terça-feira, 7 de março de 2017

O LEITE ESTÁ SECANDO

“A maior e melhor mãe do Brasil é o estado. Mas o leite está secando.” (Mim)
“A CNBB fez a sua opção. A opção pelos podres.” (Mim)

O MELHOR AMIGO

“O melhor amigo do homem solteiro é o cão. Quando ele se casa o cão corre para o lado da mulher, pois é cão, não é burro.” (Mim)

MELHOR SÓ

“Antes um andarilho solitário que compadre de um crápula.” (Mim)

O AMOR ACABA

“Alguns amores acabam quando o saldo bancário fica negativo.” (Mim)

ACABOU COM OS POBRES

“Lula conseguiu acabar com todos os pobres do Brasil. Seus parentes, ponto.” (Mim)
Brasil em desmanche - Opinião
 *Luiz Eduardo Rocha Paiva
O Estado de S.Paulo, 1 Março 2017

O poder da esquerda e da liderança política fisiológica é fator de atraso e falência moral
     
Uma causa longínqua, mas decisiva, do desmanche do Brasil é o seu sistema de ensino deficiente na transmissão de conhecimentos, no desenvolvimento da cultura, na formação cívica do cidadão, na valorização da História e das tradições, o que enfraquece o patriotismo, e na conscientização de princípios morais e éticos, fatores de fortalecimento da sociedade. Essas deficiências facilitaram a implantação e expansão no País da crise de valores, nos anos 1960-1970, que contaminou a instituição da família globalmente e abalou sociedades imaturas como a brasileira.

Tal cenário foi explorado pela esquerda socialista, a partir dos anos 1960, permitindo-lhe o progressivo domínio do sistema de ensino brasileiro. Os partidos e movimentos dessa ideologia acabaram por dominar, também, o meio artístico e parte da mídia. Com os formadores de opinião nas mãos, promoveram a satanização da maioria conservadora, falsamente acusada de radical, regressista e avessa a anseios da população carente. Na verdade, “o conservadorismo não é contrário às mudanças, como se costuma supor, mas entende o progresso útil como proveniente do saber anterior e acumulado e, portanto, plantado nas virtudes e nos valores do passado” (Rohmann, Chris, O Livro das Ideias, Rio de Janeiro, Editora Campus, 2000, pág. 79).
A democracia não se sustenta em nações sem consciência cívica, Justiça legítima e eficaz, onde o Estado não provê as necessidades básicas à população e é gerido por lideranças desacreditadas. A esquerda socialista estava no poder desde 1994, primeiro a fabianista e depois a marxista, em parceria com lideranças patrimonialistas. Ambas são responsáveis por desacreditar a nascente democracia brasileira e afundar o País no mar de lama que sufoca a Nação. Com sua ultrapassada visão de Estado, governo e sociedade, os socialistas ditaram rumos desastrosos na busca do Estado de bem-estar social, num país que não alcançou o nível de riqueza capaz de sustentá-lo e mantê-lo em desenvolvimento. Imagine se tomassem o poder nos anos 1960.

A crise brasileira está no limite do suportável. A continuar o ritmo de deterioração política, econômica, moral e social, a tendência será o advento de rebeliões generalizadas, comprometendo a unidade política do País. Esse contexto é o resultado de mais de uma década de danosas políticas populistas eleitoreiras, de gestão econômica irresponsável e insustentável e da estratégia de corrupção para perpetuar o PT no poder.
O presidente da República e o PMDB foram parceiros da liderança petista e por isso também são responsabilizados pela crise nacional. Assim, embora o impeachment de Dilma Rousseff fosse o melhor para o País, e o processo tenha sido legal, era possível antever as dificuldades para o sucessor superar os óbices e recolocar o Brasil nos eixos.
Hoje, o Estado não cumpre o papel que lhe delega a Nação de garantir sua segurança, desenvolvimento e bem-estar. Na segurança pública a situação é de pré-anomia, pois o Estado não demonstra autoridade nem capacidade de controlar todo o território nacional, tampouco de exercer o comando e a disciplina sobre órgãos de segurança da população. A demora em controlar as revoltas em presídios das Regiões Norte e Nordeste e o motim da PM do Espírito Santo revelam leniência, indecisão e falta de vontade ou autoridade dos governos federal e estaduais. A mistura dessas fraquezas com o não atendimento das necessidades básicas da população é um estopim para a disseminação de revoltas capazes de provocar o caos político-social e comprometer a segurança nacional.

A efetiva reabilitação do Brasil, em todos os setores afetados, demandará mais de uma década, mas o ponto de partida e os alicerces da recuperação estão na economia. Será fundamental haver evidências seguras de reabilitação, nos próximos meses, para as tensões se amenizarem. Com isso o governo terá fôlego para encaminhar as soluções para os problemas dos setores político e social.
É justo reconhecer que o governo busca implementar medidas necessárias à recuperação econômica, mas precisa convencer a sociedade a aceitar sacrifícios. Ela concordaria em arcar com um pesado ônus para ajudar o Brasil a sair do abismo desde que o andar de cima apertasse, e muito, o próprio cinto. Porém a liderança nacional, nos três Poderes da União, não entende que o exemplo vem de cima e é a base moral da autoridade. Nos altos escalões do serviço público, da União e dos Estados, existem megassalários turbinados por benesses complementares, cuja legalidade sem legitimidade afronta a justiça. A socialização equilibrada desse custo é a única forma de legitimar sacrifícios impostos a uma sociedade sem reservas para cortar.
A deterioração da economia nos próximos meses geraria cenários de conflitos, pois as tensões sociais se agravariam, escalando para revoltas em diversas regiões e ameaçando os Poderes constitucionais e a unidade nacional. O Executivo sem a confiança da Nação, leniente, tímido e sem força política, ao lado de um Legislativo desacreditado e descomprometido e de um Judiciário dividido, terá sérias dificuldades para pacificar o País com base no arcabouço legal vigente. Para aquilatar o nível de violência desses conflitos basta lembrar que a unidade nacional é cláusula pétrea para as Forças Armadas.
A Nação precisa entender que o poder da esquerda socialista, ideologia liberticida e fracassada, e da nossa liderança política fisiológica é fator de atraso e falência moral. Elas afundaram o Brasil, promoveram a quebra de valores morais e do princípio da autoridade, bases da paz social, incentivaram a indisciplina no serviço público e fraturaram a coesão nacional. Como deter o desmanche do País, dentro das normas legais, com a Nação sujeita à forte influência socialista e sob o poder de lideranças fisiológicas tão difíceis de expelir?

*General da reserva, ex-comandante e professor emérito da Escola de Comando e Estado-Maior do Exército

KARL POPPER

Penso que só há um caminho para a ciência ou para a filosofia: encontrar um problema, ver a sua beleza e apaixonar-se por ele; casar e viver feliz com ele até que a morte vos separe — a não ser que encontrem outro problema ainda mais fascinante, ou, evidentemente, a não ser que obtenham uma solução. Mas, mesmo que obtenham uma solução, poderão então descobrir, para vosso deleite, a existência de toda uma família de problemas-filhos, encantadores ainda que talvez difíceis, para cujo bem-estar poderão trabalhar, com um sentido, até ao fim dos vossos dias. — Karl Popper

XÉNOFANES

Se os bois e os cavalos tivessem mãos e pudessem pintar e produzir obras de arte similares às do homem, os cavalos pintariam os deuses sob forma de cavalos e os bois pitariam os deuses sob forma de bois. — Xenófanes
Se 5 bilhões de pessoas acreditam em uma coisa estúpida, essa coisa continua sendo estúpida. — Anatole France
O preferível não é o desejo de acreditar, mas o desejo de descobrir, que é exatamente o oposto. — Bertrand Russell
“É entre um pataço e outro que os jumentos se conhecem.” (Pócrates)
“Não há felicidade no mundo que contente um olho grande.” (Pócrates)
“Vida após a morte? Acredito. Eu mesmo já morri várias vezes.” (Pócrates)
“Se Deus é por nós imagine então o diabo.” (Pócrates)
“Estou muito ocupado. Não tenho tido tempo nem para morrer.” (Pócrates, o filósofo dos pés sujos)
“Quem espera tudo do céu fica velho esperando.” (Pócrates)
“Não corto calos...Leonardo Boff não fala com árvores? Eu falo com meus calos; são de estimação.” (Pócrates, o filósofo dos pés sujos)
"Se nada é para sempre, temos que concluir que nada é imortal." (Pócrates, o filósofo dos pés sujos)
“Para um canalha ser bem visto basta um bom assessor de imprensa.” (Pócrates
“A minha mulher diz que não me elogia para não atiçar a concorrência.” (Pócrates)
“Pode-se mentir para o mundo, mas ninguém enrola a si mesmo.” (Pócrates)

DEUS MILHO

O milharal se perdia no horizonte. Milho, deus milho adorado, o amarelo milho da verdade infernal, divino para tontos de todos os calibres. Os jovens adoradores saíram fazendo sacrifícios infames para o deus Milho, que queria sangue para crescer. Sacrifícios foram feitos, a colheita foi boa e os seguidores saíram impunes. Mas o deus Milho não teve tanta sorte como os demais. Foi pego por uma máquina e virou fubá. Pereceu como polenta na mesa de um italiano de muito apetite, rodeado por queijos e salames diversos.

QUEM ROUBOU?

Leonardo Andrade guardou seu milhão de dólares num cofre seguro. Quando após um mês abriu o cofre para verificar não havia mais dinheiro. Roubo? Quem roubou e como? Ninguém mais entrou na casa, somente ele sabia a combinação. Vieram os peritos e não conseguiram uma explicação. Chamaram então o professor Luxemburgo que tinha explicação para tudo. Então examinando o interior com sua lupa ele descobriu num cantinho escuro do cofre o bichinho comedor de dinheiro de barriguinha estufada arrotando verdinhas.

NO BAILE DOS DOMINANTES

No grande baile dos dominantes
Todos dançam nus.
E quando na porta surge um cidadão vestido,
É ele que leva a pecha de devasso.

TIRANIA

Estado de direito torto morto,
Melhor dormir no relento,
No gramado ou  mato adentro.
Não ficar em casa esperando pela visita desgraçada,
Dos mandados do tirano
Que te trazem algemas de presente pela madrugada.

LEÃO BOB

“Hienas são antipáticas e arrogantes, isso que vivem de comer restos.” (Leão Bob)

ASSOMBRAÇÃO

“Feio serei até morrer. Mas quero ver se escapo da pecha de burro.” (Assombração)

DEPUTADO ARNALDO

“Não sou lá um grande exemplo. Mas votar no Renan Calheiros? Nem a mão dele eu aperto com medo de ser contaminado!” (Deputado Arnaldo Comissão)

COMPARANDO

“A Casa da Mãe Joana se comparada com a política nacional é praticamente um convento dos mais austeros.” (Mim)

OLAVO

Olavo sempre descontente, bufando infeliz pelos cantos, bebendo e jogando. Com trinta e cinco anos não havia ainda se encontrado; lugar algum era o seu lugar. Nada estava bom, azedume para dar e vender. Finalmente aos quarenta anos se encontrou, porém não deu certo, pois aí ele já era outro. Foi assim que Olavo morreu caduco.

O BRASIL TEM JEITO?

“O Brasil tem jeito? Tem jeito sim, mas só numa outra vida.” (Mim)

O NOSSO

“Os partidos políticos brasileiros estão todos unidos pelo matrimônio, digo patrimônio. O nosso.” (Mim)

É NO VOTO

“O povo vota, escolhe e tem os políticos que merece ou somos azarados?” (Eriatlov)

E AÍ ACONTECE...

O pai está em fuga,
A mãe dança animada no bailão,
O bebê chora solitário na cama,
O cão ladra pela madrugada
Enquanto a responsabilidade se ausenta.

Alexandre Garcia comenta a reação contra a Lava Jato e o desespero em Brasília com a lista de Janot

DO BAÚ DO JANER CRISTALD- AIDS: OBA-OBA E ÁGUA FRIA

sexta-feira, novembro 30, 2007

Na Folha de São Paulo de hoje, escrevem os médicos Vicente Amato Neto e Jacyr Pasternak:

No Brasil, nos entusiasma o fato de que nosso programa de assistência aos pacientes com HIV/Aids continue funcionando tão bem; é quase inédito, neste país, que um plano de longo prazo, tocado por governos politicamente divergentes, tenha se mantido e expandido de maneira adequada com a cobertura que alcançou.
Isso nos faz perguntar por que em outras situações clínicas mais comuns não há iniciativas tão bem organizadas e articuladas. Mas é aquela história, se todos os componentes da área da saúde imitassem o nosso sistema de atenção aos acometidos de HIV/Aids, o Brasil seria a Suécia.
 

No Uol Online, declara o virologista Robert Gallo, 69, co-descobridor da doença:

Folha Online - O programa brasileiro de combate à Aids é visto como um modelo nessa área...
Robert Gallo - Não fique tão orgulhoso. Vocês não são um modelo.
Folha Online - Por quê?
Gallo - O que vocês estão liderando, que caminho estão apontando? O Brasil trata seu povo, assim como os Estados Unidos. Qual é o modelo? Modelo para quem? Eu não entendo...
Folha Online - Talvez porque o tratamento é gratuito e atinge um grande número de pessoas, além de a epidemia estar razoavelmente controlada aqui.
Gallo - Todos são tratados na Suíça, na Alemanha, na Itália, na Inglaterra, no Canadá. Por que vocês seriam um modelo?
Folha Online - Então o senhor não concorda com isso?
Gallo - A realidade é o seguinte: quando você diz que é um modelo, está implícito que todo mundo deve seguir você. Mas a maioria dos países já faz isso [tratar gratuitamente os pacientes com Aids]. Apenas países que são muito, muito pobres não fazem isso. Vocês são modelos para quem? Se você quer saber se o Brasil está fazendo um bom trabalho com respeito ao tratamento contra a Aids, eu digo que sim. E isso é ótimo, maravilhoso. Mas se você diz que o Brasil é um modelo, isso significa que vocês são uma lição para mim. Por que vocês seriam uma referência para mim? Talvez sejam um modelo para a África do Sul, para alguns países, mas não para o mundo inteiro, já que a maioria dos países realmente trata seus pacientes com Aids.