sexta-feira, 16 de fevereiro de 2018

DO BAÚ DO JANER CRISTALDO- domingo, maio 27, 2007 O ÚLTIMO REFÚGIO DA ÉTICA

Em meus debates, observei que muitos interlocutores confundem Direito com ética e consideram que ambas as normas, tanto as jurídicas como as éticas são coercitivas. Como cidadão, sinto-me obrigado apenas a respeitar as normas jurídicas, que são universais. Quanto às éticas, tenho compromisso apenas com minha ética, que pode coincidir - ou não - com a ética das pessoas que me cercam. Quem mais se indigna com esta afirmação são meus leitores católicos. Alegam que a ética é uma só, que suas normas são universais e que sou adepto do relativismo moral. Praga que, segundo eles, católicos, ameaça as bases do Ocidente. Daí basta apenas um passo para chamar-me de ateu. O que de fato sou. Mas a acusação vai além. Que, sendo ateu, não tenho ética. Pois o fundamento de toda ética é Deus. E logo lançam mão de Dostoievski, citando uma frase que o russo nunca escreveu: "se Deus não existe, tudo é permitido".

Ora, se transgrido um preceito legal, sou passível de uma punição, imposta pelo Estado. Se transgrido um preceito ético, que não alcançou a condição de lei, o Estado nada tem a ver com isso. Posso sofrer, isto sim, uma sanção de comunidade onde vivo, ou de meu pequeno círculo de amizades. Neste caso, posso avaliar a conveniência ou não de receber esta sanção, compará-la com o prazer ou benefício que a transgressão me dá e tomar uma decisão. Mas transgredir um preceito ético jamais será crime.

Há um crime contra todos os brasileiros que o Estado comete impunemente e que, por desídia, já nem constitui crime. A Federação, os Estados e municípios devem bilhões de reais a milhares de credores. São os precatórios, isto é, dívidas confirmadas por sentença judicial. Estas dívidas do Estado podem ter sua origem em imóveis desapropriados, por exemplo, ou vantagens salariais devidas e não pagas. Há milhares de pessoas às quais o Estado deve até mesmo milhões de reais, individualmente. Muitos desses credores são pobres. Embora os precatórios tenham transitado em julgado e não admitam mais recursos por parte do devedor, estes credores esperam o pagamento há anos e não têm esperança alguma de recebê-lo em vida.

Conheço não poucas pessoas próximas a mim que têm a receber mais de um milhão de reais da União. Diga-se de passagem, sou uma delas. Não há mais instâncias às quais recorrer. Mas a União simplesmente não paga e estamos conversados. Herdei o precatório de minha mulher, que morreu sem ver a cor do que lhe era devido. Estou certo que também morrerei sem ver esta cor. O precatório será herdado por minha filha. E tenho dúvidas de que ela um dia seja paga. Os auditores fiscais da Receita Federal já entraram inclusive com uma ação junto à OEA para responsabilizar o Estado brasileiro como criminoso, mas ninguém em sã consciência acredita que este recurso extremo terá algum resultado.

Para legalizar o calote, está em tramitação no Senado a PEC (proposta de emenda constitucional) nº 12, que dará à prefeitura de São Paulo 45 anos para quitar seus débitos baseados em sentenças judiciais. O governo do Espírito Santo teria 140 anos para liquidar compromissos desse tipo. Mas se você deve ao Estado, o Estado não espera nem 45 nem 140 anos para garantir seu pagamento. Não espera nem mesmo um segundo. Você é tributado na fonte. O projeto desta PEC é iniciativa de uma figura impoluta da República, o então presidente do STF, Nelson Jobim. Foi encampada pelo também impoluto presidente do Senado, Renan Calheiros, hoje atolado até o pescoço em denúncias de recebimento de propinas.

Leio no Estadão: "Com a PEC nº 12, governadores e prefeitos ganham imunidade para continuar lesando milhares de credores do setor público, sem risco de novos processos, de confisco de receita ou de intervenção, bastando que atendam àqueles limites de pagamento. Mais que isso: os novos prazos de pagamento, sustentados por um dispositivo constitucional, contribuirão para desvalorizar os créditos contra Estados e municípios. Muitos desses créditos têm sido vendidos no mercado, naturalmente com deságio, que de certo aumentará, se os credores ficarem mais desprotegidos. Além disso, governadores e prefeitos serão estimulados a praticar novos calotes. Se vítimas dos novos golpes conseguirem apoio judicial a suas pretensões, nenhum governante precisará ficar preocupado. Os novos precatórios entrarão na fila, para liquidação - quem sabe? - dentro de várias décadas".

Segundo o Supremo Tribunal Federal (STF), há um total de precatórios (inclusive alimentares) de R$ 62,39 bilhões devidos por Estados e municípios. Só em São Paulo foi encontrado um débito estadual de R$ 12,98 bilhões. Os precatórios municipais, no Estado, totalizavam naquela ocasião R$ 10,89 bilhões. Com a aprovação da PEC n° 12, o calote torna-se perfeitamente legal. Pagar ou não pagar é uma questão delegada ao campo da ética. E contra as transgressões às normas éticas não há punição alguma. Ouve-se de vez em quando sugestões obscenas para resolver o problema. Os Estados pagariam os precatórios com 70% de deságio e você desiste de qualquer ação de cobrança. Se a União lhe deve um milhão de reais, receba 300 mil e agradeça ao bom deus dos credores. Se não topar, não recebe nada.

Quando o Estado busca legalizar um calote deste porte, pouco ou nada podemos esperar do Direito. Restaria, quem sabe, apelar a ética. Mas onde terá se refugiado a ética?

Pelo jeito, junto à bandidagem. O Estadão deste domingo traz diálogos divinos entre os implicados na operação Hurricane. Ler estes diálogos, ultimamente, tem sido um de meus lazeres diletos. O cerne da questão é o dinheiro, mas ninguém pronuncia esta palavra. Tudo são metáforas. Juízes e advogados falam em oxigênio, material de campanha, carvão, elogio, paetês, presentinho, coisica. Este, por exemplo, captado por uma escuta telefônica, é de um primor inigualável de honestidade. Dinheiro aqui se chama "o meu" e "o seu":

- A gente acerta aquilo que se conversou, os 30%. Eu abro a porta e digo a você: tá o meu e tá o seu aqui.
- Bota 50%.
- Não, Sérgio, não quero usurpar.

Os interlocutores são o advogado Sérgio Luzio e José Luiz Rebello, ligado a donos de bingos, sobre um valor a ser pago. O advogado é generoso. Seu cúmplice é comedido. Se a União não tem escrúpulo algum em usurpar o cidadão, Sérgio não quer usurpar seu colega de corrupção. Contenta-se com 30%. A União, quando acena com alguma proposta, quer apenas... 70%.

Em outra negociação que prima pela ética, Virgílio Medina, irmão do ministro mercador de sentenças, foi procurado por uma pessoa de Juiz de Fora, também envolvida no esquema. Virgílio agradece e dispensa o intermediário, pois estava negociando com Luzio: "Tem de ter uma transparência, uma ética".

Lá pelas tantas, o empresário Jaime Dias, inconformado com a cassação da liminar comprada e concedida pelo ministro Paulo Medina, afirma:

- Como é que vão cassar uma decisão de ministro do STJ em matéria que não é constitucional?
- Com quem você vai reclamar? - pergunta José Renato Granado, seu interlocutor, também preso pela PF.
- Daqui a pouco, não vai mais existir Direito - diz Dias.
- Não existe mais estado de Direito - concorda Granado.

Só resta a ética, senhores.

A FELICIDADE NÃO PODE VIVER NO PRESENTE- SCHOPENHAUER


A vida é uma constante mentira, quer nas coisas pequenas como nas grandes. Quando nos faz uma promessa, não a cumpre, a não ser para mostrar-nos que era pouco desejável o nosso desejo. Da mesma maneira nos engana a esperança quando não se realiza o que esperávamos. E se a vida cumpre o que nos prometeu, é só para nos tornar a tirar. A beleza do paraíso, que à distância admiramos, desaparece logo que nos deixamos seduzir. A felicidade está no futuro, ou no passado; o presente é uma pequena nuvem escura que o vento impele sobre a planície cheia de sol. Diante e atrás dela, tudo é luminoso; só a nuvem é que projeta uma sombra.

BOLHAS DE SABÃO- ARTHUR SCHOPENHAUER


O homem só vive no presente, que se converte no passado, e afunda-se na morte. Exceto as consequências que podem influir no presente, e que são filhas de sua vontade, ou de seus atos, a sua vida passada já não existe. Devia portanto ser-lhe indiferente que esse passado fosse de prazeres ou tristezas. O presente foge-lhes das mãos, transformando-se no passado. O futuro é incerto. Fisicamente, o andar não é mais do que uma queda evitada a cada instante; da mesma maneira a existência é a morte suspensa, adiada, e a atividade de nosso espírito não é mais que uma luta constante contra o tédio. É pois fatal que a morte alcance a vitória. Por haver nascido lhe pertencemos, e durante nossa vida não faz senão brincar com a presa antes de a devorar. E assim como quem faz bolhas de sabão, e apesar da segurança de que acabará por rebentar, se entretém em fazê-la aumentar de volume, assim seguimos o curso de nossa existência, prodigalizando-lhe cuidados e atenções

UMA FAMÍLIA DE NEGÓCIOS


-Mana, está um saco ir pra escola.
-Qual é o problema?
-Meu novo apelido.
-Qual é?
-Propina Junior. Arg!


UMA FAMÍLIA DE NEGÓCIOS


-Mãe, que altar é aquele no seu quarto?
-Filha, seu pai agora virou devoto de São Judas Tadeu, o santo dos milagres impossíveis.
- Qual é o milagre que ele quer?
- Sem cadeia pra ele na Lava-Jato.

UMA FAMÍLIA DE NEGÓCIOS



-Mãe, tem uma mala de dinheiro aqui no quarto!
- Não se preocupe. É o por fora do teu pai na Petrobras.


UMA FAMÍLIA DE NEGÓCIOS



-Filho,  estou muito feliz. Acho que vamos nos safar!
-E o STF?
-Penso que está tudo dominado. A podridão é coisa nossa!


MEDO E DESTERRO por Renato Sant’Ana. Artigo publicado em 16.02.2018



Parecia que era só uma tirada espirituosa do senador Flexa Ribeiro (PSDB-PA): com tantos venezuelanos fugindo para o Brasil, ele propôs que se mudassem para a Venezuela aqueles que defendem o cruel regime de Nicolás Maduro e, "em troca, receberíamos aqui as vítimas daquela ditadura". Mas ele não queria fazer graça.

Pouco a pouco, a omissa imprensa brasileira vai desvelando os fatos: a Venezuela vive uma crise humanitária sem precedentes. Aos milhares, todos os dias, venezuelanos atravessam a fronteira do Brasil, fugindo da fome, da falta de remédios, do desemprego, de uma inflação de quatro dígitos e da perseguição estatal. Apenas na cidade de Boa Vista, RR, há mais de 40 mil deles, desde pessoas com baixa instrução até profissionais de diferentes carreiras universitárias.

A maioria concentra-se nas diversas praças da cidade, sendo escassos os abrigos improvisados pelo poder público. Quem vê aquela multidão de miseráveis (famílias inteiras dormindo ao relento, sem um teto, sem um lar), não imagina que, em seu país, boa parte já teve casa própria e uma vida estável.

Tangidos pelo desespero, sem dinheiro para uma passagem de ônibus, a maioria aventurou-se por centenas e até milhares de quilômetros em território pátrio antes de alcançar a fronteira. E os 218 km da BR-174, da fronteira até Boa Vista, foram vencidos a pé ou, com sorte, de carona.

Por trás de tanto sofrimento, está o sórdido governo de Nicolás Maduro, que destruiu a economia do país, acabou com a liberdade de imprensa e cassou direitos individuais; que instituiu um Estado policial, multiplicando milicianos a seu serviço, praticando a "política do medo", prendendo e torturando opositores do regime.

E é vergonhoso e muito triste saber que, em tudo isso, há impressões digitais brasileiras. Lula e Dilma ajudaram o "projeto de poder" do chavismo, garantindo Nicolás Maduro no comando, um desqualificado em todos os aspectos imagináveis.

É horripilante pensar que a Venezuela está assim porque "avançou" na execução do projeto proposto pelo nefasto Foro de S. Paulo, exatamente o mesmo que o PT quis impor ao Brasil. Sim, não fosse o mensalão e, depois, a Lava Jato, a venezuelização do Brasil teria sido completa. O senador Flexa Ribeiro não estava caçoando.


* Publicado originalmente em www.alertatotal.net

** Renato Sant'Ana é Psicólogo e Bacharel em Direito

NEVER! NEVER! por Percival Puggina. Artigo publicado em 16.02.2018



“O Destino de uma Nação” chegou aos cinemas suscitando muitas abordagens na imprensa brasileira. Dois amigos enviaram-me, sobre Churchill e sobre o filme, textos interessantes (1) e (2). Tão logo os postei em meu blog, apareceu alguém para atacar Churchill, lançando sobre ele terríveis anátemas. Só faltou, àquele leitor, afirmar que seria melhor se o inglês não tivesse nascido. Posteriormente fui assistir ao filme (quase digo “participar”, tal a atração que a obra de Joe Wright exerceu sobre mim). Baita filme!

Volto, então, ao tema. A crítica daquele leitor é parte importante do problema brasileiro. Se você elogiar algum personagem da nossa história, sempre aparecerá alguém para lhe emporcalhar a memória. A biografia de Churchill é conhecida e, convenhamos, não é difícil transformá-lo num anjo de bondade quando a comparamos, por exemplo, com a longa história do imperialismo britânico.

No entanto, diferentemente do que acontece nas análises depreciativas, anacrônicas e improdutivas da nossa própria história, os britânicos não andam pelo mundo de joelhos, em inesgotáveis atos penitenciais, a prover acertos de contas. Eles têm consciência de algo que tantos brasileiros se empenham em ignorar porque convém a seus objetivos políticos: o passado não pode ser corrigido; o que pode ser corrigido é o futuro.

De nada vale soprar cinzas e reviver brasas das misérias morais do pretérito. São os grandes feitos, os grandes homens, os grandes gestos, os grandes momentos, as grandes lições que enriquecem o presente e nos guiam para o futuro. Foi o que eu quis dizer, outro dia, quando escrevi sobre o principal motivo de não termos um partido conservador significativo no Brasil: falta-nos o conhecimento e o respeito devido aos nossos bens espirituais inscritos nas raízes lançadas pelos que aqui nos precederam. Mais uma vez, foi o alto significado dessa visão de história, desse sentido de nação, dessa necessária revascularização da seiva nacional que me veio à mente assistindo a “O destino de uma nação”.

Malgrado os vícios, pecados, erros e defeitos de Churchill e do “povo da ilha”, o mundo livre deve sua liberdade à determinação e ao sentido de história que todos demonstraram em sua hora mais escura. Eles não estão cobrando conta alguma, e não parece servir a coisa útil promover, as aferições que alguns pretendem. No momento mais emocionante do filme, consultada sobre se a nação deveria assinar um acordo com Hitler para evitar a invasão da ilha, a garotinha do metrô gritou: “Never! Never!”. O mesmo digo aos ávidos em fazer carniça da nossa própria história para promover conflitos, arrependimentos, ajustes de contas e, na contramão, transformar seus bandidos em heróis. Nunca! Nunca!

1) http://www.puggina.org/artigo/outrosAutores/londres-de-churchill/11981

(2) http://www.puggina.org/artigo/outrosAutores/colocando-churchill-no-seu-devido-lugar/11976

Nota do autor: Estou ultimando uma segunda edição ampliada e atualizada de “Cuba, a tragédia da utopia”. Ela estará disponível nos próximos meses.

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* Percival Puggina (73), membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor e titular do site www.puggina.org, colunista de dezenas de jornais e sites no país. Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A tomada do Brasil. Integrante do grupo Pensar+.

CORREIO DA PERNA PELUDA DE PONTA GROSSA- Para acaber de destruir o Brasil a canalha reunida PT, PDT, PCdoB e Psol - lançará manifesto no dia 20.

Risíveis, caras de pau, excrementos  da nação.
Abaixo alguns comentários sacados do Blog do Políbio 


*Não seria "Manifesto para acabar de destruir"? Com essa turma é só o que se pode esperar ... Deus nos livre!


*É claro que é só uma brincadeira, pura gozação. Depois de criarem 14 milhões de desempregados, depois de criarem um rombo fiscal que levaremos anos para reequilibrar, depois de arrebentarem com nossa principal empresa pública, depois de patrocinarem o maior escandalo de corrupção e roubalheira jamais visto no planeta, depois de trazerem de volta a inflação que estava sob controle e depois de levarem milhões de brasileiro à mais completa miséria nos 14 anos em que foram governo, esses partidecos, PT, PDT, PCdoB e PSOL, socialistas, bolivarianos e corruptos pretendem divulgar um tal Manifesto Unidade para Reconstruir o Brasil! É cinismo e descaramento demais até para um país como o nosso, cuja população é incapaz de se indignar. Espero e torço para que em outubro, o povo brasileiro termine a faxina que iniciou em 2016 e expulse essa escória do Congresso.


*Um autentico Jurassic Park... essa gente ainda vai querer reverter a Revolução Industrial... mais um governo dessa gente e o Brasil vai ver como era "desenvolvido" ao exportar grãos e gado em pé... vai parecer que eramos uma potencia tecnológica perto do que essa gente tem na cabeça como sendo "progresso"...


*Manifesto do DESASTRE. Eles são adeptos do bolivarianismo, uma vertente do comunismo. Estamos vendo o resultado que dá, basta olhar para o que acontece na Venezuela. O pior é que eles acham aquilo uma coisa boa. Imaginem o que querem fazer com o povo brasileiro. Será que querem mandar todos brasileiros para exílio no exterior a exemplo do que fazem os venezuelanos. São loucas essas pessoas. O pior é que tem ainda um monte de malucos apoiando. Eu achava que não tinha tantos burros no Brasil.

TRIBUNA DO BOCA MOLE-Luciano Huck anuncia que não será candidato a presidente da República

Menos mal, um caco a menos.

GAZETA DO ESTRÁBICO DE NOVA ANDRADINA- Temer decreta intervenção na segurança pública do Rio. General assume como interventor.

O presidente Michel Temer decidiu decretar intervenção na segurança pública no Estado do Rio de Janeiro. O decreto será publicado na manhã desta sexta-feira .A intervenção na segurança teve a anuência do governador Luiz Fernando Pezão.Temer designou também que o General Walter Souza Braga Neto, do Comando Militar do Leste, será o interventor.

A decisão foi tomada após reunião de emergência no Palácio da Alvorada, na noite de quinta-feira.

O Congresso Nacional será convocado para apreciar o decreto em até 10 dias, como prevê a Constituição.

Com essa medida, as Forças Armadas assumem a responsabilidade do comando das Polícias Civil e Militar no estado do Rio. 

PB