segunda-feira, 1 de junho de 2015

Ladrões, corruptos, onde eles não estão?- Dirigentes do Futsal são indiciados por corrupção



Um ano após renunciar à presidência da Confederação Brasileira de Futebol de Salão (CBFS), Aécio de Borba Vasconcelos foi indiciado pela Polícia Civil do Ceará por formação de quadrilha, estelionato, lavagem de dinheiro e crime contra a ordem tributária. O processo investiga desvio de 31 milhões de reais em patrocínios do Banco do Brasil e dos Correios nos anos de 2013 e 2014. Também foram indiciadas outras seis pessoas, entre elas Renan Tavares, ex-presidente da CBFS, e a atual vice-presidente de competições, Louise Anne Vale Bedê.

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Brasil é campeão do Grand Prix de Futsal nos pênaltis

A pivô das investigações é a Arfe Produções Logísticas, que fez os contratos com as estatais, também teve seus executivos indiciados, Felizardo da Nóbrega Machado e José Armando Silva Gondim.

Segundo a polícia, a Arfe tinha uma sala funcionando ao lado da sede da CBFS, em Fortaleza, e serviu para 'lavar o dinheiro' do patrocínio. O delegado Jaime de Paula Pessoa, que comandou as investigações, disse que a Arfe fez depósitos nas contas de Renan Tavares e Louise Bedê. "Essa empresa foi criada exclusivamente como manobra para desvio de verbas da Confederação e lavagem de dinheiro. Eles usavam uma empresa de eventos para fazer estes pagamentos, quando a Confederação estava com as contas bloqueadas", disse o delegado.

A Arfe, segundo o delegado, tinha como garantia de suas ações o Centro de Treinamento da Confederação, em Iparana, na cidade de Caucaia, na Região Metropolitana de Fortaleza. O processo foi enviado à Justiça, que remeteu ao Ministério Público Estadual. Os indiciados ainda não se manifestaram.

(Com Estadão Conteúdo)

TROMBETA DO GILMAR RINALDI- PF indicia ex-presidente da CBF Ricardo Teixeira por quatro crimes

Polícia reúne indícios de falsificação de documento público, falsidade ideológica, evasão de divisas e lavagem de dinheiro.

A PERDER DE VISTA- Petrobras lança US$ 2,5 bi em emissão de bônus de 100 anos

A moral deste tipo deve ser a mesma de Don Ricardo Teixeira- Gilmar Rinaldi: 'CBF é uma das coisas que deram certo no Brasil'

A RECLAMAÇÃO DE SATANÁS

“Ou mudamos ou falimos. Não estamos mais aceitando petistas, comunistas e sindicalistas aqui no inferno. Não querem cortar lenha, não cuidam da caldeira, é reunião em cima de reunião, boquinhas e viagens para simpósios toda semana. E todo dia tem um desgraçado me pedindo que nomeie um parente. Deus que os carregue!” (Satanás Ferreira)

O Antagonista-Brasil, anão comercial

O Antagonista se diverte com a imprensa aparelhada que tenta transformar má notícia em boa nova. Sites publicam que a balança comercial teve o melhor resultado para maio em três anos, com as exportações superando as importações em 712 milhões de dólares. Na verdade, o saldo positivo se deve à queda dramática das importações, cujo patamar, pela média diária, foi de apenas 700 milhões de dólares no mês passado, o menor, para todos os meses, desde dezembro de 2010. No geral, importamos 26,6% menos do que em maio do ano passado. Causa: recessão. Quanto às exportações, a queda foi de 15,2% em relação a maio de 2014. Causa: recessão. A imprensa aparelhada comemora o fato de o Brasil ser um anão comercial.

RESPINGOS BÚLGAROS- Brasil fica pelo 5º ano consecutivo na lanterna de ranking sobre retorno de impostos

O Brasil segue na última colocação de um ranking que mede a qualidade dos serviços públicos em relação ao valor desembolsado por contribuintes em impostos. Segundo o estudo divulgado pelo Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT) nesta segunda-feira, o país ficou pela quinta vez seguida na "lanterninha" da lista, que considerou os 30 países com a maior carga tributária do mundo. O ranking leva em consideração a arrecadação de tributos do país em todas as esferas (federal, estadual e municipal) em relação ao PIB (Produto Interno Bruto) de 2013 e o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) da Organização das Nações Unidas (ONU), que mede a qualidade de vida e bem-estar da população. O Brasil ficou na 30ª posição do ranking, atrás de países como Uruguai (11º), Argentina (19º) e Grécia (16º). As três primeiras colocações foram ocupadas por Austrália, Coreia do Sul e Estados Unidos, respectivamente. Na edição anterior do estudo, os três primeiros colocados foram, na ordem, Estados Unidos, Austrália e Coreia do Sul. O destaque desta edição foi o Reino Unido, que passou do 17º no ranking anterior para o 10º lugar.

Leia mais... http://veja.abril.com.br/noticia/economia/brasil-fica-pelo-5-ano-consecutivo-na-lanterna-de-ranking-sobre-retorno-de-impostos

O Demolidor e como não devemos esperar um “escolhido” para resolver os nossos problemas

demolidor série netflix
Do Portal Libertarianismo
Meus super-heróis favoritos não são aqueles que vem de planetas distantes ou de dimensões paralelas, dotados com força sobre-humana, habilidade para voar, artefatos mágicos, poderes psíquicos e assim por diante. Heróis como esses são divertidos, é claro. Ninguém está argumentando contra o apelo duradouro de heróis como o Super-Homem; contudo, eles não são meus favoritos.
Meus super-heróis favoritos também não são bilionários discretos que utilizam os lucros de seus negócios para combater o crime, construir mecanismos, e proteger suas verdadeiras identidades. Eu amo seus dispositivos e carros velozes. Eu gostaria de participar de suas festas, embora tenha certeza de que não sou tão descolada para tal. Mas tampouco eles são meus favoritos.
Meus super-heróis favoritos são os caras comuns que acidentalmente são picados por aranhas radioativas ou entraram em contato com um composto químico X e acabaram com poderes que não queriam ou mesmo esperavam ter. Eu gosto dos heróis que, nos dias ruins, mal conseguem pegar o ônibus na hora. Aqueles que derrubam café em sua camisa minutos antes de uma reunião importante com seu chefe. Aqueles que não se encaixam nos padrões convencionais. Aqueles que às vezes simplesmente não conseguem administrar as coisas.
Esses são os meus favoritos.
Eles são meus favoritos porque suas histórias não nos falam para esperar salvação dos céus, ou esperar por ajuda de uma galáxia distante, ou colocar toda nossa fé nas habilidades e poderes de uma pessoa. Suas histórias não nos falam que a fórmula para tornar o mundo melhor é deixar que os caras com os dispositivos bacanas resolvam nossos problemas. Suas histórias nos falam que as pessoas nas quais devemos confiar são aquelas que trabalham duro – aquelas que são acidentalmente heroicas em um primeiro momento, e que continuam sendo porque seus poderes acidentais acabam por chegar com grandes responsabilidades. Aqueles que tentam proteger suas casas, famílias ou vizinhanças porque as conhecem e as amam – não porque pensam que sabem o que é melhor para os outros.
Eles nos falam que as pessoas que podem nos salvar são aquelas que são muito parecidas conosco.
Tenho me divertido muito com a nova série de TV da Marvel, Demolidor, por essa mesma razão. O pobre, cego e órfão Matt Murdock é um advogado briguento vivendo em Hell´s Kitchen. É verdade que o acidente que o deixou cego aguçou seus outros sentidos a um nível excepcional – permitindo-lhe ler materiais impressos através do toque de seu dedo e detectar mentiras ao escutar os batimentos cardíacos. Comparado com outros super-heróis, Murdock é um dos mais comuns. Ele não possui nenhuma habilidade de cura e tampouco força sobre-humana. Quando ele apanha, dói. E Murdock apanha bastante.
Mas, como diz a música, mesmo caindo, ele levanta e segue em frente. Ele continua lutando contra os vilões, apesar de seus recursos limitados e de seu corpo machucado. Ele faz isso porque vê as coisas que estão erradas com sua vizinhança, e ele deseja corrigi-las. Ele não é um super-herói, mas está suando sangue para tentar fazer coisas heroicas.
O investimento pessoal do Demolidor na resolução dos problemas da sua comunidade, em vez de esperar por algum terceiro que possa resolvê-los no lugar dele, é uma história especialmente importante com a proximidade de uma nova campanha eleitoral. (E não é coincidência que o principal inimigo do Demolidor, o Rei do Crime, candidata-se a prefeito em algumas histórias do quadrinho e tem, pelo menos, um senador sob o seu domínio). As campanhas políticas, particularmente em nível nacional, estão tentando persuadir eleitores que um candidato ou outro é a pessoa que pode salvar o mundo para você. Vote no candidato X para a presidência e, como o Super-Homem, ele reverterá o fluxo do tempo de forma que nada mau jamais voltará a acontecer. Vote no candidato Y para a presidência e, como o Batman, ele usará seu conhecimento perfeito das circunstâncias e seu conhecimento perfeito da cidade para prender todos os bandidos. Eu vi ummeme circulando pela internet com a cara de Rand Paul no corpo do Capitão América. Não é nenhuma surpresa que confundamos os limites entre políticos e super-heróis. O livro The Power of Glamour de Virginia Postrel usa políticos como JFK e Obama, assim como super-heróis como Super-Homem, como exemplos prototípicos de glamour. Eles nos seduzem. Eles nos fazem desejar vivamente um mundo melhor.
O desejo por um mundo melhor não é algo totalmente ruim. Ele pode inspirar mudança, movimento e melhoria. Mas frequentemente na política e nas histórias em quadrinhos isso significa que todos nós estamos vendo o mundo desmoronar, esperando por alguém com uma capa aparecer e colocar tudo de volta no seu lugar. Ao invés disso, nós poderíamos ser Matt Murdock, levantando a cada queda, fazendo os devidos curativos e resolvendo os problemas por nossa própria conta.
Se nós pudéssemos controlar esse impulso de desejar que os políticos fossem super-heróis prontos para nos salvar, talvez pudéssemos nos considerar como os super-heróis que irão resolver os problemas do nosso dia-a-dia que tanto esperamos.
// Tradução de Matheus Pacini. Revisão de Ivanildo Terceiro. | Artigo Original

Sobre o autor

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Sarah Skwire publicou artigos acadêmicos em áreas tão diversas quanto Shakespeare e Buffy, the Vampire Slayer, e seus escritos figuraram em diversos jornais renomados. Ela ocasionalmente palestra para o Institute for Human Studies e outras organizações. Sua poesia já figurou no Standpoint, no The New Criterion, e no The Vocabula Review. Seu atual projeto aborda longamente o tópico do dinheiro na jovem poesia moderna. Ela gradou-se com honra em Inglês pela Wesleyan University, e recebeu o Mestrado e o PhD em Inglês pela University of Chicago.

Ricardo Teixeira indiciado

A Polícia Federal indiciou o ex-presidente da CBF Ricardo Teixeira por lavagem de dinheiro, evasão de divisas, falsidade ideológica e falsificação de documento público, segundo a revista Época. O relatório da PF mostra que Teixeira movimentou 464,56 milhões de reais no período que comandou a organização da Copa do Mundo no Brasil, entre 2009 e 2012.

O Antagonista

Cunha: Tentativa de adiar redução da maioridade é 'tiro n'água'



A proposta de redução da maioridade penal deve ser o próximo ponto de atrito entre o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e o Palácio do Planalto. O peemedebista anunciou no fim de semana que o tema vai a plenário em junho e rechaçou nesta segunda-feira um possível adiamento da votação para que o governo aprofunde a discussão.

O Planalto decidiu formar um grupo de trabalho para elaborar uma proposta alternativa, mas o presidente da Câmara não vê razão para mudar de planos: "A Câmara não vai interromper seu processo legislativo para o governo formar grupo", disse ele, nesta segunda. Indagado sobre a possibilidade de o governo estar agindo para atrasar a votação, Cunha afirmou: "Se for essa a intenção, pode ser um tiro n'água".

O governo é contra a redução da maoiridade penal para 16 anos, como estabelece a proposta em tramitação na Câmara. Cunha formou em 31 de março uma comissão especial para analisar a proposta antes de ela ir a plenário - o parecer será apresentado nas próximas semanaas.

O ministro Edinho Silva (Comunicação da Presidência) disse nesta segunda que o governo busca alternativas à redução: "A presidente Dilma Rousseff pediu para que a Casa Civil coordene grupo ministerial, para que, além do que já tem sido pensado, a gente possa pensar outras medidas para combater a impunidade, aumentar a pena dos adultos que se utilizam dos adolescentes para a prática criminosa e pensar outras medidas no sentido de melhorar o ambiente social", disse ele.

Mais cedo, o líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE), também defendeu que é preciso adiar a votação: "Se tem uma matéria que nós precisamos ouvir bem os especialistas e as entidades é a da maioridade. Não dá para votar à queima roupa. Vamos com calma", disse ele. Eduardo Cunha, por sua vez, tem dito que o tema está em debate na Câmara há 22 anos e não há mais por que esperar.

VEJA

IMB- Quando foi que você e eu assinamos o tal 'contrato social'?




"Se vocês libertários não gostam da existência de um governo detentor do monopólio da coerção, da segurança e da justiça, não gostam de impostos, não gostam de regulamentações, e não gostam do status quo, então por que simplesmente não fazem as malas e vão embora? Vocês implicitamente concordaram com as regras vigentes. Se não gostam delas, então deem o fora!"

Este é o argumento comum oferecido por estatistas sempre que um libertário se põe a falar sobre a imoralidade da coerção estatal, de seus impostos, de suas regulamentações, de seu confisco de renda e de propriedade, e de seu monopólio sobre a justiça, a segurança e a moeda.

Embora tal argumento seja extremamente fraco, vale a pena nos concentrarmos mais detidamente nele, pois ele mostra de maneira bastante acurada o quão profundo o estatismo está enraizado na mentalidade das pessoas.

A primeira e mais fácil resposta a este "desafio" estatista é: Por que sou eu quem deve dar o fora? Não estou roubando ninguém, não estou agredindo ninguém. Por que o fardo moral recai sobre mim quando, na verdade, é você quem está me apontando uma arma? Eu sou apenas uma pessoa pacífica pedindo para não ser espoliada, ao passo que você está me apontando uma arma com o intuito de me expropriar e utilizar a minha propriedade e a minha renda para financiar aqueles programas governamentais que você acha o máximo.

Não creio ser nada controverso dizer que, em termos morais, é o estatista quem tem a obrigação de comprovar ter o direito intrínseco de coagir e ameaçar os outros. Enquanto isso não for feito, o ameaçado não tem nenhuma obrigação de comprovar seu direito de ser deixado em paz, sem ser molestado. O ônus cabe ao agressor e não ao agredido.

Esse é o ponto mais básico. Enquanto o estatista não responder de onde vem seu direito natural de espoliar terceiros para proveito próprio ou para o proveito de outrem, a "negociação" está emperrada e ele não tem nenhum direito de seguir adiante com sua espoliação. Toda a pendenga poderia terminar aqui.

Porém, em prol do debate, vamos mais adiante. Falemos agora sobre o argumento de que o seu consentimento está explicitado no simples fato de você permanecer no país. "Se você está aqui e continua morando aqui, então você está automaticamente consentindo com as regras vigentes!", bradam os estatistas.

Este é outro raciocínio sem nenhuma sustentação e sem nenhuma lógica. Suponha que você se muda para uma nova vizinhança e, do nada, seu vizinho começa a despejar o lixo dele na porta da sua casa. Pela lógica estatista, se você não concorda com este comportamento dele, então é você quem tem de se mudar dali. Se você não se mudar, então você está automaticamente consentindo em ter sua propriedade violada desta forma.

Faz sentido? Pois é isso que os estatistas estão defendendo, embora não utilizem este cenário.

Confrontados com esta situação, os estatistas recorrem então à regra da "aceitação implícita e tácita". Mais especificamente, eles dizem que, ao se mudar para esta vizinhança, você estaria implícita e tacitamente aceitando o comportamento dos seus vizinhos, não podendo, portanto, reclamar das regras deles.

O problema deste raciocínio é que ele ignora o status moral e legal de quem faz as leis. Por exemplo, suponha que eu convido você para vir à minha casa. Quando você chega, eu abro a porta e lhe digo: para ficar aqui em casa, você tem de usar este nariz de palhaço. Isto certamente vai lhe parecer bastante estranho, mas ainda assim eu posso dizer: "Ei, é a minha casa e estas são minhas regras. Se quiser entrar, tem de ser assim". Neste caso, sendo eu o proprietário, você não pode simplesmente dizer: "Olha, eu vou entrar na sua casa, sim, e não vou usar o nariz de palhaço." Se fizesse isso, você estaria invadindo a minha propriedade e desrespeitando as leis vigentes dentro dela, as quais foram estipuladas antes da sua entrada. Isso, portanto, é algo que você nãotem o direito de fazer.

Agora, imaginemos o cenário contrário. Suponha que eu vá à sua casa e lhe diga: "Você tem de usar um nariz de palhaço". Além do espanto total, sua outra provável reação será a de perguntar quando foi que você disse que concordava em ser obrigado a utilizar um nariz de palhaço dentro da sua casa. Ao que irei responder: "Ora, você se mudou para perto de mim. E eu uso nariz de palhaço na minha casa. Portanto, o simples fato de você estar morando perto de mim significa que você, de uma maneira um tanto mística e tácita, consente em também utilizar nariz de palhaço dentro da sua casa, mesmo que você não goste da ideia."

Os estatistas simplesmente pegam este cenário que é evidentemente absurdo em nível local e o expandem para um nível nacional: se você está aqui, então você deu seu consentimento tácito a tudo o que se passa nele.

Mas é realmente assim que as coisas devem funcionar? Como seria a sua vida se todos lhe atribuíssem "consentimentos implícitos e tácitos"? Como seria o mundo? Alguém aceitaria este sistema?

Portanto, quando os estatistas dizem que "ao estar aqui, você automaticamente consentiu com as regras", eles estão fugindo da questão principal. Eles já estão pressupondo a nossa aceitação daquilo que ainda tem de ser provado. No exemplo do nariz de palhaço, há uma distinção clara entre o sujeito que diz que você tem de usar o nariz na propriedade dele e o sujeito que diz que você tem de usar o nariz na sua própria casa. O primeiro sujeito tem o direito de lhe impor o uso do nariz (e, se você não aceitar, tem a liberdade de sair da casa dele); já o segundo não tem este direito. Tudo depende de quem está legitimamente exercendo sua jurisdição. Na propriedade dele, ele é soberano. Na sua propriedade, ele não é.

A mesma regra tem de ser aplicada ao estado. As pessoas que fazem as leis de um país são as genuínas donas do país? O país é propriedade delas? Desde quando? Elas adquiriram esta suposta propriedade do país de maneira justa? Houve o consentimento de 100% da população (qualquer porcentagem abaixo desta indica que há indivíduos sendo espoliados)? Estas são perguntas morais que não podem ser ignoradas, mas que são totalmente desconsideradas pelos estatistas.

E há, por último, o argumento de que nós libertários estamos constantemente utilizando algumas infraestruturas estatais, como estradas, ruas, aeroportos, correios. Sendo assim, o simples fato de utilizarmos estes bens e serviços significa que estamos consentindo com a existência do estado e com a espoliação de nossa renda para a consecução destes serviços.

Outro problema de raciocínio. Em primeiro lugar, o fato de eu inevitavelmente utilizar sistemas monopolísticos, dos quais eu simplesmente não tenho como escapar, de modo algum indica consentimento. Dizer que utilizar as ruas de uma cidade indica consentimento com o estado é o mesmo que dizer que um prisioneiro que come a comida fornecida pela penitenciária está consentindo em estar preso.

Em segundo lugar, sempre é bom lembrar que libertários, como todos os outros cidadãos, também pagam impostos. Sendo assim, é nosso dinheiro que foi utilizado para a construção destas infraestruturas estatais. Logo, não há absolutamente nada de contraditório em utilizá-las. Aliás, você tem todo o direito de fazer uso delas, mesmo desprezando-as profundamente.

Para finalizar, todo este argumento de 'consentimento implícito' e 'consentimento tácito' não passa de uma patética cortina de fumaça criada para se desviar a atenção daquilo que realmente importa: as minhas palavras. E as minhas reais palavras (aquilo que realmente penso, e não aquilo que estatistas querem imputar a mim) não são de consentimento, mas sim de discordância e dissenso.

Que isso fique bem claro. As minhas verdadeiras palavras são: Eu não dou meu consentimento. E estas minhas palavras claramente explicitadas e proferidas não podem ser sobrepujadas por um místico 'consentimento implícito' que magicamente passa a existir em decorrência do simples fato de eu estar em um determinado local.

Resta óbvio que tudo isso não passa de um estratagema ridículo criado por pessoas que simplesmente querem ter poder absoluto, mandar na vida dos outros e escolher vencedores e perdedores. Uma vez perpetrado o esbulho, elas tentam embasá-lo e justificá-lo recorrendo a truques comportamentais, dizendo que determinadas atitudes minhas significam que eu realmente estou pedindo para ser governado, que eu implicitamente estou suplicando para ser controlado e mandado.

Não, eu não pedi implicitamente por nada disso. E eu explicitamente digo que "Não, eu não consinto em ser espoliado e controlado".



Thomas Woods

é um membro sênior do Mises Institute, especialista em história americana. É o autor de nove livros, incluindo os bestsellers da lista do New York Times The Politically Incorrect Guide to American History e, mais recentemente, Meltdown: A Free-Market Look at Why the Stock Market Collapsed, the Economy Tanked, and Government Bailouts Will Make Things Worse. Dentre seus outros livros de sucesso, destacam-se Como a Igreja Católica Construiu a Civilização Ocidental (leia um capítulo aqui), 33 Questions About American History You're Not Supposed to Ask e The Church and the Market: A Catholic Defense of the Free Economy (primeiro lugar no 2006 Templeton Enterprise Awards). Visite seu novo website.

O FHC do futebol

Pelé disse que é a favor da manutenção de Joseph Blatter na presidência da Fifa, porque o sujeito tem experiência e, afinal de contas, ganhou a eleição. Pelé é o FHC do futebol.

O Antagonista

VAI COMENDO ESTA SAFADO! - Suíça deve extraditar Marin para os EUA por considerar prova 'suficiente'

“Sou linda por dentro, mas ninguém vê.” (Josefina Prestes)

“A oposição no Brasil está como uma galinha morta. Nem o galo demonstra interesse.” (Limão)

“Já que estamos todos no mesmo barco, um aviso: ele está afundando!” (Mim)

“O problema não é completar cem anos. O difícil é completar cem anos sem dores e um caminhão de comprimidos.” (Pócrates)

“Pode-se enganar alguns eleitores por todo o tempo, mas não se pode enganar todos os eleitores o tempo todo.” (Mim)

Cunha dá nó na esquerda com proposta de consulta popular sobre maioridade penal


Cunha dá nó na esquerda com proposta de consulta popular sobre maioridade penal

Cunha, a pedra no sapato do PT
Neste domingo, Eduardo Cunha, presidente da Câmara dos Deputados, usou sua conta no Twitter para anunciar sua disposição em levar o tema da maioridade penal adiante: “A próxima polêmica após a conclusão da reforma política será a redução da maioridade penal, que votaremos até o fim de junho em plenário”, escreveu o peemedebista. “A comissão especial da redução da maioridade penal deve concluir seu trabalho até o dia 15 de junho e levaremos imediatamente ao plenário.”
O deputado também aproveitou para cutucar o PT, cuja bancada é contrária à alteração, e com quem trava sucessivas quedas de braço. “O PT não quer a redução da maioridade e acha que todos têm de concordar”, escreveu. “Além dessa polêmica, teremos ainda muitas outras já que não vamos deixar de levar à votação matéria porque um grupo do PT não quer”. Assim é a democracia e a divisão dos poderes, fundamental para o funcionamento republicano do governo.
Cunha propõe também uma consulta popular sobre o assunto. Jogada de mestre, que dá um nó na esquerda. Afinal, liberais e conservadores sempre defenderam a democracia representativa, e mesmo assim com ressalvas e cautela. Sabem que democracia não pode ser sinônimo de “ditadura da maioria”, que o sufrágio universal não é o mesmo que liberdade individual, que Rousseau e sua “vontade geral” são um perigo, e que é fundamental limitar o poder estatal, independentemente do desejo da maioria, justamente para preservar os direitos das minorias. Os liberais e conservadores entendem, enfim, que certas questões não devem ser decididas pela maioria.
Mas esses são os liberais e conservadores. Já os esquerdistas costumam enaltecer a “democracia direta”, justamente porque pregam o populismo e a demagogia, sabem que é possível manipular as massas e usar minorias organizadas para falar em nome da maioria, mas agir de acordo com os interesses dos poderosos. O “orçamento participativo” de Olívio Dutra no Rio Grande do Sul foi assim. A tomada de poder de Chávez na Venezuela foi assim. Destrói-se a democracia de dentro dela.
Só há um pequeno problema: essa ideia de consulta popular, democracia direta e tudo mais só é aplaudida pela esquerda quando ela sabe que o tema em questão lhe será favorável, ou seja, quando dá para usar a demagogia em troca de votos. Quando a pesquisa popular ou o referendo são sobre coisas que a ampla maioria discorda da esquerda “progressista”, os “democratas fanáticos” se tornam instantaneamente defensores do autoritarismo de uma elite “ungida”. Referendo sobre estatuto do desarmamento? Deixa pra lá…
E que tal uma consulta popular sobre a maioridade penal? Nem pensar! A esquerda não é trouxa e viu as pesquisas mostrando que uns 90% da população brasileira querem sua redução, pois não suportam mais a impunidade dos galalaus assassinos, tratados como “vítimas da sociedade” por essa esquerda insensível. Como fica? Vamos escutar a voz do povo ou não? Vox populi, vox Dei, não é verdade? Ou será que a esquerda agora vai mostrar sua verdadeira cara e deixar o véu da hipocrisia cair, expondo sua faceta antidemocrática?
Rodrigo Constantino

Não há crimes no paraíso. Ou: O problema da esquerda é de caráter


O casamento intelectual entre Zizek e Lacan pariu monstros socialistas que “odeiam” o capitalismo burguês…
Quando Luiz Felipe Pondé resolve atacar, sai de baixo. E foi o que fez em sua coluna de hoje na Folha. Com base no filme “Crimes Ocultos” (que ainda não vi), o filósofo traz à tona um aspecto tosco da esquerda desde os tempos de Stalin, mas ainda vivo: uma vez que vende um “paraíso terrestre”, uma utopia, não pode aceitar a ideia de imperfeição em seu modelo, o que a leva a culpar o capitalismo por todos os males do mundo, em vez de aceitar que as falhas humanas estão… nos seres humanos!
O regime político-econômico pode agravar ou não essas falhas humanas, pode criar um mecanismo de incentivos perversos ou que obstruam em parte a coisa. Mas jamais eliminá-la por completo! Quem acha que a ganância existe por causa do capitalismo, quem acha que o roubo ocorre por conta da riqueza ostentada, não entendeu nada, absolutamente nada. Ou, claro, prefere fingir que não entendeu, para continuar cuspindo no real enquanto prega o fantástico. É o caso da esquerda analisada por Pondé, não sem antes deixar claro que não prega a “cura” capitalista, justamente porque isso não existe:
Qual a questão específica que quero pontuar no filme? É a seguinte: a “versão oficial” que o policial é obrigado a aceitar ao final, para criar um departamento de homicídios na polícia, é que todo e qualquer homicídio na União Soviética seria fruto da contaminação do paraíso socialista pela política do mundo capitalista. Não fosse por essa contaminação, não haveria crimes no paraíso socialista.
Voltemos ao Brasil hoje. Não vou falar de política propriamente dita, vou falar da modinha que muitos psicanalistas e associados hoje em dia pregam por aí, a saber, que “a verdadeira clínica é a política”.
[...] trocando em miúdos, é o seguinte: os sintomas seriam fruto da ordem social injusta do capitalismo. Se mudarmos essa ordem via uma política socialista, muitas doenças desapareceriam.
Ou seja, segundo esses neostalinistas (envergonhados de confessar seu amor bandido pela sociedade totalitária), com o socialismo não teríamos pânicos, impotências, depressões e quadros afins.
Gostaria de ver uma conversa entre Slavoj Zizek (o guru dos neostalinistas tupiniquins), grande representante desse lacanismo meia boca que põe a “culpa” da psicopatologia no capitalismo, e os superiores do policial em “Crimes Ocultos”.
Dizer que homicídios são fruto da sociedade doente capitalista, sujando o paraíso socialista, é a mesma coisa que dizer que a verdadeira clínica é a política.
Stálin dizia que o capitalismo gera assassinos, a trupe neostalinista afirma que o capitalismo gera quadros clínicos que noutra ordem deixariam de existir. Ou seja: a política socialista cura o mundo das psicopatologias capitalistas.
Num mundo em que essa trupe mandasse (“sem porcos capitalistas e indústrias farmacêuticas”), quando deprimidos e afins continuassem a aparecer, eles iriam por a culpa em traidores que mantinham sua vida “promíscua” com as desigualdades do capitalismo. O problema da esquerda não é político, é de caráter.
Difícil discordar, até porque conheço alguns desses ilustres membros da esquerda caviar psi, os que casaram Lacan com Zizek e, no processo, enterraram Freud. Adoram odiar o capitalismo e todos os males que ele “produz”, enquanto posam de intelectuais “bem resolvidos” contra os “alienados” da burguesia, seduzidos pelas fugas capitalistas. Claro, fazem esse discurso todo com suas bolsas caras, de suas casas confortáveis em bairros “bacanas”, e antes de partir para uma temporada de férias na Europa.
São eles que colocam em seus divãs depois os “alienados” pelo capitalismo, cobrando um valor enorme para combater a ganância humana. Não é fofo?
Rodrigo Constantino

O MELHOR DO BRASIL, EM MUITAS DÉCADAS. por Percival Puggina. Artigo publicado em 31.05.2015

Em relação ao que aconteceu e ao que não aconteceu no dia 27 de maio, firmo algumas certezas. Se três índios tivessem saído de Manaus a pé para Brasília, levando postulações ao Congresso, haveria forte mobilização da mídia nacional e internacional, repercutindo imagens e reivindicações. Se o senhor João Pedro Stédile, ou o frei Betto, fizessem algo parecido, as grandes emissoras de tevê acompanhariam passo a passo a peregrinação e os delírios revolucionários dos romeiros. Utopias são assim, quanto mais trágicas, maior a sedução e maior o número de adeptos. Vá entender!
 Segunda certeza. Há uma deliberada intenção de dificultar, por todos os modos possíveis, o surgimento de lideranças jovens, cujas posições, no quadrante das ideologias, se situam do centro para a direita. Para quem estava acostumado a emprenhar a juventude brasileira pelos ouvidos e, depois, levá-la pelo nariz a colaborar com os objetivos do petismo e da esquerda, é intolerável o surgimento de núcleos de contestação e reação. De onde saiu essa moçada que se vai transformando em força política?
 Isso não estava previsto. Não fazia parte do projeto. Gilberto Carvalho, então chefe de gabinete da presidente Dilma, confessou lisamente sua surpresa com o “surgimento de uma direita organizada e mobilizada”. Tal reconhecimento foi feito durante uma reunião com a turma de comunicação dos movimentos sociais, promovida para salvar o decreto dos sovietes de afogamento na onda de rejeição que contra ele se formara.
O projeto de construção da hegemonia petista precisou, então, ser revisto e as providências estão sendo tomadas. A primeira cuida de confinar esses jovens ao ambiente virtual onde teve início sua organização. É preciso transformá-lo em gueto e fazer com que dele não saiam. A segunda é desqualificar todos os grupos transformando seus méritos em motivo de reprovação. Afinal, qual país do mundo precisa de jovens liberais ou de jovens conservadores? O bom para a hegemonia esquerdista é a militância comunista, coletivista, estatizante, castrista, guevarista, chavista, que tem o dom de destruir todas as economias e todas as sociedades em cuja teia envolve.
Os meios usuais de desqualificação não se aplicam ao caso. Não é possível identificar esses jovens com qualquer governo. Os pais deles eram crianças em 1964. Eles próprios sequer haviam nascido ao tempo da redemocratização. Nada há para agravá-los exceto o que são: liberais e/ou conservadores. Assim, esses inegáveis méritos são atacados por quem não tem mérito algum. Muitos dos que se integram à tentativa de jogar no ostracismo essa moçada brilhante – o que de melhor aconteceu ao país nas últimas décadas! - já abandonaram por desilusão moral o barco onde vinham. Já não defendem o indefensável (como fizeram por tanto tempo), mas não perceberam ainda que o problema não está no partido tal ou qual, no líder tal ou qual, mas na ideia. O que aconteceu no Brasil foi o processo natural de amadurecimento e apodrecimento de uma fruta que cairá pelo peso da gravidade. Quem quiser um Brasil melhor terá que mudar a natureza das ideias que planta.
Saibam os jovens que me leem: vocês não têm com o que se decepcionar. Vocês mobilizam a esperança de milhões de brasileiros que, como eu, não souberam fazer o que vocês estão fazendo. Vocês estão enfrentando a malícia e a malignidade das forças do mal. “Sede, pois, prudentes como as pombas e espertos como as serpentes”.
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O conhecido é finito, o desconhecido, infinito; intelectualmente permanecemos em uma ilhota dentro de um oceano ilimitado de inexplicabilidade. Nosso objetivo em todas as gerações é reivindicar por um pouco mais de terra. — T. H. Huxley, 1887

“Quem no caminho da vida só enxerga direitos já está do atalho que leva ao nada.” (Filosofeno)

“Conheço pais que só diminuem os filhos. São castradores de sonhos.” (Filosofeno)

“Meu pássaro símbolo é o urubu.” (Limão)

“Minha mãe era mandona e meu pai um tonto.” (Limão)

DIÁRIO DO AMANHÃ TALVEZ- Crise faz subir calote no Minha Casa Minha Vida

VEJA

O Minha Casa Minha Vida, maior programa habitacional do país, tem registrado uma alta da inadimplência, reflexo da queda na renda do trabalhador e do aumento do desemprego. Segundo dados do Ministério das Cidades, os atrasos acima de 90 dias, período a partir do qual o cliente é considerado inadimplente pelo sistema bancário, atingiram, em março, 21,8% dos financiamentos concedidos na faixa 1 do programa, destinada às famílias com renda mensal de até 1,6 mil reais. Em abril de 2014, eram 17,5%. Nas faixas 2 e 3, que inclui famílias com renda de até 5 mil reais, a inadimplência também subiu de 1,9% para 2,2% nesse intervalo. Os números foram publicados pelo jornal Folha de S. Paulo, nesta segunda-feira.

O grupo da faixa 1 paga prestações mensais entre 25 e 80 reais mensais por um período de dez anos, valor que corresponde a 5% do imóvel. Nesse caso, o valor não pago pelo mutuário é bancado pelo Tesouro Nacional. Já nas faixas 2 e 3 as perdas são assumidas pelo banco que concedeu o empréstimo, como em qualquer financiamento imobiliário.

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A alta dos atrasos entre mutuários levou a Caixa a suspender, em fevereiro, o programa Minha Casa Melhor, que disponibilizava uma linha para compra de móveis e eletrodomésticos com prestações de pouco mais de 100 reais. "As pessoas de menor renda são mais suscetíveis a mudanças na economia. Com o aumento do desemprego e a inflação elevada, a tendência é mais inadimplência até essas pessoas conseguirem ajustar o orçamento", afirmou o presidente do Secovi-SP (sindicato de habitação), Flavio Amary.

Para Lauro Gonzalez, coordenador do Centro de Estudos em Microfinanças e Inclusão Financeira da Fundação Getúlio Vargas (FGV), o cenário econômico favorece a inadimplência, pois as famílias gastam mais água, luz e condomínio. Há também a perda de renda com emprego e inflação. Gonzalez aponta ainda falhas no programa. "Quando se cobra um valor muito inferior à capacidade de pagamento, a pessoa enxerga aquela obrigação como um compromisso menos importante", diz sobre o valor cobrado na faixa 1.

(Da redação)

"É maluquice"



Leia mais um trecho da reportagem do Estadão sobre o contrato do BNDES com a República Dominicana. O documento foi descoberto por O Antagonista e entregue em meados de maio às autoridades competentes:

"Desde 2007, o BNDES reforça o apoio ao que se chama de exportações de serviços, especialmente nos financiamentos para que grandes empreiteiras brasileiras pudessem fazer obras no exterior. O Estado teve acesso ao primeiro de um desses contratos de crédito. Segundo avaliação de profissionais do mercado financeiro, nessa operação o banco só não teve prejuízo porque usou, em condições muito especiais, o dinheiro barato do Fundo de Amparo ao Trabalhador, o FAT, que banca benefícios sociais como o seguro-desemprego..


Pelas simulações realizadas a pedido do ‘Estado’ por profissionais do mercado financeiro, o negócio com a República Dominicana é “muito ruim”. Primeiro, porque o subsídio foi relevante – 13% do valor do empréstimo, sem que seja claro o ganho para o Brasil. Em 2013, quando assinou com o BNDES, a República Dominicana fez captação de 10 anos pagando a taxa Libor mais 3,44%, mas o BNDES emprestou pela Libor mais 2,3%. Se usasse o próprio dinheiro, e não o do FAT, teria prejuízo. Em 2013, o banco fez uma captação em 10 anos, pagando Libor mais 2,77% – 0,47 ponto porcentual acima da taxa do empréstimo. “É maluquice: o que estão fazendo lá?”, disse um dos executivos consultados".

O Antagonista

“Quem ama não observa os defeitos? Pois digo que a minha mulher vem pra cima de mim de lupa.” (Climério)

NOBLAT COMPARA LULA AO CHEFE DA MÁFIA ITALIANA, DON CORLEONE

Neste artigo de hoje, intitulado "Il Padrino!", o jornalista Ricardo Noblat compara Lula ao chefe da Máfia de "O Poderoso Chefão", don Corleone. É uma história que acaba mal para o padrinho, como se sabe.


Leia o artigo:


Em um sábado de junho, há exatos 10 anos, depois de tomar uns tragos a mais na Granja do Torto, uma das residências oficiais do presidente da República em Brasília, Lula falou em renunciar ao mandato.
Acabara de saber que o publicitário Marcos Valério, um dos operadores do mensalão, ameaçava envolve-lo no escândalo. A informação vazou no fim da tarde. Soube por um ministro. E a postei no meu blog.
Aquela foi a primeira vez que Marcos Valério pediu dinheiro ao governo para não contar o que sabia.
Avisado em São Paulo onde passava o fim de semana, José Dirceu, na época ministro-chefe da Casa Civil da presidência da República, voou às pressas a Brasília com a missão de apascentar Lula e de garantir o silêncio de Valério.
Conseguiu. Mais tarde, o dinheiro pedido acabou entregue.
No segundo semestre de 2006, Valério voltou a atacar. Procurou o senador Delcídio Amaral (PT-MS), então presidente da CPI dos Correios que investigava o caso do mensalão.
Queixou-se de estar quebrado. Acumulava dívidas sem poder honrá-las. Seus bens haviam sido bloqueados. Caso não fosse socorrido, daria um tiro na cabeça ou faria com a Justiça um acordo de delação premiada.
Delcídio pediu uma audiência a Lula. Recebido no gabinete presidencial do terceiro andar do Palácio do Planalto, reproduziu para o presidente o que ouvira de Valério.
Em silêncio, Lula virou-se para uma das janelas do gabinete que lhe permitia observar parte da vegetação do cerrado. O silêncio durou menos do que pareceu a Delcídio. Lula estava fisicamente abatido.
Então perguntou ao senador: "Você falou com Okamoto?" Delcídio respondeu que não. E Lula mais não disse e nem lhe foi perguntado. Seria desnecessário.
Paulo Okamoto era uma espécie de tesoureiro informal da família Lula. Hoje, é o presidente do Instituto Lula, local de despacho do ex-presidente em São Paulo. Delcídio, que nega o encontro com Lula, falou com Okamotto. E bastou.
Naquele mesmo ano, Valério gravou um vídeo com partes da história do mensalão que comprometem Lula. Fez quatro cópias. Deu três a Renilda, com quem era casado. E mandou uma para quem mais poderia se interessar por ela.
Ordenou a Renilda que entregasse as três copias aos jornais O Globo, Folha de S. Paulo e O Estado de S. Paulo caso ele desaparecesse ou fosse morto.
Faltou alguém em Nuremberg! Faltou alguém na denúncia oferecida pela Procuradoria Geral da República ao Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a "organização criminosa" que tentou se apossar do aparelho do Estado.
Desviou-se dinheiro público. Comprou-se o apoio de partidos. Subornaram-se deputados para que votassem como o governo queria. E eles votaram.
Ao O Estado de S. Paulo, depois de ter deixado o governo, Dirceu disse que nunca fizera qualquer coisa sem que Lula soubesse.
À Playboy, afirmou que Lula jamais daria um cheque em branco a qualquer pessoa.
A mim, contou que Delúbio Soares era amigo de Lula, dele não. A um parlamentar, segundo a VEJA, desabafou: “Lula devia falar das visitas que o Valério fez à Granja do Torto”.
O STF condenou Dirceu por chefiar a quadrilha dos mensaleiros e por corrupção. Em seguida o absolveu do primeiro crime.
O processo do mensalão passará à História como o que condenou o maior número de pessoas por corrupção – 25, entre elas Marcos Valério, sujeito à pena de 37 anos, a maior.
E também como aquele onde uma organização criminosa agiu sem que ninguém a chefiasse. Está para se ver.
Do blog do Polibio Braga

EMPRESA DA PRIMEIRA-DAMA DE MG SERIA FANTASMA, DIZ POLÍCIA FEDERAL

Como outros petistas envolvidos em escândalos, o governador Pimentel também chorou, desta vez ao saber dos problemas da mulher. A empresa de Carolina, chamada Oli Comunicação, é investigada sob suspeita de ter sido usada por um grupo criminoso que atuaria em campanhas políticas do PT. A reportagem é da Folha de S. Paulo. Leia tudo: A PF afirma que a empresa de Carolina teria sido usada "com a conivência" da primeira-dama.

Ela é casada com o governador Fernando Pimentel desde abril. A Polícia Federal também fez buscas no apartamento que Carolina Oliveira mantém em Brasília. Ela morou na capital federal até meados do ano passado, quando Pimentel se candidatou ao governo de Minas. O advogado de Carolina, Pierpaolo Bottini, disse à Folha que a empresa de comunicação nunca foi fantasma, pois tinha clientes, mas foi fechada quando Carolina mudou-se de Brasília para Belo Horizonte, no ano passado (leia texto abaixo). SUSPEITAS O documento integra a Operação Acrônimo, que prendeu nesta sexta-feira (29) o empresário Benedito Rodrigues de Oliveira Neto, o Bené, por conta de suspeitas de desvio de recursos públicos para campanhas do PT.

 A PF também encontrou documentos que trazem indícios de que Bené teria atuado no caixa dois da campanha do governador. Uma tabela impressa em duas páginas traz a inscrição "Campanha Pimentel", segundo a PF. Em outubro do ano passado, durante a campanha eleitoral, a PF apreendeu R$ 113 mil em um avião de Bené que saíra de Belo Horizonte e pousara em Brasília. A suspeita é que o dinheiro seria usado em campanhas petistas. Em 2010, na campanha que resultou na primeira eleição da presidente Dilma Roussef (PT), Bené alugou um casa em Brasília que era usada pelos petistas. O empresário preso recebeu ao menos R$ 525 milhões em contratos com o governo federal desde 2005.

 O maiores contratos de Bené são com o Ministério da Saúde (R$ 105 milhões). A pasta também é investigada na Operação Lava Jato. Produtoras de publicidade que prestavam serviços para a pasta fizeram pagamentos ao ex-deputado André Vargas (ex-PT-PR), que está preso. O delegado da PF Dennis Cali afirmou nesta sexta que houve superfaturamento de contratos, desvio de recursos públicos e que alguns serviços não foram prestados. Segundo o delegado, não são alvos da investigação o governador de Minas nem qualquer partido político.

 A PF também cita no relatório troca de mensagens entre Bené e o ex-deputado petista Virgílio Guimarães que sugerem que eles tinham negócios conjuntos, classificados pelos policiais como uma "sociedade dissimulada". Ainda de acordo com a PF, o ex-deputado recebeu pelo menos R$ 750 mil de Bené. Numa das mensagens interceptadas pela PF, Bené diz a Virgílio: "O cheque de 200 [mil] deve ter voltado. Pode pedir pra reapresentar". Guimarães foi apontado nas investigações do mensalão como o parlamentar que introduziu o publicitário Marcos Valério Fernandes de Souza nos círculos do PT para operar um caixa dois que serviu para pagar uma espécie de mesada para a base aliada do partido.

 Valério, que operava um esquema similar em Minas para o PSDB, segundo investigações da PF, foi condenado a 40 anos de prisão por conta do mensalão. OUTRO LADO A Oli Comunicação, empresa de Carolina Oliveira, não é de fachada, tinha clientes de fato e tem como comprovar que os serviços contratados foram prestados, diz o advogado da primeira-dama de Minas Gerais, Pierpaolo Bottini. Segundo ele, a empresa foi fechada quando Carolina mudou-se de Brasília para Belo Horizonte no ano passado, para acompanhar Fernando Pimentel na campanha que elegeu-o governador. Bottini diz que a empresa foi fechada e há documentos da Junta Comercial para comprovar o encerramento de suas atividades.

 "A empresa da Carolina prestou serviços de comunicação, não tem nada de fachada ou de empresa fantasma", afirma Bottini. Em nota divulgada na última sexta-feira, a assessoria da primeira-dama afirmou que "Carolina acredita que a própria investigação vai servir para o esclarecimento de quaisquer dúvidas". O advogado de Benedito Rodrigues, Celso Lemos, não foi encontrado neste sábado, mas classificou na última sexta (29) as acusações da PF de "absurdas" porque o caso ainda está em apuração. Segundo Lemos, o empresário colocou-se à disposição da Justiça para prestar esclarecimentos desde que os R$ 113 mil foram apreendidos em outubro do ano passado, dentro de um avião. Procurada, a assessoria de comunicação do governo de Minas afirmou que não comentaria fatos ocorridos durante a campanha e afirmou que o PT mineiro é que deve se pronunciar. A Folha não conseguiu contato com a assessoria do PT na capital mineira.
Políbio Braga

DECISÃO DO STF PROVOCA TROCA-TROCA NO SENADO

Ao decidir que os rigores da fidelidade partidária não se aplicam aos senadores, o Supremo Tribunal Federal (STF) abriu as portas para intenso troca-troca de partidos, no Senado. Pelo menos dez senadores podem deixar suas legendas. A maior baixa deve se verificar no PT: a exemplo de Marta Suplicy (SP), os senadores Walter Pinheiro (BA), Paulo Paim (RS) e Lindbergh Farias (RJ) podem optar pela desfiliação.Espera-se troca de partidos também das senadoras Lúcia Vânia (GO), hoje no PSDB, e Ana Amélia (PP-RS).Com atuação destacada no Senado, Ricardo Ferraço (ES) estaria insatisfeito no PMDB e pode também trocar de legenda.

CH

ARROCHO FROUXO

O total distribuído pelo governo através do Bolsa Família em 2015 representa cerca de 86% do que foi gasto no mesmo período em 2014.

CH

ANO ELEITORAL RECORDE

Em 2013, o governo Dilma gastou R$ 24,8 bilhões com o programa Bolsa Família. Em 2014 o total ultrapassou os R$ 27 bilhões.

CH

GAZETA DO SUJO- Comando Vermelho lava dinheiro com compra de imóveis de São Paulo

PF descobre que facção carioca comprou condomínio de R$ 2,2 milhões em Tanabi (SP), 25 casas em Panorama (SP) e fazenda em Tocantins.
Leia mais...http://veja.abril.com.br/noticia/brasil/comando-vermelho-compra-imoveis-em-sp

“Patrimônios enormes despertam paixões ainda maiores.” (Mim)

“Nenhum país que elege Dilma presidente sobreviverá sem funestas consequências.” (Eriatlov)

“Este governo podre não se cansa de gastar em propaganda. Até a merda da Eletrobras anda nas telinhas.” (Mim)

“A carne é fraca. Pois é, o nervo mais ainda.” (Climério)

“A paixão tem seu lado perigoso. A paixão provoca cegueira.” (Filosofeno)

“A falta de autocrítica de Dilma tem o mesmo tamanho da sua burrice continental.” (Eriatlov)

“A diferença entre Nicolas Maduro e Dilma? Você enxerga algo além do bigode?” (Eriatlov)

“A confirmação que o comunismo é uma aberração está na Correia do Norte, confirmadíssima como o cú do mundo.” (Eriatlov)