quinta-feira, 14 de agosto de 2014

DICIONÁRIO DE HUMOR INFANTIL- Pedro Bloch


MILAGRE- É um adulto não ficar reclamando de criança.

MIL- É um número que pode nem ser mil. Quando eu digo que “ele é mil vezes melhor do que eu”, quem vai conferir?

DEUS- Construiu o Brasil, Adão e Eva. E pronto.

“Contam por aí que Brasília foi construída sobre um cemitério indígena da época Pré-Cabralina, os Mãos Grandes. Faz sentido.” (Mim)

“Somos racionais. Talvez seja por isso que dirigimos bêbados, nos matamos, aleijamos ou matamos nossos semelhantes, ou então ficamos arrebentados para o resto de nossas míseras vidas.” (Filosofeno)

ALGUNS NÃO SÃO CHEGADOS


EM BUSCA DO PÃO


Nos últimos dias minha internet está horrível. A cada dez minutos cai.

Querem seguir o Nelson no twitter? https://twitter.com/nelsonpedra

“A solidão às vezes nos obriga a uma convivência difícil.” (Filosofeno)

“A bater nos acostumamos fácil, já o aprendizado na arte de apanhar e bem mais demorado.” (Mim)

...E como dizia o velho ermitão José que morava num buraco de tatu, não porque não tinha casa, não porque não tinha nada, apenas para fugir das maldições e do bafo da velha mulher: "Peru esperto em dezembro só bebe água." (Mim)

“Como todo e qualquer besta também me reservo o direito de estar quase sempre errado.” (Pócrates)

“Salvo os pequeninos e velhos, aqui quem não trabalha não come. Ainda não temos sindicalistas.” (Leão Bob)

“Certa vez minha mulher me abandonou. Quando eu estava ficando feliz ela voltou.” (Climério)

Nelson 100% Brasil! ‏@letraslimitadas Enquanto o Irã enriquece urânio, o Brasil enriquece os políticos.

“Prefiro a cremação ao enterro convencional. Além do mais é a garantia de que não haverá retorno.” (Pócrates)

"Meu perfume preferido é o Porco Rabane." (Climério)

“Os medíocres para encontrar um caminho na vida precisam de luz alheia.” (Mim)

"Já fui fulano, sicrano e beltrano.Hoje sou um rato." (Climério)

Para não misturar lei com ideologia e batatas! Desembargador que libertou black blocs vai ser investigado

Não foi no Palácio do Planalto? Foi? Nova espécie de pterossauro é descoberta no Brasil.

São Corcóvio! Enem 2013: 12% dos corretores de redação foram reprovados

“O primeiro adivinho, o primeiro profeta foi o primeiro embusteiro que encontrou um imbecil.” (Voltaire)

A “terceira via” perde seu lado pragmático e fica apenas com o “sonhático”

Após o choque inicial da tragédia que culminou na morte de Eduardo Campos, os sinceros lamentos pelo sofrimento de sua família, e as reflexões acerca da imprevisibilidade do futuro, é hora de pensar sobre o efeito prático disso na política. E o principal, de imediato, é justamente a perda do lado prático na “terceira via” que a campanha de Eduardo Campos com Marina Silva tentava representar.
Em sua coluna de hoje no GLOBO, Carlos Alberto Sardenberg faz um bom resumo da coisa:
O sentido da candidatura também muda. Sim, havia uma aliança, um acordo entre Campos e Marina, mas o candidato era o ex-governador de Pernambuco, com seu perfil: de esquerda e “amigável aos negócios”, como dizem os economistas para os líderes que se propõem a buscar justiça social no quadro do regime capitalista.
O papel de Marina, no essencial, era atrair os votos das pessoas que foram às ruas em junho do ano passado e que, apontavam as pesquisas, não se identificavam com os políticos tradicionais. Ao contrário, manifestavam uma bronca geral com a política. Marina estava fora disso. As pesquisas também indicaram que, entre os políticos conhecidos, era a única aprovada pelos manifestantes.
[...]
Simplificando, para facilitar, se poderia dizer que Campos era o lado “amigável ao mercado”; Marina, o social. Ainda nos meios econômicos, era crescente a admiração pela administração de Campos em Pernambuco, sobretudo pela introdução de métodos de gestão privada inclusive nas áreas de educação e saúde.
Quem acompanha meu blog sabe que critico bastante Marina Silva. Não compro essa imagem de alguém “acima” da política tradicional, sendo ela uma pessoa que ficou no PT por três décadas e considerou o dia de sua saída um dos mais difíceis e tristes de sua vida.
Acredito em sua sinceridade, como na de Campos, quando critica o governo atual, mesmo tendo sido parte do governo anterior, também do PT. Ambos foram ministros de Lula, inclusive. Mas é legítimo mudar de opinião e constatar que o modelo ficou ultrapassado, obsoleto, incapaz de oferecer ao Brasil uma trajetória de progresso.
Só não acho que a chapa Campos/Marina representasse efetivamente essa terceira via, para sair da polarização entre PT/PSDB – e a polarização em si não é um problema, em minha opinião, e sim o fato de nenhum ser liberal. Era, no fundo, algo entre o PT e o PSDB, os três representando cores distintas dentro da esquerda.
O PT com um viés mais intervencionista e autoritário, ligado ao que há de pior em termos mundiais, Campos e Marina tentando encontrar um espaço mais ao centro e com cores ambientalistas, e Aécio Neves falando em nome da social-democracia nos moldes europeus – o que, para padrões brasileiros, soa como “neoliberal”, o que demonstra nosso atraso político.
O casamento político de Campos e Marina era delicado e exótico. Dentro do PSB, muitos não aceitam Marina, e na Rede, vários condenam o PSB. Eram os dois que mantinham, com suas lideranças pessoais, o elo. A “nova forma de fazer política” era mais um slogan e uma meta do que uma realidade. Acredito na boa intenção, mas é muito mais fácil falar do que fazer.
Com a morte de Campos, o PSB poderá rachar, alguns desejando migrar de volta para a coalizão do PT e outros para o lado tucano. O natural parece ser colocar Marina como candidata, até porque ela largaria com mais intenções de voto que o próprio Campos, com chances reais de ir ao segundo turno. O problema é confiar nela se eleita.
Afinal, se Campos era o lado pragmático da dupla, Marina é o lado “sonhático”, mais romântico, idealista, um tanto desprovido de bom senso, principalmente na área econômica. Sim, ela conta com assessores que respeito muito, como Eduardo Giannetti e André Lara Resende. Mas é absolutamente incerto o que faria na gestão econômica, e investidores detestam tanta incerteza.
Marina captura muitos votos da classe média e alta mais idealista e romântica, justamente aqueles que acreditaram no despertar do gigante e que acham que basta “vontade política” para mudar essencialmente o Brasil, de cima para baixo. Ou seja, aqueles que esperam uma espécie de messias salvador – ou salvadora – da Pátria. Um perigo.
Dito isso, espero, para o bem da democracia, que Marina seja a candidata pelo PSB e seus aliados, e que tente, como desejava Campos, elevar o nível do debate político, tentando focar em ideias e programas, não em ataques pessoais. O Brasil precisa disso, mesmo que eu discorde de inúmeras ideias de Marina, banhadas por um ambientalismo que julgo retrógrado e até anti-progresso.
Quem sabe não teremos um segundo turno entre Marina Silva e Aécio Neves, deixando o PT, que empobrece qualquer debate sério, de fora? Deixa eu ser um pouco “sonhático” também…
Rodrigo Constantino

Rombo previdenciário deve chegar a R$ 55 bilhões: o elefante na sala que todos ignoram

O rombo nas contas da Previdência Social neste ano será cerca de R$ 15 bilhões superior às estimativas oficiais, chegando próximo de R$ 55 bilhões, de acordo com fontes do próprio governo. Na avaliação de técnicos do governo, esse déficit adicional será um dos fatores que devem impedir o cumprimento da meta fiscal de 2014, equivalente a 1,9% do Produto Interno Bruto (PIB).
A previsão oficial ainda é de um déficit R$ 40,1 bilhões na Previdência, projeção que consta na programação de receitas e despesas do Orçamento. Até agora, o governo não reviu a estimativa. Se tivesse feito isso, teria de promover um corte adicional nas despesas do Orçamento para cumprir a meta. “A projeção está mantida”, afirmou há duas semanas o secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin.
Em que mundo essa gente do governo vive? Quando o ministro Garibaldi Alves Filho reconheceu que o rombo seria maior do que o número oficialmente previsto, houve reação por parte da equipe econômica e do Planalto. Mas ele estava certo: os R$ 40 bilhões previstos eram irrealistas, otimistas demais. O rombo ficará entre R$ 50 e R$ 60 bilhões!
Adicionando insulto à injúria, devemos lembrar que o Brasil ainda vive sob o tal “bônus demográfico”, ou seja, temos uma população muito jovem ainda, com uma pirâmide de fato, com base mais gorda do que o topo. A tendência é o Brasil envelhecer em breve, engordando o topo da pirâmide, o que trará consequências enormes para a Previdência Social.
Somos um espelho dos Estados Unidos nessa área: enquanto temos uns 12% de gasto previdenciário em relação ao PIB para apenas 6% de idosos do total da população, eles têm 6% de gasto com aposentadorias para 12% de idosos. Quanto gastaremos quando tivermos 12% de idosos sobre o total? A conta não fecha!
Mas como a bomba-relógio não estoura amanhã, os governantes empurram com a barriga o problema, fingem que ele não existe. Churchill definiu a diferença entre estadista e populista dizendo que aquele se preocupava com as próximas gerações, enquanto este só se preocupa com as próximas eleições. Estamos carentes de estadistas por aqui…
O modelo atual criou inúmeros privilégios, especialmente no setor público, mas o INSS também é um esquema de pirâmide insustentável, sem correlação alguma entre aposentadoria e o que foi efetivamente poupado por cada um. Mas quem fala em contas individuais de capitalização? Ninguém.
A saúde avança, graças às inovações capitalistas, e as pessoas morrem cada vez mais tarde, o que é ótimo. Mas a idade de aposentadoria não se altera. Resumo: o sujeito se aposenta com 60 anos e vive outros 30 anos sem trabalhar. Quem paga?
Como sua poupança não foi investida de fato em ativos rentáveis para lhe garantir um dividendo no futuro, são os novos entrantes na pirâmide que pagam, i.e., os jovens inexperiente e menos produtivos. O fardo fica pesado. Somando a isso todas as “conquistas trabalhistas”, alguém fica espantado com a dificuldade de encontrar bons empregos por parte dos mais jovens?
Há uma guerra entre gerações sendo fomentada no Brasil. O modelo de Previdência Social está no epicentro do problema. Até quando vamos fechar os olhos para o enorme elefante na sala?
Rodrigo Constantino

Eduardo Giannetti, ligado à Marina, diz que há “uma forte convergência” entre PSDB e PSB

Por Gustavo Porto, para a Broadcast:
O economista Eduardo Gianetti da Fonseca afirmou hoje, durante palestra no 24º Congresso da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), que há “uma forte convergência” entre o PSDB e o PSB para as políticas econômicas necessárias caso derrotem o atual governo nas eleições. “A oposição vai corrigir os equívocos do atual governo, com a volta do tripé macroeconômico, com um movimento inevitável de correção e ajustes aos desequilíbrios”, disse. “A hipotética vitória da oposição será de ajustes duros que restabeleçam confiança”, completou. 
Entre os ajustes, Gianetti defendeu a correção de tarifas públicas, a busca por metas fiscais pautadas pela redução dos gastos do governo e ainda correção no câmbio e até mesmo nos juros no início do governo. “Você limpa horizontes e estabelece cenário de volta à normalidade. E reação da economia sempre ocorre rapidamente, como foi após os ajustes no segundo mandato do (ex-presidente) FHC (Fernando Henrique Cardoso) e com o (ex-presidente) Lula no primeiro mandato”, exemplificou.
Diante dessa convergência de propostas entre PSDB e PSB, Gianetti foi indagado se Marina Silva (PSB), caso seja escolhida candidata do partido após a morte de Eduardo Campos, apoiaria Aécio Neves (PSDB) em um eventual segundo turno contra Dilma Rousseff (PT). Ele evitou dar uma opinião pessoal, mas admitiu: “Marina zela pela sua independência em relação à polarização PT e PSDB com enorme cuidado e dificilmente vai se engajar em um possível segundo turno a uma dessas duas forças políticas”.
Sobre a reeleição de Dilma, Gianetti previu dois cenários para a economia brasileira: uma “curva de aprendizado” e uma temerosa “aposta redobrada”. Na curva de aprendizado o governo assumiria e corrigiria equívocos da condução da política econômica ocorridos de acordo com o economista. “Ainda que envergonhadamente, no segundo mandato haveria a correção paulatina dos graves equívocos. Isso requer humildade e quando eu ouço os economistas que abandonaram o governo, eu fico animado.” 
Já no cenário pessimista, o da aposta redobrada segundo Gianetti, Dilma manteria a condução da política econômica sem mudanças por conta do prestígio concedido a ela em um segundo mandato. “Aí, meus caros, apertem os cintos. Vamos enveredar para uma crise financeira logo no inicio do segundo mandato, porque o mercado financeiro vai perceber rapidamente que o Brasil não se sustenta. Eu realmente temo que essa possibilidade aconteça”, completou.
Na palestra, Gianetti avaliou que o Brasil passa por uma forte e justificada reversão de perspectiva e que mudou de classificação de país em desenvolvimento para país vulnerável. “As condições da economia perderam o brilho e o desempenho e o País, que já foi rebaixado, agora corre o risco de perder o investment grade.”
Para justificar o que chamou de “deterioração da economia brasileira”, Gianetti fez questão de afirmar que falava “com máxima isenção e neutralidade, independente de preferência partidária”, numa referência à ligação dele com a ex-senadora e ainda candidata a vice-presidente Marina Silva. Ele citou um fator externo e dois internos para completar sua avaliação para o desempenho da economia do País.
Segundo Gianetti, houve uma mudança de ambiente externo, com a redução de preços relativos, que favoreciam o comércio brasileiro com os parceiros comerciais, e da liquidez internacional. “A maré baixou e o Brasil foi pego de tanguinha, com extrema fragilidade”, brincou.
Os fatores internos são estruturais e conjunturais. O fator estrutural foi a explosão da carga tributária bruta de 24%, em 1988, para 36,5% agora, com 3,5% do PIB de déficit nominal. “O estado brasileiro drena 40% do nosso trabalho, da nossa renda. Isso se transforma em gasto corrente e não em investimento, que caiu a 2,5% do PIB”, afirmou. 
Além disso, Gianetti diz que há o baixo investimento em Formação Bruta de Capital Fixo, o gasto alto de 12% do PIB em Previdência. “Se não reduzirmos o tamanho da União não vamos sair desse sistema de drenagem”, disse.
Já o fator conjuntural diz respeito à política econômica equivocada iniciada, segundo Gianetti, no segundo mandato de Lula e mantido por Dilma. “Na política monetária cometeu-se o que podemos chamar de barbeiragem. As pessoas têm de acreditar que o centro da meta (de 4,5% de inflação) é para valer e barbeiragem foi o BC dizer que a inflação no teto (de 6,5%) estaria de bom tamanho: o teto virou centro”, disse. “O governo assustou, retrocedeu e segurou tarifas, passa a intervir pesadamente no câmbio”, concluiu.
Rodrigo Constantino

A ESGOTOSFERA PETISTA- TIRANDO SARRO DA DOR ALHEIA


Foi decretado pela ONU que o dia 13 de agosto passa a ser o DIA DO HIPÓCRITA.

“Apesar de feio tenho milhares de horas de beijos no meu currículo.” (Assombração)

Dilma é a Mortícia Adams bolivariana. Que os bons votos nos salvem!

QUEM? Lewandowski é eleito presidente do STF. Cármen Lúcia é vice

Guerra da Água: nos corredores do governo Dilma, fala-se até em intervenção federal em SP! Uau! Com o voto, eles não tomam o Estado; quem sabem com tanques…

O governo Federal decidiu deflagrar a “Guerra da água contra São Paulo”. Com a ajuda de setores da imprensa, está promovendo uma lambança dos diabos, fazendo baixa exploração política da crise hídrica e mobilizando órgãos federais para fazer política eleitoral. Vamos lá. A crise hídrica que afeta o Estado — pela qual, segundo a presidente Dilma, Alexandre Padilha e Paulo Skaf, o culpado é o governador Geraldo Alckmin — também afeta a produção de energia elétrica. E, nesse caso, todos esses valentes dizem que o culpado é Deus.
Há uma verdadeira torcida, muito mal disfarçada, pelo colapso de abastecimento de água em São Paulo. A ideia é ver se saem votos contra Alckmin das torneiras secas. Mas, até agora, o colapso não veio. E isso está deixando muita gente nervosa. Mas há, sim, o risco de uma outra crise: a de energia elétrica. Dilma está começando a vislumbrar o fantasma do apagão. Entendam: as chuvas que faltam para encher os reservatórios de São Paulo também faltam para as hidrelétricas. E como fica a promessa da governanta? Pois é…
Agora vamos aos fatos… político-hídricos. A água liberada pela usina do Rio Jaguari para o rio Paraíba do Sul sempre foi de 10 m³/s. O ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico) mandou elevar esse volume primeiro para 42 m³/s. Depois, baixou para 30 m³/s. Seguindo ordens do governo do Estado, a Cesp não obedeceu à determinação. E por que não? Há o risco de desabastecer cidades de São Paulo que dependem dessa água.
Mas por que é preciso elevar a vazão? Porque Dilma quer gerar energia elétrica com ela; quer mais água para a Light — sim, leitores, é o medo do apagão; aquele que ela sempre tratou como se fosse coisa de lunáticos ou de sabotadores. Vale dizer: a presidente não quer rolo para o seu lado e resolveu jogar a batata quente no colo alheio. Ocorre que, para crise de abastecimento de energia, existem as termelétricas; para a de abastecimento de água, não.
É incrível a máquina mobilizada para demonizar o Estado de São Paulo. Ela começa ignorando a lei e termina na franca utilização do aparelho de Estado em favor da baixa política. Existe a Lei 9.433, de 1997, que é claríssima, a saber:Art. 1º A Política Nacional de Recursos Hídricos baseia-se nos seguintes fundamentos:
I – a água é um bem de domínio público;
II – a água é um recurso natural limitado, dotado de valor econômico;
III – em situações de escassez, o uso prioritário dos recursos hídricos é o consumo humano e a dessedentação de animais;
Fim de papo. Mas estamos na era dos leitores criativos de leis. Na Folha, o professor da Unicamp Antonio Carlos Zuffo afirma o seguinte. “Isso depende de cada município decretar estado de emergência. Enquanto eles não fazem isso, a situação é tida como normal”. Segundo o raciocínio, parece, não caberia, então, aplicar a lei. Ora, o texto legal está aqui. Procurem aí onde está escrito que a lei só se aplica mediante uma “decretação oficial de escassez” — seja lá o que isso signifique. Tenham paciência! De resto, que os municípios que hoje dependem da água do Jaguari decretem, então, a emergência, ora bolas!
Nos corredores do governo Dilma, fala-se até em uma intervenção do governo federal, já que os rios são propriedades da União. Uau! Convenham: há gente doidinha para botar a mão em São Paulo, não é mesmo? Como é difícil fazê-lo pelo voto, com a concordância do eleitor, quem sabe com tropas… Os petistas, afinal, gostam de mimetizar Getúlio Vargas…
Sim, é preciso parar com a exploração e com a vigarice política em torno dessa questão. Dilma não quer apagão, e Alckmin não quer desabastecimento de água. Como ele não está explorando o risco de parte do país ficar às escuras, ela deveria recomendar a seus companheiros que parem de fazer proselitismo sobre a crise hídrica. Afinal, não fica bem à presidente da República tentar punir São Paulo porque ela está com medo dos efeitos eleitorais de uma possível falta de energia elétrica.
Sem dúvida, os rios são federais. Mas os paulistas pertencem a um dos entes federados, governanta!
Por Reinaldo Azevedo

RABOS PLANALTINOS EM CHAMAS- 'Alberto Youssef era um banco', diz contadora de doleiro

CROCODILO NEWS- Em março, Lula comparou Campos a Collor

E o carudo agora fica cheio  de blábláblá. Arre!