quinta-feira, 17 de julho de 2014

O LAMENTO DE ADÃO- “Não sei como caí nessa. E olha que eu nunca gostei de maçã.” (Adão falando com Deus)

“Não me deixam mais entrar em igrejas, mas não tem importância. Hoje sou um cão ateu.” (Bilu Cão)

“Quem não escala a montanha fica sem conhecer a planície.” (Filosofeno)

“A nona não quer mais saber de sexo. Prefere o rosário ao pinto.” (Nono Ambrósio)

“Beijei tantos padres que ainda não consegui livrar minha língua do gosto de hóstia.” (Josefina Prestes)

“Para um defunto todo lugar é bom para repousar.” (Eriatlov)

“Três tipos de homens não entendem as mulheres: os jovens, os velhos e os maridos.” (Josefina Prestes)

“É preciso ter cuidado. Salame quando é de graça tem bicho.” (Josefina Prestes)

PERGUNTAR NÃO É OFENSA-“Você confiaria num médico cujo pai é dono de funerária?” (Al Zen Aimer)

Alexandre Garcia-Sai seleção entra eleição

Agora que a Copa acabou, está na hora de cuidar do Brasil real, que está esperando, cansado, combalido, do lado de fora dos estádios. Os feriados do torneio atrapalharam ainda mais a economia. O crescimento do PIB já cai para 1%; a indústria se afoga; os lojistas se queixam de que as vendas despencaram; aviões e hotéis não ficaram lotados como se esperava e até a poupança caiu, já que povo endividado pelo estímulo às compras, agora paga juros altíssimos. Por uns tempos, confundimos Brasil com seleção de futebol. 


Agora que a seleção afundou, temos que impedir o naufrágio do país. A política econômica errática tirou a confiança de investidores e fica na lembrança a constatação expressada pela presidente: “Meu governo é padrão Filipão” – no desejo de contestar as críticas sobre o tal padrão Fifa. O jogo entre as equipes da Alemanha e do Brasil foi o retrato das diferenças. Uma equipe organizada e com resultados, como o país que representa; a outra, bagunçada e sem resultados, como a nossa Tropicália. 

Duvido que aprendamos a lição; a História mostra que preferimos contrariar o que os positivistas republicanos escreveram no centro da nossa bandeira. Confundimos brasil com Brasil. Será que a vértebra de Neymar é mais importante que a coluna vertebral do trabalhador brasileiro que é curvada ante o peso da falta de bons hospitais, escolas libertadoras, segurança que intimida, esmolas estatais que humilham, transporte coletivo que esmaga e corrupção que ofende? Agora que começa a campanha eleitoral, imagino que devemos fiscalizar e cobrar nossos eleitos com a mesma severidade com que fiscalizamos e cobramos do Filipão e do Fred. 


Como a palavra goal significa meta, alvo, será que o nosso gol agora vai ser a urna eletrônica? Será que nosso voto vai balançar as redes da corrupção, da mentira, da falsidade, da demagogia, da esperteza? Ou vamos continuar eclipsados pelo futebol, o carnaval, o lúdico, e vamos deixar de perceber que nossas vidas só melhoram se nos politizarmos e integrarmos todos a zaga, a defesa, do país real? O brasileiro tem boa alma, é gentil, quer o bem do próximo, mas também é ingênuo, cordato, fácil de ser influenciado. E mergulha de corpo e alma na ilusão do futebol. Não creio que representem o país esses jogadores milionários que, em sua maioria, nem trabalham no Brasil. 

Tampouco confundo símbolo da seleção com o símbolo do meu país. Depois que a Copa terminou, comprei bandeiras, pela metade do preço, para botar no carro na Semana da Pátria, que comemora o aniversário do Brasil verdadeiro. Será que vamos enfeitar nossas casas e lojas nas comemorações da Independência? E será que vamos colorir o país de verde-e-amarelo nas vésperas da eleição? Vai ser o crucial momento de escalarmos uma seleção para nos representar 

NÃO ERA PARA MELHORAR?- Gilmar Rinaldi é o novo coordenador de seleções da CBF

SPONHOLZ


“Eu tenho todos os defeitos do mundo. E alguns até do outro mundo.” (Limão)

“Entram reais no bolso e a empáfia assume o ser. Assim é o comum.” (Filosofeno)

Caged: criação de emprego no mês da Copa cai 79,5%

Enquanto o Brasil era levado pela onda de festa trazida pela Copa do Mundo, o mercado de trabalho passava por mais um mês difícil. O país registrou abertura de apenas 25.363 vagas formais em junho, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado pelo Ministério do Trabalho nesta quinta-feira. O número é 79,5% inferior ao registrado no mesmo mês de 2013 e está abaixo da mediana das expectativas dos analistas consultados pela Reuters, que estimavam a criação de 82 mil vagas. Em maio, foram criados 58.836 postos com carteira assinada — o pior resultado para o período desde 1992. Já a cifra de junho é a pior para o mês dos últimos dezesseis anos, quando foram criados 18.097 empregos com carteira assinada. O saldo é resultado de 1.639.407 admissões e de 1.614.044 demissões.
No acumulado do ano, a criação líquida de empregos formais foi de 588.671 vagas, o pior resultado desde o primeiro semestre de 2009 e 29% abaixo do que foi registrado no mesmo período de 2013. A série sem ajuste considera apenas o envio de dados pelas empresas dentro do prazo determinado pelo MTE. Após esse período, há um ajuste da série histórica, quando as empregadoras enviam as informações atualizadas para o governo.
A indústria de transformação respondeu pela maior quantidade de demissões líquidas em junho, com o fechamento de 28.553 vagas. Foi o terceiro mês consecutivo de desligamentos, segundo o Caged. Os doze segmentos industriais pesquisados demitiram. O pior resultado foi o da indústria de material para transportes, com 5.542 demissões, seguido pelas metalúrgicas (4.161) e mecânicas (3.957). Os três segmentos estão fortemente relacionados ao setor automotivo, que enfrenta contração, com queda de 33% na produção durante o mês de junho. Já as vendas de automóveis recuaram 17,23% no período.
O setor de construção civil também demitiu 12.401 trabalhadores em junho, enquanto o comércio apresentou saldo negativo de 7.070 vagas. Já a agricultura foi o setor que respondeu em pela maior geração de vagas no período, com 40.818 contratações. Em seguida, ficou o setor de serviços, com 31.143 postos de trabalhados gerados.
VEJA

“Falando em arte. Será a serenidade criativa? Ou a criação grandiosa se dá dentro de um caldeirão de indignação e inconformismo?” (Filosofeno, o filósofo que dorme sobre o capim)

Porque é que os vidros traseiros do Lada têm aquecimento ? Para as pessoas não ficarem com as mãos congeladas enquanto empurram o carro.

Sobre esperteza

Inscrição no aeroporto de Tel-Aviv à entrada por onde chegam os judeus repatriados: 
 "Não pensem que são mais espertos do que os outros! Aqui somos todos judeus!"

http://jleal.tripod.com/anek01.htm

E o José Abreu? O petista vai morar em Paris. Havana é só para os outros.

“A morte é o fim do egoísmo. Vai embora o animal homem para deixar lugar na terra para um novo animalzinho que nasce.” (Pócrates)

“Estudo e saúde de graça, mas morando numa gaiola, sem poder voar? Se viver na ilha fosse tão bom, por que restrições para sair? Não teríamos filas para entrar? Paraíso somente para dirigentes e medíocres.” (Cubaninho)

Janer Cristaldo- Recórter cala

Comentei há pouco as reivindicações dos integrantes do Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST) mas com smartphone, que estão invadindo prédios em bairros nobres da cidade, exigindo o direito de morar junto aos ricos sem pagar um vintém. Uma pessoa leva uma vida para juntar um patrimônio e conseguir viver bem. Estes senhores acham ser possível pular da miséria para o luxo sem trabalho algum.

Falei também do líder do movimento, Guilherme Boulos, que de sem-teto nada tem, aventureiro oriundo da Fefelech - Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo – que se diz professor de psicanálise. Mas a meta de Boulos não é exatamente teto para os sem-teto. E sim a revolução socialista. Qual revolução socialista?

De seu artigo escrito ontem na Folha de São Paulo, deduzimos que é aquela de 1917, que de início se chamou comunista, e que estertorou em 1989, com a queda do Muro. Escreve o jovem stalinista, a propósito da morte de Plínio Arruda Sampaio:

“Figurou nessa lista ao lado de gente como Luiz Carlos Prestes, Francisco Julião (dirigente das Ligas Camponesas) e do próprio Jango, dentre outros grandes nomes que defenderam os interesses populares contra o golpe militar”.

Ou seja, o marxismo de Boulos não é apenas pré-64. É pré-35. Data do auge do stalinismo, quando o Paizinho dos Povos queria pôr uma pata na América Latina. Só mesmo no Brasil para um espécime como este ganhar coluna na grande imprensa.

Não bastasse pretender um revival da tomada do Palácio de Inverno, as reivindicações dos sem-teto são múltiplas. Hoje de manhã, com uma manifestação contra operadoras de telefonia móvel, bloquearam várias vias na região da Vila Olímpia, na zona oeste de São Paulo. Em nota, o movimento informou que lutava contra “os abusos das operadoras de telefonia celular no país”. Mais um pouco e o MTST estará reivindicando televisores.

Nada como um dia depois do outro. Ainda há pouco, Reinaldo Azevedo desfechava suas baterias contra o “coxinha extremista”:

“Guilherme Boulos, aquele coxinha extremista, oriundo de família rica, mas que decidiu fazer a revolução em lugar dos pobres e se transformou no queridinho dos engajados, reuniu nesta quinta 15 mil pessoas, segundo a PM, num protesto na Zona Oeste de São Paulo em favor de moradia. Ele é o chefão do MTST, o dito Movimento dos Trabalhadores Sem Teto. Bloquearam avenidas, causaram um congestionamento dos diabos, infernizaram a vida das pessoas. Mas a imprensa diz que a manifestação foi “pacífica”. Por enquanto ao menos. Boulos já deixou claro que, se o poder público não ceder às suas chantagens, vai correr sangue”.

Hoje, o recórter tucanopapista de Veja e o coxinha extremista assinam coluna no mesmo jornal. Ontem, Boulos fez a defesa do marxismo mais obsoleto que ainda persiste em alguns bestuntos tupiniquins, o que seria um prato feito para o recórter. 

Sempre rápido no gatilho, o recórter manteve um silêncio obsequioso. Quando o guardião da democracia voltará a lançar diatribes contra o stalinista incendiário? Voltará a chamá-lo de coxinha extremista? Calou-se o valente? Pelo jeito, Boulos ganhou, senão um aliado, pelo menos um conivente.

“Aqui somos todos alfabetizados, mas só podemos ler bulas.” (Cubaninho)

"Não posso ficar sem carboidratos. Sem eles sinto um enorme vazio." (Fofucho)

Nova Zelândia e Brasil: Breves lições do país menos corrupto do mundo



Por Eduardo Marques, publicado noInstituto Liberal
Em abril de 2014, resultado de estudo divulgado pelo Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação mostra que, entre 30 países, o Brasil é o que menos retorna serviços públicos ao contribuinte em relação aos impostos recolhidos. Igualmente preocupante foi o relatório de 2013 da Transparency International  – Organização Não-Governamental com sede em Berlim, na Alemanha, que tem como foco o combate à corrupção – que apontou o Brasil na 72° posição, dentro de 177 países, no índice de percepção de corrupção pela população. De acordo com os métodos de avaliação da organização, ficaram empatados na posição de “país menos corrupto do mundo” Dinamarca e Nova Zelândia.
Mesmo com um modelo assistencialista e um Estado de grande alcance, países nórdicos tradicionalmente mostram altos níveis de transparência no setor público e, consequentemente, baixa corrupção. O que torna curioso o resultado do levantamento é o fato de um país relativamente desconhecido como a Nova Zelândia, sempre à sombra de seu vizinho – a também ex-colônia britânica, Austrália –, trazer índices tão surpreendentes. Talvez nem tão curioso assim, afinal, os neozelandeses também ocupam a 4° posição no índice de liberdade econômica da Heritage Foundation em 2013.
Quanto à sua estrutura estatal, sobressaem-se da trajetória da Administração Pública neozelandesa as inúmeras reformas administrativas implementadas, até a consolidação do modelo atual: mesmo com 29 ministérios, há uma administração pública gerencial, de estrutura enxuta, altamente transparente, mecanismos burocráticos otimizados, foco na eficiência dos serviços públicos assumidos e, o mais importante de tudo, impessoalidade, traduzida em uma clara separação entre Administração e Política – característica fortalecida em governos liberais. Outro fator importante é a rigorosa observância ao que conhecemos como princípio da economicidade – tratam-se os recursos públicos como absolutamente escassos, visando o máximo aproveitamento dos mesmos, considerando o serviço público como seu produto final e o contribuinte como cliente do mais alto padrão de exigência.
É inegável que os fatores mais significativos para o atual padrão administrativo da Nova Zelândia sejam de índole histórica, política, sociológica e geográfica. Contudo, certos elementos nada mais são que boas fórmulas e escolhas acertadas em termos de institutos jurídicos e organização do Estado. Exemplo disso é uma das implementações da States Service Act of 1912 – uma das maiores referências do país em termos de reforma administrativa – a States Service Comission (SSC): entre outras funções, este ministério centenário é responsável pela uniformização da política pública de pessoal estatal – ou seja, a determinação de diretrizes para todo o funcionalismo público. Com foco neste âmbito, a SSC evita abismos salariais entre carreiras (sempre considerando também a realidade da iniciativa privada), além de priorizar e padronizar sistemas meritocráticos para ascensão funcional dos servidores. Isso reflete de forma muito positiva na produtividade dos servidores públicos, evitando a atuação sindical abusiva e, de outro lado, impedindo que o ente estatal favoreça determinadas carreiras a despeito de outras por razões políticas.
A States Service Comission é uma amostra do que deu certo e pode nos servir de modelo, claro, sem ignorar nossa realidade e com as devidas adaptações. Além de preencher posições tão preocupantes em rankings relacionados à eficiência dos serviços públicos e transparência, em pleno século XXI o Brasil ainda demonstra fortes resquícios do período colonial na condução da máquina pública, como nepotismo, paternalismo e patrimonialismo. Diante disso, exemplos atuais e pragmáticos de “como fazer melhor” são tão importantes, afinal, já é de conhecimento geral que a Administração Pública brasileira é extremamente resistente em termos de reformas que melhorem a atuação do Estado, em especial quando a otimização redunde em sua necessária diminuição.

Sem-teto mas com iPad: invasão agora é contra tarifa de celular

Integrantes do Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST)invadiram nesta quarta-feira a sede da operadora de telefonia celular TIM, em São Paulo. Em parceria com o Movimento Periferia Ativa, o grupo realiza um protesto contra o que classifica como “abusos” das operadoras de telefonia celular no país. O objetivo da ação é invadir ainda as sedes da Oi, Vivo, Claro e da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). Há protestos em três pontos da Zona Sul da capital paulista. As exigências do grupo são investimentos no setor e melhora do serviço, além da “reestatização” do sistema Telebrás, privatizado em 1998.
Segundo a Polícia Militar, cerca de 700 manifestantes estão em frente ao prédio da empresa de telefonia Oi, localizada no número 1.155 da Avenida Doutor Cardoso de Melo, na Vila Olímpia. Outro grupo está próximo ao edifício da Agência Nacional deTelecomunicações (Anatel), que fica no número 3.073 da Rua Vergueiro, na Vila Mariana. E um terceiro grupo de 1.000 pessoas, de acordo com o MTST, invadiu o pátio da Tim próximo ao Terminal João Dias, em Santo Amaro.
Então é assim? O movimento é “sem-teto”, mas quer tarifas de telefonia mais barata? Deve ser por que querem pagar menos pelo uso de seus iPads, lembrando que quando acamparam em frente à Câmara dos Vereadores tiveram acesso ao Wi-Fi liberado.
Ironia à parte, que apenas expõe a hipocrisia dessa turma, o mais grave é mesmo a crença de que basta desejar algo e julgar sua demanda “justa” para virar um criminoso por aqui. E ainda será aplaudido por muitos artistas e intelectuais de esquerda, ou até mesmo ser convidado para virar colunista do maior jornal do país.
O MTST não passa de um braço urbano do MST, outro movimento que vive na ilegalidade, à margem das leis, julgando-se acima delas. A esquerda fala que a direita quer criminalizar os “movimentos sociais”, ignorando que são os próprios movimentos que mergulham no crime como método aceito para seus fins, tidos como nobres.
É uma afronta ao estado democrático de direito, que jamais respeitaram. É um ataque sistemático à propriedade privada, pilar básico de qualquer modelo desenvolvido no mundo. Nem é preciso falar que o fim em si nada tem de nobre, e que resgatar a velha estatal Telebras seria a coisa mais estúpida a se fazer, punindo acima de tudo os mais pobres.
Os meios é que são ainda mais execráveis, e demonstram o abismo intransponível entre aqueles que defendem os valores democráticos e aqueles que tomam a violência como caminho aceitável para sua “revolução” em busca da “justiça social”. Esses criminosos devem ser presos pela invasão, para se preservar o império das leis e não fomentar a impunidade, convite a outros crimes.
Rodrigo Constantino

Vadiagem remunerada

“O recesso é quando você paralisa o Legislativo. Quando deixa apenas de convocar ordem do dia não é recesso, porque o Congresso continuará funcionando, discutindo. Pode reunir as comissões permanentes. O que não haverá é votação”.

Renan Calheiros, presidente do Senado, ensinando que “recesso branco” é o codinome da vadiagem que dura três meses e permite que os beneficiários continuem embolsando a bolada que tungam a cada 30 dias dos pagadores de impostos.

Augusto Nunes

“Uma boa dose de cultura é vacina contra charlatães.” (Filosofeno)

“Tenho minha razões para não freqüentar balanças. Nossas personalidades são incompatíveis.” (Mim)

“Não tenho anjinho da guarda. Tenho um capetinha da guarda.” (Mim)

“Quem viver verá... Se não ficar cego.” (Pafúncio)

“Em muitas partes do mundo, isso em pleno século XXI, quem detém o poder é a ignorância absoluta.” (Pócrates, o filósofo dos pés sujos)

“A pior desgraça para um humano é o tédio.” (Filosofeno)

“Quem é bom no que faz não teme aviso-prévio.” (Mim)

MUSA PT

Ó musa da petezada
Que no próprio pensamento se embaralha
Enquanto seus neurônios se debatem
Toma conta do país a canalha.