segunda-feira, 30 de março de 2020
PODER SEM PUDOR
Democracia garantida
Nos anos 40, apesar do fim da ditadura Vargas, o poder político era definido segundo a vontade dos “coronéis”, no interior. Era o caso de São Caetano, no agreste pernambucano. Lá, mandava o “coronel” João Guilherme. Na primeira eleição após o Estado Novo, ele destacou capangas para o trabalho, digamos assim, de “boca de urna”: ficavam nas proximidades dos locais de votação perguntando aos eleitores se eles votariam no candidato do coronel. Se a resposta fosse “não”, os eleitores ouviam a “sugestão”:
- Acho melhor o senhor não votar, não. É para não atrapalhar a democracia.
DIÁRIO DO PODER
- Acho melhor o senhor não votar, não. É para não atrapalhar a democracia.
DIÁRIO DO PODER
Só fazendo milagre
Quando se falava na necessidade de reforma tributária no Brasil, o presidente do Sindicato da Micro e Pequena Indústria de São Paulo, Joseph Couri, lembrava o exemplo de Jesus Cristo, que mandou pegar um peixe e retirar de sua boca uma moeda de ouro, para pagar os tributos ao coletor de impostos de Jerusalém:
- Se, naquela época, com carga tributária e burocracia infinitamente menores, Jesus Cristo teve de fazer milagre para pagar impostos, imagina os pobres mortais de hoje em dia, com a carga a quase 40% do PIB!
- Se, naquela época, com carga tributária e burocracia infinitamente menores, Jesus Cristo teve de fazer milagre para pagar impostos, imagina os pobres mortais de hoje em dia, com a carga a quase 40% do PIB!
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