Nunca mais foi visto. O povo que lá estava jura que é verdade. Vai saber...

ELE NÃO É DO PT- Supremo nega prisão domiciliar para Roberto Jefferson

A TURMINHA DO ESCONDE ESCONDE 2- Rejeição ao PT: até Suplicy esconde sigla

Amigas e amigos do blog, a rejeição à presidente Dilma no Estado de São Paulo é tão alta — 47% dos eleitores, segundo o instituto Datafolha, em hipótese alguma lhe dariam seu voto — que está obrigando até a petistas de 28 costados, como o senador Eduardo Suplicy, fundador do partido, a ESCONDER o nome do PT!!!
Sim, o “santo” Suplicy, em sua campanha para um quarto mandato de senador — está no Senado há 24 anos, e quer mais oito –, NÃO DIZ QUE É DO PT e nem MOSTRA SÍMBOLOS DO PT nos seus vídeos de campanha.
Sua campanha, basicamente, limita-se, como vocês verão neste filme, a dizer o quanto ele é “honesto” e repete uma, duas, cem vezes que Suplicy “é do bem”.
Por ora, Suplicy está atrás do ex-governador José Serra nas pesquisas de intenção de voto.
Vai ver que, omitindo o PT em sua campanha, imagina que algum eleitor NÃO SAIBA que ele é do partido…
Ah, para não cometer injustiças, ele usa uma mini-estrela do PT como pingo do “i” de seu nome. E nada mais.
Do blog do Ricardo Setti

A TURMINHA DO ESCONDE-ESCONDE- TSE multa coligação de Dilma por esconder Temer

O plenário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aplicou nesta quarta-feira uma multa de 5.000 reais à coligação da presidente-candidata Dilma Rousseff (PT) por esconder o nome do candidato a vice, Michel Temer (PMDB), na propaganda eleitoral na TV. O TSE aceitou uma recomendação feita pela coligação do candidato do PSDB, Aécio Neves.

Respeito quem tem crença, desde que não tente me converter e impor sua moral.

Admiro os sábios e tolero os burros como eu.

Quando penso em me tornar um nojento meus defeitos me colocam no devido lugar.

Não consigo nunca dar o troco na mesma moeda. Meu coração é moeda forte.

Fácil? Fácil é ser medíocre.

A ignorância às vezes me tenta.

Quem busca o conhecimento nunca estará só. A mente sempre fornecerá boa companhia.

Muitos crentes acreditam que os ateus são maus. Grande parte do ateus que conheço fazem o bem sem esperar recompensa. Isso de ser mau é uma falácia.

Acho a religião ainda um mal necessário. A humanidade está repleta de gente que necessita de freio.

“A mediocridade instalada no Palácio do Planalto é contagiante. Quem está mamando não se importa e quem espera por vaga se cala.” (Mim)

“A inveja aos vitoriosos é o que motiva um esquerdista. Todos devem ser iguais para que a sua pequenez não seja reconhecida.” (Eriatlov)

A VACA LOUCA SURTOU DE VEZ- Sem solução para crise, Cristina quer tirar capital de Buenos Aires

Post do Leitor: “Por que acho que o melhor para o Brasil é a vitória de Marina”

Blog do Ricardo Setti
Texto do leitor Paulo Marcos
Post do LeitorAo acessar a coluna do Setti, algo que faço frequentemente com muito gosto, e ler sobre a enquete em curso sobre quem os leitores acham que irá para o segundo turno da eleição presidencial, fiquei refletindo sobre o assunto e cheguei à conclusão que o melhor para o Brasil em médio prazo será a vitória da candidata Marina Silva.
Digo isso por sabermos que, inevitavelmente, o próximo governo, de quem quer que seja, terá de tomar medidas impopulares, provavelmente conviver com um período de economia recessiva, cortar gastos, extinguir ministérios (acabando com muitas boquinhas de forma direta e indireta), acabar com muitos cargos comissionados, cortar verbas para ONGs, etc.
Os preços de energia elétrica e combustíveis estão represados faz um bom tempo e terão de ser reajustados, o que possivelmente acarretará em mais inflação, aumento da taxa de juros, falta de oferta de crédito no mercado e por aí vai.
Se imaginarmos um cenário sem o PT como oposição e toda sua rede de influência , que vai desde o ambiente político, passando pelo jornalístico (a grande maioria deste meio é composto de esquerdistas) e até o  universitário (as universidades públicas são verdadeiros criadouros de zumbis da ideologia comuno-socialista), o Aécio seria a melhor escolha.
Porém, no quadro atual, com uma bomba relógio prestes a explodir nas mãos do próximo governo, creio que farão da gestão do Aécio Neves um verdadeiro inferno — as forças sindicais promoverão todo tipo de greve e entrave, os movimentos sociais promoverão todo tipo de baderna, invasões e confrontos… Em suma, o PT e seus asseclas tocarão fogo neste país! E, cá para nós, o PSDB e o Aécio não têm tido e não terão pulso firme para bater de frente com a rede petralha (…).
E sabe o que vai acontecer, com uma população em sua maioria composta de gente ignorante financeiramente falando e muito ingênua no sentido político? Vão engolir a falácia que será disseminada pela rede petralha de que o PSDB destruiu o país, que são neoliberais, privateiros, defendem interesses internacionais e bla bla bla!
Com isso corremos o grande risco de o PT voltar novamente em 2018 eenterrar de vez qualquer possibilidade de se surgir uma corrente política nova e realmente viável para o Brasil. Esse é o meu maior temor!
Sendo Marina Silva a próxima presidente, não correremos este risco, além de termos a vantagem de tirar o PT de dentro das engrenagens da máquina do Estado, desaparelhando diversos setores e ainda por cima dando um freio no cronograma bolivariano do Foro de São Paulo em curso no país.
Marina tem DNA petralha, ela e muitos ‘cumpanheiros’ da cúpula do PT são cobras do mesmo ninho e de longa data — se a bomba explodir entre eles, melhor!
Acho que será um trauma tão grande que sepultará de vez a aventura socialista/populista no Brasil e abrirá o caminho para novas correntes políticas mais à direita (coisa que praticamente não existe hoje, salvo raras exceções), que defendam, sem constrangimento, a diminuição do Estado a sua menor presença na vida do cidadão, o liberalismo econômico, os valores da família, uma reforma tributária justa, as liberdades individuais, etc.

A FALTA QUE ELE FAZ

A falta que ele faz

Autor: Alexandre Garcia
  
 
 
Quando eu cobria Roma, em 1992, a Itália fazia dois meses que estava sem chefe-de-governo. Perguntei a um colega do jornal La Repubblica como o país sobrevivia sem primeiro-ministro. Ele me respondeu que a ausência não faz a menor falta. O lamentável para a Itália seria quando Giovanni Agnelli morresse. O grande chefão da Fiat, na Itália, tinha mais importância que o chefe-de-governo. Pensei nisso quando, pela manhã cedinho de segunda-feira, recebi a notícia da morte de Antônio Ermírio de Moraes, o homem da Votorantim, empresa presente em 20 países com cimento, aço, alumínio, energia, celulose, agroindústria e banco. O Brasil fica menor sem ele.
Depois da notícia, a rádio publicava frases dele, como a de que “o dinheiro não é importante; o importante é o que a gente tem na cabeça”. Trabalhava das 7 da manhã às 10 da noite e não tirava férias. Fazia plantão sábados e domingos. Avesso à ostentação do tipo Eike Batista, como todo grande homem, Antônio Ermírio era simples, humilde. Dirigia o próprio carro velho, usava ternos usados do filho, apagava a luz ao sair do quarto, andava a pé - e tinha uma fortuna de quase 30 bilhões de reais. Era um filantropo discreto, salvando mosteiros, escolas, hospitais sem alardear. Morreu com 86 anos, vitimado por Alzheimer. 
Em 1986, sonhou em mudar a política e se candidatou ao governo de São Paulo. Anunciou que em seu governo médico teria que bater ponto, professor teria que dar aula, funcionário público teria que ter produtividade e atender bem o povo, empresário teria que vender com nota fiscal. Tal como administrava suas empresas. O resultado foi a derrota para Orestes Quércia. O eleitor do maior colégio eleitoral do país não o quis. Pesquisa da Transparência Brasil mostra que quatro em dez candidatos a governador, hoje, têm registros na Justiça ou no Tribunal de Contas. Em 165 candidatos a governos estaduais, 63  respondem a 327 processos. E mais: 46 deles já sofreram condenação, quatro foram cassados e dois presos no exercício do mandato. Um homem como Antônio Ermírio foi retirado dessa malta pelos eleitores intimidados por uma nova ordem.
Um ex-prefeito de João Pessoa, também chamado Antônio, contou-me que ao assumir descobrira que a Prefeitura admitia sem concurso público, como manda a Constituição. E instituiu o óbvio: cumprir a Constituição, exigindo concurso. Vereadores se insurgiram contra o prefeito. Afinal, as empregadas domésticas dos vereadores estavam na folha-de-pagamento da Câmara, como “assessoras” de suas excelências. É para mudar esse tipo de país atrasado e sem ética nem vergonha, é que precisaria de homens como Antônio Ermírio; para fazer um Brasil S.A., parecido com a Votorantim. Mas ele morreu. E o Brasil morrerá também se não se livrar dos malfeitores.

Diogo Mainardi, Marina e eu

A Folha desta quarta traz um artigo do meu querido amigo Diogo Mainardi intitulado “Sou Marina (até a posse)”. Lê-se, por exemplo:
“(…)
O voto nulo é sempre o melhor –o menos vexaminoso, o menos degradante. Isso não quer dizer que não me interesse pelas eleições. Ao contrário: acompanho fanaticamente todas as campanhas e, no tempo ocioso, que corresponde a mais ou menos quatro quintos de meu dia, pondero sobre a fanfarronice daquela gente pitoresca que pede nosso voto. Além de ponderar sobre a fanfarronice daquela gente pitoresca que pede nosso voto, sou um especialista em torcer contra.
Torci contra Fernando Henrique Cardoso em 1998. Torci contra Lula em 2002. Torci contra Lula –e torci muito– em 2006. Torci contra Dilma em 2010. Agora estou torcendo novamente contra ela. Como se nota, além de ser um especialista em torcer contra, sou também um especialista em derrotas eleitorais. E quem se importa? Com tanto tempo ocioso, aprendi a esperar.
A candidatura de Marina Silva, para quem só sabe torcer contra, como eu, é muito animadora. Depois de 12 anos, há uma perspectiva real de derrotar o PT. E há uma perspectiva real de derrotar o PSDB, sem o qual o PT tende a desaparecer, pois perde seu adversário amestrado.
(…)”
Neste blog, escrevi um post com o seguinte título: “Por que jamais votaria em Marina Silva — nem que ela viesse a disputar o segundo turno com Dilma. Ou: Voo cego de um avião sem dono”. Escrevi:“Não caio nessa [votar em Marina], sob pretexto nenhum — nem mesmo ‘para tirar o PT de lá’. Na democracia, voto útil é voto inútil. Se Deus me submetesse à provação — espero que não aconteça — de ter de escolher entre Dilma e Marina, escolheria gloriosamente “nenhuma”! Se a turma do coquetel Molotov estava sem candidata e agora encontrou a sua, eu, que sou um partidário da democracia representativa e das instituições democráticas, deixarei claro, nessa hipótese, que estarei sem candidato no segundo turno. Mas torço e até rezo para que o Brasil seja poupado.”
É uma divergência? Claro que sim! É apenas uma delas! Temos, Diogo e eu, muitas outras. Felizmente! Aliás, temos, ele e eu, amigos; não pertencemos a quadrilhas ideológicas, eventualmente unidas pelo amor aos anúncios de estatais, como se tornou moda no governo petista. Aliás, Diogo também integra, a exemplo deste escriba, o grupo das “nove cabeças” que o sr. Alberto Cantalice, chefão do PT, gostaria de cortar.
Só escrevi aquele post anunciando que jamais votaria em Marina porque reconheço, é evidente, os motivos por que muita gente que respeito e admiro faria e fará o contrário.
Para encerrar: ontem, confesso, comecei a assistir ao debate movido por um espírito que me acompanha sempre. Eu me preparei para ser convencido do contrário. Assim que Marina decidiu reconhecer as contribuições do PSDB e do PT ao Brasil e pregou, em seguida, a necessidade de a gente se livrar do PSDB e do PT, conclui que ela não junta lé com lé, cré com cré. E não junta daquela sua maneira caudalosa, envolta naqueles panos, que insinuam uma alma sublime. Pra mim, não dá.
Quanto ao mais, imaginem se Diogo seria menos querido por causa de Marina Silva, PSB, eleições… O que lastimo, isto sim, repetindo Paulo Francis na orelha que fez para o livro de Mário Faustino, é o fato de a gente acabar se metendo nessas vulgaridades…
Por Reinaldo Azevedo

Uma rede de empresas fantasmas e laranjas… Naquele avião, não estava o voo do novo

Se o Brasil fosse um ente, com um centro organizador do pensamento, seria o caso de lhe propor um desafio: escolher, afinal de contas, que democracia pretende ter — desde, é claro, que fizesse uma escolha prévia: decidir se pretende ou não continuar na trilha democrática.
Leio que Marina Silva deixou para revelar, na entrevista de hoje ao Jornal Nacional, a sua explicação para o grave imbróglio do avião sem dono que serviu à campanha do PSB. Ele não transportou apenas Eduardo Campos. A própria Marina foi sua usuária. O aparelho era apenas a parte voadora de uma estrutura de campanha que continua a servir a agora candidata titular.
Reportagem levada ao ar, nesta terça, pelo Jornal Nacional, evidencia a existência de um esquema obviamente criminoso envolvendo o avião. E não estamos falando apenas de crimes eleitorais. Também os há de outra ordem. Resta evidente que há uma rede de empresas fantasmas para disfarçar a origem do dinheiro — vindo de onde? Pessoas foram usadas como laranjas na operação, algumas delas, é bem possível, sem que nem mesmo soubessem.
Vamos repetir, no caso no avião, o mesmo paradigma empregado no caso do mensalão? Vamos considerar que aquela que acabou sendo a beneficiária principal de um esquema criminoso não tem de responder nem politicamente por ele? Não estou aqui a inferir que Marina soubesse, necessariamente, das tramoias e das lambanças. A questão principal, no que lhe diz respeito, é de natureza política, não penal.
No debate desta terça-feira, na Band, a candidata insistiu na tecla da “nova política”. Mais de uma vez, pregou a necessidade de o país se livrar do que considera “polarização” entre PT e PSDB, mesmo reconhecendo o que considera heranças positivas dos dois partidos. Deu a entender que, com ela, a coisa é diferente.
Vamos aguardar, então, as suas justificativas logo mais. Qualquer coisa que não seja a admissão de um crime eleitoral escancarado, óbvio, indisfarçável, será apenas expressão de uma farsa.
Ocorre que, numa sociedade democrática, existem leis, que devem ser cumpridas. Se crime houve — e houve —, Marina é também beneficiária de seus efeitos. A sua candidatura deriva daquela estrutura; aliás, ela só é candidata porque aquele avião se tornou uma espécie de protagonista de uma narrativa, não é mesmo?
Por muito menos, vereadores, prefeitos e deputados tiveram cassados seus mandatos. Não é verdade, então, que Eduardo Campos e Marina estivessem a tecer a rede de uma nova política. Ao contrário: nada mais velho do que tudo o que se sabe sobre o avião e sua, esta sim, rede de empresas fantasmas e laranjas.
Estou curioso para saber que resposta dará Marina 14 dias depois do acidente. Que os brasileiros ouçam a sua explicação. E que decidam se estamos, mesmo, diante do novo ou se, de novo, o velho lobo se finge de cordeiro.
Naquele avião, está claro, não estava o voo do novo.
Por Reinaldo Azevedo

Se uma delas for eleita presidente, aonde irei?

Opções:

  • Para o quinto dos infernos
  • Para onde o diabo perdeu as botas
  • Enfiar-me no rabo do Saci

O JABUTI COLOCOU SUA FAMÍLIA NA UTI- Confiança industrial cai de novo e é a menor em 5 anos

Não adianta, a maioria dos eleitores querem é mamar. Desejam colher sem plantar. Por isso correm atrás de Marina Pensamento Mágico. Putz!

Povinho adora ter cachorro. Mas sair com o Kit-Cocô é para poucos.

“Os homens querem matar o silêncio. Deve ser por este motivo que está tão difícil encontrá-lo.” (Filosofeno)

“Se eu não puder fazer você sorrir, não será fazendo você chorar que irá me fazer sentir bem.” (Mim)

“Não carrego ódio e rancor. Para quem me fez o mal basta o meu desprezo.” (Mim)

“Sou um terno ateu. Vou pra cama com mulheres religiosas sem restrições. E há momentos que até de joelhos fico.” (Climério)

“Sou do tempo que um pai mandava um filho calar a boca somente com um olhar.” (Pócrates)

“Caridade não se faz com câmeras e microfones. Então não é caridade, é esmola.” (Filosofeno)

A Vida Após a Morte- Legendado

Caio Blinder- Quanto tempo vai durar a nova trégua em Gaza?

Depois de 50 dias de guerra em Gaza e oito tréguas temporárias (nem sempre cumpridas), Israel e os palestinos, sob mediação egípcia, aceitaram uma trégua por tempo indefinido. Digamos que o cessar-fogo persista por dias, semanas, meses ou até por um par de anos. E daí? Claro que cada dia é um dia sem foguetes palestinos em cidades israelenses ou sem bombardeios israelenses em Gaza. No entanto, continuamos sem luz no fim do túnel. Dificuldades ficarão ainda mais claras em programadas negociações que envolvem exigências palestinas para a suavização do bloqueio de Gaza (como um porto e um aeroporto) e as de Israel relativas à desmilitarizaç ão do território.
Na guerra de narrativas, existe o habitual triunfalismo do Hamas, apregoando vitória em mais esta guerra, em meio à sua indiferença pelos danos causados em Gaza, danos causados pela decisão do grupo de sequestrar e assassinar três adolescentes judeus na Cisjordânia, o estopim desta espiral de violência. Com o Hamas no comando, Gaza está condenada às trevas. No entanto, morte e destruiç ão dão sobrevida ao grupo.
O primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu, acossado por gente à sua direita por não ter terminado o serviço e por uma população inquieta com o foguetório e terroristas saindo pelos túneis, precisa vender a ideia de que os bombardeios e os assassinatos de dirigentes do Hamas foram golpes devastadores. Já escutamos esta narrativa. A taxa de aprovação de Netanyahu, aliás, despencou nas últimas semanas.
O fundamental é que não existe um farol diplomático no conflito, enquanto soluções militares são ineficazes. O Hamas e outros grupos não vão destruir Israel. Nada disso impede os arrotos retóricos como os do seu porta-voz Sami Abu Zuhri de que os acordos alcançados nas negociações foram uma grande vitória e esta última batalha em Gaza foi “a introdução para a libertação de Jerusalém”. De sua parte, apesar de algumas fantasias da extrema direita, Israel não irá reocupar Gaza e “terminar o serviço”. Temos a persistência do que ficou conhecida como a política de “aparar a grama” no território palestino.
O fato é que qualquer serviço diplomático (diante da impossibilidade de um desfecho militar) exige a participação de Mahamoud Abbas, o desmoralizado líder palestino acampado na Cisjordânia. Abbas é instrumento do presidente egípcio Abdel Fattah al-Sissi (que detesta o Hamas) para projetar propostas diplomáticas mais abrangentes para a crise palestina. Abbas é necessário para enfraquecer o poder do Hamas em Gaza, mas ele tem um preço.
O jornal israelense Yedioth Ahronoth informou na terça-feira que Abbas “deixou claro a todos os lados envolvidos na crise que ele não tem a intenção de assumir responsabilidades em Gaza a não ser que exista um simultâneao processo diplomático que culmine na solução de dois estados baseada nas linhas fronteiriças anteriores à Guerra de 1967″.
David Horovitz, do site The Times of Israel, a quem recorro desde o início desta terceira guerra em Gaza em seis anos, observa que Israel vê como uma oportunidade algum tipo de retorno da facção de Abbas para Gaza, de onde foi enxotada pelo Hamas, e o potencial de alguns progressos diplomáticos na Cisjordânia, mas estima que o líder palestino está exagerando o seu papel. Israel não deve dar uma guinada e e aceitar o que recusou até agora em negociações com Abbas.
Para dar uma medida de como as coisas estão desoladoras, na expressão de Horovitz, enquanto Abbas se considera central para a solução da crise em Gaza, o governo Netanyahu não vê as coisas desta forma. E para os leitores da coluna, esta é a aposta: quanto tempo vai demorar para aparecer o texto sobre o fim de mais uma trégua em Gaza?

O Champagne e a água

Sem transmissão
Expansão
A Associação Brasileira de Energia Eólica vai alardear daqui a pouco, durante o evento Brazil Windpower, no Rio de Janeiro, que a fonte atingiu a marca de 5 gigawatts de capacidade instalada.
O potencial representa aproximadamente 5% da matriz elétrica do país, o suficiente para alimentar uma cidade do porte de São Paulo.
A água no champagne do setor veio com as regras estabelecidas para o leilão de energia que começará a ser fornecida em 2019.
O governo jogou para cima o preço-teto a ser pago pelo megawatt-hora das térmicas: 197 reais, aumento de 48% em comparação ao último leilão, em dezembro de 2013.
Já o valor máximo para as fontes eólica e solar ficou em 137 reais por megawatt-hora e 158 reais pelo megawatt-hora das Pequenas Centrais Hidrelétricas, as PCHs.
Por Lauro Jardim

Oposição avisa a Henrique Alves que não aceitará a retirada de pauta do projeto que anula canetada de Dilma sobre conselhos populares

Crítica ao Planalto
Autor da bomba
Henrique Eduardo Alves ouviu de Mendonça Filho que a oposição não cogita aceitar a retirada de pauta do projeto para derrubar o decreto de Dilma Rousseff que obriga o Executivo a consultar conselhos populares sobre políticas da administração federal (Leia mais aqui).
O projeto anulando a canetada presidencial continua na pauta da Câmara da semana que vem, quando estão marcadas sessões deliberativas, no chamado esforço concentrado.
Se suas excelências aceitarão a convocação e vão aparecer em Brasília, são outros quinhentos.
Henrique Alves declarou publicamente ser contra o decreto de Dilma, mas teme azedar o clima com o Palácio do Planalto. Henrique Alves sustentará que tentou negociar com a oposição a retirada de pauta do projeto, assinado pelo própria Mendonça Filho.
Agora, duas coisas podem impedir a votação do decreto anti-conselhos populares: falta de quórum ou o PT obstruir a sessão para salvar a canetada da chefe.
Por Lauro Jardim

O debate na Band: Aécio Neves foi o melhor no show de horrores

Terminou agora há pouco o primeiro debate entre os candidatos à presidência, organizado pela TV Bandeirantes. A verdade foi a primeira sacrificada, como de praxe. A língua portuguesa a segunda, em época na qual “nóis pega o peixe” passou a ser aceito como “apenas diferente”, e não mais algo incorreto. Marina Silva não quer que a conquista do tripé macroeconômico se “perda” (sic), o Pastor Everaldo quer que algo “seje” (sic) destacado, e por aí vai.
Mas se a forma fosse o principal ponto fraco, até dava para relevar. O problema é mesmo de conteúdo. Poucas propostas decentes, muita enrolação, fuga pela tangente, dados infundados e promessas vazias. Um espetáculo desprovido de essência, de solidez, de argumentos e propostas efetivas. Perde a democracia, ou talvez seja esta a democracia possível para nosso Brasil de hoje – quero crer que não. Abaixo, um rápido resumo de minha visão por cada candidato:
Aécio Neves
Foi o que se saiu melhor, sem dúvida. Manteve a postura e a calma, conseguiu colocar Dilma contra a parede em alguns momentos, como no caso da Petrobras, em que lembrou da perda de mais da metade do seu valor nos últimos anos e da transferência do noticiário econômico para o policial, com tantos escândalos e um diretor importante preso. Perguntou se a presidente não gostaria de aproveitar a oportunidade para pedir desculpas pela gestão temerária, o que foi um tiro certeiro. Não fugiu do legado positivo de FHC, das privatizações, como fizeram Alckmin e Serra antes. Soube explorar no final a diferença da equipe técnica, a experiência de Armínio Fraga, contra eventuais “aventuras” ou o “mais do mesmo”, que seria caótico. Teve uma tirada excelente ao dizer que “o sonho de todo brasileiro é viver no Brasil da propaganda do PT”. Só faltou emendar que o sonho da cúpula do PT é mais prosaico: sair da prisão! Pecou pela pusilanimidade ao não explorar melhor o Decreto 8.243, de viés bolivariano, preferindo falar em “preservar a separação dos poderes constitucionais”, em vez de mastigar melhor a mensagem e lembrar que representa o caminho da Venezuela, que o ex-presidente Lula considera viver em “excesso de democracia”. Poderia ter marcado ponto ao defender uma redução da maioridade penal logo de cara, o que não fez. E precisa maneirar nos termos para não reforçar a imagem de elitista. Falar coisas como “avilta” e “estertores” é música para nossos ouvidos, bem machucados pelos demais, mas não quer dizer patavina para um público mais simples. Dito isso tudo, é realmente assustador ver a (falta de) qualidade dos demais e pensar que Aécio poderá nem mesmo estar no segundo turno, o que nos dá vontade de jogar a toalha em ato de desespero e abandonar nosso país (o que, para a tristeza dos golpistas, não faremos).
Dilma Rousseff
Tensa, nervosa, na defensiva, e incapaz de responder uma só pergunta de forma direta. Mas treinou antes as táticas de enrolar e fugir, ou de defender o indefensável. Tenta se comparar ao governo FHC ignorando que foi nele que a inflação começou a ser efetivamente derrotada e que parte da crise na época foi causada pelo próprio PT e o risco Lula. Joga a responsabilidade pela estagflação atual na crise externa. Essa terrível crise externa de que Dilma tanto fala é aquela que fez os demais países emergentes crescerem mais que o dobro do Brasil com menos da metade de inflação? Talvez tenha conseguido enganar alguns incautos, mas em geral se saiu mal e deve ter perdido mais alguns votos, ao menos aqueles que não foram comprados. Enfatizou a importância de um plebiscito popular para uma nova Constituinte, o que é clara tentativa de golpe para quem esteve mais atento nos últimos anos. Fugiu pela tangente quando apertada sobre a relação promíscua com a ditadura cubana. Chamou a atenção, também, o fato de que concentrou sua munição mais em Aécio, sendo que Marina acaba de sair como favorita no segundo turno em nova pesquisa do Ibope. Será que o PT não confia nessas pesquisas e acha que o alvo deve ser mesmo o tucano?
Marina Silva
Postura de Gandhi, de quem paira acima de todos, da disputa partidária, o que é muito irritante para quem não sonha em salvar o planeta só com uma bike e um alface. Não conseguiu escapar de suas contradições, mas tampouco escorregou feio. Para seu público típico, diria até que foi bem, pois quem acende sempre uma vela para o Diabo e outra para Deus tem como alegar que defende de tudo, ou que é contra tudo. Marina é a favor do agronegócio (agora) e da ecologia sustentável. Quer aproveitar o melhor do PT e do PSDB, mas é a resposta para quem não agüenta mais a polarização entre ambos (e finge não ter sido do PT pelos últimos 30 anos). Ganhou pontos com os moderados quando, rebatendo a uma pergunta de Luciana Genro, disse que não dá mais para defender a velha esquerda que se julga dona da verdade absoluta (resta saber se ela não se considera esquerda). Mas quando questionada sobre o programa Mais Médicos, acabou o defendendo, ainda que como “paliativo”. É essa a “nova política” de Marina? Um bolivarianismo paliativo?
Luciana Genro
Uma piada a candidata do PSOL! A velha esquerda caricata, que “acusa” até o PT de neoliberal, lembrando que seu “papai” é não só do PT, como da linha dura esquerdista. A candidata de Gregório Duvivier acha que todos os males do mundo são responsabilidade do tal Capital Financeiro, um monstro mais malvado do que Hitler, pelo visto, como disse jocosamente um amigo. Ela quer combater a inflação com o MST! Mostra intolerância às religiões, especialmente ao cristianismo. E parece crer que as grandes prioridades do país são legalizar todas as drogas, o aborto e garantir mais direitos aos gays e transsexuais. Enfim, o simples fato de alguém com tais “ideias” retiradas diretamente de um panfleto marxista de um século atrás ser candidata e ainda receber o apoio de artistas e “intelectuais” mostra o atraso de nossa política.
Pastor Everaldo
O discurso é bom, mas o mensageiro não convence. Como brincou um leitor, parece que ele aprendeu sobre liberalismo pelo Twitter uma semana atrás. Toca nos pontos certos, fala em estado mínimo, em menos Brasília e mais Brasil, em federalismo com descentralização de poder, em reduzir a maioridade penal e valorizar quem trabalha de verdade, em cortar ministérios, até em privatizar a Petrobras! Mas fica tudo meio solto, sem convencer de verdade, sem o devido embasamento. O discurso certo na pessoa errada.
Levy Fidelix
O mesmo vale aqui. Foi uma surpresa interessante no debate, pois era um dos mais desonhecidos. Tem um jeito engraçado, e resolveu “bombardear” Marina com uma pergunta. Quer privatizar até as prisões (o discurso liberal vai ganhando força finalmente), liberar armas em casa para legítima-defesa e reduzir a maioridade penal. Como o Pastor Everaldo, tem discurso interessante, mas na fonte errada.
Eduardo Jorge
O candidato pelo PV foi a sensação da noite, pelo aspecto pitoresco. Uma espécie de Tiririca entre os outros (Luciana Genro é concorrente de peso quando tenta falar a sério). Pessoas maldosas poderiam até dizer que ele consumiu alguma clorofila estragada ou que tinha alguma substância estranha em sua granola. O fato é que o homem parecia ter saído de um hospício, e não juntava muito o lé com o cré. Chegou a encurtar uma resposta a míseros dois segundos, abrindo mão de seus três minutos, quando sabemos que o tempo é precioso demais em debates. Talvez estivesse com pressa para alguma coisa, em abstinência de granola, com muita fome, não sabemos.
O resumo geral é que nossa democracia é mesmo dominada por amadores, malucos ou safados, e assusta, como já disse, o fato de que o candidato que se destaca em termos de postura e apresentação de ideias corra o risco de sequer chegar ao segundo turno. É de tirar nosso sono mesmo…
Rodrigo Constantino

SEM MEDO DO JABUTI- Relator do TCU vai manter voto por bloqueio de bens de Graça

Segundo o ministro José Jorge, as diligências realizadas pelos técnicos confirmam as doações de bens feitas por Graça e Cerveró.

“O governo Dilma é tão ruim que nem Pomba-Gira está querendo baixar por aqui.” (Mim)