quinta-feira, 7 de julho de 2016
Macarrão Instantâneo e Doutrinação Marxista Por Instituto Liberal- * Artigo de Renan Alves da Cruz

O lugar em que menos tive aulas de História durante um ano letivo foi na faculdade de História… Era doutrinação pura. Muitos ouvem falar do aparelhamento esquerdista na área de Humanas, mas poucos sabem o tamanho do precipício intelectual que está sendo cavado por dentro da chamada “academia”. A extrema-esquerda, daquele tipo que ainda considera o PT moderado demais em sua implantação do bolivarianismo, está roendo as cordas de sustentação do pensamento no Brasil.
A doutrinação é rápida. Vi acontecer. Comparo ao macarrão instantâneo. Um discurso de três minutos de esquerdices ferve a cabeça do sujeito e, pronto, ele está no ponto para ser consumido. Um psolista já surge com garfo e faca na mão e o consome. Volte três anos depois e verá o quanto de asneira estará sendo declamada pelo(a) futuro(a) professor(a).
A formação de professores está consumida pelo “marxismozinho” de segunda classe, imposto de cima para baixo. O marxismo parte de quem ensina, orienta e dá as notas. O plano é perfeito e poucos escapam. A maioria chega com uma formação básica deficitária, com valores e posicionamentos ainda imberbes, inaptos a subsistir à pressão.
Embora intelectualmente desonestos, essa raça consegue captar, como se tivessem um radar dos infernos, quais são os cooptáveis. E nestes infunde o discurso. Como estamos falando da maioria, o que temos nas universidades brasileiras são esquerdistas “saindo pelo ladrão” (sem trocadilhos) e entrando nas salas de aulas de crianças de onze a dezessete anos. Em um período crucial de formação estes “professores” incitam seu alunado a transformar-se, também, em mini revolucionários de botequim.
Logo, em nossas escolas não há mais período de formação, mas sim período deformação. Assim, o ciclo se consolida. Mesmo em colégios particulares a lobotomia segue incólume. “Limpa a alma” dos burguesezinhos com os progressismos paridos no pós-68, redimidos por infundirem nos filhos a famigerada “consciência social”.
Por outro lado, pais que pagam caro para dar aos filhos a melhor educação, acabam descobrindo que os seus filhos se transformaram em “gremlins” anarcossocialistas que compartilharão vídeos da Marilena Chauí e, na universidade, serão os primeiros a aplaudir qualquer pretenso intelectual que cite de cor os frankfurtianos. Tudo em razão de incitações ebulientes de militantes de meia pataca travestidos de educadores.
O que sei de história pesquisei por conta. A graduação que empunho, por si só, não me creditaria a ser qualquer coisa além de sindicalista, militante sem-terra com I-phone ou papagaio psolista. As licenciaturas e cursos de pedagogia, desprezadas no ambiente universitário, graduam professores ruins e como o nível de corte é baixo, todo mundo acaba aprovado e entra no mercado de trabalho que, para a área, é abundante. Como caíram no conto do vigário, se tornam replicadores do canto lamuriento.
Logo, esses finados espíritos livres estarão dentro de salas de aula como autoridades. Serão matriarcas e patriarcas, formando em casa o que Pondé chama de “revolucionários que não arrumam nem o próprio quarto”. Além, é claro, de infestarem o serviço público, sendo agentes de formação de analfabetos funcionais condicionados a depender de benesses estatais.
Um dia, quando seu filho chegar em casa dizendo que em Cuba tudo funciona às mil maravilhas e que o atraso do Brasil é essa “burguesia”, essa classe média mesquinha que respalda o retrocesso, você ficará se perguntando onde foi que errou.
*Renan Alves da Cruz é professor de história e colunista do portal Voltemos à Direita.
Eu apoio o ajuste fiscal, e você? Por Adolfo Sachsida
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“O que passou pela cabeça de Honório quando ele viu o exército visigogo na fronteira norte de Roma? Será que naquele momento ele compreendeu que todo Império Romano estava para ruir?”
Amigos e leitores, será que vocês compreendem que estamos a um passo do desastre? Será que vocês compreendem que basta mais um equivoco para termos outra década perdida? Ou o Brasil faz um ajuste fiscal sério até o final desse ano ou estaremos sacrificando outra década de nossa história.
Compreendo o esforço da equipe econômica atual. Sim, entendo que o déficit primário desse ano (da ordem de R$ 170 bilhões) é culpa do governo anterior. Também sei que é difícil reduzir o déficit de um ano para outro. Dito tudo isso, repito uma vez mais: a economia brasileira não resiste a um déficit primário de R$ 100 bilhões no ano que vem.
Naturalmente, o déficit primário desse ano é culpa de Dilma. Contudo, a verdade é que o governo atual concedeu reajustes a salários de funcionários públicos e ao Bolsa Família. Apesar de politicamente custoso tais reajustes poderiam ter sido negados. Além disso, não é possível aceitar um déficit primário acima de 100 bilhões de reais para 2017. Honestamente, não acredito que um déficit dessa magnitude consiga ser financiado com dívida pública a um custo razoável para a sociedade. Um déficit primário dessa magnitude destrói a credibilidade tanto da política fiscal quanto da política monetária.
Reforma da previdência, limites rígidos para gastos (incluindo empresas estatais, estados e municípios), ampla privatização de empresas, forte programa de concessões, modernização da legislação trabalhista (acabando inclusive com o absurdo e anacrônico imposto sindical), abertura econômica, desburocratização e simplificação tributária, forte redução no gasto público, entre outras medidas, são fundamentais para recolocar a economia brasileira de volta ao caminho do crescimento sustentável.
Ou fazemos o ajuste fiscal, ou fazemos as grandes reformas de que nosso país precisa, ou teremos outra década perdida. Deixo um pedido pessoal ao Presidente Temer: Presidente seja o estadista que nosso país precisa, não tenha medo! A sociedade irá lhe apoiar no ajuste fiscal! Diga não ao déficit primário de 100 bilhões de reais em 2017. Façamos os cortes de gastos públicos e os ajustes que, embora impopulares, nosso país tanto precisa. Não condene o Brasil a outra década perdida, faça os ajustes!
O PARADOXO DE CHAUÍ por Uirá Machado. Artigo publicado em 06.07.2016
SÃO PAULO - Marilena Chaui não é o dr. Simão Bacamarte, mas, assim como o personagem inventado por Machado de Assis, a certa altura da vida passou a enxergar no mundo somente dois tipos de pessoa.
Para o médico de "O Alienista", havia os loucos e os sãos; para a professora de filosofia da USP, há os defensores intransigentes dos governos petistas e os inimigos do Brasil. Entre as categorias, nenhuma nuance.
Quando Bacamarte decidiu levar suas ideias ao extremo, ampliando desmesuradamente o território da loucura, quatro quintos da população de sua Itaguaí terminaram enclausurados no manicômio local.
Quando Chaui faz o mesmo com suas teorias, o juiz federal Sergio Moro se transforma num agente treinado pelo FBI para desestabilizar o país e entregar o petróleo nacional às companhias norte-americanas.
"A Operação Lava Jato não tem nada a ver com a moralização da Petrobras", ensina a professora. "É para tirar de nós o pré-sal."
No maniqueísmo de Chaui, tudo que atinge a esquerda está a serviço da direita. O combate à corrupção não tem valor se afetar administrações do PT —pois integrará, nesse caso, um plano para debilitar os únicos defensores da soberania nacional. Foi assim durante o mensalão, é assim no petrolão.
Em vez de fomentar a autocrítica dentro do campo ideológico que representa, a autora do premiado "Convite à Filosofia" propõe discussões em torno de puros disparates. Com suas simplificações risíveis, Chaui, considerada uma referência intelectual, pouco ajuda e muito atrapalha a causa em que acredita.
No conto "O Alienista", após muito refletir sobre suas teorias, o médico curvou a cabeça e recolheu-se ele próprio ao manicômio. Marilena Chaui não é Simão Bacamarte, mas, se considerar bem o estrago que tem provocado na esquerda brasileira, talvez venha a acusar a si própria de estar a serviço da direita —sabe-se lá se treinada pelo FBI.
*Bacharel em direito e em filosofia, é editor de "Opinião".
ESCOLA COM PARTIDO OU SEM PARTIDO? por Percival Puggina. Artigo publicado em 05.07.2016
Em Zero Hora do último dia 5 de julho, um estudante entrou na esteira aberta pelo jornalista Paulo Germano que escreveu coluna criticando o projeto Escola Sem Partido. A carta desse leitor soma-se a incontáveis relatos que pessoalmente recebi sobre a militância política, ideológica e partidária que usa a sala de aula como concessão para fazer cabeças. O projeto foi apresentado na Assembléia Legislativa gaúcha pelo deputado Marcel Van Hatten e na Câmara de Vereadores da Capital pelo vereador Valter Nagelstein.
Senhores absolutos de tempo e conteúdo, das respostas certas e das notas, os pseudoeducadores militantes têm seu trabalho facilitado pelo material didático igualmente político, ideológico e partidário que o MEC lhes proporciona. Em sua carta à redação de ZH, o estudante mencionado no início deste texto informa que a UFRGS, onde cursa História, "foi tomada por essa ideologia de esquerda. Aulas são canceladas para que os alunos assistam 'aulas democráticas', 'palestras sobre democracia', que sempre começam e terminam com odes ao PT". O acadêmico também poderia ter dito PSol, PSTU, PCdoB.
É fato sabido que a história das ideias inspiradoras de todos esses partidos não registra a construção de uma única democracia. Igualmente documentado que o PT no poder fez vários ensaios para controlar os meios de comunicação e se valeu de métodos escusos para iludir a população durante os processos eleitorais. O discurso da democracia, portanto, deve ser entendido como outra impostura para perverter a democracia. Não há democracia possível com o polinômio que orienta esses partidos: luta de classes, relativização do direito à propriedade privada, incentivo à violência, construção de hegemonia em bases gramscistas, combate aos valores da civilização ocidental, entre os quais a própria democracia liberal, representativa.
Se você, leitor, for chefe de família e puder optar, na escolha do colégio de seus filhos, entre uma escola com partido e uma sem partido, qual das duas teria sua preferência? Desnecessário dizer o que acontece na primeira: é isso que está aí, com alunos cantando revolução e louvando Marighella e Che Guevara. Na outra, indiscutivelmente, maior foco no ensino e na aprendizagem. Na primeira, o preparo de militantes. Na segunda, o preparo para a vida. Na primeira, o incentivo à desordenada rebeldia. Na segunda, a criatividade positivamente estimulada. Na primeira, as artimanhas do combate político. Na segunda, o desenvolvimento das habilidades e competências para uma vida produtiva. Na primeira, a renitente interpretação marxista dos fatos sociais, políticos e econômicos. Na segunda, o incentivo ao estudo e ao trabalho.
Não devemos esquecer que os pais são os primeiros e mais legítimos responsáveis pela educação dos filhos. Com esta premissa, não creio que muitos desejem para eles uma escola com partido, ainda que seja isso que o poder público lhes proporciona e seja por aí que se tem desviado, também, o ensino particular, vitimado pela mesma contaminação ideológica. Todo apoio, portanto, ao projeto Escola Sem Partido.
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* Percival Puggina (71), membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor e titular do site www.puggina.org, colunista de Zero Hora e de dezenas de jornais e sites no país. Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A tomada do Brasil. integrante do grupo Pensar+.
* Percival Puggina (71), membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor e titular do site www.puggina.org, colunista de Zero Hora e de dezenas de jornais e sites no país. Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A tomada do Brasil. integrante do grupo Pensar+.
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