domingo, 17 de maio de 2015

O SEGREDO DA PROSPERIDADE por Roberto Rachewsky. Artigo publicado em 17.05.2015

Em qualquer economia, quem cria a demanda é a oferta.
Somente num mercado livre, onde a capacidade criativa do homem pode ser exercida sem impedimentos, gerando oferta, e consequentemente demanda, há crescente abundância e riqueza.
Economias centralizadas não permitem que os indivíduos ofertem o que bem entenderem, inibindo a geração de novas demandas, emperrando a economia e empobrecendo a sociedade.
Não é a demanda que cria a oferta. Nenhum consumidor pode demandar algo que não existe, não foi criado ou não foi produzido. Há, por outro lado, ofertas que não criam demanda, por isso que há empresas que vão à falência.
Antes de ser inventado o smartphone, por exemplo, ninguém demandava o produto. Quando ele foi oferecido, criou-se instantaneamente a demanda por eles. A BlackBerry, para exemplificar, criou uma demanda específica que prosperou até a Apple criar demandas ainda mais exigentes, fazendo com que a oferta de BlackBerrys se tornasse inútil, pois não criava mais demandas como sua concorrente fazia.
O processo de criação de demanda desenvolvido pela Apple, fez com que sua lucratividade e geração de caixa a tornassem a maior empresa do mundo e, para poder adquirir seus produtos, cada consumidor, por sua vez, teve, tem e terá que ofertar algo, gerando demanda, para criar valor suficiente para si e para os outros, com o propósito de adquirir o que a Apple oferece ou vier a oferecer.
Por essa lógica simples, que muitos economistas ou governantes não conseguem compreender, é que se explica porque incentivar o consumo através da criação de moeda ou crédito não gera riqueza, mas cria apenas inflação e posteriormente pobreza. Governos para garantirem desenvolvimento em uma sociedade, devem antes de qualquer coisa, para não dizer apenas, proteger os direitos dos indivíduos à liberdade e à propriedade, para que estes se sintam seguros para criar oferta, gerando demanda presente e futura, propiciando que o círculo virtuoso da criação de valor se forme de maneira espontânea e voluntária, encaminhando aquela sociedade para a prosperidade de forma sustentável e permanente.
Para acessar outros artigos, visite:
http://robertorachewsky.blogspot.com.br

“Os politicamente corretos amam os clichês, que tornam o mundo mais simples e os liberam da desagradável tarefa de pensar. (Guilherme Fiúza)

“Em terreiro de galo ativo até urubu usa guarda-bunda.” (Climério)

“Animal, ensina teu filho desde pequeno a jogar descartáveis nas lixeiras e não pelas ruas. De porco já basta o pai.” (Limão)

“Certa feita fui num retiro com o Padre Adasmator. Eu fui ao retiro, mas o padre não queria nada com o retiro, queria mesmo é colocar.” (Josefina Prestes)

“A idade vai pegando. Já estou até cuspindo ferrugem.” (Nono Ambrósio)

“Se não nos tornamos melhores vivendo cem anos, para que desejar viver duzentos?” (Eriatlov)

“Algumas pessoas falam mal de mim porque não me conhecem. Se me conhecessem o falatório seria ainda maior.” (Climério)

“A mulher do primo Antonio é feia. Tão feia que para não levar susto ele dorme debaixo da cama.” “(Climério)

“Cabra safado também é um fruto do amor. Mas é um fruto que tem bicho.” (Pócrates)

...E como diz minha avó noveleira: “Melhor um pinto na mão que dois na casa da vizinha.”

“Os comunistas tentam de todas as maneiras subjugar a individualidade criativa fazendo parir a idiotice coletiva.” (Eriatlov)

“Ainda sou um nada em preto e branco. Faltam-me tintas.” (Mim)

“Tão bom quanto dormir é acordar.” (Filosofeno, o filósofo que dorme sobre o capim)

Assim é feio: Diploma universitário na parede e falando ‘a nível de Brasil’?

“As chamas do inferno sempre mexeram com o meu imaginário... Será de gás encanado ou lenha? E quem paga? Deus ou o Diabo?” (Mim)

“A morte às vezes faz nobre aos olhos do povo muitos homens que não valem um cuspe.” (Limão)

“Santo Antonio? Não! A maior casamenteira do Brasil é a Dona Gravidez Inesperada.” (Mim)

“Lá em casa a única coisa que minha mulher doaria com prazer seria eu.” (Climério)

Os melhores momentos do comunismo

A morte de Lênin
A morte de Stálin
A morte de Mao
A morte de Che
A morte de Pol Pot
A morte de Nicolae Ceaușescu
A morte de Kim Il-Sung
A morte de Kim Jong-Il

PARA ALEGRAR DE VEZ O FINAL DO SEU DOMINGO- BRASILEIRO JÁ PAGOU R$ 700 BI EM IMPOSTOS EM 2015

92 milhões de reais

A Odebrecht demite
Odebrecht: credora da UTC
Entre os principais motivos da relação ruim entre UTC e Odebrecht está uma dívida de 92 milhões de reais que a empreiteira de Ricardo Pessoa tem com a concorrente.
O débito começou antes da Lava-Jato, mas, obviamente, agravou-se após a operação.
Por Lauro Jardim

Na mira

Palocci
Palocci: pagamentos do Pão de Açúcar
Embora não militasse na área do direito concorrencial, parte dos pagamentos que Márcio Thomaz Bastos recebeu do Pão de Açúcar, ainda nos tempos em que Abilio Diniz controlava o grupo, era justamente para remunerar sua atuação no Cade – sobretudo na aprovação da fusão com as Casas Bahia.
No caso dos pagamentos a Antonio Palocci, a missão era outra: pendências na Receita Federal.
O MPF já está trabalhando em cima dos documentos relativos a essas contratações.
Por Lauro Jardim

Carlos Brickmann: Ricardo Pessoa é o sonho de qualquer investigador

Meninos, ouvi: crise política é o que teremos agora. Nada dessas coisas simples, de oposição e governo, de coxinhas e melancias ─ que, como comprovaram os tucanos na sabatina de Luiz Edson Fachin, são parte do mesmo lanche.
Renan e Eduardo Cunha estão no alvo do procurador Rodrigo Janot e procuram alvejá-lo primeiro. Renan e Cunha miram em Dilma e o PT mira nos dois, mas também quer pegar Janot, por desconfiar que ele mire em Lula e também em Dilma. Dilma adora Renan e Cunha, de preferência ao forno com batatas e maçã na boca, e é indiferente a Collor, que atira em Janot (são quatro representações – e, se uma for aceita por Renan, que foi aliado, inimigo, aliado e hoje em dia sabe-se lá o que de Collor, Janot pode ser afastado – e, como foi Janot que convenceu Ricardo Pessoa, o empreiteiro da UTC, a aderir à delação premiada, seu afastamento pode atrasar as denúncias previstas. Como tem gente torcendo por isso!)
Ricardo Pessoa é o sonho de qualquer investigador. Não ouviu dizer: ele sabe (e já insinuou que atingirá autoridades, e já disse que deu dinheiro por fora para a campanha de Dilma). Ele estava no lugar certo, na hora certa, em contato com as pessoas certas. Tem condições de causar um terremoto na política deste país.
Drummond, num festejado poema, contou que João amava Teresa que amava Raimundo que amava Maria que amava Joaquim que amava Lili que não amava ninguém. O título do poema é Quadrilha. Na versão atual, em que todos se odeiam e se aliam apenas para alvejar terceiros, o título poderia ser Quadrilhas.

Um político coerente

Quando foi ministro da Educação, o hoje prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, PT, não conseguiu promover um único ENEM sem problemas. Como prefeito, não conseguiu até agora entregar os uniformes para alunos de escolas municipais. O ano letivo começou em 4 de fevereiro.
Deve ter faltado tempo.
Da coluna do Carlos Brickmann

Salsicha escandalosa

O primeiro-ministro da Prússia, Bismarck, disse que quanto menos soubermos como são feitas as leis e as salsichas melhor dormiremos à noite. Se Bismarck soubesse como são feitas no Brasil as concorrências para comprar salsichas, certamente, nas palavras que nossa presidente tanto aprecia, ficaria estarrecido.
A Prefeitura petista de São Paulo comprou 268 toneladas de salsichas para a merenda escolar, em concorrência pública, pagando R$ 2,14 milhões. O vereador Gilberto Natalini, do PV, como diria Dilma, ficou estarrecido: comprou salsichas em diversas lojas, pagando de R$ 3,48 a R$ 7,69 o quilo. A Prefeitura comprou direto do fabricante, a Brazil Foods, a R$ 7.99 o quilo. O Tribunal de Contas do Município refez a pesquisa de Natalini, limitando-se às salsichas Sadia, marca comprada pela Prefeitura. E encontrou R$ 7,41 o quilo. Cinquenta e oito centavos de diferença no quilo, em 268 mil quilos. É dinheiro! Mas a Prefeitura explica: entre outros motivos, está incluído no preço o custo de logística da entrega.
Tudo bem – mas, quando uma rede de supermercados compra salsichas, não há aquilo a que chamamos “frete”, e que para a Prefeitura é “custo de logística da entrega”? Irão as salsichas encontrar seus compradores, disciplinadamente, a pé?
Da coluna do Carlos Brickmann

Augusto Nunes- A biografia de Carlos Castello Branco, o maior comentarista político brasileiro

AUGUSTO NUNES
Publicado na edição impressa de VEJA
O maior comentarista político da imprensa brasileira nunca empunhou gravadores, Jamais sacou do bolso do paletó o bloco de papel e a caneta que inevitavelmente inibem, quando não emudecem, até campeões de loquacidade. Em vez de anotar o que ouvia, armazenava na memória prodigiosa informações que, na manhã seguinte, balizariam o que para uma imensidão de leitores era mapa, bússola e guia: a Coluna do Castello, um templo devotado ao culto da verdade que se podia encontrar no canto esquerdo da página 2 do Jornal do Brasil.
Castelinho, como ficaria conhecido o guardião do lugar, não fazia entrevistas; conversava. Sempre ouvindo mais do que falando, arrancava confidências de qualquer um que pudesse ajudá-lo  bastidores, labirintos e catacumbas inacessíveis a gente comum. O refinamento literário do texto ─ elegante, enxuto, que preferia sugerir nas entrelinhas a escancarar em adjetivos ─ completava o estilo do personagem ressuscitado pelo biógrafo Carlos Marchi no oportuníssimoTodo Aquele Imenso Mar de Liberdade ─ A Dura Vida do Jornalista Carlos Castello Branco (Editora Record; 559 páginas; 70 reais).
Terminada a leitura, bate a tentação de perguntar ao autorpor que o subtítulo não trocou de lugar com o título liricamente irreal. Mares de liberdade não combinam com tantos sobressaltos institucionais, tantos surtos de primitivismo político. Sobretudo, não rimam com ditaduras ─ e Castelinho teve de lidar com duas.
O Estado Novo de Getúlio Vargas consolidou no repórter principiante o apreço pela tolerância e a aversão a qualquer espécie de autoritarismo. Na longa noite dos generais-presidentes, aprendeu que o naufrágio do Estado de Direito expõe os democratas incuráveis, tribo que adotaria para sempre, ao permanente risco de afogamento.
Ao longo da ditadura militar, aflitivas experiências pessoais também ensinaram ao colunista que os donos dos jornais não têm afetos reais ─ ou tratam de revogar sentimentos profundos se o preço da sobrevivência econômica é a cabeça de alguém que teima em contar a verdade. Também por isso Castelinho foi tão frequentemente infeliz.
Mas não só por isso. A morte do filho Rodrigo mostrou-lhe que nenhuma dor decorrente de violências políticas é mais lancinante que o calvário imposto por golpes do destino. Potencializada pela suspeita de que o acidente automobilístico que matou Rodrigo disfarçava uma trama urdida por assassinos a serviço do regime militar, a tragédia devastadora se desdobrou no aumento da já generosa porção diária de uísque.
O sofrimento só submergia, por algumas horas, em momentos muito especiais. O sorriso reapareceu, por exemplo, quando foi contemplado com algum prêmio cobiçado por 10 em 10 profissionais da imprensa. Ou quando assumiu a presidência do sindicato dos jornalistas de Brasília. Ou quando conseguiu a vaga na Academia Brasileira de Letras. Mas logo estava de volta o que o presidente Ernesto Geisel, castigado por um drama semelhante, qualificou de “a dor que não passa”.
Para que a forma se iguale em qualidade ao conteúdo, basta que o jornalista Carlos Marchi remova das próximas edições um pecado editorial que prejudica a narrativa exemplarmente encadeada. Com desagradável frequência, irrompem declarações cujo autor não é identificado antes ou depois das aspas. Para saber-se quem está falando, é preciso conferir o número que aparece ao fim do depoimento e dirigir-se ao índice que se segue a cada capítulo.
Talvez para poupar o leitor da exasperante procissão de notas de rodapé, os que aprovaram a ideia escorregaram num equívoco indefensável. Fora tal registro, não há reparos a fazer a uma biografia que, paralelamente à reconstrução de uma vida e tanto, expõe à visitação pública os melhores e piores momentos do Brasil da segunda metade do século 20, além de fotografar em branco e preto as relações sempre tensas entre uma celebridade da redação e um barão da imprensa, ou entre o dono do jornal e os donos do país.
Amigo e discípulo do biografado, Marchi foi muito além do que viu e ouviu durante o longo convívio. Ele também resgatou cartas e documentos inéditos, entrevistou os que conheceram ao menos uma das muitas e contrastantes facetas de Castelinho, fez escavações no período em que o jornalista independente foi secretário de imprensa do presidente Jânio Quadros e refez a trajetória que começou em Teresina, na casa do pai autodidata que sabia declamar Os Lusíadas de ponta a ponta e de trás para a frente.
A caminhada prosseguiu em Belo Horizonte, onde o escritor medíocre se rendeu à evidência de que seria apenas o maior dos jornalistas políticos. Avesso a derramamentos, de poucas palavras e provido de tímpanos ultrassenvíveis, em algumas semanas já parecia ter nascido lá. No Rio, destino predileto dos mineiros, circulou por muitos cargos e redações até estacionar no que seria o seu castelo particular: a coluna no JB, que o transformou em testemunha privilegiada e frequentemente protagonista da História do Brasil.
Pena que Carlos Castello Branco não possa conferir a própria biografia. Marchi seria certamente afagado pela frase que raríssimos  jornalistas ouviram: “ Eu gostaria de ter escrito isso”. Sobre outra figura, naturalmente.

Alexandre Garcia- Singular e plural

Deve ser trabalhoso pensar e decidir. Muito eleitor agora insatisfeito me diz que deu o voto porque “todo mundo estava votando em fulano e fulana”. É o Maria-vai-com-as-outras - expressão que nasceu no Rio de Janeiro de Dom João VI, quando viam a rainha-mãe, Dona Maria, a louca, sempre indo aonde íam suas damas-cuidadoras. Somos parecidos, alienados, quando apenas decidimos ir com os outros, porque é mais fácil e cômodo; não é preciso pensar.

Uma forma de seguir os outros alienadamente, sem pensar, é seguir os modismos. E isso está no nosso dia-a-dia e não apenas como eleitores. Outro dia perguntei a um jovem por que ele havia coberto o braço com uma horrível tatuagem que vai levar por toda a vida. Ele me respondeu que os jogadores que ele admira fizeram isso e ele fez também.

Outros furam as narinas, as orelhas e põem argolas metálicas, para ficarem parecidos com os demais da turma - e vão ter uma cicatriz ali por toda a vida. Sem personalidade, desaguam numa personagem mais forte, mas sem corpo e sem mente: a “turma”. São alvos fáceis da propaganda: sem pensar, imaginam-se personagens criados pelos publicitários. Vão comprar a mesma marca de tênis, a camisa com propaganda no peito e não vão tirar o bonezinho da cabeça mesmo durante as refeições.

Quando amadurecem, os hábitos passam. Mas muitas pessoas já com idade para estarem maduras, ainda caem no modismo, agora para serem “politicamente corretos”: gritam contra o “aquecimento global”, sem pesquisar para descobrir que isso é uma fraude; vociferam contra os transgênicos, mas não sabem que a ciência nada tem contra eles; são militantes de alimentos orgânicos, sem parar para constatar que tudo que se come é orgânico; falam mal do carbono, mas se tivessem sido bons estudantes de química, saberiam que só há vida onde houver carbono; viram vegetarianos, sem considerar o fato biológico de que humanos são omnívoros e não herbívoros.


O mais grave é quando o modismo afeta a vida humana. Mães ingênuas são convencidas de fazer parto em casa, como era no tempo de suas avós, em que não era raro morrer a mãe ou o bebê. Se num hospital com centro obstétrico, centro cirúrgico, UTI, o parto sempre traz risco, imagine-se em casa. Essa forma de ganhar dinheiro pode trazer de volta risco para a mãe e perigo de sequelas neurológicas permanentes para o bebê, caso haja alguma surpresa.

Em Brasília, o Ministério Público acaba de denunciar uma obstetra, uma enfermeira e uma doula por lesão corporal dolosa. A cabeça do feto ficou presa e sem condições de fazer uma cesárea em casa, a criança ficou com epilepsia e encefalopatia hipo-isquêmica. E outra moda, a do “parto humanizado” traz o risco de lacerações e consequências futuras. Por trás de modismo, há o ativismo quase fanático, lucro, e gente que acredita. Para sermos realmente indivíduos, não podemos nos diluir na massa. E como é difícil ser singular, cercado pelo plural!

GAZETA DA MULA PLANALTINA- No Maranhão, Petrobras deixa esqueleto de uma 'quase' Pasadena

Alvo da Operação Lava Jato, a Premium I deveria ser maior que Abreu e Lima, mas só trouxe gastos e transtornos sem sequer sair do papel.
Dia 15 de janeiro de 2010. Num palanque montado na pequena cidade de Bacabeira, no Maranhão, o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva discursava sobre a possibilidade de equiparar a economia do Nordeste à do Sudeste: "Por trás de um empreendimento desses, virão hotéis, restaurantes, estradas e uma série de coisas que nós ainda não conseguimos enxergar". Lula referia-se à construção daquela que seria a maior refinaria do país e a quinta maior do mundo, a Premium I: cuja pedra fundamental era lançada naquele instante. Junto a ele estavam petistas e aliados de outrora: a ministra chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, a governadora do Maranhão, Roseana Sarney, o ministro de Minas e Energia Edison Lobão e o presidente da Petrobras Sergio Gabrielli.
Leia mais...http://veja.abril.com.br/noticia/economia/no-maranhao-petrobras-deixa-esqueleto-de-uma-quase-pasadenaNo Maranhão, Petrobras deixa esqueleto de uma 'quase' Pasadena

RELINCHOS EDUCATIVOS DE UMA BÚLGARA MENTECAPTA- Universidades federais do Rio enfrentam crise e ameaçam desabar

UFF, Unirio e UFRRJ sofrem com infraestrutura precária, paralisação de obras, falta de materiais para pesquisa e violência nos arredores dos campi.Três das quatro universidades federais do Rio de Janeiro enfrentam sérios problemas de infraestrutura, como remendos nos tetos dos prédios, obras paralisadas e estupros e assaltos no interior ou nos arredores dos campi. De acordo com reportagem do jornal O Estado de S.Paulo, um dos prédios do campus Valonguinho da Universidade Federal Fluminense (UFF), no centro de Niterói, corre até mesmo o risco de desabar.

Políbio Braga- APESAR DO AUMENTO NA CONTA DE LUZ, SETOR ELÉTRICO TEM ROMBO DE R$ 65 BILHÕES

A chuva dentro da média histórica em maio deve dar uma folga na pressão climática sobre o setor de energia. Mas o cenário ainda está longe da normalidade. Além de o sistema depender da geração térmica para compensar o nível baixo dos reservatórios, há uma conta bilionária a ser paga que pode engrossar ainda mais a tarifa de energia, inflada por um aumento médio de 40% só no primeiro trimestre deste ano. Boa parte do passivo estimado em R$ 66 bilhões pela consultoria PSR e pelo Instituto Ilumina tem origem na mudança regulatória promovida no setor pela MP 579, que, entre outras medidas, antecipou a renovação das concessões em troca de um desconto de 20% na tarifa de energia. A maior fatia dessa conta – equivalente a R$ 27,6 bilhões – está relacionada justamente às indenizações ofertadas como contrapartida às empresas de geração e transmissão que aceitaram antecipar seus contratos.

Rua Marechal Joseph Stálin. Ou: a índole dos comunistas

Rua Marechal Joseph Stálin.  Ou: a índole dos comunistas

“Se alguém quiser estudar um sistema mental que funcione inteiramente dissociado dos fatos e elimine imediatamente qualquer informação que contrarie sua visão de mundo, deve estudar a mente dos comunistas. São laboratórios insuperáveis”. Jean-François Revel
Uma notícia até certo ponto sem muita importância, publicada hoje no jornal O Globo, nos oferece um exemplo completo e acabado da índole dos revolucionários em geral, e dos comunistas em particular.  Segundo aquele diário, membros de partidos comunistas colaram um adesivo sobre uma placa de rua no centro do Rio de Janeiro que muda o nome daquele logradouro para “Rua marechal Joseph Stálin”.
O adesivo, que tem cores e formas exatamente iguais às da placa original (Rua Santa Luzia), seria uma homenagem ao líder soviético, como parte das comemorações dos 70 anos da vitória sobre os nazistas.  Integrante do PCR, o estudante de História Raphael Almeida declarou que duas ruas próximas já fazem referência ao presidente americano Franklin Roosevelt e ao primeiro-ministro britânico Winston Churchill. Segundo ele, faltaria Stálin para completar o trio que ajudou a combater o nazismo durante a Segunda Guerra Mundial.
Não sou daqueles que desprezam o papel do povo russo no combate ao nazismo.  Acho mesmo que a sua bravura foi de suma importância para a vitória sobre Hitler.  Na verdade, tremo só de pensar em como estaríamos hoje se este último, num arroubo de loucura e ódio, não tivesse rasgado o Pacto Molotov-Ribbentrop e invadido a Rússia, abrindo duas frentes de batalha opostas e insustentáveis, mesmo para o excelente exército Alemão.
A diferença é que, enquanto as tropas comandadas por Churcuill e Roosevelt lutavam em nome da democracia e da liberdade, Stálin utilizava o patriotismo dos cidadãos russos para fazê-los morrer pela tirania comunista.  Na verdade, como já demonstrei aqui, as ideologias/tiranias nazista e comunista eram como irmãs siamesas.  Aliás, como bem ilustra o Livro Negro do Comunismo – lançado em 1998 por pesquisadores franceses de viés esquerdista -, em termos de número de vítimas, o comunismo foi mais perverso ainda que o nazismo.
Mas não era disso que pretendia falar hoje.  Meu foco aqui é a índole desses revolucionários, incapazes de respeitar as leis, a democracia e, last but not least, os direitos dos demais.
É perfeitamente legítimo que um grupo de pessoas pretenda alterar o nome de uma rua para homenagear aqueles personagens históricos que lhes são caros – eu, por exemplo, adoraria morar na “Rua Adam Smith” e trabalhar na “Rua Bastiat”.  Mas existe um caminho a seguir, que passa pelo legislativo e pelo executivo municipais.  Assim como eles gostam de Stálin, muitos outros cidadãos preferem a Santa Luzia.  O processo democrático existe justamente para resolver antagonismos como esses.
Assim como os indefectíveis portadores de estandartes vermelhos não demonstram o mínimo apreço pelo direito (de ir e vir) dos demais, quando marcam as suas passeatas e manifestações em dias úteis e sem qualquer aviso prévio; ou quando bloqueiam estradas, invadem e depredam o patrimônio público e privado, ao arrepio dos mais sagrados direitos individuais, esses bobalhões só pensaram em si mesmos – e na sua ideologia idiota e ultrapassada -, quando colaram aquele adesivo esdrúxulo na placa da rua Santa Luzia, que está ali não apenas para homenagear a santa, mas principalmente para orientar os transeuntes e ajudá-los a se localizar, sejam eles cidadãos locais ou turistas.
Desde o dia em que eu fiz a minha primeira viagem ao exterior, aprendi que não há quase nada tão representativo do grau de civilidade de um povo quanto as suas calçadas, placas e outros mobiliários urbanos.  Infelizmente, apesar de gostarem muito de falar de liberdade, democracia e civilidade, os comunistas não têm nenhum apreço por tais valores, nem tampouco pelos direitos dos demais.  Malgrado adorarem a palavra *social*, não sabem conviver em sociedade.
Administrador de Empresas e Diretor do Instituto Liberal
João Luiz Mauad é administrador de empresas formado pela FGV-RJ, profissional liberal (consultor de empresas) e diretor do Instituto Liberal. Escreve para vários periódicos como os jornais O Globo, Zero Hora e Gazeta do Povo.

“A solidão às vezes nos obriga a uma convivência difícil.” (Filosofeno)

Alegria! Alegria!

Mestre Yoki, o breve

“Mestre, as mulheres são menos inteligentes do que os homens?”
“Só quando se casam com canalhas.”

Mestre Yoki, o breve

“Mestre, qual o caminho para sabedoria?
“Ter sempre em mente um caminhão de dúvidas.”

“Colocam maldades feitas na minha conta. Dizem que entro no corpo das pessoas para cometer barbaridades. Eu não entro no corpo de ninguém, na verdade não estou entrando nem mesmo no corpo da minha mulher.” (Satanás Ferreira)

“Minha avó teve quinze filhos. Ela tinha problema para fechar as pernas.” (Climério)

DIÁRIO DO AMIGO DO POLENTA DE SANGUE- TARSO GENRO ESTÁ A CAMINHO DO PSOL, DIZ CLAUDIO HUMBERTO

O serviço de contrainformação da Petrobras



A Petrobras emprega 1.146 pessoas na área de comunicação. E dessas 1.146 pessoas, 627 são terceirizadas, contratadas sem concurso.

A Folha de S. Paulo, que levantou o número exorbitante, disse:

"Uma pesquisa da Aberje (associação de comunicação empresarial) revelou que 179 grandes companhias brasileiras (excluindo Petrobras) tinham, juntas, 1.500 pessoas na área. Ou seja, a Petrobras, sozinha, emprega o equivalente a 76% da equipe de todas essas empresas".

Esse batalhão de 1.146 jornalistas e assessores de imprensa não inclui todos os blogueiros, atores e cantores que a Petrobras compra com seus projetos culturais e verbas de publicidade.

A Folha de S. Paulo disse também:

"A comunicação da Petrobras foi comandada desde o início do governo Lula pelo sindicalista Wilson Santarosa, indicado pelo PT. Considerado intocável, Santarosa acabou demitido quando a nova diretoria assumiu, em fevereiro, em meio à crise provocada pela Lava Jato, que desvendou esquema de propinas na empresa".

Os 1.146 funcionários da área de comunicação da Petrobras não foram contratados para divulgar informações sobre a empresa. Eles foram contratados para fazer contrainformação.


O Antagonista

Um trem para a Bangladânia



O trem-bala brasileiro é a Madeira-Mamoré do petismo.

Em junho de 2009, a então ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, garantiu que o trem-bala sairia: “Nosso projeto é que esteja integralmente pronto em 2014”.

Lula alongou o prazo: “Acho plenamente possível inaugurar até as Olimpíadas”.

E Erenice Guerra explicou: “Por que faremos o trem de alta velocidade? Porque podemos, porque estamos maduros, porque temos o comando firme do presidente da República”.

Leandro Demori, no Medium, publicou uma excelente reportagem sobre o assunto, que mostra perfeitamente a falência daquilo que Mário Henrique Simonsen apelidou de "Bangladânia, meio Bangladesh meio Albânia".

A reportagem completa está aqui: https://medium.com/bang-bang/a-história-do-trem-bala-brasileiro-f27235ccc4b7
O Antagonista

“Nunca tive o prazer de ser amarrado com linguiça.” (Bilu Cão)

Vovó do Bilu

“Minha avó era quase santa. Ela não latia, não mordia e só fazia cocô na caixinha de areia.” (Bilu Cão)

Vantagens da filha quando vira a melhor amiga da mãe

A filha se torna confidente da mãe e acaba descobrindo todos os podres da família. Coisas do tipo: O seu pai adora usar calcinhas de rendas por baixo do calção quando vai jogar futebol”. Isto é ótimo para fazer uma chantagenzinha paterna e ganhar uma grana extra. (Grupo Obrigado Esparro)

“Há gritos incríveis dentro de mim, que me povoam da mais imensa solidão.” (Maysa)

QUE DIABO DE HISTÓRIA É ESSA? por Percival Puggina. Artigo publicado em 16.05.2015

Estamos assistindo, país afora, aquilo que autores e agentes da doutrinação denominam "releitura da história na perspectiva dos excluídos". Segundo afirmam, sua original e acurada lupa vem corrigir o estrabismo dos vitoriosos, que teriam imposto a versão que melhor lhes convinha. É preciso, dizem, reescrever tudo porque a história foi mal contada.
 Fui buscar meus livros. Eu precisava ver se deles constava que os portugueses haviam comprado a terra dos índios, ou que os bandeirantes se faziam acompanhar de assistentes sociais e antropólogos em suas incursões pelo interior. Nada. Também não encontrei qualquer obra relatando que os negros tivessem vindo para o Brasil a bordo de transatlânticos, atraídos pelos investimentos na lavoura açucareira. Tampouco li que as capitanias hereditárias fizeram deslanchar a reforma agrária, que Tiradentes se matou de remorso, ou que D. João VI foi um audacioso guerreiro português.
Em livro algum vi ser exaltado o fervor democrático e a sensibilidade social da elite cafeicultora paulista. A única coisa que localizei foi uma breve referência ao fato de que a tentativa de escravizar índios não deu certo por não serem eles “afeitos ao trabalho sistemático” (e isso, de fato, era preconceituoso: ninguém, sem receber hora extra, moureja tanto, de sol a sol, quantos os índios).
Mas a tal releitura vem impondo seus conceitos através da persistente ação de muitos professores ocupados com fazer crer que o conflito entre oprimidos e opressores, incluídos e excluídos seja o único e suficiente motor da história. Você sabe bem a quem serve essa alarmante simplificação.
Poucas coisas têm a complexidade dos fatos históricos. Ensina João Camilo, em consonância com Aristóteles, que a História tem causa eficiente (a vontade livre); causas materiais naturais (demográficas, econômicas, geográficas); causas materiais culturais (políticas, educacionais e religiosas); causas formais (doutrinas e ideologias); causas instrumentais (estruturas políticas); e causa final (grandes valores, sentido do bem, etc.).
Sendo assim, como pode prosperar uma simplificação que resume tudo à luta entre classes? São duas as razões. A primeira é político-ideológica: ela serve bem para o discurso da esquerda porque suscita o sentimento de revolta, fermento sem o qual sua massa de manobra não cresce. E a segunda é intelectual: a simplificação satisfaz os que têm dificuldade para entender fenômenos mais complexos.
Arranca-se o véu da mentira e se revela ao mundo que o paleolítico inferior dos indígenas era muito superior à cultura européia do século XVI. E de carona resolve-se o clássico problema: a quem culpar quando não havia FHC, neoliberalismo nem elite branca de olhos azuis?

“Quando criança não apanhei de ninguém na escola. Para me surrar meus desafetos esperaram eu crescer.” (Chico Melancia)

“Eu criei as abelhas, mas quem pôs o ferrão na bunda delas foi o diabo.” (Deus)

“Sabe Pedro, às vezes me pergunto como Adão pode ser tão besta de trocar a perereca da Eva por uma maçã. Vá gostar de maçã assim no inferno!” (Deus)

“Estendi minhas mãos. Pois não é me jogaram um porco-espinho?” (Mim)

Miniconto- O nome salva

O NOME SALVA

Era madrugada, estava eu parado numa esquina central esperando por um táxi. O céu todo forrado de estrelas, noite fria e bela. Nisso dois sujeitos se aproximaram e anunciaram: É um assalto! Não reagi, entreguei a carteira com documentos e dinheiro. Eles conferiram por cima o montante e pernas em ação. Logo depois eles regressaram, devolveram tudo e ainda por cima pediram desculpas. Um deles disse: “Desculpe o malfeito seu Evandro, pois para nós o senhor é uma autoridade. Uma boa noite!”
Sem demora surgiu um táxi e fui para casa aliviado...

Em tempo, meu nome é Evandro Capeta.

“Minha patroa anda falando em comprar um rottweiler. Já estou até planejando minha fuga, pois não nasci para ser lanchinho.” (Bilu Cão)