sábado, 27 de agosto de 2016

Cada um enaltece o que lhe agrada mais

"Meu marido olha para minha bunda e diz: Minha deusa! Eu olho pra ele e penso: Meu caixa!"(Eulália)

Eterno amor

QUE SEJA ETERNO ENQUANTO DURE- “Estaremos juntos sim meu amor... Até o cancelamento dos cartões.” (Eulália)

O melhor

“Às vezes o melhor do sexo é a expectativa.” (Eulália)

Sociedade

“Eu e meu marido fizemos uma sociedade. Ele entrou com o dinheiro e eu com a perereca.” (Eulália)

Deus está em todos os lugares todas as horas. Sim, e ele dorme quando?

Humor ateu

“Certa vez engoli uma hóstia com gosto estranho. Se era é mesmo o corpo de Cristo acho que naquele domingo me deram um pedaço da bunda.” (Toninho Extrema-Unção)

“Porres homéricos fazem parte das lembranças eternas.” (Pócrates)

“Se você soubesse como são fabricadas as salsichas não comeria nem mortadela.” (Pócrates)

GAZETA

GAZETA

Foi apenas uma vez
Que fiz gazeta da escola
Porém mesmo sendo única
Arrumei para mim um pepino
Pois a professora bateu lá em casa na hora do almoço perguntando:
Está doente o menino?

"Não se apresse em perdoar. A misericórdia também corrompe". Nelson Rodrigues

"Deus está nas coincidências." Nelson Rodrigues

Antes de nascer

Se, numa discussão, um dos muitos que gostariam de saber tudo, mas se recusam a aprender qualquer coisa, nos perguntar a respeito da continuação da vida após a morte, a resposta mais adequada e mais correta é: “Após a morte você será o que era antes de nascer.” — Arthur Schopenhauer

Morte vida

Ao matar a morte, a religião nos tira a vida: vivemos morrendo. A eternidade despovoa o instante. Porque vida e morte são inseparáveis. Tirando-nos a morte, a religião nos tira a vida. Em nome da vida eterna, a religião afirma a morte desta vida. — Octávio Paz

A ignorância

A ignorância mais frequentemente gera confiança do que o conhecimento: são os que sabem pouco, e não aqueles que sabem muito, que afirmam de uma forma tão categórica que este ou aquele problema nunca será resolvido pela ciência. — Charles Darwin

Comidinhas

“Meu pai já comeu muitos estrangeiros. Diz ele que os ingleses são apetitosos, porém um pouco duros. Já os franceses são macios, mas o odor da carne é forte.” (Leão Bob)

Humanos

“Li ontem como agem as turbas em diferentes lugares do mundo. E pensar que os humanos se acham o máximo.” (Leão Bob)

“Tornei-me um cético banhado no vinagre.” (Mim)

MUDAR

MUDAR

Muitas das nossas certezas juvenis
Perdem-se pelo caminho do tempo
Pois a experiência ensina
Que não há um absoluto dono da verdade
Sendo assim mudar de opinião quando se observa errado
É um passo a mais na evolução.

Os 10 Mandamentos do Politicamente Correto Por Thiago Kistenmacher

Antigamente a religião estava presente em todas as esferas da vida, mas hoje não é muito diferente. O que mudou foi a doutrina desta religião que, como temos observado, ganha cada vez mais adeptos. Me refiro à religião – ou seita – do politicamente correto, que, assim como nas teocracias, fica cada vez mais autoritária.
Embora ninguém tenha sistematizado os mandamentos dessa religião, podemos resumir, ainda que seja difícil, 10 de seus principais mandamentos. São eles:

1 – Amar a Política sobre todas as coisas;

2 – Politizarás tudo o que puderes e o que não puderes;

3 – Guardarás frases de efeito;

4 – Honrarás ideólogos ressentidos;

5 – Deixarás que radicais matem seus irmãos relativizando sua violência;

6 – Pecar contra a castidade até fazer o sexo perder a graça;

7 – Verás preconceito e luta de classes em todas as coisas;

8 – Levantarás falso testemunho o tempo todo a fim de promover seus próprios ideais;

9 – Não desejar mulheres para não ser machista;

10 – Cobiçar a propriedade alheia alegando indignação com a injustiça social.

Evidente que a lista poderia ser enorme, quase que infindável, afinal de contas, todos os dias surgem polêmicas, fobias e preconceitos de toda sorte, por mais bizarros que sejam. Christopher Hitchens, um ateu polêmico, disse que seguir os 10 mandamentos cristãos seria impossível, todavia, o mesmo parece não proceder com os 10 mandamentos politicamente corretos, já que eles são fielmente cumpridos por todos os inquisidores da seita.

O lorotário da ‘presidenta’

O lorotário da ‘presidenta’
dilma expulsa
De lorota em lorota, Dilma tenta adiar o ostracismo o quanto pode à custa da Nação


O comparecimento da presidente afastada, Dilma Rousseff, ao julgamento de seu impeachment foi agendado e ela tratou na semana passada com o presidente do Senado Federal, Renan Calheiros (PMDB-AL), do rito a ser adotado na sessão. Foi-lhe atribuída a intenção de reverter a crônica da condenação anunciada com um discurso capaz de constranger oito dentre os julgadores, que foram seus ministros, a votar por sua volta, depois de terem aprovado a pronúncia dela na votação anterior. Eles figuraram entre os 55 favoráveis a seu afastamento, e não entre os 21 que decidiram paralisar o processo, menos da metade dos 43 necessários (metade mais um).

O crítico severo poderá achar destemperado o gesto, o que condiz com seu temperamento tempestuoso. Mas é contrário a todas as leis da probabilidade e da lógica. Pois é Dilma a maior responsável pelo calvário que ela mesma, seu criador, Luiz Inácio Lula da Silva, e o Partido dos Trabalhadores (PT), de ambos, estão vivendo neste agosto de seu desgosto. Em março de 2014 o Estadão publicou documentos, até então inéditos, revelando que em 2006, quando era ministra da Casa Civil e presidente do Conselho de Administração da Petrobrás, ela aprovou a compra onerosa de 50% de uma refinaria da belga Astra Oil em Pasadena, no Texas (EUA). Divulgada a notícia, explicou a discutível decisão dizendo que só a apoiou por ter recebido “informações incompletas” de um parecer “técnica e juridicamente falho”. Sua primeira manifestação pública sobre o tema foi chamada, e com toda a razão, de “sincericídio”.

Pois às vésperas de se impor como candidata à reeleição presidencial, contrariando a vontade de Lula, responsável por sua eleição em 2010, Dilma acendeu o estopim de uma bomba que viria a explodir no colo de ambos, ao delatar e encalacrar o ex-diretor internacional da petroleira, Nestor Cerveró. Aí, este, como delator premiado na Operação Lava Jato, virou um algoz de que Lula e ela não se livraram e, ao que tudo indica, nunca se livrarão.

A expulsão de Lula do páreo provocou ressentimento nesse patrono de seus triunfos. Apesar de tudo, Dilma reelegeu-se. Mas isso complicou seu desempenho no cargo em quase todas as decisões importantes que tomou, ou deixou de tomar. Ela obteve 51,64% dos votos e Aécio Neves, do PSDB, 48,36%. A diferença foi de 3,4 milhões. Essa foi a menor margem de sufrágios em segundo turno desde a redemocratização. No entanto, ela reagiu como se tivesse obtido a votação total. Em contraste com a atitude educada do opositor, que a saudou pela vitória, afirmou: “Não acredito que essas eleições tenham dividido o País ao meio.” Assim, inaugurou uma falsa aritmética, na qual o mais sempre vale tudo.

Seu primeiro erro fatal, após empossada pela segunda vez, foi atender a seus espíritos santos de orelha Cid Gomes e Aloizio Mercadante Oliva, entrar na fria de enfrentar Eduardo Cunha e o PMDB do vice eleito com ela, Michel Temer, e apoiar Arlindo Chinaglia (PT-SP) na disputa pela presidência da Câmara. Perdeu no primeiro turno por larga maioria, na primeira de uma série de derrotas que, mesmo nas vezes em que teve apoio de menos de um terço, ela nunca aceitou.

Tentando corrigir esse erro, ela prometeu os votos do PT no Conselho de Ética da Casa para evitar a punição de Cunha, que, acusado de corrupção ao Supremo Tribunal Federal (STF) pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, mostrara força reduzindo a pó projetos do governo com “pautas-bomba”. Só que o PT lhe puxou o tapete, negou apoio ao desafeto e aprofundou o fosso que a separava do parceiro majoritário na base parlamentar. Cunha virou algoz, aceitando o processo de impeachment contra ela da lavra de um fundador do PT, Hélio Bicudo, do ex-ministro da Justiça do tucano Fernando Henrique Miguel Reale Júnior e da professora de Direito da USP Janaína Paschoal.

Nos 272 dias sob julgamento no Congresso – 160 no cargo e 112 dele afastada (se for mesmo impedida em 1.º de setembro) – ela atribuiu o dissabor à “vingança” de Cunha. Este, de fato, o abriu, mas não foi decisivo na maioria contra ela na comissão da Câmara (38 a 27), composta à feição dos interesses de sua defesa por intervenção do STF. Nem em mais quatro sessões: duas na comissão (15 a 5 e 14 a 5) e duas no plenário do Senado (55 a 22 e 59 a 21). E mais: mesmo tendo até agora logrado adiar sua cassação, o ex-presidente da Câmara não provou ter os votos de que precisa para manter o mandato.

Outra conta de seu lorotário é a do presidente em exercício, seu único sócio na chapa vencedora de 2014, com 54,5 milhões de votos. Temer tem o dever funcional, exigido pela Constituição, de assumir seu lugar, não merecendo, assim, as acusações que amiúde ela lhe faz de “traidor e golpista”.

Na dita “mensagem ao Senado Federal e ao povo brasileiro”, divulgada em palácio e na presença decorativa de repórteres, ela repetiu as lorotas de hábito. Pela primeira vez reconheceu ter cometido um “erro”. Este seria a escolha do vice e, em consequência, a aliança com o PMDB. Esqueceu-se de que sem esses aliados não teria sequer disputado o segundo turno em 2010 e 2014. Comprometeu-se ainda a adotar “as medidas necessárias à superação do impasse político que tantos prejuízos já causou ao povo”. Sem contar sequer com um terço do Senado e da Câmara, cujas decisões têm sido referendadas pelo STF, contudo, a única medida que ela poderá tomar será imitar Fernando Collor, atualmente seu prestativo serviçal, e renunciar. Para tanto, contudo, a Nação não aceita pacto de nenhuma espécie, seja a imunidade penal pessoal, seja outro privilégio. Não tem, muito menos, como convocar plebiscito para eleger quem cumpriria o resto do mandato, se a ele renunciar.

Só lhe restará, então, voltar ao merecido ostracismo, do qual não deveria ter sido retirada, e responder pelos vários crimes de que é acusada – e nega.

Publicado no Estadão. Autor: José Nêumanne Pinto – jornalista, poeta e escritor brasileiro

LUCAS DE ABREU MAIA-Por que eu sou contra a Paralimpíada



DA VEJA

Por LUCAS DE ABREU MAIA*

Os ingressos oficiais mais caros para a Olimpíada do Rio chegaram a ser vendidos a 1200 reais. Na paralimpíada que começa em 7 de setembro, os melhores assentos serão vendidos, no máximo, a 130reais, mais de nove vezes menos. Se a diferença de preço não diz nada ao leitor, deveria: é sinal de que tem ao menos nove vezes menos gente disposta a assistir aos atletas paralímpicos competirem. Conforme são estruturadas, as paralimpíadas são um evento excludente para espremer o resto de lucro possível dos Jogos Olímpicos e, de troco, dar uma sensação de empatia aos telespectadores sem deficiência que veem histórias de superação pela televisão.

Não fui sempre dessa opinião. Em 2007, recebi um convite para ser repórter no Parapan. Aceitei porque era um moleque inseguro de 21 anos, louco para ter uma experiência jornalística real. Mas aceitei cheio de receios. A ideia de uma competição para deficientes me incomodava, mas eu não sabia exatamente o porquê. Profissionalmente, eu não cursava faculdade de jornalismo para virar repórter sobre deficiência, ou para pessoas com deficiência. Queria ser um repórter com deficiência, ponto. Isso não deveria dizer nada sobre a qualidade ou o foco do meu trabalho. Durante a cobertura, todos os meus receios se confirmaram.

É esse o problema do paraesporte – a ideia de que exista qualquer coisapara deficientes. No caso da paralimpíada, cria-se uma competição de segunda classe, com ingressos a preços ridículos, porque ninguém quer pagar caro para assistir um evento de segunda classe. A mensagem é uma só: os atletas são de segunda classe.

Mascara-se o fato de que pessoas com e sem deficiência podem perfeitamente concorrer em pé de igualdade em vários esportes. Judô, natação e adestramento de cavalos, por exemplo, não são em princípio inacessíveis a pessoas cegas. Já houve ginasta sem uma perna competindo nas olimpíadas.

O esporte é, por definição, um estímulo às diferenças biológicas entre pessoas. Michael Phelps só é Michael Phelps porque tem pulmões anormalmente grandes. Os maiores maratonistas do mundo têm, invariavelmente, uma proporção maior de hemácias no sangue. Por que diferenças mais visíveis não podem também ser celebradas nas olimpíadas? Claro que vários esportes exigem adaptações para que pessoas com deficiência possam neles competir. Exemplos clássicos são vôlei ou basquete em cadeira-de-rodas. A solução, no entanto, é tão óbvia que me espanta ninguém tê-la posto em prática ainda. O Comitê Olímpico Internacional já admite que há vários esportes em que atletas com diferenças biológicas não conseguem concorrer em pé de igualdade – por isso há modalidades femininas e masculinas. Por que não adicionar aos Jogos Olímpicos modalidades de esportes adaptados?

O movimento por direitos de pessoas com deficiência pode ser sintetizado como o esforço para que sejamos integrados à sociedade – na escola, no trabalho e no lazer. Diferentes nas necessidades, porém iguais no talento. Mas, em vez de criar condições para que compitamos em pé de igualdade, a Paralimpíada aproxima a linha de chegada para que a alcancemos mais facilmente – sem competição externa. Claro que a diversidade física deve ser celebrada. Mas essa celebração deve se dar no mesmo estádio; não quando as luzes do evento principal já se apagaram.

Poucas coisas são mais ofensivas para uma pessoa com deficiência que a tal da história de superação. Ninguém tem de se orgulhar de viver uma vida completa, independentemente de desafios. Não é essa a história de todos nós, com ou sem deficiência? A paralimpíada é um evento discriminatório porque ignora todos os aspectos mais interessantes da personalidade e da história de um indivíduo para reduzir-lo a suas limitações físicas. É um sinal da falta de visibilidade das pessoas com deficiência que ainda seja considerado um avanço um evento feito para excluir, em vez de integrar.

(*) Lucas de Abreu Maia é jornalista e doutorando em Ciência Política na Universidade da Califórnia. É cego de nascença.

RS- Artigo, Eugênio Paes Amorim, promotor - Esta é a parte de culpa que cabe ao Judiciário

Artigo, Eugênio Paes Amorim, promotor - Esta é a parte de culpa que cabe ao Judiciário

Eu tenho dito aqui há muito tempo que o Judiciário tem que assumir sua culpa e cortar na carne, sem corporativismo...
Pois bem.
Fabrício Farias, o cidadão preso por matar a mulher ontem no latrocínio em Porto Alegre, foi preso em 26 de novembro de 2015 e solto em 12 de abril de 2016 sob alegação de excesso de prazo de prisão cautelar (meros 5 meses). O Ministério Público não concordou com a soltura, mas a Juíza Vanessa Gastal de Magalhães colocou o criminoso nas ruas (Processo 2.15.0094971-8).
Nas ruas, foi preso por outro assalto em 15 de julho de 2016 e, mesmo estando respondendo a outro processo por roubo, e no novo roubo com reconhecimento pelas vítimas já no registro de ocorrência, foi solto no dia seguinte, 16 de julho de 2016, provavelmente na festejada audiência de custódia, pela Juíza Plantonista Andrea Nebenzhal, também contra a vontade do Ministério Público, que recorreu da soltura, recurso até agora não julgado (Processo 2.16.0056569-5).
40 dias depois destrói uma vida e uma família, solto, armado e fazendo o que sabe fazer: roubar.

A pergunta que faço é: sem as mentiras de que foi apenas cumprida a lei (nenhuma lei autoriza soltar no dia seguinte assaltante reconhecido que responde a outro processo por roubo), e sem terceirizar a culpa, o que o Poder Judiciário tem a dizer à população e que medidas efetivas tomará além de culpar os políticos de costas largas?

Do página do Políbio Braga

Aparece mais um apartamento de Lula

Aparece mais um apartamento de Lula

O repórter da revista Istoé, Pedro Marcondes de Moura, informa hoje que a Polícia Federal indiciou o ex-presidente e dona Marisa por corrupção, lavagem de dinheiro e falsiidade ideológica no caso do tríplex no Guarujá, mas que as investigações continuam e documentos da Lava Jato mostram a existência de outro imóvel da Bancoop em nome do casal.

Lula esconde os imóveis para manter sua marca de "pais dos pobres".

Leia tudo:

Encrencado 
Procuradores e promotores chegam a mais um imóvel desconhecido de Lula

Na sexta-feira 26, a Polícia Federal indiciou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a ex-primeira-dama Marisa Letícia pelos crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e falsidade ideológica no caso do tríplex. Eles estão mais próximos de se tornarem réus na Justiça. E, em breve, devem enfrentar outro problema. Ao aprofundarem as investigações contra o casal, a força-tarefa da Operação Lava Jato e o Ministério Público de São Paulo se depararam com novas suspeitas. Arquivos apreendidos em um disco rígido na sede da Cooperativa Habitacional dos Bancários (Bancoop), obtidos por ISTOÉ, trazem à tona novos segredos do clã Lula. Ao contrário do que se imaginava, eles possuem dois e não apenas um imóvel construído pela entidade.

CLIQUE AQUI para saber mais.

Políbio Braga

Placar do impeachment

Michel Temer ficou feliz com a possível virada de voto de Telmário Mota e a briga de Renan Calheiros com Gleisi Hoffmann. O governo já conta com Otto Alencar. Se Renan decidir votar, a conta a favor do impeachment pode chegar a 62 votos.

O Antagonista

Cara fechada

Alguém já disse : “Rimos e riremos, pois a seriedade é amiga dos impostores”. Lembram do Sarney?