segunda-feira, 20 de fevereiro de 2017

O TRIO

Dracena. Erick entrou em casa e levou um susto ao encontrar um homem sentado no sofá da sala. O sujeito se apresentou como Ernesto Henrique, noivo de sua namorada Júlia que no momento estudava na capital. A chave da casa ele havia pegado dela e feito cópia.  Como pessoas civilizadas conversaram sobre Júlia, que tinha um namorado na base e um noivo na capital. Ambos apaixonados por ela decidiram não falar nada e deixar que o tempo concedesse a melhor decisão. Aí aconteceu que a porta se abriu e Júlia entrou por ela ficando pasma ao encontrar o noivo ali. Não houve escândalo, nem gritos, nem desculpas esfarrapadas, nada disso.  Como pessoas extremamente civilizadas foram os três dormir juntos numa boa.

PREGAÇÕES DO IVAN GELHO

PREGAÇÕES DO IVAN GELHO

O Senhor disse: “É mais fácil um rico passar pelo buraco de agulha que um camelo entrar no céu.”

Falou Jesus: “Vinde para mim às criancinhas que eu tenho lugar na creche.  Paga naturalmente.”

BEIJO DE LÍNGUA

Saí aos pulos da minha casa felpuda, pois ouvi um grito de socorro rouco vindo do banheiro. Fui procurar para ver o que acontecia e num canto encontrei uma barata que envenenada, agonizava. Fui ter com ela e disse-lhe: ‘Não tem jeito amiga, para você não há volta, faça o seu último pedido. Então gaguejou ela: ‘Um beijo de língua, um beijo de língua... - Puta que pariu barata morra logo! Saí de fininho antes que meu mole coração fizesse uma besteira da qual iria me arrepender para o resto da vida.
                           
Pulga Lurdes

ASSIM É

ASSIM É
O pacote da vida
Chega para alguns sobrando perfume e rosas,
Para outros a constância é receber dores e espinhos.
A verdade é que a vida é assim,
E querer muitas explicações é chover no molhado.

A SOPA


Genésio apreciava o restaurante do Sebastian e toda semana aparecia lá, pois Sebastian servia a sopa de vômito que ele adorava. Mas de repente deixou de frequentar o estabelecimento. Ficamos sabendo por terceiros que ele encontrou um cabelo na sopa.

A ILHA DIVIDIDA

Existia no Pacífico uma ilha dividida entre homens bons e homens maus. Volta e meia os maus matavam um homem bom e a vida seguia seu curso. Porém com o tempo os bons foram todos mortos e só restaram os maus. Passaram então os maus a se matarem entre si e no fim de tudo não sobrou ninguém para apagar a luz.

AS CORES DA DOR

Fumaça e álcool sempre transitavam pelo corpo de Marcos. Como um torpedo negro voava com seu automóvel pela via escura, e sem dizer um ai grudou-se na carroceria de um caminhão carregado. A cola foi seu próprio sangue vermelho, misturado com a carne moída. Pais marrons de dor choram agora em desespero. Estão verdes de constrangimento os amigos que sempre incentivaram suas loucuras. O corpo jaz branco no caixão envernizado. E agora? O que resta senão lamentar e chorar?

SOBRE O DESENCARNE DO PERFEITO AVARENTO

Há muitos anos uma carta anônima recebida pelo Promotor Público Roberval Sintra levantou suspeita de envenenamento na morte do senhor Demóstenes Sotero, fazendeiro mais conhecido na sua cidade como o “perfeito avarento”. Homem de muitas posses, sua viagem sem retorno seria interessante para muitos parentes, mas não foi. Esperavam pela herança que não veio. Fez doação de todos os seus bens para suas amantes. Aos parentes, nada. O juiz Carlos Raul então determinou que o corpo fosse desenterrado para nova perícia. Cidade pequena, grande assunto. O povo, sempre curioso, invadiu o cemitério. Até parecia quermesse paroquial. Não faltaram vendedores de garapa, picolé e milho verde; moças de vestidos novos e lábios vermelhos. Quando foi aberto o caixão, surpresa para todos: O corpo estava deitado de lado, a língua de fora, como se estivesse assim para molhar os dedos e contar dinheiro. Em suas mãos havia milhares de reais em notas mofadas e puídas. Moedas de ouro pularam dos bolsos quando mexeram com ele. Alguns parentes, espichando os olhos, contavam com tristeza a pequena fortuna que poderia ser deles. Alguns até choraram. Porém nada foi constatado e o assunto foi encerrado. Passado alguns anos, os parentes em suas conversas reservadas lembram ainda com saudade doída daquelas notas, daquelas moedas...

O NOME QUE SALVA

Era madrugada, estava eu parado numa esquina central esperando por um táxi. O céu todo forrado de estrelas, noite fria e bela. Nisso dois sujeitos se aproximaram e anunciaram: É um assalto! Não reagi, entreguei a carteira com documentos e dinheiro. Eles conferiram por cima o montante e pernas em ação. Logo depois eles regressaram, devolveram tudo e ainda por cima pediram desculpas. Um deles disse: “Desculpe o malfeito seu Evandro, pois para nós o senhor é uma autoridade. Uma boa noite!” Sem demora surgiu um táxi e fui para casa aliviado. Em tempo, meu nome é Evandro Capeta.

“Estou beirando os oitenta. Minhas paixões agora são os analgésicos.” (Nono Ambrósio)

“Hoje acordei sem saber quem eu sou. Perguntei pra mulher ao meu lado e ela também não sabe.” (Nono Ambrósio)

“A única coisa que ainda consigo carregar nas costas é uma verruga.” (Nono Ambrósio)

INGÊNUO

Navega nas nuvens do pensar
O ingênuo salvador do mundo de soluções simplistas.
Crê ele ser possível mudar o homem apenas com boa vontade,
Como também erguer fogueiras na floresta sem queimar madeira.

O TEMPO

Se eu pudesse voltar no tempo,
Teria menos pressa para tudo.
Para decisões e resoluções,
Para respostas positivas ou negativas.
E teria o tempo também como um químico benéfico,
Que tornaria mais maduro o fruto das minhas decisões.

JULGAMENTOS

Via eu o mundo com os olhos da experiência daquilo que vivera,
Tirando conclusões da percepção da minha janela.
Então às vezes julgava quem me é estranho,
E era julgado também por quem não me conhecia.
Tantos enganos e erros danosos
Acabaram por ensinar-me,
Que se mesmo quem olha de perto pouco vê,
O melhor que faz quem distante está é travar a língua.

“Fumo, mas não sou viciado, deixo quando quiser. No ano passado, por exemplo, deixei de fumar 365 vezes.” (Limão)

“Alguns dizem que não tenho humor. Errado. Eu não tenho é o bom, já o mau-humor me sobra.” (Limão)

“O tempo é um grande apagador. Um dia seremos todos esquecidos.” (Filosofeno)

“A felicidade é um bicho que ninguém consegue prender para sempre.” (Filosofeno)

“Na minha família não há clérigos. Todos trabalham.” (Eriatlov)

UMA FAMÍLIA DE NEGÓCIOS

-Pai, mais um amigo seu foi preso na Lava-Jato!
- Amigo, que amigo? Nunca vi mais branco.
- Entendi pai, entendi...

UMA FAMÍLIA DE NEGÓCIOS

-Mãe, sumiu minha calcinha de renda rosa!
- Fale com teu irmão, talvez tenha trocado  por maconha. Fale com teu pai também, às vezes ele gosta de usar.

MESTRE YOKI, O BREVE

“Mestre, qual o grande legado socialismo à humanidade?”
“Defuntos.”

AVÓ NOVELEIRA

“Eu gosto de frases com defeito.” 

“Gosto muito do partido do Deoclécio Neves, o SBP.” 

“Nunca fui fã de bebidas alcoólatras.” 

“A esperança é a última que morde.”

“As beldades só fogem de feio pobre.” (Assombração)

A QUERMESSE DOS SAPOS

Domingo de quermesse no Reino dos Sapos. Pais e filhos sapos, famílias reunidas sapeando num belo dia de sol, boa música, petiscos diversos, tudo na maior harmonia e respeito. A maioria das famílias estava na lagoa e só uma pequena parte brincava na relva. Porém no meio da tarde o sol sumiu e apareceu no local o popular Sapo Barbudo e a turma da conversa mole. Os pais responsáveis recolheram seus filhos, juntaram seus pertences e foram para suas casas. Então da quermesse tomou conta o Sapo Barbudo e a turma da conversa mole, além de alguns costumeiros bajuladores de mente estreita e de moral duvidosa. Ficou bem claro a todos que os sapos de bem detestam a laia do Sapo Barbudo.

O BRASIL QUE SE LEVA A SÉRIO por Percival Puggina. Artigo publicado em 19.02.2017

Nossa crise (alguém ainda vai inventar um nome carinhoso para ela) foi cuidadosamente providenciada. Não há país que resista à experiência pela qual o Brasil passou. Talvez nos faça bem lembrar que, durante longos anos, estivemos sob fortíssima influência de uma verdadeira frente única do insucesso. Marilena Chauí era a filósofa do governo e a economia foi para o abismo com o receituário "desenvolvimentista" (!) dos seguidores de Maria da Conceição Tavares. Traçados pelo companheiro Paulo Freire, os objetivos políticos revolucionários degradaram a educação. A diplomacia era regida pelas estratégias bananeiras e bolivarianas de Marco Aurélio Garcia. O pensamento político usava os neurônios marxistas de Emir Sader. As referências comerciais eram dadas por Eike Batista e Marcelo Odebrecht. A mobilização social corria por conta das falanges de João Pedro Stédile. Enquanto parcela significativa dos partidos da base, em organização criminosa, saqueava o Estado, Leonardo Boff encenava a direção espiritual e Luiz Inácio Lula da Silva, primus inter pares, regia o elenco. Falta muita gente na lista, mas basta. Disso tudo nos livramos.
 Interpelou-me um leitor: "Não fui à rua pelo impeachment para ver Temer dando cobertura à quadrilha que governava o país. Ele estava profundamente contrariado pelo tipo de relação que o presidente mantém com gente cujo prontuário não estimula a presunção de inocência nem recomenda absolvição coletiva. Respondi: "Nem eu. Não conheço quem tenha feito daquela mobilização uma espécie de campanha tipo Temer já ou Temer lá". O vice-presidente era o beneficiário incontornável, porque constitucional, do impeachment de Dilma Rousseff. Contudo, de um lado, não levava jeito para o papel de S. Thomas Morus da Sétima República; de outro, o Congresso que a nação elegeu em 2014 - culpa de eleitores, do modelo institucional e dos fatos - jamais proporcionaria base para um governo de virtuosos.
Em razão desse quadro, a primeira pesquisa de opinião sobre o governo Temer, aos dois meses como substituto provisório, em julho de 2016, já o posicionava com aprovação de apenas 14%. Um mês depois, ele era vaiado na abertura dos Jogos Olímpicos. Dilma, em maio do mesmo ano, fora aprovada por apenas 13%. Ou seja, a população via o peemedebista como rescaldo da realidade política anterior ao impeachment. Mesmo assim, é fato: somente um governo que consiga combinar base parlamentar sólida com desapego à popularidade pode adotar as duras medidas que vêm sendo adotadas e a realidade exige. Sem elas, o país não sai da valeta da recessão e da insolvência em que foi jogado como peso morto enquanto Lula o segurava pelas mãos e Dilma pelos pés, durante a obra ruinosa que conduziram.
Estão presentes, na realidade brasileira, fatores de risco que inibem o desenvolvimento econômico e põem na perspectiva o agravamento da crise política. Se advier um novo período de instabilidade, a degradação social acabará venezuelizando o país. O Brasil que se leva a sério não negocia valores morais e apoia a Lava Jato, operação indispensável à recuperação da dignidade nacional e à punição de todos os culpados; percebe e denuncia acumpliciamentos que clamam por explicações à polícia, ao ministério público e às cortes. No próximo dia 26 de março, esse Brasil gritará - "Não ousem preparar ou palmilhar os caminhos da impunidade!". Mas... (Ler mais em zhora.co/percivalpuggina).
Especial para ZERO HORA, em 18 de fevereiro de 2017

MENTE MENTECAPTO

Todos o chamavam de mentecapto, pois ele andava pelas ruas repetindo mente mentecapto, mente mentecapto. Um dia ele surgiu em frente do Palácio dos Três Poderes usando megafone gritando: “Mente mentecapto, os políticos são ladrões.” Ninguém deu bola, lunático. Doutra feita apareceu em São Bernardo do Campo berrando: “ Mente mentecapto, temos muitos sindicatos, há sindicalista graúdo ladrão dos bons.” Isso faz um bom tempo,  nunca mais foi visto.

METAFORMOSE

De férias escolares, Gustavo há dois não dias não saía do quarto nem para comer. A mãe preocupada chamou que chamou e nada. O pai arrombou a porta e sobre a cama lá estava ele todo iluminado e colorido. Gustavo havia se transformado num smartphone.

ROMEU E O GATO

Endividado, Romeu entrou num bueiro pra fugir das dívidas. Dentro do buraco as dívidas se transformaram em ratazanas e passaram a persegui-lo. Guinchavam e mostravam seus dentes enormes e afiados querendo morder seus calcanhares numa corrida aflitiva. Romeu pesado e já sem fôlego nem mesmo conseguia gritar por socorro, embora não acreditando que alguém estaria dentro de um buraco daqueles para socorrê-lo. Quando as ratazanas estavam prestes a alcançá-lo eis que surge Garfield louco de fome e num piscar de olhos destroça os roedores e o leva para fora daquele lugar imundo. Romeu era um cidadão obeso. Durante o pesadelo ele caiu da cama sobre o gato que dormia sossegado no chão, não tendo o bichano chance alguma diante do tamanho do homem, mesmo ele tendo sete vidas. Esmagou numa só tacada todas as vidas do bichano que morreu se perguntando: “o que esse elefante está fazendo sobre mim?”

DO BAÚ DO JANER CRISTALDO- sexta-feira, setembro 29, 2006 NOBEL: MAIS UM EMBUSTE

Na França, Itália e Espanha há muitos bares e restaurantes que se gabam de ter acolhido Ernest Hemingway em suas mesas. Os bares são muitos, me recordo agora de dois: La Closerie de Lilás, em Paris, e o Harry's Bar, em Veneza. Não vou negar que tenha freqüentado tais casas. Mas o título que ostentavam sempre me incomodou. No Arco de Cuchilleros, junto à Plaza Mayor, em Madri, encontrei um restaurante que gostei de cara. Em sua entrada está escrito: 

Hemingway jamás estuvo acá

Gostei, mas não tive muita chance de freqüentá-lo. Ocorre que fica ao lado do Sobrino de Botín, considerado o mais antigo restaurante do mundo e que tem em seu cardápio pelo menos dois pratos que valem uma visita a Madri: o cordero lechal e o cochinillo. E quem um dia comeu estas iguarias no Botín, nunca deixa de bater ponto quando passa em Madri. Mesmo que o Hemingway tenha estado lá.

Nunca tive maior apreço pela sua literatura. Gostei de O Velho e o Mar, quando jovem. Suponho que não sentiria o mesmo hoje. Outras obras, como Adeus às ArmasPor Quem os Sinos DobramParis é uma Festa, jamais me tocaram. Nunca me agradou o modo de narrar do autor, particularmente seus diálogos artificiais. Tampouco consegui entender os leitores que viam nele um grande escritor. Em seu livro sobre Paris, publicado postumamente, nunca consegui ver a Paris onde vivi quatro anos.

Quanto ao homem, meu apreço era ainda menor. Voluntário da Cruz Vermelha na Guerra Civil espanhola, Hemingway tomou o partido dos comunistas. Escritor que toma partido do totalitarismo deveria ser banido da espécie humana. Tampouco escreverá obra que convença. Apesar de ter sido chofer de ambulância, Hemingway tomava ares de vieux combattant. Um seu contemporâneo, o francês André Malraux, foi mais longe. Dizia ter sido chefe de esquadrilha da aviação republicana, quando se sabe que jamais combateu na Espanha.

Uma carta de Hemingway, data de 27 de agosto de 1947 e enviada a seu editor Charles Scribner, nos revela melhor o homem. Divulgada pelo jornalista alemão Rainer Schmitz, da revista Focus, o documento revela um vulgar e covarde criminoso de guerra. Na carta, Hemingway afirma ter matado um prisioneiro alemão que ousou desafiá-lo. "Você não vai me matar, porque tem medo e pertence a uma raça de degenerados", teria dito o alemão. "Você está errado, disse, e atirei três vezes, primeiro no estômago e depois na cabeça, fazendo cuspir seus miolos pela boca", diz em sua cara o futuro prêmio Nobel.

Em uma outra carta, escrita três anos depois e dirigia ao professor Arthur Mizener, da Universidade de Cornell, Hemingway descreve outras proezas de guerra. "Fiz alguns cálculos e posso afirmar com precisão ter matado 122 alemães." Um deles, segundo o escritor, foi um jovem de 16 anos, baleado ao tentar fugir de bicicleta.

Bravata ou fato? Se matou 122 alemães, em combate é que não foi. Qualquer das duas hipóteses é pouco recomendável a um escritor que recebeu a láurea maior do Ocidente conferida aos humanistas que a Svenska Akademie reconhece como tais. Mais um embuste se junta à lista de grandes vigaristas laureados com os Nobéis da Paz e da Literatura: Mikahil Cholokhov, Martin Luther King, Pablo Neruda, Ribogerta Menchú, Tenzin Gyatso, Saramago, Arafat, Madre Teresa de Calcutá, Wangari Maathai e Günter Grass.

Seria interessante ver se, nos próximos anos, os restaurantes europeus se orgulharão de contar entre seus comensais um assassino frio, que diz ter matado mais que muito nazista de alto coturno.

FOLHA DO ORELHA SECA DE PONTA GROSSA- Odebrecht deu R$ 7 milhões de propinas para PRB apoiar reeleição de Dilma Roussef

Depoimentos dizem que Marcos Pereira, titular da Indústria, negociou repasse do caixa 2 da empreiteira em troca de apoio do partido à reeleição de Dilma Roussef.

Artigo, Stephen Kanitz- A Esquerda Acabou. Saiba Por Quê.



A esquerda sempre precisou de dinheiro, de muito dinheiro para se sustentar.

A direita por sua vez, não.


Isso porque a direita é composta de adolescentes que estudaram quando estudantes, trabalharam quando jovens, pouparam quando adultos, e portanto se sustentar não é um grande problema.

A direita progride, enquanto a esquerda protesta nas Ongs e nos cafés filosóficos.

A esquerda sempre viveu do dinheiro dos outros.

Karl Marx é o seu maior exemplo, sempre viveu às custas de amigos, heranças e do companheiro Friedrich Engels.

Não conheço um esquerdista que não viva às custas do Estado, inclusive os empresários esquerdistas que votam no PT e PSDB e vivem às custas do BNDES.

Nos tempos áureos a esquerda tomou para si até países inteiros.

China, União Soviética, Cuba, por exemplo, onde a esquerda se locupletou anos a fio com Dachas e Caviar.

Essa esquerda gananciosa foi lentamente sugando a totalidade do Capital Inicial usurpado da sua direita, até virar pó.

Foi essa a verdadeira razão do fim do muro de Berlim.

A esquerda faliu os Governos que eles apoderaram.

No Brasil, a esquerda também aparelhou e tomou Estados e Municípios, e também conseguiu quebrá-los.

Socialistas Fabianos como Delfim Netto, FHC, Maria da Conceição Tavares ainda vivem às custas do Estado com duas ou mais aposentadorias totalmente imorais.

Só que o dinheiro grátis acabou.

Sem dinheiro, a esquerda brasileira começou a roubar, roubar e roubar com uma volúpia jamais vista numa democracia.

Mas graças à Sergio Moro, até esse canal se fechou para a esquerda brasileira.

Sem a Petrobras, as Estatais, o BNDES, o Ministério da Previdência, o Ministério da Educação, a esquerda brasileira não tem mais quem a sustente.

O problema da esquerda hoje é outro e muito mais sério.

Como esquerdistas irão se sustentar daqui para a frente?

Como artistas plásticos, professores de Filosofia e Estudos de Gênero da FFLCH, apadrinhados políticos, vão se sustentar sem saberem como produzir bens e produtos que a população queira comprar?

Que triste fim para todos vocês que se orgulhavam de pertencer à esquerda brasileira.

O INVENTOR

Carlotto era um inventor. Inventou a lâmpada que não acende para poupar energia; inventou o ralador que não rala; a maquina de fatiar que não fatia e o espremedor que não espreme. Também criou a famosa caixa de joias que só se abre por dentro; uma vez fechada, babau! Ontem fez a demonstração da sua última invenção: o ventilador nuclear supersônico. Funcionou. Tanto funcionou que arrancou sua cabeça e derrubou o prédio onde morava. Uma perda lastimável para a ciência nacional. E como!

O ENVIADO

Quando ainda um ser amorfo no ventre da mãe o danadinho nasceu de repente e surpreendeu o mundo. Recém-saído da barriga da mãe num banco de coletivo pulou sobre uma poltrona e começou seu discurso falando da mediocridade geral, das crenças em verdades absolutas feitas para idiotas, do nada imperativo nos bilhões de mentes vãs. Explodiu de emoção falando da importância da ciência e não de futilidades mágicas. E já começando a ficar sem fôlego, ficou feliz quando viu um jovem gravando suas palavras num celular. Encerrando disse: “Eu vim por pouco tempo para dizer muito, sou luz que ilumina mentes encerradas nas trevas do saber, crentes de uma vida eterna paradisíaca ou infernal, ou seja, são bestas, porque eu sei daquilo que falo, vim de onde ninguém nunca foi, nasci no amanhã e voltei pelas mãos da ciência para dizer que Deus não existe e que tudo é propaganda barata.” E caiu morto.

Os fatos assim demonstram

“O nosso país é comandado muito mais por excrecências do que por excelências.” (Limão)

PERCEPÇÃO

“Pelo que vejo o meu lugar no mundo é na privada.” (Limão)

O OUTRO LADO

Não é arrogância e nem presunção,
Apenas convicção,
Que para o corpo morto
Existe sim o outro lado;
O lado de dentro do caixão.

UM TOURO

Noite adentro,
Dia afora,
A regra dele
Era o desregramento.
Achava-se um touro,
De ferro era pouco,
Mais de aço sim senhor!
Então numa tarde, sem aviso,
Sentiu por dentro um bagunçar estranho,
E quando deu por conta
A dona saúde já ia longe.