quarta-feira, 17 de junho de 2015

Em noite de Neymar apagado, Colombia vence o Brasil por 1x0. Time de Dunga estava mais perdido que o 13 de Maio da Linha Pessegueiro após um cachaçada.

Brasil cai 13 posições no ranking mundial da paz



O Brasil está mais violento. É o que aponta o Índice Global da Paz 2015, divulgado hoje pelo Instituto para Economia e Paz, com sede em Sydney, na Austrália. Em apenas um ano, o país despencou da 90ª para a 103ª posição no ranking que elenca 162 nações de acordo com seu grau de pacificidade - quanto mais próxima do final, menos pacífica. O topo da lista é ocupado pela Islândia desde a primeira edição do Índice, em 2007.

O documento, que analisa 23 indicadores quantitativos (gastos com o exército, taxa de homicídios e população carcerária) e qualificativos (a relação com os vizinhos, por exemplo), estima que o impacto da violência na economia mundial seja da ordem de 14,3 trilhões de dólares (44,2 trilhões de reais). O Brasil, sozinho, tem um gasto de cerca de 255 bilhões de dólares (788 bilhões de reais) para tentar conter os índices de violência -- é o quinto maior entre todos os países analisados.

...Em um ano, o Brasil caiu 13 posições no Índice Global da Paz - despencou do 90º para o 103º lugar. O que aconteceu?
O Brasil, assim como muitos países da América Latina, tem sua nota bastante impactada por crimes violentos e homicídios. Recentemente, li um artigo que chamou muito a minha atenção. Dizia que, no ano passado, a polícia brasileira havia matado 1,6 mil pessoas, aproximadamente. É muita coisa. Na Islândia, por exemplo, os policiais não andam nem armados. Neste ano, além do número de homicídios (25,2 casos para cada 100 mil habitantes), o desempenho do Brasil foi impactado pelos casos de corrupção no governo, pela estagnação econômica e pela inflação. Esses fatores geraram descontentamento na população e motivaram protestos violentos pelo país.

“Meu velho: Irei te amar de Janeiro a Janeiro, até o mundo acabar ou o cartão de crédito ser bloqueado.” (Eulália)

CHAPECÓ - Agora é oficial: EFAPI é cancelada

Essa é a primeira vez em 40 anos que uma edição da feira multissetorial não será realizada em Chapecó



O Prefeito de Chapecó/SC, José Caramori e a Comissão Central Organizadora da Efapi (CCO) realizaram na tarde desta quarta-feira (17) uma reunião para anunciar oficialmente que a edição 2015 da feira não será realizada. Essa é a primeira vez em 40 anos que uma edição da feira multissetorial não será realizada em Chapecó.
Os rumores sobre a não realização da Efapi 2015 começaram na terça-feira (16) após uma entrevista concedida pelo presidente de honra desta edição, Bento Zanoni. O empresário disse que o momento econômico é ruim para a realização da feira e comentou ainda que em outras cidades do país, eventos também estão sendo cancelados.
Caramori confirmou que a crise econômica que atinge todo o país é um dos agravantes para a não realização da edição deste ano da Efapi. Segundo o prefeito, a arrecadação de recursos na esfera estadual está caindo e alguns patrocinadores tradicionais da feira apontaram que talvez não participassem desta edição da feira por falta de recursos.
- Não dá para fazer economia em uma feira que representa toda a pujança de Santa Catarina. Conclusão: se todos estão apertando os cintos, se a economia nacional vai mal, se não há expectativa de melhora também na economia estadual e sabendo que o município não teria condições de retirar do seu, já tão sobrecarregado orçamento próprio, recursos para a feira, não teríamos outra alternativa a não ser dizer que em momento de crise não se faz festa. Portanto a decisão tomada é de que não realizaremos a Efapi 2015 – afirmou o prefeito.
Uma nova edição da feira deverá ser realizada em 2017.
Por: Andressa Nascimento e Aline Dosso

“Nunca fui de bater nos outros. Minha especialidade sempre foi apanhar.” (Mim)

“Creio que a única serpente que falou com Eva no paraíso foi a serpente do Adão.” (Limão)

“Existem algumas vantagens de se morar num iglu. Uma delas é que nunca faltará gelo para o uísque.”(Climério)

Dilma não é “adolescente infratora”. Tem de ser punida como qualquer criminosa

O Brasil é o país da transigência com o capeta.
Não se pode fazer um trabalho completo porque é preciso lhe ceder ao menos uma parte.
1) A Câmara aprovou a proposta que cria o recibo impresso do voto na urna eletrônica. Deveria ter aprovado o fim da urna eletrônica, cuja adoção as verdadeiras democracias do mundo sempre negaram, cientes do perigo de manipulação de resultados.
2) Cunha e PSDB fecharam acordo pela redução da maioridade penal de 18 para 16 anos para crimes hediondos, lesão corporal grave e roubo qualificado. Deveriam ter acordado no mínimo pela redução irrestrita, que pune os bandidos dessa faixa etária no começo de sua escalada no crime antes que eles se sintam à vontade para cometer crimes mais graves contra cidadãos inocentes.
3) Os ministros do Tribunal de Contas da União avaliam a possibilidade de adiar em até 45 dias a votação sobre as contas de 2014 do governo de Dilma Rousseff, para que a petista explique, pessoalmente, as irregularidades encontradas. Deveriam, é claro, seguir a recomendação do Ministério Público junto ao TCU e rejeitar de uma vez as contas da petista, que pendurou dívidas em bancos estatais para reservar dinheiro a programas eleitoreiros e não tem de explicar o que a Constituição já explica como crime contra a Lei de Responsabilidade Fiscal.
Adiar o julgamento para baixar a poeira e permitir que se negocie a aprovação das contas fraudulentas na base do “toma-lá-dá-cá” no Congresso é um golpe dentro do golpe para manter o PT no poder.
Dilma não é mais uma “adolescente infratora”. Tem de ser punida como qualquer criminosa. Se possível, com o voto impresso dos ministros, para a gente guardar de recordação.

Para acobertar o lobista Lula, Dilma esconde documentos até 2030. É o ‘Transparência Zero’ do PT

O programa ‘Transparência Zero’ do PT é sempre redobrado na hora de acobertar Lula.
A terça-feira (16) foi produtiva neste sentido:
- Pela manhã, petistas obstruíram a CPI da Petrobras, em resposta à decisão de convocar o sócio de Lula, Paulo Okamotto, para explicar os 4,5 milhões pagos ao Instituto Lula pela Camargo Corrêa, empreiteira enrolada com a Operação Lava Jato.
- À tarde, Dilma Rousseff classificou como secretos e reservados 760 documentos sobre as viagens ao exterior de Lula, a serviço da Odebrecht.
O governo havia prometido acesso irrestrito ao material após o jornal O Globo denunciar a manobra do Itamaraty para esconder os documentos relativos à empreiteira, mas promessas falsas, como os brasileiros já sabem, são a especialidade desse governo.
Os telegramas que foram liberados – e que podem ser lidos aquiaqui e aqui – vão até 2010, cobrindo apenas os dois mandatos presidenciais de Lula.
O que ele fez de lá para cá, depois de deixar o governo, contratado como lobista da Odebrecht e recebendo o apoio de embaixadas brasileiras, só será conhecido em 2030, quando Lula estará com 85 anos, se vivo.
No debate presidencial da Record, no ano passado, Dilma havia dito a Aécio Neves:
“Eu nunca impedi investigação, candidato. Eu nunca impedi que falassem, que olhassem ou que verificassem o que estava acontecendo”…
…uns quinze anos depois, é claro.

Lobista pagou sede de empresa de Dirceu e imóvel de filha

VEJA

O lobista Milton Pascowitch, preso em maio na 13ª fase da Operação Lava Jato da Polícia Federal, pagou parte da sede da JD Assessoria e Consultoria, empresa do ex-ministro José Dirceu, apontada pelos investigadores do petrolão como um dos possíveis propinodutos para lavar dinheiro desviado da Petrobras. A empresa Jamp, de propriedade de Pascowitch, pagou 400.000 reais dos 1,6 milhão de reais utilizados na aquisição do imóvel que sediava a JD, em São Paulo. Mais: uma empresa de Milton Pascowitch também comprou um imóvel em nome de Camila, filha de Dirceu, no bairro da Saúde, na capital paulista.

O Ministério Público Federal investiga há meses a empresa de fachada Jamp Engenheiros Associados, ligada a Pascowitch e usada para lavar dinheiro do escândalo do petrolão. Em depoimento ao juiz Sérgio Moro, o vice-presidente da Engevix, Gerson Almada, disse que Dirceu fazia "lobby internacional" em nome da empreiteira, enquanto Pascowitch atuava como mediador das "relações partidárias" da construtora. A Engevix pagou pouco mais de 1 milhão de reais à JD Assessoria e Consultoria, empresa de Dirceu, conforme mostrou o site de VEJA. Pascowitch já havia sido detectado também na lista de supostos clientes da "consultoria" de José Dirceu. No rol de contratantes compilados pela Receita Federal, aparece a Jamp - ela pagou 1,457 milhão de reais para Dirceu.

No caso do pagamento de 400.000 reais para a aquisição da sede da JD, a defesa de Dirceu diz que o repasse de dinheiro fazia parte de um contrato de consultoria celebrado entre a Jamp e o ex-ministro, embora a Receita Federal investigue o pagamento como um indício de lavagem de dinheiro, já que não há rastro dos 400.000 reais na conta bancária ligada à empresa do petista. "Dentre as prestações decorrentes do contrato celebrado entre a JD e a Jamp, o montante de 400.000 reais não foi depositado em conta, mas sim pago diretamente ao então representante do espólio do imóvel adquirido por José Dirceu, conforme autorizado no contrato", disse a defesa de José Dirceu em documento enviado nesta quarta-feira ao juiz Sergio Moro, responsável pelos processos da Operação Lava Jato em Curitiba.

A ofensiva dos advogados de José Dirceu é uma tentativa de enfraquecer argumentos que possam levá-lo, no futuro, a responder novamente a uma ação penal, desta vez no petrolão - e, no limite, ser condenado por participação no esquema de fraudes em contratos da Petrobras.

Condenado no julgamento do mensalão por corrupção ativa, José Dirceu é alvo de inquérito na Lava Jato. Ele teve os sigilos fiscal e bancário quebrados em janeiro após o Ministério Público, em parceria com a Receita Federal, ter feito uma varredura nas empreiteiras investigadas na lava Jato em busca de possíveis crimes tributários praticados pelos administradores da OAS, Camargo Correa, UTC/Constran, Galvão Engenharia, Mendes Junior, Engevix e Odebrecht. Os investigadores já haviam concluído que as empreiteiras, que unidas em um cartel fraudaram contratos para a obtenção de obras da Petrobras, utilizavam empresas de fachada para dar ares de veracidade à movimentação milionária de recursos ilegais. Mas foi ao se debruçar sobre os lançamentos contábeis das empreiteiras, entre 2009 e 2013, que o Fisco encontrou o nome da consultoria de José Dirceu como destinatária de "expressivos valores" das empreiteiras Galvão Engenharia, OAS e UTC.

Em documento enviado a Moro, o advogado Roberto Podval, que integra a defesa do ex-chefe da Casa Civil, detalha a relação entre a JD Consultoria e a Jamp para tentar mostrar que o contrato para "prospectar clientes e contratos no exterior" se refere a serviços efetivamente prestados. O criminalista diz que pagamentos da Jamp à empresa de Dirceu durante o julgamento do mensalão também são legais, já que o ex-ministro, enquanto respondia ao processo, não tinha impedimentos para trabalhar. "O julgamento terminou somente no final de 2013, ocasião em que foram expedidos os mandados de prisão e o peticionário apresentou-se para dar início ao cumprimento de sua pena. Até então, José Dirceu não tinha qualquer restrição profissional e, assim, permaneceu à frente da empresa JD Assessoria e Consultoria Ltda., prestando serviços de consultoria e realizando inúmeras viagens ao exterior", alega.

Uma esquerda desnorteada. Ou: Saída pela direita


Thatcher já mostrou que a saída é pela direita
A esquerda perdeu o rumo. Por um lado, isso é bom, pois o rumo que tinha sempre foi terrível, em direção ao abismo. Mas o fato é que nossa esquerda está desnorteada, sem saber o que defender, horrorizada diante do avanço “conservador”. A fadiga de poder, após mais de 12 longos e infindáveis anos de PT no governo, toda a corrupção que já veio à tona (e ainda falta muita coisa, como no BNDES), a visível incompetência na gestão da economia, a criminalidade em alta enquanto os “intelectuais” viram as costas para o povo vítima dos marginais, tudo isso contribuiu para a decadência da esquerda.
Por ser quase hegemônica há décadas, nossa esquerda se acomodou, e hoje seus principais “pensadores” são figuras caricatas, repetidores de slogans marxistas ultrapassados, defensores do indefensável: um governo corrupto e autoritário que, para ser apenas medíocre, ainda teria que melhorar muito. Os “intelectuais” de esquerda não conseguem mais debater de forma séria, precisam apelar para ataques pessoais, tentar monopolizar as virtudes. Nunca leram Mises, Hayek, Burke, Scruton, Dalrymple, Oakeshott, Berlin, etc. Perderam, uma vez mais, o bonde da história e não conseguem encantar nem mesmo as massas mais ignorantes.
Diante desse quadro, em que os liberais e conservadores viram até objeto de estudo acadêmico para se compreender seu sucesso e avanço, o que fazem os velhos ícones da esquerda? Algum tipo de mea culpa? Alguma reflexão séria sobre os motivos que trouxeram a esquerda até esse abismo? Nada disso. Se assim agissem não seriam mais esquerda. Insistem nos mesmos erros, repetem que o problema ainda é o “neoliberalismo”, demandam mais esquerdismo como solução para o fracasso esquerdista!
Como exemplo, podemos ver o artigo de Cid Benjamin publicado hoje no GLOBO. Benjamin tornou-se um crítico voraz do PT, de Lula em especial. Mas o que ele quer é mais esquerda! Essa gente condena o PT e passa a aplaudir o PSOL, o PT de ontem (e ainda sua linha auxiliar). Não aprenderam absolutamente nada com os próprios erros! Acham que o PSDB é conservador (que piada). Abaixo, alguns trechos do artigo (volto depois):
Na economia, é preciso substituir as medidas que trazem mais sacrifícios aos trabalhadores por outras, que apresentem a conta da crise aos ricos: a queda da taxa de juros; a cobrança do imposto sobre grandes fortunas; o aumento da taxação de grandes heranças; mudanças na área tributária para que, por exemplo, assalariados que ganham R$ 4.700 por mês não acabem pagando um percentual maior do que os bancos; o fim da isenção de impostos sobre a distribuição de lucros e dividendos, que representa a maior parte da remuneração dos grandes executivos etc.
Na política, no momento é preciso concentrar esforços na proibição de que empresas financiem candidatos e partidos, que é fonte de corrupção e os deixa, depois, a seu serviço. O PT não é capaz de liderar o movimento por essa saída progressista. Outras siglas de esquerda tampouco. Não têm musculatura para tal.
Por isso, é urgente a conformação de uma ampla frente que incorpore partidos, segmentos de partidos, entidades democráticas e populares e personalidades, mas que, sobretudo, se abra para a sociedade e para aqueles setores e cidadãos interessados em mudar o quadro político.
Disso depende a possibilidade de uma saída progressista para a atual crise. Sem ela, o reacionarismo que vivemos continuará a crescer. O resultado será mais retrocesso e mais sacrifícios para os trabalhadores.
Ou seja: vamos migrar mais rápido na direção da Venezuela! É o que propõe o esquerdista decepcionado com o PT. É um espanto! Essa turma é incapaz de evoluir. Continua presa nos tempos da Guerra Fria, ou antes, em 1917! Acha que é preciso atacar os mais ricos para ajudar os mais pobres. Acha que precisa condenar o lucro para favorecer o trabalhador. Acha que financiamento público de campanha é a solução. Esses “progressistas” querem um “progresso” que nos levaria de volta ao fracassado socialismo!
Abaixo, um texto antigo meu, mostrando por onde deve ser a verdadeira saída:
A saída pela direita
“Se a incoordenação social da liberdade econômica é um defeito, maior, socialmente, é o defeito que nasce de essa liberdade se coordenar.” (Fernando Pessoa)
No pós-guerra, a Europa encontrava-se devastada. O desemprego era de dois dígitos, a economia estava estagnada e a auto-estima estava em baixa. Com este quadro, o governo assumiu um papel relevante para o desenvolvimento da região e retomada de investimentos. As teorias de Keynes pareciam ser leis divinas. O Estado, em todos os países da região, cresceu demasiadamente. Durante alguns anos, sentiu-se o efeito positivo dessa intervenção, tida como necessária na época. Mas com o tempo vieram as conseqüências inevitáveis.
A Inglaterra vivia com uma taxa de juros de 16%, a inflação chegando a 24% e um déficit governamental explosivo. As greves eram regra, não exceção. Os sindicatos eram grandes monopólios de empregos, tornando o mercado de trabalho completamente inflexível. A Inglaterra estava em decadência, criada por um estatismo descabido e exagerado, similar ao francês. Para tornar as coisas ainda piores, veio a crise do petróleo em 1973, levando ao decreto de estado de emergência em Londres.
Nesta época, ganhava maior expressão no meio acadêmico o Institute of Economic Affairs, escola liberal que serviu como plataforma para dois grandes nomes que alteraram o rumo da história econômica: Hayek e Milton Friedman. O instituto, através de panfletos, livros e seminários, divulgou as idéias liberais pela Inglaterra, propiciando maior esclarecimento quanto aos fundamentos econômicos. Plantou, no campo das idéias, as sementes necessárias para alterar o rumo da nação.
Em 1979, Margaret Thatcher se tornou Primeira Ministra, a única mulher a ocupar este cargo. Junto com Keith Joseph, seu mentor e braço direito, Thatcher deu tudo de si para divulgar suas idéias liberais e alterar os paradigmas pré-concebidos de Estado super protetor. Eles falaram o inimaginável. Declararam que a Inglaterra precisava de um setor privado forte, criador de riqueza, espírito empreendedor, pessoas que tomassem riscos. Falaram que a Inglaterra precisava de mais milionários e mais bancarrotas. De mais mercado e de menos governo. O grande influenciador desta guinada era Hayek, que Thatcher citava sempre, além de carregar seu excelente livro The Constitution of Liberty na bolsa.
Os desafios pareciam insuperáveis. Margaret era minoria dentro de seu próprio partido. Suas idéias liberais iam contra o consenso da época, calcado num nanny estate estilo keynesiano. Além disso, o poder dos sindicatos era tremendo, e as greves ficavam cada vez mais violentas. Thatcher chegou a afirmar que os dois maiores problemas da economia inglesa eram os monopólios de indústrias nacionalizadas e o monopólio dos sindicatos. Guerra a ambos foi declarada.
Em conjunto com estes esforços, os gastos do governo foram duramente cortados, revertendo uma tendência de quase quatro décadas. Mesmo com essas duras medidas, a situação não estava melhorando rapidamente, e a segunda crise do petróleo, em 1979, fazia suas vítimas. A popularidade de Thatcher estava em baixa, quando a Argentina declarou guerra em 1982 ao invadir as Falkland Islands, ou Ilhas Malvinas. A dura resposta de Thatcher, seguida da vitória relativamente rápida, transformaram a posição de Thatcher em casa. Este poder maior ajudou enormemente a revolução de mercado promovida por Thatcher.
O grande passo rumo à mudança se deu com as privatizações de setores estratégicos. Estas empresas haviam provado serem ineficientes, inflexíveis, pressionadas politicamente e com grande excesso de quadro de pessoal. Planejamento central e nacionalização haviam falhado. Havia chegado a hora de testar o novo. Os commanding heighs da economia seriam passados para mãos privadas, após perderem rios de dinheiro em mãos públicas. Ocorreu uma guinada no foco em produção para o foco no consumidor. Este era quem mandava, e suas demandas deveriam ser atendidas pela competição entre produtores diferentes. Em 1984, este movimento teve seu pico com a venda da British Telecom. A forte melhoria nos serviços pôde ser imediatamente sentida, além de aumentar a arrecadação de impostos do governo, graças a rentabilidade melhor da empresa. O desemprego não caiu no começo, mas em 1990 a Inglaterra já possuía a menor taxa da Europa.
A revolução estava feita, e a Inglaterra assumiu uma posição de destaque na região e no mundo. Provava para todos que um novo modelo econômico fazia mais sentido. Um modelo direcionado à economia de mercado, com menos governo, que passou a assumir mais uma posição reguladora. Um modelo com imperfeições, como qualquer outro, mas infinitamente mais eficiente que os demais. A receita estava definida, e os países que sabiamente souberam segui-la coletaram os benefícios, enquanto tantos outros optaram por manter as utopias socialistas e um Estado paternalista. Estes foram ficando cada vez mais sem competitividade internacional, verdadeiros dinossauros num mundo globalizado, culpando sempre o capitalismo por seus próprios erros.
O leitor é livre para escolher o caminho que lhe parece mais adequado: esquerda ou direita. De um lado, há os exemplos da Venezuela, Cuba, Argentina. Do outro, os países ricos e desenvolvidos. Ele pode escolher qual caminho seguir; só não pode fugir das consequências da má escolha.
Rodrigo Constantino

“Somente educação de qualidade e muita leitura extracurricular poderá salvar o mundo de se tornar um imenso jardim de imbecis.” (Filosofeno)

"Acordei hoje com nenhuma inspiração e pouca respiração. Acho que sem demora o Nono vai." (Nono Ambrósio)

“Preciso de uma reforma urgente. Já estou varrendo o chão com a bunda.” (Eulália)

Encontro com a oposição

Capriles: encontro com senadores brasileiros
Capriles: encontro com senadores brasileiros
O diplomata Eduardo Saboia, agora na Comissão de Relações Exteriores do Senado, e o advogado Fernando Tibúrcio estão em Caracas para preparar a agenda dos senadores que visitam a partir de amanhã o país de Nicolás Maduro para conversar com presos políticos.
Hoje, os dois se reúnem com políticos da oposição, como Henrique Capriles e Maria Corina, e mulheres de presos, como Lilian Tintori e Mitzy Ledezma.
Por Lauro Jardim

“Mafioso não tem anjo da guarda, tem advogado.” (Pócrates)

“Em baile de sapo banda de moscas não toca.” (Mim)

“Antes ser um rico infeliz que um pobre desesperado.” (Pócrates)

CORREIO DA BICICLETA ENFERRUJADA- TCU dá 30 dias para Dilma explicar 'pedaladas' e outros erros em contas do governo

MAIS UMA DESGRAÇA? Coreia do Norte tem pior seca em 100 anos. Sul teme desastre humanitário

Povo sem sorte, não basta ser dominado pelo comunismo?

“Faz menos mal à sociedade um idiota que anda só” “ (Eriatlov)

“Sabe Pedro, esse povo besta deveria julgar menos, orar menos, rir e perdoar mais.” (Deus)

Leia o texto abaixo, vale o tempo. - IMB- Uma homenagem ao bom senso por Walter Williams, segunda-feira, 15 de junho de 2015

Walter-Williams.jpg
Nota do editor
Walter Williams é reconhecidamente um dos maiores economistas vivos da atualidade.  Autor de sete livros, suas colunas são publicadas nos principais jornais americanos.  Negro e de origem humilde, cresceu pelo próprio esforço.  Isso o tornou um crítico mordaz das políticas da ação afirmativa e do assistencialismo. 
A seguir, um apanhado de suas melhores frases.
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Como pode algo que é considerado imoral quando feito individualmente se tornar moral quando feito coletivamente?  Será que a simples legalização basta para estabelecer a moralidade?  A escravidão era legal; os confiscos stalinistas e maoístas eram legais; a perseguição dos nazistas aos judeus era legal; o apartheid na África do Sul era legal. A legalidade tornava esses atos morais? Claramente, a estipulação da legalidade não justifica esses crimes.  A legalidade, por si só, não pode ser o talismã das pessoas morais.
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No infindável debate sobre "justiça social", a definição de "justo" tem sido debatida por séculos.  No entanto, permita-me oferecer a minha definição de justiça social: eu mantenho tudo aquilo que eu ganho com o meu trabalho e você mantém tudo aquilo que você ganha com o seu trabalho.  Discorda?  Então diga-me: qual porcentagem daquilo que eu ganho "pertence" a você?  Por quê?
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Talvez o seu professor de história tenha ensinado a você que o legado do colonialismo explica a pobreza do Terceiro Mundo.  Lamento, mas você foi enganado.  O Canadá foi uma colônia.  Austrália, Nova Zelândia e Hong Kong também foram colônias.  Aliás, o país mais rico do mundo, os Estados Unidos, também foi colônia.  Por outro lado, Etiópia, Libéria, Tibete, Nepal e Butão jamais foram colônias, mas hoje abrigam as pessoas mais pobres do mundo.
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Faça o seguinte experimento mental.  Imagine que você é um tirano.  Dentre suas metas para destruir a liberdade estão o extermínio de negros, judeus e católicos.  Que tipo de país você preferiria gerir: a) um país no qual os estados são submissos ao governo federal e no qual todo o poder está centralizado em uma capital, repleta de poderosas agências governamentais com poderes decisórios e com detalhadas informações sobre os cidadãos do país, ou b) um país em que o poder está amplamente disperso por vários estados e milhares de jurisdições locais, e cujo governo federal é limitado?
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A estrada que estamos trilhando, em nome do bem comum, é muito familiar.  Os inenarráveis horrores do nazismo, do stalinismo e do maoísmo não foram originalmente criados nas décadas de 1930 e 1940 pelos homens associados a tais rótulos.  Aqueles horrores foram simplesmente o resultado final de uma longa evolução de ideias que levaram à consolidação do poder nas mãos de um governo central, e tudo em nome da "justiça social".  Foram alemães decentes, porém mal informados — e os quais teriam tido espasmos de horror à simples ideia de extermínio e genocídio —, que construíram o Cavalo de Tróia que levou Hitler ao poder.
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Se eu vir uma pessoa com fome e então decidir abordar violentamente uma terceira pessoa com o intuito de, por meio de ameaças, intimidação e coerção, tomar o dinheiro dela para repassar ao faminto, o que você pensaria de mim?  Creio e espero que a maioria de nós veria tal ato como roubo. 
Será que tal conclusão muda se nós coletivamente concordarmos em tomar o dinheiro de uma pessoa para alimentar o necessitado?  O ato ainda assim seria roubo.  Atos imorais como roubo, estupro e assassinato não se tornam morais quando feitos coletivamente por meio de uma decisão majoritária.
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Democracia e liberdade não são sinônimos.  A democracia é apenas a irracionalidade das multidões; a liberdade é a soberania do indivíduo.
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Os especialistas da elite intelectual substituíram aquilo que funcionava por aquilo que "soava bonito".  A sociedade era muito mais civilizada antes de os intelectuais assumirem o controle de nossas escolas, de nossas universidades, de nossos programas sociais, de nossas polícias, e de nossos tribunais.  Já passou da hora de colocarmos essas pessoas para correr e retornarmos ao bom senso.
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Uma vez que você aceita o princípio de que você é dono de si próprio, aquilo que é moral e aquilo que é imoral se tornam auto-evidentes.  Assassinato é imoral porque viola a propriedade privada.  Estupro e roubo também são imorais porque também violam a propriedade privada. 
E aí vai uma pergunta importante: o estupro se tornaria moralmente aceitável se o governo aprovasse uma lei legalizando o ato?
Você provavelmente está pensando: "Qual o seu problema, Williams? Estupro é pura e simplesmente imoral, não importa o que o governo diga ou faça!"
Se você assumir essa posição, não seria igualmente imoral quando o governo legaliza o confisco de uma fatia da renda de um indivíduo para distribuir para outro indivíduo?  Se um cidadão toma o dinheiro de uma pessoa e o repassa para outra pessoa, todos nós consideraríamos tal ato um roubo, pura e simplesmente.  E, como tal, um ato imoral.
Será que o mesmo ato se torna moral quando o governo toma o dinheiro de determinadas pessoas e o repassa para grandes empresas, funcionários públicos, artistas e famílias pobres? 
Ainda continua sendo roubo, pura e simplesmente.  Só que com uma importante diferença: o ato é considerado legal, e quem o pratica não vai para a cadeia.
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Dado que o governo não possui recursos próprios, e dado que não existe nenhuma fada munida de uma varinha mágica entregando ao governo os fundos para bancar os programas que ele próprio cria, somos forçados a reconhecer que os gastos governamentais nada mais são do que o confisco da propriedade de um indivíduo e seu subsequente repasse para outro, a quem o dinheiro não pertence — ou seja, roubo legalizado.
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Os beneficiários de políticas protecionistas e de políticas de subsídios sempre são muito visíveis.  Já suas vítimas são invisíveis.  Os políticos adoram esse arranjo.  E o motivo é simples: os beneficiados sabem em quem devem votar em agradecimento ao arranjo; já as vítimas não sabem quem culpar pelo desastre.
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Para os adeptos do multiculturalismo e da diversidade, coisas como cultura, ideias, costumes, artes e habilidades são uma questão racial, e são determinadas pelo grupo ao qual você pertence.  Para tais pessoas, assim como um indivíduo não tem controle sobre a raça a que pertence, ele também não tem controle sobre sua cultura.  Essa é uma ideia racista, mas é um racismo politicamente correto.  Ela diz que as convicções, os valores e o caráter não são determinados pelo discernimento pessoal e pelas escolhas feitas, mas sim determinados geneticamente.  Em outras palavras, como os racistas de outrora afirmavam: a raça determina a identidade.
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Um estabelecimento que proíbe a entrada de negros é tão válido quanto um que proíbe a entrada de brancos.  Um estabelecimento que proíbe a entrada de homossexuais é tão válido quanto um que proíbe a entrada de heterossexuais. Um estabelecimento que proíbe a entrada de judeus é tão válido quanto um que proíbe a entrada de neonazistas. O verdadeiro teste para determinar se um indivíduo é sinceramente comprometido com a defesa da liberdade de associação não está em ele permitir que as pessoas se associem de uma maneira que ele aprova.  O verdadeiro teste ocorre quando ele permite às pessoas serem livres para se associar voluntariamente de maneiras que ele considera desprezíveis.  Associação forçada não é liberdade de associação.
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O poder que presidentes, deputados e senadores têm de fazer bem para a economia é extremamente limitado; o poder que eles têm de fazer o mal é devastador.  A melhor coisa que políticos podem fazer para a economia é parar de fazer mal.  Em parte, isso pode ser alcançado por meio da redução de impostos e da redução de regulamentações.  Acima de tudo, eles deveriam parar de querer controlar nossas vidas.
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Em que sentido as mulheres são iguais aos homens?  As próprias feministas não querem que os esportes deixem de ser segregados por gênero.  Elas não defendem que haja lutas de boxe entre um homem e uma mulher; tampouco querem que haja jogos de futebol, vôlei, basquete e beisebol entre equipes masculinas e femininas.  As consequências desastrosas desse arranjo seriam óbvias para todos.  Feministas sabem que a política de igualdade de gêneros devem ser implantadas em áreas cujos efeitos são menos visíveis.
O fato é que nós humanos não somos iguais.  Alguns são homens, outros são mulheres.  Alguns são inteligentes e outros não são tão inteligentes.  Alguns são negros, outros são brancos.  Alguns são altos, outros são baixos.  Alguns são pobres, outros são ricos.  As diferenças — desigualdades — são infinitas.  A igualdade perante os princípios gerais da lei é o único tipo de igualdade propícia à liberdade; é o único tipo de igualdade que pode ser impingida sem destruir a liberdade.  Trata-se de uma igualdade que não requer — e nem pressupõe — que as pessoas sejam iguais.
Tentativas de tornar as pessoas iguais por meio de alterações nas leis produzem resultados que destroem a civilidade e o respeito pela lei.  O governo só pode criar uma vantagem para uma pessoa se, ao mesmo tempo, ele criar uma desvantagem para outra pessoa. 
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Pelo bem da argumentação, suponha que, sem a presença de uma empresa multinacional, o melhor emprego que um ugandense pobre e sem instrução fosse capaz de conseguir lhe pagasse US$ 2 por dia.  E então vem uma empresa multinacional, constrói uma fábrica em Uganda e contrata esse ugandense por US$ 4 por dia, um salário muito abaixo daquele que ela paga aos seus empregados nos EUA.  Uma simples questão de bom senso diria que esse ugandense ficou em melhor situação em decorrência da presença de uma empresa multinacional.  E esse mesmo bom senso diria que ele estaria em pior situação caso essa multinacional fosse politicamente pressionada para sair do país.  Faz algum sentido dizer que uma ação que melhora a situação de um ugandense é uma "exploração"?
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Todos nós somos tremendamente ignorantes a respeito da maioria das coisas que utilizamos e com as quais lidamos em nosso dia a dia.  Mas cada um de nós é versado em coisas ínfimas e que podem ser consideradas relativamente insignificantes. 
Por exemplo, um padeiro pode ser o melhor padeiro da cidade.  Mas ele é tremendamente ignorante sobre praticamente todos os insumos que permitem a ele ser o melhor padeiro da cidade.  Qual é a probabilidade de ele entender sobre todo o processamento do gás que ele utiliza em seu forno?  Aliás, o que será que ele entende sobre a fabricação de fornos?  E o que dizer sobre todos os ingredientes que ele usa: farinha, açúcar, levedura, baunilha e leite?
Qual é a probabilidade de ele saber como cultivar trigo e açúcar, e como proteger a plantação de doenças e pestes?  O que ele sabe sobre a extração da baunilha e da produção de fermento?  Será que ele tem a mais mínima ideia de como tudo isso é feito?
Tão importante quanto tudo isso é a questão de como todas as pessoas que produzem e distribuem todos esses itens sabem quem necessita deles e para quando.
Há literalmente milhões de pessoas cooperando entre si, por meio do sistema de preços e da busca pelo lucro, para garantir que o padeiro tenha todos os insumos necessários.  Esse é o milagre do mercado.  É o milagre do mercado e do sistema de preços que faz com que todo esse trabalho de coordenação seja feito de maneira tão eficiente.  Aquilo que é chamado de mercado é simplesmente uma coleção de milhões e milhões de decisões individuais independentes tomadas diariamente não apenas em um país, mas em todo o mundo. 
E quem coordena todas as atividades de todas essas pessoas?  Tenha a certeza de que não existe nenhum comitê central planejando a produção e a distribuição de pão.
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Qual motivação humana foi a responsável por criar as coisas mais fabulosas que existem?  Eu diria que foi a ganância.  Quando uso o termo ganância, não me refiro a trapaças, roubos, fraudes e outros atos de desonestidade.  Refiro-me apenas ao ato de indivíduos quererem melhorar ao máximo suas próprias vidas.  Alguns preferem utilizar o termo "interesse próprio", "egoísmo racional" ou "ambição iluminada".  Eu prefiro o termo ganância.  Infelizmente, muitas pessoas são ingênuas o bastante ao ponto de acreditar que compaixão, preocupação e "entender a dor do outro" são atos moralmente superiores.  Agindo assim, elas se tornam vítimas fáceis de charlatães, impostores, escroques e vigaristas.
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O capitalismo de livre mercado foi a melhor coisa que já aconteceu para o cidadão comum.  Os ricos sempre tiveram acesso ao entretenimento, e quase sempre podiam fazê-lo do conforto de seus palácios e mansões.  Os ricos nunca tiveram de vivenciar o trabalho extenuante e maçante de limpar seu próprio carpete, passar a própria roupa, ou passar o dia todo mourejando em um forno quente para ter um jantar decente.  Eles sempre puderam pagar pessoas para fazer isso para eles.  Já a produção em massa possibilitada pelo capitalismo fez com que rádios e televisores, aspiradores de pó, máquinas de lavar e de costurar, e fornos microondas estivessem amplamente disponíveis e ao alcance do cidadão comum, poupando-o dos estafantes e monótonos trabalhos pesados do passado.  Hoje, o cidadão comum tem o poder de usufruir muito mais tempo livre, e com mais qualidade de vida, do que os ricos do passado podiam.
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Sempre que as pessoas utilizam o termo "exploração" em referência a uma transação voluntária, elas estão simplesmente discordando do preço.  Só que, se partirmos do princípio de que discordância do preço é exploração, então a exploração está por todos os lados.  Por exemplo, eu não apenas discordo do meu salário, como também discordo dos preços de um jatinho Gulfstream. 
De maneira alguma estou sugerindo que você retire o termo "exploração" do seu vocabulário.  Trata-se de um termo emocionalmente valioso, que tem grandes poderes enganadores quando empregado corretamente.  No início de meus 44 anos de casado, minha mulher frequentemente me fazia acusações de a estar explorando.  Ela costumava esbravejar: "Walter, você está me usando!"  Isso durou um tempo. Até que, em um determinado dia, respondi: "Querida, é claro que estou usando você.  Se você não tivesse nenhum proveito para mim, eu simplesmente não teria me casado com você".
Quantos de nós nos casaríamos com uma pessoa que não tivesse proveito nenhum para nós?  Com efeito, o principal problema dos solitários deprimidos é que eles simplesmente não conseguem encontrar alguém que tenha interesse em usá-los.



Walter Williams é professor honorário de economia da George Mason University e autor de sete livros.  Suas colunas semanais são publicadas em mais de 140 jornais americanos.

Tradução de Leandro Roque

E como dizia Dona Sebastiana Parteira, idosa e ruim de vista chupando uma bola de sinuca: “Nunca vi laranja mais sem suco.”

RS- UM CASO RARO: O BOM SENSO PREVALECEU por Percival Puggina. Artigo publicado em 17.06.2015

Os autores do projeto que concedia de uma a três passagem de ônibus gratuitas por mês para apenados em regime fechado, em regime semi-aberto e aos parentes de uns e outros, tiveram a delicadeza de retirá-lo. Aliás, ao ler, na manhã desta terça feira, a notícia da apresentação do projeto na Comissão de Direitos Humanos do legislativo gaúcho, lembrei-me dos versos de Chico e os parodiei: "Você que apresentou esse projeto, ora faça a fineza de desapresentar". Foi o que acabou acontecendo, felizmente.
 Sabe-se que a sugestão partiu de um setor da Defensoria Pública, sendo adotada pelos deputados Catarina Paladino, Manuela D'Avila, Pedro Ruas, Miriam Marroni e Jefferson Fernandes. A repercussão pública foi tão negativa quanto deveria ser. O presidente da Comissão, diante disso, jogou a responsabilidade para cima da Defensoria, alegando que a sugestão viera de lá. Esta, por sua vez, rejeitou a maternidade da ideia e mandou de volta para a Comissão. Coisa tipo: "Abraça aí que o filho é teu".
No momento em que escrevo, temos uma decisão acertada em cima de um projeto mal pensado. Na Assembléia Legislativa e na Defensoria Pública há gente sonhando com um anonimato provisório e com o total esquecimento do assunto. Ainda assim, o tema merece reflexão porque a malsinada proposta andou sobre esteira bem conhecida. É a esteira por onde passam leis que protegem a criminalidade, que concedem aos presos regalias negadas às suas vítimas, que anseiam pelo total desarmamento das pessoas de bem, que consideram a concessão de vantagens e gratuidades uma solução magnífica exatamente porque a conta, aparentemente, vai para ninguém. E é nessa esteira que atuam os opositores à redução da maioridade penal (os menores que, recentemente, sequestraram, estupraram e mataram uma menina no Piauí cometeram "ato infracional", mais ou menos como se estivessem dirigindo e falando no celular).
É preciso denunciar sempre essa esteira política e filosófica de más ideias e péssimos resultados práticos.
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* Percival Puggina (70), membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor e titular do site www.puggina.org, colunista de Zero Hora e de dezenas de jornais e sites no país, autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia e Pombas e Gaviões, integrante do grupo Pensar.

“Nem tudo é como se parece. Vejam que aqui no inferno é difícil se encontrar um prostituta, mas advogados e religiosos não faltam.” (Satanás Ferreira)

“Não adianta, todos nós temos o nosso dia de sapo e comemos mosca.” (Mim)

"Os nossos grandes erros são cometidos quando pensamos que não somos mais tolos." (Filosofeno)

A Moody's vai rebaixar Joaquim Levy

Joaquim Levy foi posto no ministério da Fazenda por dois motivos: 1 - Garantir o cumprimento da meta fiscal 2 - Evitar o rebaixamento da nota do Brasil O Globo, ontem, contou que o governo já admite que não vai conseguir cumprir a meta fiscal. Longe disso: "Pelos números que temos até agora", disse um integrante da equipe econômica, "tudo indica que a meta ficará bem abaixo do percentual fixado". O Valor, hoje, informa que "a equipe econômica já incorpora em seu cenário a possibilidade de rebaixamento da nota de crédito do país pela Moody's. A preocupação agora é impedir que o downgrade seja acompanhado de viés negativo".

O Antagonista

Joaquim Levy é igual a Guido Mantega

Joaquim Levy é igual a Guido Mantega: "Fontes ouvidas pelo Broadcast informaram que o governo não conseguirá nem mesmo fazer um superávit de 0,8% do PIB - cerca de 44 bilhões de reais. Em todos os meses de 2015, a arrecadação ficou abaixo do esperado".

O Antagonista

Faz tempo que você não beija a sua mulher? Vai deixar isso para outros?

“A primeira pele dos petistas é de ovelha. Mas se observarmos bem veremos que desde pequeninos a língua já é de lobo.” (Mim)

Quem mama mais? Um petista ou um peemedebista?

Você já pensou em dar beijocas na mãe de um amigo?

Quem mente mais na sua cidade? Os religiosos ou o prefeito?

Você se acha adulto? Então pare de acreditar na cegonha, no Papai Noel e no PT.

APÓS CONFESSAR FRACASSO, CARDOZO DEVERIA SAIR

O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, alegou que não se pode colocar adolescentes em prisões por serem hoje “escolas do crime”. Ao confessar o próprio fracasso, Cardozo (que chefia o Departamento Penitenciário Nacional), tem o dever de pedir o boné. Até porque seu argumento escorrega na desonestidade intelectual: ninguém defende bandidos de menor e maior idade recolhidos a uma mesma instituição. Países civilizados punem crimes cometidos por menores, que cumprem pena em instituições para adolescentes até alcançarem a maioridade.

Cláudio Humberto

VENEZUELA- DESFEITA A SENADORES FOI ACERTADA COM O PLANALTO

A decisão da Venezuela, de recusar autorização para o pouso de um avião da Força Aérea Brasileira (FAB) em Caracas, com senadores brasileiros a bordo, foi comunicada antes a autoridades do governo Dilma. Como são todos farinha do mesmo saco bolivarianista, ficou acertado que o governo do Brasil manteria silêncio cúmplice, sem se queixar da grave agressão ao Legislativo brasileiro. Cumpriu-se o trato. O presidente da Câmara venezuelana, Nicolás Cabello, veio ao Brasil tentar “proibir” a visita dos senadores. Mas aqui não é a Venezuela. Recebido por Lula e Dilma, o deputado Nicolás Cabello (nº 2 do regime venezuelano) é investigado nos EUA por ligações ao narcotráfico. Caricatura de autoridade venezuelana, um “Defensor do Povo” também esteve no Brasil há um mês, tentando impedir a viagem dos senadores. O medo do Planalto fez os ministros Jaques Wagner (Defesa) e Mauro Vieira (Relações Exteriores) calarem a boca diante da Venezuela.

Cláudio Humberto

GAZETA DO VINHO CHILENO- Astro do Chile, Vidal bate Ferrari e não passa no teste do bafômetro

Artilheiro da Copa América não sofreu ferimentos sérios, mas vai passar a noite detido na delegacia.

GAZETA DO POL-POT- Fachin toma posse de cadeira vaga há dez meses no STF

MABURRO NA PRESSÃO- Venezuela autoriza pouso de avião da FAB com comitiva de senadores

“Só me ama quem não me conhece.” (Climério)

“Nos meus tempos de escola só tive um amor: a merenda.” (Climério)

Susto

“Uma namorada me levou para conhecer seus pais. O velho dela quase morreu engasgado com sopa. A velha pegou num rosário e não largou mais.” (Assombração)

E como dizia seu Nicanor...

Como dizia seu Nicanor, agricultor aposentado, bagaceira como quê, que enviuvou duas vezes, mas que não perdeu o bom humor: “Minha primeira namorada não beijava na boca, não fazia dengo, não havia preliminares entre nós. Terminamos de maneira trágica quando ela virou churrasco, presunto, salame e lingüiça.” (Mim)

"A morte não é o filme Sexta-Feira 13. Não tem essa de continuação." (Mim)