domingo, 24 de julho de 2016

Os dois lados

“É bom sempre ouvir os dois lados da história. Se você ouvir só um poderá ouvir justamente o lado mentiroso.” (Mim)

Apenas repetir velhos clichês é a forma moderna do não pensar.

ESCOLA SEM PARTIDO- Mensagem enviada por Moisés de Oliveira Andrade, em 12.07.2016



Já estou de saco cheio dessa doutrinação esquerdopata que esses professores fazem com nossos filhos.

Coloco meus filhos na escola para aprenderem Matemática, Física, Química, Biologia, Português etc, e não pra serem doutrinados em "valores" morais de esquerda.

Valores dou eu que sou pai. Religião ensino eu que sou pai. Sexualidade mostro eu que sou pai. Política ensino eu que sou pai.

Não bastasse doutrinar em sala de aula, os professores dão trabalho extra-classe valendo ponto. Para vocês terem uma idéia de como a coisa está andando sem controle, minha filha estuda em escola particular (a doutrinação está invadindo até escolas particulares) e chegou com a seguinte incumbência: O professor de Sociologia deu um trabalho para a nota que seria publicar uma foto e fazer um comentário nas Redes Sociais sobre gênero ou sociabilização.

Não bastasse difundir esse conteúdo lixo de gênero na sala de aula, massacrando alunos despreparados com suas teorias e visão distorcida do mundo, agora "obrigam" esses alunos serem cúmplices na divulgação dessa agenda nefasta em suas próprias Redes Sociais.

Isso é o cúmulo!!!!! Isso é uma COVARDIA.

Por isso sou totalmente a favor do Escola Sem Partido. Acho que precisamos dar muuuuuito mais visibilidade ao Escola Sem Partido. Este apelo esquerdista é muito "bonitinho" e muito convidativo aos adolescentes em fase de auto-afirmação e de negação dos valores da família e aceitação do "grupo" como padrão de comportamento. Mal sabem eles que são teorias e mais teorias que na prática realmente não funcionam. Mas a doutrinação e a massificação são argumentos muito poderosos e "acuam" nossos filhos. Há um "bulling" coletivo em cima dos alunos que eventualmente se insurjam contra esse sistema.

Sempre preparei meus filhos dizendo, por exemplo: "Não existe crime de homofobia tipificado no código penal. Se houve um crime foi homicídio ou latrocínio ou roubo ou qualquer outro, já tem tipificação no código pra isso e não existe "casta" especial nenhuma que precise de uma tipificação específica para si. Todos são iguais perante a Lei e bla bla bla bla bla."

Mas vai minha filha defender isso na frente dos colegas na escola pra ver!!!!!

Sou um pai entre milhares ou milhões, que discordam dessa doutrinação covarde que fazem com nossos filhos.

Seguindo a Cenoura - Retrato da Juventude dos Anos 10 Por Priscilla Aydar



Durante os anos de 2008 e 2009 eu lecionei inglês na melhor escola pública de Uberlândia, a ESEBA – Escola de Educação Básica da Universidade Federal de Uberlândia. Lecionei para alunos do 6º ao 9º ano e tive uma fantástica experiência profissional, já que a escola federal é muito diferente das estaduais ou municipais: há recursos, há estrutura, há apenas mestres e doutores na docência e o salário é bem acima da média. Foram dois anos intensos e felizes e eu mentiria se dissesse que não sinto saudades...

Hoje – com muito susto – constato que meus pequeninos do 6º ano já são rapazes e moças fazendo faculdade. Todos na UFU, todos lindos, todos descolados e todos muito bem doutrinados... O discurso de esquerda está na ponta língua e eles o repetem dia após dia em seus perfis nas redes sociais, quase que como um mantra: “Empoderamento Feminino”, “Não à sociedade machista e patriarcal”, “Excelente afronta à ‘família tradicional’ brasileira”, “O corpo é meu!”, “Justiça Social”, “Distribuição de renda”, “Homofobia é crime”, “Reaças não passarão”, etc, etc, etc.

Se eu entendo? Até certo ponto sim, pois também já estive neste lugar. Passei por processo semelhante quando entrei na UFU (embora não tão intenso) e sei da pressa que tem a juventude por “mudar o mundo”, conheço sua tendência dificilmente refreável a tudo que é subversivo e compreendo sua necessidade de mostrar-se ‘diferente’. O que me preocupa é que os jovens de hoje – diferentemente dos da minha geração – são expostos cada vez mais cedo às doutrinas sedutoras e falaciosas da esquerda, aquelas que prometem justiça, igualdade e um mundo melhor, mas que não passam de puro engano. Quem se aprofunda na busca pela verdade um pouquinho que seja, sabe que o que esse “mundo novo” tem a oferecer é apenas miséria e falta de dignidade.

Meus ex-alunos, por exemplo, conhecem a cartilha marxista desde o Ensino Fundamental, seus professores de História e Geografia foram doutores e mestres formados pela UFU dentro dessa mesma cartilha. A maioria deles (alunos) fez o Ensino Médio no IFET – Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia – e ali, um pouco mais velhos, foram mais fortemente catequizados por professores com formação idêntica e um ávido desejo de fazer discípulos. Para coroar toda uma vida baseada em instrução marxista, entram em uma Universidade Federal e aí o estrago está completo, especialmente para a vida daqueles que optaram por um curso de humanas...

De repente – pais que se gabam de terem dado a melhor educação a seus filhos, que sentem-se afortunados por terem conseguido uma vaga na ESEBA (os sorteios são concorridíssimos), que explodiram de felicidade ao ver os nomes de seus rebentos na lista de aprovados do IFET e, mais tarde, da UFU – deparam-se com um desconhecido dentro de casa. A menina meiga que ia à igreja todos os domingos e participava ativamente dos trabalhos com a juventude local passa a chamar a todos a seu redor (inclusive os pais) de religiosinhos hipócritas. O menino gentil que passava as tardes jogando vídeo-game prefere agora organizar caravanas para viagens à Brasília, com o intuito de defender a ‘Presidenta’ Dilma (a mesma que está destruindo os negócios de seu pai) dos ‘golpistas’ que querem o Impeachment. Os bate-bocas são intensos, o desprezo pela ‘falta de inteligência’ dos pais torna-se evidente e até o vocabulário muda. O que não muda é a necessidade da mesada, a exigência por um bolso que pague a academia, o smartphone, o curso de francês, a gasolina...

Alerta, pais e mães! Essa doutrinação não é exclusividade de escolas e institutos federais, ela acontece em todo lugar, especialmente em escolas particulares caras e bem conceituadas. Acompanhe os estudos de seu filho, seja VOCÊ o grande influenciador de suas ideias desde a mais tenra infância, não permita que professores tirem o seu protagonismo. Pode ser tarde quando você se der conta de que tem dentro de casa um militantezinho ferrenho (mas que vive pedindo seu carro emprestado. Rs!).

Confesso que minhas esperanças estão mirrando. Cada vez que vejo a postagem de um jovem (ex-aluno ou não) estudante de humanas de alguma Universidade Federal meu coração dói: dentre os meus contatos, nenhum se salva. A Universidade morreu, a erudição que ela representava deixou de existir há décadas, formam-se hoje apenas soldadinhos que leem Rousseau, Nietzsche, Marx, Foucault e Derrida e acham que descobriram a pólvora. Eles saem prontos para espalhar ao mundo o que aprenderam e é assim que nascem os Sakamatos, os Capilés, as Sininhos... e também as Dilmas, os Dirceus, os Paloccis, as Rosários e as Hoffmanns.

Disse lá em cima que até entendo os arroubos de justiça e igualdade que têm a juventude como um todo, o problema é que os jovens desta geração têm cada vez menos chance de sair do labirinto enganoso em que foram colocados. São como cavalos que seguem a cenoura desde que eram potrinhos, incapazes de ver além do que lhes foi ensinado. Triste.

http://prideias.blogspot.com.br/2016/01/seguindo-cenoura-retrato-da-juventude.html?m=1

Escola Sem Partido

Sala de aula não é Facebook Por Marcelo Rech



Imagine a cena. Um professor seguidor do bolsonarismo discorre sobre as virtudes do regime militar, ao qual chama de Momento Democrático de 64. Bem-falante, o professor dá sua versão aos alunos. Observa que foi com os militares no poder que o Brasil derrotou a inflação, que se ergueram grandes obras, como o Hospital de Clínicas, a Freeway e Itaipu, e diz que as pessoas, apesar do terrorismo de esquerda, viviam mais seguras e felizes. Nenhuma palavra sobre dívida externa, repressão política, censura ou tortura, a qual ele atribuiu a uma invenção da imprensa para macular o regime.

Quem acredita que a sala de aula seja uma franquia do professor para doutrinar crianças e adolescentes deve estar preparado para conviver pacificamente com o mestre imaginário acima, que estaria, segundo uma corrente de pensamento, apenas exercendo seu direito à livre manifestação. Em países onde a educação chegou a outro estágio, recrutar corações e mentes infanto-juvenis para um projeto político seria uma violação ética do educador. No Brasil, na ausência de códigos do gênero, um projeto do deputado federal tucano Izalci Lucas se soma a uma dezena de iniciativas estaduais na defesa da neutralidade ideológica, política e religiosa em colégios públicos, em um movimento conhecido como Escola sem Partido.

Tais projetos só germinam porque, no Brasil do Século 21, ainda se considera natural que agentes do Estado pagos pela sociedade despejem seu próprio menu ideológico, seja ele de esquerda ou de direita, sobre jovens que não têm outra opção a não ser estar ali, diante da autoridade de um professor. No lado desenvolvido do mundo, há uma clara distinção. Facebook e mesa de bar, onde adultos se encontram de forma voluntária, é uma coisa. Já o quadro-negro deve ser imune a partidarizações.

É desejável que escolas formem cidadãos conscientes e responsáveis, mas esse ideal pressupõe que ao estudante devem ser oferecidas diferentes versões de um fato. Sempre que o partido se intromete na lição, mata-se a pluralidade e distorce-se a missão de ensinar a pensar. Um caso rápido: no surto de liberdade que se seguiu ao esfarelamento da União Soviética, entrevistei uma professora de história em uma escola de Moscou. Ela estava atônita. Seus livros ainda apresentavam Marx e Lenin como semideuses da pátria socialista. De um dia para outro, eles já não eram mais heróis e nem URSS existia mais. Só restavam os livros e a confusão mental de professora e alunos que haviam sido manietados pela ideologia.

A história está repleta de episódios de uso do ensino para encabrestar cérebros e escolhas livres. No Estado Novo, estudantes eram instados a tecer loas diárias a Getúlio Vargas. Na antiga Alemanha Oriental, recrutavam-se pioneirinhos de lenço vermelho para se tornarem bons comunistas que dedurassem seus pais. Do Brasil getulista à Cortina de Ferro e até ao extremo atual das madrassas do talibã, a doutrinação na sala de aula sempre serviu de combustível para facções e regimes autoritários e liberticidas em geral.

Escola Sem Partido

“Don Juan que nada! O maior conquistador do mundo é o dinheiro.” (Climério)

Mães são assim mesmo. Até a mãe do capeta acha ele um anjo.

Pedro Pedra

Meu querido pai Pedro Pedra era um homem sem instrução. Lustrador e pintor de móveis, também músico. Mas grande companheiro nas horas difíceis e tinha visão. Mesmo nos apertos comprava dicionários e enciclopédias para os filhos. Quando tinha jogo do campeonato amador de futebol nos levava e dava Pepsi, não nos deixava em casa. Foi um pai amigo, sempre lembro dele nestes 23 anos que nos deixou.

Domingo nos idos

Cidade pequena, acordávamos aos domingos com o badalar dos sinos da igreja matriz de Chapecó. Alegria, sem aulas, jogo de bola no campinho de terra e salada de maionese. À tarde matinê no Cine Ideal.