sábado, 24 de outubro de 2015

Brasil não é Venezuela

O promotor venezuelano Franklin Nieves abandonou o país e se escondeu com a família. Ele divulgou um vídeo explicando os motivos: Nieves foi pressionado pelo governo de Nicolás Maduro a sustentar provas falsas para justificar a prisão do líder opositor Leopoldo Lopez...

Do blog do Antagonista

Mentira tem perna curta



Se José Carlos Bumlai diz que estava em dificuldades financeiras em setembro de 2011 e que por isso recorreu ao suposto empréstimo de Fernando Baiano, como ele conseguiu comprar no mês seguinte os 50% que o grupo Bertin detinha na usina São Fernando?

Só para lembrar, o grupo Bertin havia entrado no negócio dois anos antes. Bumlai usou a Agropecuária JB para adquirir a parte do sócio. Em 2013, como já publicamos aqui, a usina entrou em recuperação judicial - a dívida é de R$ 1,2 bilhão e os maiores credores são BNDES e BB.

O Antagonista

“O Socialismo é a filosofia do fracasso, o credo da ignorância e o evangelho da inveja. Sua única virtude inerente é a repartição igualitária da miséria.” Winston Churchill

Mestre Yoki, o breve

“Mestre, qual é sua opinião sobre Cuba?”
“Um bom lugar de onde fugir.”

Mestre Yoki, o breve

“Mestre, para que servem os políticos brasileiros?”
“Para nos irritar.”

Tens cão? Bacana. E quando sai com ele para passear leva o Kit-Cocô ou deixa ele cagar no mundo?

“Tem gente que não consegue educar um cão, mas tem as soluções para o mundo.” (Limão)

“Não há tirania pior do que obrigar um homem a pagar pelo que ele não quer, simplesmente porque você acha que isso seria bom para ele.” Robert A. Heinlein

“O mundo está muito barulhento. Não se pensa bem quando há muito barulho.” (Filosofeno)

RETALHOS

Haverá amanhã?
Haverá paz?
Todos são espertos, não?
As pedras jogadas para o alto um dia cairão.
Na cabeça de quem não se sabe.


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As forças nascem dos sonhos.
Tirem dos homens os sonhos, as esperanças.
Embalem então um monstro.

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 Pedras são necessárias em nosso caminho.
Quem andou pela vida somente por jardins salpicado de flores corre o risco de fenecer ao pisar num espinho.

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“Fiz cara de choro e escapei da capação. Espero que meus donos se esqueçam disso. Ufa!” (Bilu Cão)

“Já vou avisando: se alguém pegar minha mulher vai ter que levar.” (Climério)

“Vou ter que arrumar um canudinho de taquara ou um tubo Tigre, pois toda vez que urino molho os pés.” (Nono Ambrósio)

Do Dicionário de Humor Infantil- Pedro Bloch

FULANO- Pode ser qualquer pessoa. Beltrano, também. Cicrano também. Só que fulano não é beltrano, nem cicrano. Ou eu não entendo, ou sou muito burro.

 FOME- É uma menina que, depois de comer, passa a língua no prato.

Rumamos para o esquecimento

“O mais duro dilema de nossas vidas é entender que não somos importantes para o universo, e que no futuro seremos todos esquecidos. Daqui a alguns milhares de anos quem se lembrará de nós ou dos deuses midiáticos de hoje?” (Filosofeno, o filósofo que dorme sobre o capim)

“Socialistas invadem tudo, inclusive miolo mole.” (Mim)

“Vivemos o momento da vadiagem explícita patrocinada pelo estado.” (Eriatlov)

Filtros

“Não há como viver no mundo de hoje sem filtrar informações. São milhões delas nos bombardeando de todos os lados. Selecionar um ou outro assunto de interesse e o restante deixar de lado.” (Mim)

“Crise existe mesmo quando você depende da sogra até para comer.” (Pócrates)

“Eu falava muito com meus botões. Agora até eles se fazem de surdos.” (Limão)

Portal Libertarianismo- Cobrar mensalidades nas faculdades é uma questão moral

A educação superior pode ser um caminho para uma vida bem-sucedida. Ainda assim, muitas pessoas bem-sucedidas não se formaram na faculdade e muitas pessoas malsucedidas têm notas surpreendentemente boas.
Então, quem deveria ir para a faculdade? E quem deveria pagar por isso? Vamos começar por imaginar um estudante mediano que deseja ir para a faculdade, mas não tem dinheiro. Compare as opções daquele estudante em dois sistemas educacionais (a) estatal e o (b) privado, de livre mercado.
Em um sistema estatal, o governo paga a mensalidade. O estudante eventualmente termina seus estudos, arranja um emprego e começa a pagar impostos.
Para estudar, em um sistema de livre mercado, o estudante opta por uma combinação de trabalho, doações, bolsas e empréstimos de amigos, familiares e bancos.  O estudante eventualmente termina seus estudos, arranja um emprego e começa a pagar os empréstimos feitos.
Então, qual é a diferença?
Em ambos os sistemas, o estudante paga os custos de sua educação – no sistema estatal, por meio de impostos pagos ao longo de sua vida; no sistema de livre mercado, por meio do pagamento dos empréstimos pelo dinheiro obtido via trabalho.
Contudo, existem, pelo menos, cinco diferenças, todas as quais dizem respeito à moralidade.
  • Capitalismo de risco: do ponto de vista econômico, a educação nada mais é que o desenvolvimento de capital humano. Quem está mais capacitado a julgar qual estudante potencial é um bom investimento – o sistema público e seus burocratas, ou o sistema de livre mercado e os membros das famílias, os credores de empréstimos e os próprios estudantes? Nós também deveríamos perguntar (questionar), sob qual sistema, quantas mais ou menos pessoas frequentarão a faculdade e quantos mais ou menos pessoas lá terão sucesso? Neste ponto, precisamos fazer alguns cálculos delicados sobre os tipos de estudantes que vão para a faculdade. Um tipo: aqueles que não irão para a faculdade se tiverem que trabalhar e poupar antes para tal ou pedir dinheiro emprestado de seus familiares ou mesmo empréstimos bancários – mas que teriam alcançado maior sucesso na vida se tivessem ido para a faculdade. Outro tipo: aqueles que irão para a faculdade porque é paga pelo governo e “gratuita”, mas então perderão seu tempo e o dinheiro de todos – e que teriam se dado melhor se tivessem ido diretamente para o mercado de trabalho. Em cada sistema, qual a probabilidade de termos cada tipo de estudante?
  • Despesas e controles: Será provável que um governo ou a administração de um banco seja mais eficiente? Qual sistema tende a desenvolver burocracias inchadas que encobre uma grande proporção de dinheiro para cobrir despesas? E qual tende a monitorar a eficiência de longo prazo do dinheiro investido em educação, sendo responsivo frente aos dados?
  • Resultados da educação: faculdades e universidades entregarão um ensino de melhor qualidade se o seu financiamento depender da satisfação dos estudantes que também são seus financiadores (clientes) – ou se o seu financiamento advir de governos e, assim, depende da satisfação de critérios estabelecidos pelos oficiais do governo?
Responder as perguntas acima requer um duro trabalho de análise econômico-social. Todo este trabalho é moralmente importante, dado que, se desejamos ser engenheiros sociais da educação – como a maioria dos oficiais públicos se consideram – e estamos criando políticas públicas que afetam centenas de milhares de pessoas e gastam bilhões de seus dólares, então nossa responsabilidade financeira requer que nos engajamos naquele duro trabalho.
Infelizmente, a triste verdade é que, na maioria das vezes, a política de financiamento educacional é decidida por aqueles que não têm a mínima ideia de como responder tais perguntasIsto significa que eles estão decidindo por outros métodos, métodos que nos levam diretamente à filosofia moral.
  • A responsabilidade moral pela educação. Quando você chega à idade adultavocê é responsável pelo seu sustento, incluindo que tipo de educação superior você cursará? Ou: todos nós somos coletivamente responsáveis pelas necessidades e objetivos de vida uns dos outros?
Muitas discussões sobre o financiamento educacional estão diretamente ligadas à questão do que “a sociedade” necessita. Precisamos de mais humanistas ou técnicos em eletrônica – ou mais historiadores e economistas – ou mais técnicos de enfermagem, agentes de viagem ou mesmo cinegrafistas?
Se pensarmos que é uma decisão “da sociedade como um todo”, então esperaremos que nossos representantes no governo desenvolvam políticas para encorajar os jovens a optarem por algumas profissões, desencorajando-os a perseguir outras. Da mesma forma, esperaremos então que recursos sejam direcionados para os cursos preferidos pelo governo, enquanto outros serão desconsiderados.
Ou seria uma decisão minha tornar-me médico, um especialista em explosivos em alto-mar, ou mesmo ser gerente de um mercado? Se pensarmos que é uma decisão individual, então encorajaremos os indivíduos a perseguirem seus próprios caminhosde acordo com seus sonhos e sua análise do mercado de trabalho. Esperaremos, também, que busquem uma forma de pagar por isso.
O que nos leva ao quinto elemento moral:
  • Métodos morais de pagamento: Os métodos privados de financiamento da educação – trabalho, bolsas e empréstimos bancários – são todos voluntários. Por outro lado, o financiamento governamental é compulsório.
Suponha que Jerome está estudando filosofia em uma universidade no estado de New England. E suponha que Juanita receba US$ 100.000 por ano de seu negócio de paisagismo na Califórnia. Se a mensalidade de US$ 25.000,00 de Jerome é paga pelo governo, e Juanita é tributada em 25%, então estamos, em princípio e de fato, forçando Juanita a pagar pela educação de Jerome.
Às vezes, deixar o elemento compulsório explícito desperta uma tristeza melancólica nas pessoas –Bem, eu gostaria de não ter que usar a coerção governamental para financiar a educação superior, mas é a única forma realista. Nesse caso, segue a opinião, o fim realmente justifica os meios.
Mas a coerção é realmente o único – ou mesmo o melhor caminho?
Talvez nós pensamos que as instituições financeiras privadas não emprestariam para jovens estudantes pobres. Por que não iriam? Se a educação é realmente um bom investimento, então os dados mostrarão isso – e os jovens que são sinceros quanto à educação superior deveriam ser capazes de convencer os credores de seu potencial e vigor.
Ou talvez nós pensamos que uma sociedade rica não gerará contribuições filantrópicas suficientes para financiar bolsas e ONGs comprometidas com a educação superior. Existem somente dezenas de milhares delas, afinal.
Ou talvez nós pensamos que uma sociedade empresarial não pode encontrar formas de reduzir os custos de educação de qualidade, expandir o número de estudantes em bolsas atléticas (um mente sã é um corpo são é um objetivo educacional nobre), desenvolver opções que combinem estudo e trabalho, estágios, aprendizados e muito mais.
Ou talvez nós secretamente não pensamos muito sobre os jovens em idade de faculdade – nós realmente não acreditamos que eles sejam capazes de se virar com as tarefas inerentes à graduação.
Mas analisem com mais atenção: milhões de jovens têm a energia e desenvoltura para, por exemplo, abrir seus próprios negócios; começar bandas de rock e sair em turnê; alistar-se no exército e aprender a usar armas que podem matar pessoas; e encontrar uma forma de arrecadar fundos para viajar ao redor da Ásia e América do Sul por alguns anos.
Sim, vamos continuar a analisar as ciências sociais, comparando os resultados dos dois sistemas. Porém, da mesma forma, é importante dar crédito a nossos estudantes e a nós mesmos por sermos capazes de encontrar formas criativas e responsáveis para alcançar nossos elevados objetivos educacionais.
// Tradução de Matheus Pacini. Revisão de Ivanildo Santos III. | Artigo Original

Sobre o autor

Hicks-Stephen-2013
Stephen Hicks é professor de Filosofia na Rockford University em Illinois. Ele é o autor de "Explaining Postmodernism: Skepticism and Socialism from Rousseau to Foucault" (Scholargy Publishing, 2004). Ele pode ser contactado pelo seu we

Alexandre Garcia- Presidente Ferragamo

A presidente Dilma foi à Escandinávia. Na Suécia, defendeu a volta da CPMF. Claro, com tanto gasto do governo. Neste ano de ajuste, ainda mais gasto que no ano passado. Apoiada num par de sapatos Ferragamo. Ficaram no Alvorada, à espera das pedaladas da volta, três bicicletas - duas novas - como se ela fosse hexápode. É tudo como se o dinheiro estivesse sobrando, no governo que vai gastar ano que vem 60 bilhões a mais do que arrecada. Por isso, precisa de mais imposto, como um senhor feudal da idade média. A mensagem que isso passa é de que a chefe do governo sofre de profunda alienação em relação ao Brasil real, de recessão, inflação e desemprego, por causa da inépcia do governo. 

 Só vai valer no mês que vem a promessa da presidente de reduzir em 10% o salário dela e de seus ministros. Ela ganha 26,7 mil reais. Vai reduzir em 2.670 reais o contracheque dela, na conta de despesa da Presidência da República que, no ano passado, foi de 9,3 bilhões. Bilhões, sim! Nos últimos 10 anos, ela e Lula fizeram crescer as despesas da Presidência em 210%, já descontada a inflação. No ano passado, as despesas administrativas diretamente ligadas à presidente somaram a cifra recordista de 747,6 milhões, segundo o Portal da Transparência do próprio governo. 

Pouco mais da metade disso, 390 milhões, estão registrados como assessoria e serviços diretamente prestados à presidente. Na Inglaterra, as despesas com a monarquia, isto é, com a Rainha e a família real, equivaleram a 196 milhões de reais no ano passado. Ou seja, Dilma gasta o equivalente a duas Elizabeth II. Agora, na viagem a países escandinavos, fica em suítes de hotéis. Nos Estados Unidos, o gasto médio foi de 36 mil a diária. Isso sem contar as despesas da viagem em si. Neste ano, por um dia na Califórnia, foram contratadas 19 limusines, dois ônibus e um caminhão - um safári tupiniquim. Custou o equivalente a 360 mil. 

No Brasil, há movimentação de helicópteros quase todas as viagens e uma multidão de carros alugados com motorista. Ainda semana passada encontrei um motorista ainda hospedado no hotel onde eu estava. A presidente já havia ido embora de São Paulo, mas a comitiva ainda não se desfizera e o taxímetro continuava correndo. Na Suécia, ela visitou a SAAB, produtora do caça Gripen. O Brasil comprou três dúzias deles, por um total equivalente a quase 20 bilhões de reais. Por coincidência, praticamente igual ao valor que a Frente Nacional de Municípios diz ser necessário para a Saúde. Perguntada como o país vai pagar os aviões, a presidente respondeu que esse não é o maior problema dela. O maior problema, hoje, é conseguir se equilibrar sobre o presidencial par de Ferragamo. 

“Felicidade é momento. Não é algo que cola no indivíduo e nunca mais o abandona.” (Filosofeno)

Melhorou! Patricia, o furacão assustador, agora é uma tempestade tropical

O fenômeno caiu da categoria 5 (a mais forte) para a categoria 1 (a menos preocupante).

Adão e Eva eram comunas

ADÃO E EVA ERAM COMUNISTAS- “Somente comunistas podem correr por aí descalços e desnudos, sem teto sobre suas cabeças, comer uma única maçã para dois e ainda gritar que estão no paraíso!”

Apoio lulista

“Viu só? O Lula apoiando o candidato da Cristina Kirchner na Argentina?”
“Depois de tudo o que sabemos de Lula, seu apoio é crédito ou débito?”

Choque


“Estamos precisando de um choque?
“Na economia?”
“Não! De vergonha na cara!”

Que tal?

“Que tal o governo Dilma?”
“Prefiro não comentar...”

Portal Libertarianismo- O que Schumpeter pensaria da mudança da Playboy?

A Playboy finalmente encontrou uma nova forma de chocar e excitar o mundo.
A revista anunciou que não trará mais nudez total. Em vez disso, ela investirá em um estilo parcialmente coberto, pin-uppor assim dizer.
Quando ouvi a notícia, eu pensei imediatamente no que o grande economista Joseph Schumpeter teria dito. Schumpeter, que buscou famosamente se tornar o maior economista, amante e cavaleiro do mundo – admitindo seu fracasso quanto à questão equestre – teria certamente seguido as notícias da Playboy com muito interesse.
Contudo, o interesse de Schumpeter teria sido não somente profissional, mas também lascivo. Como Michael Miller escreve no Washington Post:
Ao tornar rotineiras as imagens provocantes de mulheres nuas, a Playboy inevitavelmente criou um mercado para seus concorrentes. Na década de 1970, a Playboy disputou cabeça a cabeça com a recém-chegada Penthouse, cuja nudez mais explícita levou com que a Playboy se tornasse também mais extrema… a Playboy reduziu seu conteúdo explícito, tentando recuperar sua reputação de “vizinha safada”; contudo, a revista seria alvo de competição ainda mais forte com o advento da Internet. Repentinamente, a pornografia impressa não era somente acessível online. Ela era gratuita. A tiragem da Playboy, que tinha chegado a 5,6 milhões de exemplares em 1975, caiu para seu nível atual de 800 mil unidades.
O desaparecimento da nudez total na revista Playboy é, em outras palavras, um exemplo perfeito do conceito schumpeteriano de destruição criativa: Schumpeter escreveu que “o fato essencial sobre o capitalismo” é a destruição criativa – o processo “que revoluciona incessantemente a estrutura econômica a partir de dentro, destruindo incessantemente o antigo e criando elementos novos
Assim como os fabricantes de chicotes foram levados à falência pelo advento do automóvel, e os fabricantes de telefone de parede foram levados à falência pelo advento do celular, os fornecedores tradicionais de pornografias podem ser afastados do mercado pela tecnologia. Na verdade, a pornografia pode ser um negócio que é particularmente sensível ao progresso econômico. Embora seja uma questão controversa, muitas revistas sobre tecnologia alegam que a disponibilidade superior de filmes pornôs em VHS levou ao fim do Betamax. O acadêmico de Direito Peter Johnsonargumentou em 1996 que:
Ao longo da história das novas mídias, do discurso oral à máquina de escrever, passando pela fotografia, livros, vídeo cassete, TV a cabo, o 0800, o Minitel, a Internet e os DVDs, a pornografia sempre mostrou à tecnologia o caminho que ela deveria seguir.
Duas décadas depois do artigo de Johnson, vemos que ele estava correto. Com uma quantidade crescente de pornografia online, acessível de forma precisa de acordo ao desejado pelo usuário, as imagens da Playboy tornaram-se cada vez mais opacas e antiquadas. O desejo por imagens devizinhas safadas – exitosamente atendido pela Playboy por tanto tempo – é, presumivelmente, mais facilmente atendido por vizinhas reais atualmente, por meio do uso do Snapchat e do Tinder. APlayboy precisava tornar-se mais criativa e mudar, ou seria destruída pela criatividade da concorrência.
Mas enquanto os críticos da pornografia têm há muito argumentado que a proliferação de pornografia online está produzindo uma raça de depravados e indecentes, a Playboy escolheu inovar ao seguir na direção contrária. Esta me parece uma grande sacada de marketing!
Embora a sacada possa bem ter sido proposta para evitar problemas com as leis chinesas antipornografia, a febre hipster em praticamente tudo – de comida enlatada ao tricô, danças, modas, penteados clássicos – o afastamento do posicionamento da marca Playboy como fonte de fotos sensuais da década de 1950 é bem inteligente. Ao invés de cheirar à naftalina, a revista pode conseguir recriar sua marca como algo tão desejável quanto um par de óculos casco de tartaruga ou uma bicicleta de uma única marcha.
As pessoas que se preocupam com a inovação ou tecnologia excessiva, e a perda dos bons e velhos tempos deveriam prestar atenção ao seu redor. O esforço incansável do mercado, a necessidade de satisfazer novos consumidores com preferências e restrições diferentes, a pressão incansável por novas tecnologias, e o desejo dos concorrentes de se destacarem no mercado produziram – como sua última inovação – o bom e velho estilo cheesecake.
Schumpeter estaria orgulhoso!
// Tradução de Matheus Pacini. Revisão de Ivanildo Santos III. | Artigo Original

Sobre o autor

SSkwire-001
Sarah Skwire publicou artigos acadêmicos em áreas tão diversas quanto Shakespeare e Buffy, the Vampire Slayer, e seus escritos figuraram em diversos jornais renomados. Ela ocasionalmente palestra para o Institute for Human Studies e outras organizações. Sua poesia já figurou no Standpoint, no The New Criterion, e no The Vocabula Review. Seu atual projeto aborda longamente o tópico do dinheiro na jovem poesia moderna. Ela gradou-se com honra em Inglês pela Wesleyan University, e recebeu o Mestrado e o PhD em Inglês pela University of Chicago.

Lula? Nem de graça

Em Salvador, 800 militantes do PT e da CUT foram aplaudir os ataques de Lula à Lava Jato e aos seus delatores. A Folha de S. Paulo acrescentou: “Com um público abaixo do esperado, a produção do evento teve que retirar 200 cadeiras do auditório”. Ninguém mais quer ouvir as palestras de Lula. Nem de graça.

O Antagonista

DAS ANTIGAS

 Em 1932 o jovem Nelson Rodrigues foi trabalhar da distribuidora de filmes que representava a RKO, Ponce & Irmão. Seu trabalho era criar anúncios para os filmes. Para Dr. Topaze, com John Barrymore e Myrna Loy, ele criou o slogan “Um filme só para inteligentes.” Não deu certo, pois com isso afastou da bilheteria os burros, que ficaram com medo de não entender o filme.

“A única coisa que ainda consigo carregar nas costas é uma verruga.” (Nono Ambrósio)

A COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO

PALOCCI É O PERSONAGEM MISTERIOSO DO CASO ITAÚSA

Todo mercado sabia que houve rolo para que o fundo Petros, dos funcionários da Petrobras, comprasse por R$ 3 bilhões algo que ninguém queria: a participação na Camargo Corrêa na Itaúsa, holding do banco Itaú. Agora se sabe o nome da fera que “armou” a operação, segundo acredita a CPI dos Fundos de Pensão: Antônio Palocci, ex-ministro de Lula e Dilma. O negócio foi desastroso para o Petros.

 GRANDE PREJUÍZOS

A manipulação dos recursos, no negócio do Itaúsa, causou grandes prejuízos aos segurados do Petros, no período de 2003 a 2015.

 DUPLA DINÂMICA

Atuando fortemente, inclusive no Instituto Lula, Palocci é conhecido no mercado como parceiro de negócios e soluções do ex-presidente Lula.

 A TOQUE DE CAIXA

A compra da participação da Camargo na Itaúsa foi fechada à revelia do Comitê de Investimentos da Petros, com prejuízo para os fundos.

 O ‘INVESTIGADOR’

 O deputado Raul Jungmann (PPS-PE) descobriu o papel de Palocci no caso Itaúsa, e o convocou para depor na CPI dos Fundos de Pensão.

 PUBLICIDADE VOLTA DE EMÍLIO PELA SAÍDA DE MARCELO ODEBRECHT

Não fosse Marcelo Odebrecht membro da família, certamente já teria sido demitido da gigante de construções. Sua ausência, decorrente da prisão, é lamentada apenas pelos problemas que continua causando à corporação. Diretores e funcionários demonstram alívio com a saída de Marcelo, conhecido pelo estilo seco, invasivo e agressivo, e felicidade com o retorno ao comando do pai, Emílio Odebrecht, muito estimado.

 RETORNO

Além de Emílio, outros dois ex-dirigentes que faziam parte do conselho de administração, retornaram a funções executivas na Odebrecht.

 FASCÍNIO PELO PODER

A avaliação interna é que Marcelo Odebrecht não se contentava em dirigir uma das maiores empresas do mundo: ele queria poder político.

 DESLUMBRAMENTO

Marcelo é criticado na Odebrecht pela obsessão em ser espécie de “ministro sem pasta” de todos os governos, ser influente, reconhecido.

 MEDO DE MORO

A maior preocupação de Eduardo Cunha em relação à Operação Lava Jato é o envolvimento da filha e da mulher, que, como Lula, devem ser julgadas em Curitiba pelo implacável juiz federal Sérgio Moro

. MUITO ESTRANHO

O deputado Roberto Freire (PPS-SP), que defende o impeachment de Dilma, acha muito estranho que não exista na Procuradoria-Geral da República qualquer investigação contra ela, apesar das denúncias.

 AZUL, NÃO

O Palácio do Planalto não entrou na onda de homenagens pelo Dia da ONU, ontem, no aniversário de 70 anos da instituição, por motivo óbvio: a orientação era iluminar prédios e monumentos de azul.

 INSATISFAÇÃO GERAL

O senador Valdir Raupp (PMDB-RO) teme pressão dos presidentes estaduais do seu partido para o rompimento com o governo. “Há insatisfação com o descumprimento de demandas prometidas”, diz.

 SEM FUNDAMENTO

Jerônimo Goergen (PP-RS) cobra explicação do Contran sobre a medida que proibiu extintores em carros: “Essa medida não apresentou fundamento técnico”. Haverá audiência na Câmara sobre o assunto.

 TERRA ARRASADA

É consenso na Câmara: a crise política não se resolverá neste ano. Não há previsão de melhoras, sobretudo porque a situação econômica tende a piorar, deixando a população insatisfeita.

 MUDANÇA

Veneziano Vital do Rêgo (PMDB-PB) pode deixar a Câmara para entrar na briga por uma prefeitura em 2016. O parlamentar está de olho no Executivo de Campina Grande, município paraibano.

 FIM DE RELACIONAMENTO

A senadora Fátima Bezerra (PT-RN) ameaça romper com o governador do Rio Grande do Norte, Robinson Faria. Ela pretende concorrer ao governo potiguar em 2018 e alega falta de apoio de Robinson.

 TÁ RUIM PRA TODO MUNDO

As redes sociais notam que é grave a crise de quem vive dos assaltos do tipo “saidinha de banco”: além da crise, bancários estão de greve.

“O povo de bem quando pode se refugia em suas casas. Está difícil. Os marginais não temem mais o dia.” (Mim)

“A insegurança toma conta de nós. O estado não garante mais ninguém. Homens frouxos, leis frouxas e bandidos sem medo. Aonde iremos assim?” (Mim)

“A solidão às vezes nos obriga a uma convivência difícil.” (Filosofeno)

Uma família de negócios

-Filho, viu só? O Vaccari pegou 14 anos de cadeia.
-Seu amigo, né pai?
-Filho, não comente por aí, certas amizades é melhor não lembrar, ficam no passado.
-Mas e a grana que você deve para ele?

- Vou esperar o homem sair, né?   O que é que pode fazer?
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-Querido, você viu que prenderam o Zé Dirceu?
-Sim, e veja só que está ficando difícil viver neste país, qualquer propinazinha agora dá cadeia!

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-Pai, vamos visitar seus amigos na Papuda?
-Guri, você é meu filho ou amigo da onça? Quer que eu seja reconhecido como amigo dessa gente?

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-Pai, mais um amigo seu foi preso na Lava-Jato!
- Amigo, que amigo? Nunca vi mais branco.
- Entendi pai, entendi...

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-Mãe, sumiu minha calcinha de renda rosa!
- Fale com teu irmão, talvez tenha trocado  por maconha. Fale com teu pai também, às vezes ele gosta de usar.