sábado, 2 de maio de 2015

O Antagonista- E então, Renan Calheiros?

A reportagem de capa da revista Época sobre os serviços prestados por Lula ao seu patrão, Marcelo Odebrecht, pode causar uma reviravolta no destino anunciado da emenda aprovada no Senado que prevê o fim dos financiamentos sigilosos do BNDES.
O destino anunciado era o veto de Dilma Rousseff e, posteriormente, a sua aceitação pelos parlamentares, depois que Renan Calheiros negociasse mais uns nacos de governo para o PMDB. Agora, talvez Renan Calheiros não ache isso mais conveniente. Porque, como dissemos aqui, o PMDB carrega o caixão de um aliado até a cova, mas não se joga nela.

“O erro de alguns é pensar que um diploma universitário traz embutido o conhecimento universal.” (Filosofeno)

“Existem coisas que a lei concede, mas a moral não.” (Mim)

A ética do trabalho II

Já comentei sobre o Dia do Trabalhoaqui, e segue agora mais um texto sobre o assunto, que foi publicado no GLOBO no mesmo dia em 2012:
A ética do trabalho
Vários países celebram hoje o Dia do Trabalho. A data tem origem em uma manifestação grevista ocorrida em Chicago no final do século 19, que acabou em tragédia. Desde então, os socialistas utilizam o 1o de maio para manifestações de cunho ideológico contra o capitalismo. Mas faz sentido isso?
Os trabalhadores que desfrutam dos maiores salários são justamente aqueles dos países mais capitalistas. Via de regra, há menos intervenção estatal na economia desses países, assim como no próprio mercado de trabalho. Vários desses países ricos sequer contam com salário mínimo, férias remuneradas, 13o salário ou outras “conquistas” celebradas por aqui. Entretanto, isso não é impeditivo para rendimentos melhores. Qual o segredo?
Não há mágica. Esses trabalhadores recebem mais porque são mais produtivos, em boa parte pela melhor qualificação, e também porque há maior concorrência entre as empresas. Quando muitos empregadores disputam a mão de obra escassa, seu valor tende a aumentar. Faz sentido: se uma empresa pagar um salário baixo para alguém eficiente, então outra empresa poderá contratá-lo pagando mais e ainda assim lucrar com isso.
É o capitalismo liberal o maior aliado dos trabalhadores. Sim, é verdade que nos primeiros anos da revolução industrial a vida dos trabalhadores não era nada fácil. Mas é preciso comparar isso com a alternativa da época. Se na Inglaterra a vida era árdua, com longas jornadas e baixos salários, na Polônia, distante do advento capitalista, a situação era infinitamente pior. 
O que hoje vemos na China ilustra bem isso. As condições de trabalho ainda são péssimas na média. Mas representam um enorme avanço frente ao passado socialista. E se engana quem pensa que para melhorar bastam decretos do governo e sindicatos fortes. Não se cria riqueza e produtividade com canetadas estatais. O que a China precisa é justamente de mais liberdade, de mais concorrência.
O país em melhor situação na Europa é a Alemanha, com desemprego muito inferior aos demais. Curiosamente, foi um governo de esquerda, de Gerhard Schroder, que fez as reformas liberalizantes no mercado de trabalho. As mudanças reduziram as restrições às demissões (o que facilita as contratações) e cortaram os benefícios para desempregados que recusavam ofertas de emprego ou participar de programas de treinamento. Os sindicatos, sob pressão, aceitaram moderar suas demandas salariais.
A Alemanha se tornou o país mais competitivo da região, enquanto vizinhos bem mais camaradas nas leis trabalhistas enfrentam enorme desemprego, especialmente entre os mais jovens. Na Itália, as máfias sindicais impedem qualquer reforma que torne seu mercado mais competitivo, e até assassinato já fez parte do rol de intimidação aos reformadores.
O Brasil, infelizmente, parece com os países periféricos da Europa nesse sentido. Para começo de conversa, o trabalho aqui nunca foi valorizado como deveria. A Corte portuguesa considerava trabalho coisa de escravo. Segundo conta Jorge Caldeira em seu livro sobre o Barão de Mauá, o Imperador D. Pedro II jamais perdoou o empresário por tê-lo feito se curvar com uma pá de prata em um gesto simbólico na cerimônia de inauguração de uma estrada de ferro em 1852.
Nossa língua fala em “ganhar” dinheiro para designar o salário, como se ele fosse um presente, enquanto em inglês se fala “fazer” dinheiro, denotando a necessidade de esforço e mérito. Muitos jovens sonham com um bom “emprego”, de preferência estável em alguma repartição pública, mas poucos enaltecem o trabalho meritocrático. Isso precisa mudar. Não é necessário ser calvinista para reconhecer a importância de uma ética do trabalho para o progresso de um povo.
Mas existem ainda inúmeros obstáculos, além do cultural, que dificultam a vida dos trabalhadores brasileiros. Eles são criados justamente pela ausência de um modelo de maior liberdade econômica. Os encargos são absurdos, a educação é precária e os sindicatos concentram muito poder. O imposto sindical representa uma afronta aos trabalhadores. Qualquer associação deveria ser facultativa. Somente assim os sindicatos terão incentivos para representar efetivamente os interesses dos trabalhadores.
Portanto, trabalhadores brasileiros, uni-vos! Não temos nada a perder além dos grilhões impostos pelo governo em conluio com as máfias sindicais. 
Rodrigo Constantino

A ética do trabalho

Não sou daqueles que gostam de culpar nossos colonizadores por todos os nossos problemas atuais, pois não é razoável que tanto tempo depois isso ainda sirva de desculpa para tudo. Mas uma coisa sem dúvida herdamos dos portugueses: o relativo desprezo pelo trabalho. Trabalhar era coisa de escravo, enquanto os demais iriam apenas usufruir de funções mais “nobres”.
Segundo conta Jorge Caldeira em sua brilhante biografia sobre o Barão de Mauá, o Imperador D. Pedro II jamais perdoou o empresário por tê-lo feito se curvar com uma pá de prata em um gesto simbólico na cerimônia de inauguração de uma estrada de ferro em 1852. Aquilo simbolizava trabalho, o que Mauá, formado desde cedo no comércio por um inglês, reverenciava, enquanto a aristocracia portuguesa abominava.
Já os anglo-saxões desde cedo venceram esse preconceito, especialmente os calvinistas. O trabalho passava a ser visto como algo louvável, capaz até mesmo de garantir seu lugar no paraíso. O sucesso profissional era visto, então, como prova do valor do indivíduo. Todos estão familiarizados com a tese de Weber.
Pois bem: sou da opinião que ainda não abandonamos completamente aquela velha herança lusitana, o que o próprio Portugal já fez. No discurso sim, concordo que todos condenam a preguiça, a vagabundagem, o parasita. Mas na prática enaltecemos pouco o verdadeiro trabalho, e não falo apenas do braçal, mas também (e principalmente) daquele intelectual, inovador, que gera riquezas para uma sociedade, especialmente na era da informação.
Senão, vejamos: por que o lucro, fruto desse trabalho criador de riquezas, é tão punido por aqui, tanto nas narrativas que tripudiam dos ricos como se exploradores fossem, como nos pesados impostos que incidem sobre eles? Por que tanta gente fala o tempo todo em emprego, mas não necessariamente em trabalho, dissociando uma coisa da outra? Não são poucos os que querem somente um emprego, ou seja, um cargo remunerado, sem ter que entregar valor em troca, sem levar em conta o mérito e as escolhas voluntárias dos consumidores.
Não me entendam mal: não estou dizendo que brasileiro não trabalha. Trabalha sim, e muito, em condições absurdas e às vezes desumanas. Enfrenta horas de caos no trânsito, por exemplo. Mas creio ser inegável essa tendência que predomina em certas áreas e certos discursos, essa postura que se não é majoritária, certamente é grande o suficiente para influenciar todo o sistema e prejudicar os verdadeiros trabalhadores.
O Brasil ainda não abraçou com vontade a ética do trabalho, aquela que para de olhar para o estado como o garantidor de todas as conquistas, e passa a olhar para o indivíduo como o único responsável por seu próprio futuro, devendo assumir as rédeas de seu destino em um ambiente de mais liberdade e menos paternalismo. Aqui ainda achamos que as “conquistas trabalhistas” são uma bênção, não uma maldição para os próprios trabalhadores, cujo rendimento depende, em essência, de sua produtividade, não das benesses legais.
Falamos em trabalho e podemos pensar em quem usa trabalho ou trabalhador em suas siglas: partidos de esquerda que usam os trabalhadores para se dar bem e conquistar poder, mas que na prática tomam medidas prejudiciais aos trabalhadores de verdade; sindicatos cujos líderes vivem cheios de regalias enquanto endossam essas mesmas medidas; populistas que falam muito no trabalhador, mas nunca trabalharam na vida. É muita retórica, pouco resultado.
Chega! O que precisamos é de um ambiente mais liberal para que os trabalhadores possam prosperar, criar riquezas, investir em produtividade, produzir o progresso material que reduz o desconforto natural da vida humana. Necessitamos de uma ética do trabalho já, em vez de esse culto ao emprego, como se o governo fosse a locomotiva do progresso, como se bastasse distribuir cargos e benesses para o país crescer de forma sustentável. Precisamos de mais Adam Smith e menos Marx, de mais Ayn Rand e menos Piketty! É preciso ensinar a pescar e deixar a pesaria livre de amarras burocráticas e estatais, não distribuir os peixes que os pescadores pescaram, o que gera um terrível mecanismo de incentivos distorcidos.
Que esse dia do trabalho sirva para nossa reflexão sobre quem realmente valoriza o trabalho, e quem apenas explora a causa do trabalhador com viés populista e marxista para se dar bem na vida sem trabalhar de verdade, somente mamando nas tetas estatais.
Rodrigo Constantino

“Em minha casa nem mesmo o Totó perde tempo com os insanos relinchos do Lula.” (Eriatlov)

Acho que Dilma até quando vai ao banheiro é vaiada. Que fase!- Dilma é recebida com protesto em visita a ex-marido no RS

ROMBO, A MISSÃO- Sem ajuda do Tesouro, BNDES busca R$ 15 bilhões no mercado financeiro

“Desconfie da seriedade do lugar onde só trabalham mulherões. Salvo se for um bordel de luxo.” (Climério)

“Um bom pai deve incutir em suas filhas o desejo de ser independente, para não sejam objetos de uso para brutos e covardes.” (Mim)

SINCERONILDO X DILMA

Sinceronildo foi até onde estava Dilma num evento público e berrou:
 -Assim não dá presidente! Trinta e nove ministérios é demais!Como limpar e cuidar de tudo? Se é para acomodar todos os ratos amigos em boquinhas o melhor a fazer é cercar Brasília e passar veneno!

"O símbolo do governo Dilma poderia ser o Zé do Caixão." (Mim)

“Não creio em nada sobrenatural e nem em santos salvadores e milagreiros. Sou um homem SSM- simples e sem muletas.” (Eriatlov)

INDAGAÇÕES CANINAS- “Já existe camisinha pra cachorro? Preciso tomar cuidado, sei não se escapei de uma venérea.” (Bilu Cão)