sexta-feira, 16 de outubro de 2015

“O Brasil está dividido entre os que recebem e os que pagam. E o navio dos que recebem está tão cheio que corre o risco e afundar. Os que pagam já estão na água.” (Eriatlov)

“O Papa Chico anda visitando tudo o que não presta. Sendo assim o capeta sentiu-se no direito de também pedir uma visita do pontífice ao seu caloroso território.” (Mim)

A TRIBUNA DO ROLO- STJD denuncia 'caso Iago' e São Paulo pode até ser rebaixado



A Procuradoria do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) denunciou nesta sexta-feira o São Paulo pela contratação do zagueiro Iago Maidana, caso que foi um dos estopins para a renúncia de Carlos Miguel Aidar da presidência do clube. O tribunal, que recebeu o dossiê encaminhado pela CBF na semana passada, enquadrou no artigo 34 do Regulamento Nacional de Intermediários (RNI) também o Criciúma, time formador do atleta, e o Monte Cristo, equipe da terceira divisão goiana utilizada como ponte na negociação - a passagem do defensor pelo time de Goiânia durou apenas dois dias.

O São Paulo e os outros clubes serão julgado por não repassarem à CBF informações sobre todos os participantes da negociação, usarem um intermediário não cadastrado no sistema da confederação e terem feito contrato com terceiros, descumprindo regra da Fifa que proíbe a participação de investidores ou empresas nas transferências de jogadores. Se condenado à pena máxima o São Paulo pode até ser rebaixado da Série A do Campeonato Brasileiro.

A negociação de Maidana foi intermediada pela empresa Itaquerão Soccer, que pagou 800.000 reais ao Criciúma pelo jogador e, em seguida, o registrou no Monte Cristo. Dois dias após o registro, o zagueiro teve 60% de seus direitos econômicos vendidos ao São Paulo por 2,4 milhões de reais. A empresa de pequeno porte sedidada em Itaquera, na zona leste de São Paulo, tem como carro-chefe uma distribuidora de bebidas. A transferência levantou suspeitas e virou alvo de investigação pela CBF.

A participação de investidores no repasse de direitos econômicos de jogadores está proibida pela Fifa desde maio e consta no artigo 10 do Regulamento Nacional de Transferências da CBF. "Nenhum clube poderá ajustar ou firmar um contrato que permita a qualquer das partes, ou a terceiros, assumir uma posição em razão da qual possa influir em assuntos laborais e de transferências comprometendo a independência, a política ou a atuação desportiva do clube", diz a passagem.

O artigo em que os clubes foram enquadrados, o 34º do Regulamento Nacional de Intermediários, prevê cinco possíveis punições, incluindo a proibição de contratar atletas durante um ano e rebaixamento."O clube infrator de normas deste Regulamento submete-se à aplicação das seguintes sanções, de forma separada ou cumulativa. I) advertência; II) multa; III) suspensão de registros de novos jogadores por até 1 (um) ou 2 (dois) períodos anuais ou janelas de registros; IV) dedução de pontos; V) rebaixamento para divisão imediatamente inferior a que estiver disputando quando do trânsito em julgado da decisão", diz o artigo. Ainda não há uma data para o julgamento.

(com Gazeta Press)

ASNONILDO NEWS- Gretchen diz ser fruto de 'experiência genética alienígena'

Sim, ela e a Dilma.

DIÁRIO DA PERNA PELUDA- Pesquisa diz que 95% dos brasileiros estão preocupados com o futuro. Os outros 5% se mandaram enquanto a pesquisa era realizada.

“Quem rouba ladrão é ladrão duas vezes.” (Pócrates)

“O Brasil precisa urgentemente de um redutor de impostos e de ladrões.” (Mim)

“Quando a fome é grande não tem jeito, precisamos apelar. Ontem peleei com um hipopótamo. Quase perdi o pelo.” (Leão Bob)

MPF DA LAVA JATO PREPARA REAÇÃO AO SOLTADOR GERAL DA REPÚBLICA

O site da revista Época informou há pouco que o MPF prepara nova leva de fortes denúncias contra o grupo Odebrecht, com ênfase para Marcelo Odebrecht.,


É uma reação ao soltador da república, o ministro Teori Zavascki.


Mais prisões serão pedidas.


Inclusive nova prisão de Alexandrino Alencar.


Leia nota:


Com base no farto material apreendido na operação Erga Omnes, realizada em junho, os procuradores da República vão fazer novas acusações contra representantes da empresa. É provável que os procuradores que cuidam da investigação da Lava Jato protocolem novos pedidos de prisão"

Do blog do Políbio Braga

É preciso selecionar os melhores para o magistério

É preciso selecionar os melhores para o magistério

Gostaria de compartilhar três reflexões sobre o tema da educação: o recrutamento do aluno para o magistério, sua formação e profissionalizacão. Valho-me do manancial de informações e ideias que debatemos no VIII Seminário Internacional do Instituto Alfa e Beto, realizado em agosto deste ano no Rio de Janeiro.
Atrair bons alunos para o magistério. Nos países da OCDE, em termos de desempenho escolar, os futuros professores situam-se na média dos candidatos a cursos superiores. Ou seja: são tão bons quanto a média, certamente não estão entre o piores. Mas nos países de melhor desempenho educacional os professores são recrutados entre os 30% melhores, como o Japão, Coreia ou Finlândia, e entre os 5% melhores, como em Cingapura. Nos Estados Unidos, instituições como o Peabody College atraem o topo da elite. Assim também faz o programa Teach for America. O que nos impede de fazer isso?
Como formar professores. Com base na análise dos sistemas de formação de professores em mais de 25 países da OCDE , o professor Roger Beard, da Universidade de Londres, tirou duas conclusões importantes. Primeiro, os sistemas de formação de professores são muito diferentes. Segundo, os sistemas guardam algumas características em comum: os alunos dominam os conteúdos do que vão ensinar, recebem treinamento e orientação prática sobre como ensinar ANTES de entrar na sala de aula e, apesar disso, precisam de apoio (e na maioria dos países contam com isso) nos primeiros anos de atividade. Os professores aprendem melhor a ensinar quando fazem estágios em escolas bem organizadas e de bom desempenho e quando são supervisionados por professores experientes e comprovadamente eficazes.
Profissionalização do ensino. Amitai Etzioni cunhou o termo semi-profissões, na década de 1970, para descrever atividades que seriam uma mescla de intuição e devotamento com algum conhecimento profissional. Mesmo nas ocupações reconhecidas como profissionais, o conhecimento tácito – isto é, aquele transmitido no boca a boca – tem papel preponderante. Afirmações como “eu sei fazer mas não sei explicar” ou “eu sei identificar um bom professor ou um bom diretor mas não sei descrever”, etc., são exemplos típicos. O problema com o magistério é que o conhecimento tácito e a credibilidade dos colegas tende a assumir um papel desproporcional – e isso tem contribuído para dificultar a adoção de práticas baseadas em evidências. Troca de experiências pode ser não apenas limitante, mas também perverso, quando as experiências não têm referentes concretos associados ao sucesso do aluno. Se fosse mais profissional e preponderantemente baseado em evidencias, e não no boca-a-boca, o ensino poderia dar resultados muito melhores. Afinal só há um critério para saber se alguém é bom professor: o sucesso do aluno.
Como superar esses desafios? Esta é a reflexão que proponho aos leitores.
Quem quiser contribuir para o debate pode escrever diretamente para o Instituto Singularidades ou para o autor (joao@alfaebeto.org.br).

Parafraseando Don Manuel Azaña, político e escritor, presidente da República Espanhola durante a Guerra Civil.

"Se cada artista da Globo opinasse sobre aquilo que sabe, e só a respeito do que sabe, se faria um grande silêncio, que poderíamos aproveitar para o estudo".

“Eu nasci aqui, mas podia ter nascido acolá. Importa é ter a mente aberta, o sentimento de justiça enraizado, a liberdade como ponto inegociável. “ (Mim)

“O PT quer através da repetição tornar a hipocrisia uma virtude.” (Mim)

“Posso dizer que sou um corrupto em extinção. Eu roubo só.” (Dep. Arnaldo Comissão)

“A corrupção em governos faz parte do mundo . O estranho é ver pessoas que se dizem de bem não se importarem com isso.” (Filosofeno)

O país dos recalcados Por Rodrigo Constantino

Duas notícias isoladas e de pouco destaque na imprensa merecem maior atenção nossa, pois retratam com perfeição o grau de recalque a que chegamos como nação. O PT é o símbolo maior disso, com seu eterno discurso de vitimização contra as “elites”, enaltecendo tudo que não presta contra aquilo que tem valor, que é melhor, superior.
A primeira notícia é esta:
Um raríssimo e até onde se tem notícia, único exemplar no Brasil, do esportivo inglês Ultima GTR, que não tinha culpa nenhuma, foi apedrejado em um caminhão plataforma durante uma manifestação, ontem, 15, na zona sul de São Paulo. 
Feita de fibra de vidro reforçada com plástico (GRP), a carroceria foi avariada com as pedradas e também uma das entradas de ar laterais que alimentam o motor V8 Chevrolet que pode ser preparado para entregar entre 300 e 1.000 cv.
[…]
Mascarados que estavam em meio a professores que exigiam melhores condições de trabalho e a não redução das salas de aulas e escolas estaduais, além de apedrejarem o carro tentaram invadir o Palácio dos Bandeirantes, sede do governo paulista, mas foram contido pela Polícia.
GT apedrejado
A segunda é esta:
Alunos do Santo Inácio estão tirando a camisa com o emblema do colégio para andar nas imediações da escola, em Botafogo. Os ladrões que agem por ali já avisaram a uma das vítimas recentes que têm como foco “os playboys uniformizados”. Os estudantes passaram a mostrar a camisa no portão, para só colocá-la quando estiverem lá dentro.
santo inacio
A que ponto chegamos, minha gente? No filme “À procura da felicidade”, com Will Smith e inspirado em história real, um vendedor humilde se aproxima de um cara com uma Ferrari e pergunta: “Ei, o que eu preciso fazer para conseguir uma igual?” Notem a diferença gritante: nos Estados Unidos, o sonho é também conquistar o sucesso material, pois os ricos empreendedores são admirados.
No Brasil, o sucesso é uma ofensa. O país dos recalcados não tolera os que se destacaram, os que conseguem mais riqueza. Em parte, pela obtenção de riqueza estar associada, com alguma razão, a esquemas ilegítimos, e não à meritocracia. Afinal, muitos ficam ricos por causa da “amizade com o rei”, da aproximação com o governo. Basta ver os filhos de Lula, hoje milionários.
Mas boa parte da explicação é mesmo a cultura da inveja, a mentalidade marxista de que riqueza é um jogo de soma zero, logo, o rico só é rico porque explorou o pobre. Essa baboseira é transmitida aos alunos na mais tenra idade por “professores” que agem como militantes, doutrinando suas pobres vítimas.
Atacar moral e intelectualmente o sucesso já é algo podre, típico de gente recalcada. Mas o Brasil anda tão ruim depois de mais de uma década de PT no poder que estão atacando fisicamente mesmo tudo aquilo que representa o sucesso individual. Um carrão apedrejado por mascarados é a imagem da barbárie, o ápice do recalcado que, incapaz de produzir riqueza, pretende destruí-la.
Os bárbaros se sentem no direito, agora, de pilhar o que é nosso, de amedrontar nossos filhos, os “playboys”, só porque podem frequentar uma escola particular. Não bastasse a agressão intelectual que essas crianças sofrem dentro das escolas, pelos “professores” marxistas, agora ainda temos que aturar a agressão fora dela, só por serem “coxinhas”.
O discurso de ódio do PT produziu um país moralmente destroçado, incapaz de querer melhorar, preferindo apenas cuspir em tudo que presta. É tudo muito lamentável…
Rodrigo Constantino

Como deter a escalada da violência? Por Ivan Dauchas

Instituto Liberal
De acordo com o Mapa da Violência 2015, morrem quase cinco pessoas por hora no Brasil. E essa violência vem aumentando, ano após ano. Em 1980, o total de mortos por armas de fogo foi de 8.710 pessoas. Em 2012, esse número subiu para 42.416. Sendo que, nesse mesmo período, a população brasileira cresceu 61%. Esses números são chocantes; como explicá-los? Com certeza, parte do problema tem origem na questão social. O Brasil sempre foi, desde o período colonial, um país marcado pela pobreza e desigualdade extremas. E toda essa injustiça social é com certeza combustível para violência. Todavia, desde 1994, tanto PSDB quanto PT contribuíram para incluir os grupos mais vulneráveis da população. Esse movimento foi em grande medida uma reação à ampliação da desigualdade ocorrida durante o período militar. Desde a implementação do Plano Real, tem havido uma clara redução da desigualdade e da pobreza.
Isso nos leva necessariamente a uma indagação: se a situação econômica tem melhorado, por que a violência tem aumentado em vez de diminuir? Para quem acha que a questão social não é relevante e a solução é simplesmente reprimir, convém notar que, em 2014, policiais civis e militares mataram 3.022 pessoas no Brasil – uma média de oito pessoas por dia. Esse número representa um crescimento de 37% em relação a 2013. A polícia no Brasil é extremamente letal e cadeia parece que também não é a solução. Com 607.700 presos, o Brasil tem a quarta maior população encarcerada do mundo, atrás somente de China, Estados Unidos e Rússia.
Particularmente, acredito que esse aumento da violência tem a ver com uma combinação explosiva: liberdade sexual e baixos níveis de instrução. Explico melhor. Por volta dos anos 1970 – com um certo atraso –, a revolução sexual chegou finalmente ao Brasil. Isso, por um lado, foi positivo. Vivíamos em uma sociedade patriarcal, com mulheres submissas e oprimidas. Quem (da minha geração) não se lembra da então sexóloga Marta Suplicy argumentando contra o tabu da virgindade no programa TV Mulher?
Sou plenamente favorável à emancipação sexual das mulheres. Mas, por outro lado, acredito que toda essa liberdade sexual em um país com baixíssimo nível de instrução produziu resultados indesejados: famílias desestruturadas, crianças abandonadas, violência doméstica, entre outras coisas. Adolescentes passaram a ter filhos cada vez mais cedo e ser mãe solteira se tornou algo cada vez mais normal. Sem essa base familiar, muitas dessas crianças oriundas de famílias pobres e de pouca instrução acabam se transformando em marginais.
Não acredito num retorno aos valores morais dos anos 1950-60. Isso pode acontecer para alguns grupos, mas não para a sociedade como um todo. A humanidade, por vezes, parece caminhar em círculos, mas creio que estamos na realidade seguindo em frente. Certas mudanças são definitivas, não há como voltar atrás. Portanto, não existe outra alternativa, as pessoas têm de aprender a lidar com essa liberdade. Entendo que a educação poderia dar uma grande contribuição para redução da violência. Pessoas mais instruídas normalmente têm maior capacidade de discernimento e consequentemente tendem a evitar comportamentos destrutivos. Basta fazer uma comparação do Brasil com algum país desenvolvido. Na Suécia, por exemplo, as pessoas, de um modo geral, são liberais do ponto de vista sexual, mas o país apresenta baixíssimos níveis de violência. É evidente que a Suécia é um país rico, com alta renda per capita e um Estado de Bem-Estar Social generoso. Tudo isso ajuda, mas acredito que o ponto mais importante está na educação. Enquanto não resolvermos essa questão, continuaremos sendo uma das nações mais violentas do mundo.

Ivan Dauchas

Ivan Dauchas é economista formado pela Universidade de São Paulo e professor de Economia Política e História Econômica.

“A esperança do povo cubano é Jesus ou Satanás. Que qualquer um deles chame para junto de si os irmãos Castro.” (Cubaninho)

“O esforço que Nicolás Maduro faz para pensar é tão grande que toda vez que ele pensa lhe cai um dente.” (Eriatlov)

...E como dizia o velho ermitão José que morava num buraco de tatu, não porque não tinha casa, não porque não tinha nada, apenas para fugir das maldições e do bafo da velha mulher: "Peru esperto em dezembro só bebe água." (Mim)

“Como todo e qualquer besta também me reservo o direito de estar quase sempre errado.” (Pócrates)

"Até o bicho que vive no bicho da goiaba rejeita Lula." (Mim)

“Até o bicho da goiaba rejeita Dilma.” (Mim)

UM GRANDE NEGÓCIO PARA O PAÍS- O ministro do STF, Marco Aurélio Mello, defende a "renúncia coletiva" de Dilma, Temer e Cunha.

Lula, Cunha, Trotsky, o amoralismo do PT e o impeachment

Luiz Inácio Lula da Silva desembarcou em Brasília para, vamos dizer, botar ordem no PT — a ordem lulista, naturalmente. Ninguém como este senhor entende com precisão a ética do troca-troca político, do “faz pra mim que faço pra você”, do toma-lá-dá-cá. Lula é professor onde qualquer outro é amador. E não é de hoje. Desde os tempos em que era sindicalista e negociava uma coisa com os empresários e outra com os trabalhadores — para prevalecer depois o que tinha combinado com os patrões —, ele não tem limites. Sua ética têm franjas a perder de vista. Isso lhe vale a fama de gênio político. Não! Ele não é gênio. É só um homem sem princípios.
Lula se encontrou com 12 deputados graduados do PT nesta quinta. Deu a orientação: o objetivo número um é barrar o impeachment, e, pois, a ordem é manter, e não depor, Eduardo Cunha. Ele demonstrou clara insatisfação com os 34 deputados petistas (inicialmente, 32; depois, outros dois se juntaram), de um total de 62, que resolveram endossar a denúncia contra Cunha enviada ao Conselho de Ética. Lula não quer saber dessa conversa. Ele tem um objetivo estratégico: impedir que o presidente da Câmara aceite a denúncia contra Dilma. E, em nome disso, tudo é permitido.
Lula deixa pruridos morais para a oposição. Ele sabe que, ainda que Cunha se livre de um processo de cassação na Câmara, a sua situação no STF será muito difícil caso se comprovem as acusações de que mantém contas na Suíça. Os petistas não precisam aparecer derrubando Cunha — os ministros do Supremo, um dia, poderão fazê-lo. Então, por quê?
O ex-presidente certamente sabe que a tendência é que o STF mantenha a liminar que proíbe a oposição de recorrer ao plenário da Câmara para que se instale a comissão especial que vai avaliar a denúncia contra Dilma. Tudo, assim, depende de Cunha. Então por que brigar com o deputado? Isso, pondera o chefão petista, é para a oposição…
Lula não leu o livro, porque não lê nada, “Moral e Revolução”, de Trotsky, mas ele o conhece na prática. Desenvolveu aquela deformação na luta política. Tivesse recebido a lição literal, o Apedeuta diria, como Trotsky, que não existem normas morais universalmente válidas. Ou, para ser literal, conforme ensina o revolucionário socialista: “Em todas as circunstâncias importantes, os homens têm um senso muito mais imediato e profundo de seu pertencer a uma classe do que de seu pertencer à sociedade. As normas morais obrigatórias para todos adquirem, dentro da realidade, um conteúdo de classe”.
Lula não pensa exatamente em termos de classe porque ele nem sabe direito o que é isso. Pensa no PT. Assim, ele tem claro que as normas morais que empurraram os oposicionistas para se manifestar contra Cunha, para cobrar que se afaste da presidência da Câmara, não devem valer para o PT. Para Trostky, evocar uma norma moral abstrata era só uma das tramoias a que recorria a burguesa para garantir seus privilégios na luta de classes. O Babalorixá de Banânia pensa a mesma coisa em relação a seu partido: não existe um Cunha bom nem um Cunha mau; existe o que interessa e o que não interessa ao PT.
Para Lula, é fácil evocar esse amoralismo porque sabe que a moral de seus adversários é outra. É um clássico do esquerdismo contar com os pruridos dos adversários e inimigos para, então, não ter prurido nenhum.
Lula, em suma, se esforça para que os petistas possam oferecer a Cunha aquilo que as oposições, constrangidas, já não podem fazê-lo, vendo-se, inclusive, compelidas — em nome do tal “moralismo abstrato” — a dar declarações contra Cunha. Não ele! O chefão petista mediu a realidade e viu que, tudo o mais constante, com a colaboração de ministros do STF, o impeachment, para prosperar, depende de um ato inaugural. E esse ato inaugural é de Cunha, que tem de aceitar a denúncia. Sem isso, nada feito!
O chefão petista, em suma, desembarcou em Brasília para lembrar que a vantagem do PT está em não ter limites. E é isso que distingue a sua moral da alheia.
Texto publicado originalmente à 0h37
Por Reinaldo Azevedo

CONTINHA DE BAR- Governo já avalia déficit de R$ 60 bi em 2015

BOTANDO NO POVO- Maduro aumenta salário mínimo em 30% para compensar inflação de 80%

PERDIGOTOS DA MOCRÉIA ILUDIDA PELO SAPO- Emprego na indústria cai 6,9% em agosto, maior recuo da história

“Em terra de cego até a Dilma é presidente.” (Eriatlov)

“Mil mortes para Dilma e o PT. A cada dia acontece uma, traduzida como incompetência, safadeza e sede pelo poder. O bolivarianismo, sinônimo de estupidez e retrocesso tomou conta do país. A Venezuela é logo ali.” (Mim)

“A política nacional está tal qual um grande campo de imundície. Quando não se pisa em esterco , se pisa na bosta.” (Eriatlov)

“Chorar em velório é fácil. Duro é doar um rim.” (Mim)

“Os únicos sujeitos seguros no Brasil são os bandidos em prisões de segurança máxima.” (Mim)

DO BAÚ DO JANER CRISTALDO- domingo, março 27, 2011 ENCASTELADO NO VATICANO, PAPA DEFENDE ESPAÇO PARA OS MUÇULMANOS NA EUROPA

Bento XVI conclamou, na sexta-feira passada, os crentes e não crentes reunidos no que chamou de Átrio dos Gentios, diante da Notre Dame de Paris, a “deixar cair as barreiras do medo do outro, do estrangeiro”. O Átrio dos Gentios é uma criação do Vaticano, para favorecer o diálogo entre crentes e não-crentes. “Muitos reconhecem que eles não pertencem a uma religião, mas desejam um mundo novo e mais livre, mais justo e mais solidário. Cabe a vocês de fazer que em vossos países na Europa, crentes e não-crentes encontrem o caminho do diálogo”, disse o Bento.

Mas não era bem do outro, nem dos estrangeiros – e muito menos dos não-crentes - de quem falava Sua Santidade. Seu discurso, segundo o Nouvel Obs, fazia eco às inquietações dos religiosos da França, face ao que chamam de estigmatização dos muçulmanos. Gentios, para a Igreja, não são exatamente os ateus. Mas todos aqueles que não participam de sua fé nem de seus dogmas.

“Se se trata de construir um mundo de liberdade, de igualdade e de fraternidade – disse o papa, fazendo uma homenagem dissimulada aos revolucionários de 1789 que, entre outras providências, confiscaram os bens da Igreja - crentes e não-crentes devem se sentir mais livres de serem iguais em seus direitos de viver sua vida pessoal e comunitária em fidelidade a suas convicções”.

Como se pudessem ser cultivadas estas flores – liberdade, igualdade e fraternidade – entre duas culturas, quando uma delas considera a mulher um ser inferior, que deve ser castrada e obediente a seu amo e senhor. Como se algum muçulmano desejasse algum mundo novo, mais livre, mais justo e mais solidário. A única coisa que os muçulmanos almejam na Europa é a preservação de seu mundo arcaico e de seus bárbaros costumes.

“Uma das razões de ser deste Átrio dos Gentios – insistiu o vice-Deus – é de trabalhar por esta fraternidade além das convicções, mas sem negar suas diferenças”. Ora, as diferenças entre Ocidente e Islã são incontornáveis. Mas os sacerdotes são todos cúmplices, sejam de quais religiões forem. Padre não briga com padre. Nenhum aiatolá de Roma vai atacar os aiatolás de Teerã ou os mulás do Cairo ou de Bagdá. Todo código de deontologia é um acordo entre canalhas. Vigarista algum acusa o colega de vigarice.

“Sejam atentos a estabelecer laços com todos os jovens sem distinção – disse Bento – não esquecendo aqueles que vivem na pobreza e na solidão, os que sofrem do desemprego, da doença ou se sentem à margem da sociedade”. Ironicamente, Sua Santidade se dirigia ao país que sustenta, com sua Previdência Social, os coitadinhos dos jovens árabes e africanos que se julgam no sagrado direito de ter quatro mulheres, cortar-lhes o clitóris e espancá-las quando bem entenderem. Sem falar no direito adquirido de queimar carros dos franceses impunemente, a cada final de ano.

Encastelado no Vaticano - presente de Mussolini à Igreja, sempre é bom lembrar - cidadela que jamais teve o ônus de abrigar levas de imigrantes, Bento conclama a Europa a dormir com o inimigo. Melhor Sua Santidade ficasse calada. Passaria talvez por inteligente.

“Digo aos amigos que venham me visitar. Sempre arrumo um tempo para falar mal dos outros.” (Climério)

“Nem Jesus irá voltar enquanto o PT estiver no governo.” (Mim)

EXÉRCITO CASSA CONDECORAÇÕES DE MENSALEIROS

Finalmente, três anos após serem condenados pelo Supremo Tribunal Federal, os mensaleiros José Genoino (PT), Roberto Jefferson (PTB) e Valdemar Costa Neto (PR) tiveram cassadas a Medalha do Pacificador, a mais alta condecoração do Exército Brasileiro. O ato é do general Vilas Boas, o atual comandante. O ex, general Enzo Peri, teve medo de irritar Dilma e não casou as medalhas, apesar de ser obrigado a isso pela legislação. Os mensaleiros já sumiram do Almanaque do Exército. 

EXIGÊNCIA LEGAL O decreto 4.207/02 manda cassar honrarias de condenado por crime contra o erário, em sentença transitada em julgado.

 TRANSITADO EM JULGADO Os mensaleiros são corruptos transitados em julgado no STF desde 28 de novembro de 2012. Suas penas somaram 282 anos de cadeia.

 DEBAIXO DA CAMA O general Enzo Peri não apenas deixou de cassar as medalhas dos corruptos do mensalão como se esquivou de explicar sua atitude.

 SOB PRESSÃO A atitude medrosa do Exército incomodou o Ministério Público Federal, que cobrou o cumprimento da legislação, para cassar as honrarias.

Cláudio Humberto

“Os meus primeiros amores foram pródigos em plantar chifres na minha testa. Andava pelas ruas mais enfeitado do que um alce velho.” (Climério)

“Estou na idade do meio. Meio-pobre, meio-velho- meio-estressado e meio-impotente.” (Climério)

“A tutela do estado só serve para seres menores. Passarinho sabido gosta mesmo é de voar.” (Filosofeno)