quinta-feira, 19 de outubro de 2017

EU FIZ NOVE PESSOAS FELIZES

 Rabi Levy conversa profundamente com seu amigo Moshe.
"Devo dizer-lhe algo, Moshe", ele diz, "eu fiz nove pessoas muito, muito felizes hoje".
"Uma mitzvá, rabino, uma verdadeira mitzvá ", diz Moshe, "mas diga-me - como você conseguiu alcançar isso?"
"Eu realizei quatro cerimônias de casamento na minha sinagoga esta tarde", responde Rabbi Levy.
Moshe está intrigado. "Posso ver como você fez oito pessoas felizes, Rabi, mas e o nono?"
"Você realmente acredita que fiz tudo isso de graça?" Responde Rabi Levy.

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CRISE- O PREÇO DA ENERGIA ELÉTRICA

-Mãe, banho frio?
- É isso aí. Quem toma banho quente não come.

“A minha mulher só me suporta porque é feita de açúcar." (Limão)


“As religiões usam o demônio como Diretor de Marketing. E não que o homem é bom?” (Limão)


“Lula é honesto e eu sou o Elvis Presley vivo.” (Limão)


“Às vezes a morte faz nobre aos olhos do povo muitos homens que não valem um cuspe.” (Limão)



“Minha mãe diz que não devemos comer franceses sem antes lavá-los bem.” (Leão Bob)

A nossa África está repleta de turistas distraídos. Para fazer um lanche basta um pulo.” (Leão Bob)

“A maioria dos leões são católicos. Já as hienas são evangélicas. Dá para perceber pelo barulho que fazem.” (Leão Bob)

SEI NICÁSIO


Ainda caminhava para lá e para cá, conhecia todos na vila, apesar da idade avançada. Ninguém na verdade sabia sua verdadeira idade, o que todos tinham a certeza é de que Seu Nicásio era muito, mas muito velho. Pois Seu Nicásio morreu na tarde de ontem e nem foi preciso realizar a cremação: quando deixou este mundo já era pó.

“Nada melhor que um divórcio litigioso para alegrar advogados.” (Climério)

“Comigo não tem peleia. Gasto os beiços nas lindas e também nas feias.” (Climério)

“Alguns vizinhos meus não tem apenas o rei na barriga. Engoliram também o trono.” (Climério)

“Acredito em todos os santos e em todos os diabos também.” (Climério)

“Família é família. Quando saí de casa minha mãe trocou as fechaduras.” (Climério)

“A vida não é feita somente de ração de primeira e agrados no Pet. Às vezes é preciso pelear um osso.” (Bilu Cão)

“Caso o meu dono não leve a sacolinha eu não faço cocô fora de casa. Fico constrangido.” (Bilu Cão)

FUMANTE


Breno tinha ojeriza de cigarro. Ninguém podia fumar dentro e nem fora de sua casa, dentro do seu carro ou perto dele, mesmo se estivesse na rua. Na sua empresa não contratava fumantes, não os queria por perto. Caso visse um fumante na mesma calçada, atravessava. Mas o destino às vezes é cruel; pois o mimo de Breno, Sandra, filha única amada adorada da qual fazia toda e qualquer coisa para agradar, apaixonou-se por um fumante inveterado. Então agora vemos Breno, o detestador de fumantes no meio da fumaça da sala deixando limpo o cinzeiro do futuro genro e pitando seu cigarrinho também, afinal nada melhor que um cigarrinho para acalmar os nervos.

QUIETO E VIVO


Tirson chegou de madrugada, tomou banho, foi para o quarto e acendeu a luz. Na sua cama, ao lado de sua mulher dormia o Zecão Pavoroso com o revólver na mão. Zecão acordou e pediu o que ele queria. Tirson disse que veio ver se ele precisava de algo, talvez um suco ou uma cerveja. Pediu até se ele não queria trocar de travesseiro. O Pavoroso disse que só queria dormir, nada mais. Tirson pegou então um colchonete, apagou a luz e foi dormir no canil.

DO BAÚ DO JANER CRISTALDO- sábado, setembro 25, 2010 EXTORSÃO LEGALIZADA

O regime cubano divulgou ontem lista de 178 profissões que poderão ser exercidas pela iniciativa privada na ilha. Entre elas, estão atividades como descascador de frutas naturais, consertador de guarda-chuva e penteador de tranças. Ou seja, descascar frutas, consertar guarda-chuvas e pentear tranças eram ofícios que não podiam ser exercidos por um cidadão qualquer que não fosse funcionário público. Nada de espantar em um regime em que um restaurante não pode servir mais de doze pessoas e uma barbearia não pode ter mais de três cadeiras.

Isso que Fidel Castro, em gesto de extrema generosidade, havia liberado os restaurantes particulares que funcionavam clandestinamente em Cuba. Mas, para que não concorressem com os restaurantes públicos, só podiam servir até uma dúzia de pessoas por vez, não podiam vender carne de boi nem mariscos e estavam sujeitos a altos impostos. No paraíso proletário, tudo deve ser feito para que ninguém corra o risco de enriquecer.

Dia 13 de setembro passado, a ditadura anunciou que ao menos 500 mil funcionários estatais de Cuba serão demitidos até março de 2011. As regras permitirão que 250 mil cubanos passem a trabalhar por iniciativa própria. Traduzindo: o Estado cubano descobriu que não dá pé manter empregos de mentirinha só para dizer ao mundo que em Cuba não há desemprego.

Enquanto Cuba tenta chegar ao século XX – já nem falo ao XXI – o Brasil regulamenta profissões inúteis. Aliás, nisto somos pródigos. O Brasil é um dos raros países que conheço onde existem ascensoristas. Como se quem usa um elevador fosse incapaz de apertar um botão. Onde existem também cobradores nos ônibus. Pior ainda: quando se introduziram catracas nos ônibus de São Paulo, os sindicatos protestaram e mantiveram os cobradores. Hoje, você tem catracas e mais um cobrador, que olha você colocar seu tíquete na catraca. Ou aproveita seu ócio para dormir.

Leio no Estadão que, por R$ 51 mensais, um sindicato em São Paulo oferece "segurança jurídica", uniformes, cadastro e registro profissional em carteira de trabalho para flanelinhas da capital. No vácuo da ausência de regras municipais, a entidade, que abriu as portas ao público em agosto, tem como respaldo uma lei federal de 1975. A promessa é de que o associado nunca será preso se apresentar o registro de "guardador e lavador de veículos automotores".

Ou seja: a extorsão está legalizada em São Paulo. Por 51 reais, está garantido a qualquer vagabundo extorquir seu dinheiro. Caso você não pague, terá o carro riscado ou os pneus furados. São ameaças que não me atingem. Não tenho carro, nunca tive. Primeiro porque não gosto de carro. Segundo, porque com carro não se vai longe. Um outro motivo são os flanelinhas. Às vezes, de carona com algum amigo, somos atacados por um desses extortores. Minha vontade é de enfiar-lhe uma bala na testa. Ainda bem que tampouco tenho revólver.

Flanelinha é assaltante. Que país é este em que se regulamenta a profissão de assaltante? Onde há um sindicato de assaltantes? A carteira de flanelinha é obtida pela assessoria jurídica do sindicato na Delegacia Regional do Trabalho – diz a notícia –. Cerca de 200 cadastrados aguardam a emissão do registro. Em menos de dois meses, oito flanelinhas já conseguiram. Dois deles trabalham para cerca de 30 clientes fixos na esquina das Ruas Estados Unidos e Haddock Lobo. Outros dois atuam na Avenida Brigadeiro Luís Antônio, perto do Ginásio do Ibirapuera.

Segundo o advogado do sindicato, "a profissão é legal e prevista em lei. Eu vou na delegacia e retiro qualquer associado nosso que for autuado na rua". Ele carrega em sua pasta o registro sindical da entidade, emitido em outubro de 2007 pelo Ministério do Trabalho, e uma cópia encadernada da lei do senador Eurico Rezende, que há 35 anos tornou legítima a profissão de guardador de carros. O sindicato estima que a capital tenha 15 mil flanelinhas. O objetivo é regularizá-los por regiões.

Não tenho carro, dizia. Mas me indigno pelos que têm. Você paga à Prefeitura para estacionar e além disso tem de pagar ao vagabundo para não ter o carro danificado. A lei confere ao assaltante o direito de assaltar. Pior que tudo, os proprietários de carros aceitam passivamente a extorsão, como se assaltar fosse direito líquido e certo de quem quer que se habilite ao ofício.

Enfim, em país cujo sistema jurídico aceita ladrões nas altas cúpulas do governo, seria discriminação não aceitar ladrões na rua.

DO BAÚ DO JANER CRISTALDO- domingo, setembro 26, 2010 DA TIMIDEZ VATICANA

Recente escândalo no Vaticano revelou que o presidente do Instituto para as Obras da Religião (IOR), Ettore Gotti Tedeschi, e o diretor-geral do Banco do Vaticano, Paolo Cipriani, estão sendo investigados pela polícia italiana pela lavagem de 23 milhões de euros. Ao câmbio de hoje, 53 milhões de reais. A Santa Sé pensa pequeno.

No Brasil se pensa grande. No Amapá, o governador do Estado e sua amante, mais a ex-mulher e outros cupinchas, surrupiaram 300 milhões de euros dos cofres públicos. Em Brasília, o filho da ministra-chefe da Casa Civil, cobrou 450 milhões de reais para obter liberação de empréstimo de R$ 9 bilhões no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Mais um argent de poche de 40 mil reais durante seis meses.

No Tocantins, a aposta é ainda mais alta. Segundo o lobista Maurício Manduca, “o governador disse que vamos fazer um bilhão de real”. Real assim mesmo, no singular.

Os diretores do banco divino são tímidos. Mas no Vaticano pelo menos impera a caridade cristã. Enquanto Lula jogou sua ministra ao mar, o papa Tedesco recebeu hoje o Tedeschi e lhe manifestou seu pontifício apoio.

VINGANÇA


Os peludos ratos entraram na despensa e começaram a fuçar. Na escuridão outros olhos estavam à espreita. Eram bichinhos brancos, outros amarelados, cheirosos e com muitos furinhos. Quando os ratos estavam prontos para comer eles atacaram sem dó, acabando com todos os dentuços em poucos segundos. A Era da Vingança havia começado; foi o primeiro ataque conhecido dos Queijos Assassinos.

O MENTIROSO


Luiz gostava de mentir, estava no sangue. O pai também fora um emérito gabola queimador de campo. Certa feita Luiz disse ter encontrado um diminuto marciano cru dentro do seu frango assado e depois mil dólares dentro de um Kinder Ovo. Já na reunião do partido disse ser descendente de Robespierre. Quando menino fez gazeta e contou à mãe que a escola tinha sido devorada por cupins e que aulas só no ano seguinte. Já adulto matou a própria avó doze vezes em diversos empregos para conseguir folga. Um crápula, sem dúvida; foi noivo de seis moças ao mesmo tempo na cidade em que morava, mentindo sempre mais para justificar sua ausência nos encontros marcados. Nada é para sempre e um dia o feitiço vira contra o feiticeiro. Numa roda de desconhecidos no boteco gabava-se que era dono de inúmeros imóveis, que vivia de renda, a carteira sempre recheada. Pois foi assaltado no caminho de casa, levou um pau federal, entortaram ele no cassetete, pois sua carteira tinha apenas vinte e cinco centavos e uma conta de energia de trinta reais em atraso.

ELE FOI SE METER COM DEOCLÉSIO


Tião Margarina, 19, tinha coceira no dedo indicador e coçava o indicador puxando o gatilho e tirando vidas em assaltos na Grande São Paulo. Ruim que só, não gostava de estudar e tampouco de trabalhar. Astuto, trocava de vila quando sentia a presença da polícia. Nunca fora preso, ainda virgem de celas. Foi assim sua vida criminosa até o dia que resolveu assaltar o Deoclécio Mãozinha de Escavadeira que embarcava no seu automóvel Corsa no estacionamento do Supermercado Ariel. Deoclésio percebeu o malandro chegando e suas intenções, arrancou a porta do automóvel e com ela se defendeu do primeiro tiro jogando ela contra o bandido; em seguida mandou ver sua pequena mão na fuça do Margarina que rolou mais que pneu descendo ladeira. A cada tabefe que recebia suas orelhas trocavam de lugar e o sangue jorrava do nariz. Surra dada, Deoclésio pegou a porta do Corsa e esmagou as duas mãos do safado. Gritou ainda nos ouvidos dele: “ Tiros safado, agora só com a bunda!”

ANITA, A FLORISTA


Anita era uma florista de muito sucesso. Simpática, atenciosa, produtos bem cuidados, bons preços, uma fada! Não havia ser vivo naquela avenida que não amasse Anita. Porém tudo acabou para ela quando ela foi presa e o povo descobriu que o seu principal fornecedor era o cemitério.

PARADOXO

Vejam só como são as coisas
O defunto está deitado sobre uma cama de flores
Para ele agora pouco importa
O paradoxo fica por conta de quando vivo
Foi posto a dormir pelos mesmos floristas
Numa cama de espinhos.

DESPACHADO

Um dia tudo passa
A dor
O amor
O choro
O riso
A tristeza
A alegria
No final de tudo
Só resta um corpo inerte
Deitado sobre e cercado de madeira
Pranteado por seus amados
E como praxe da vida que segue
Encaminhado para o esquecimento.

DOMINAÇÃO

Dominação não é amor
É dor
Ato que subtrai do ser
O direito de escolha
E atropela a dignidade.

REI TOLO

Para quem pensa somente em si e no poder
Pouco importa como será o amanhã dos outros
Assim sendo a total desconstrução da nação
O abraço dado na mediocridade
Em detrimento da qualidade e sapiência
Faz fugir os sábios do embate
E subir ao trono o tolo dos tolos
Manipulado pelos bajuladores
Crendo ser ele o iluminado
E mais esperto que Maquiavel.

NA FILA

Estou na fila 
Uma multidão comigo
Do lado de dentro do balcão
Está uma tartaruga tomando cafezinho
Em conversas  de comadre
Com a preguiça companheira.

"Um comunista sozinho não é nada. Já dois formam um sindicato para atrapalhar quem trabalha." (Eriatlov)

BASTA UM CLIMÉRIO


“Depois que eu nasci minha mãe não se arriscou a ter mais filhos.” (Climério)

PERERECA EM CHAMAS


"Aqui na vila chamam a minha mulher pelo sugestivo apelido de 'perereca em chamas'." (Climério)

BAILÃO DOS PELADOS


"Com o calorão que anda fazendo só danço no familiar Bailão dos Pelados. A mulherada toda de calcinha no rego e de sutiã de papel celofane." (Climério)

Cinco letras que choram. Coluna Carlos Brickmann


Michel Temer está com a popularidade abaixo de cauda de jacaré, mas sai dessa; e, em algum momento até o final do mandato, dezembro de 2018, alguém reconhecerá os êxitos de seu Governo num setor-chave, Economia. Com o mesmo problema da área política, basicamente a necessidade de dar um agrado a numerosos parlamentares, conseguiu reduzir a inflação para baixo da meta, ampliar as atividades de maneira a indicar crescimento futuro, tomar providências que um dia forçarão o Governo a reduzir seus monumentais, extraordinários gastos. Na política e na economia, seguiu a oração de São Francisco: é dando que se recebe. E talvez ganhe para sua memória a frase seguinte do santo, “é perdoando que se é perdoado”.



Já Aécio, tanto faz ter ou não seu mandato mantido pelo Senado. Pois não há como manter um mandato que já não existe: por algum motivo, as delações de Joesley Batista, que abalaram mas não derrubaram o poder de Temer, foram catastróficas para Aécio. De repente, o segundo colocado na eleição presidencial, com 51 milhões de votos, quase metade do eleitorado, cujos aliados se cansaram de dizer que só perdeu por ter sido prejudicado na apuração, virou um zero político. O antigo presidente do Senado demonstrou-se incapaz de coordenar sua própria defesa, de articular-se com seus colegas senadores, de defender-se sem choramingos, sem argumentos.



As acusações foram aceitas como verdade. Deve haver motivo para isso.



Os passos de Temer



O presidente não deve tentar a reeleição. Acha que haverá um bloco à direita, com Jair Bolsonaro ou alguém menos flutuante (Bolsonaro já esteve em nove partidos, inclusive o Ecológico, diz defender o liberalismo mas gosta de estatais); um à esquerda, sob o comando do PT – ou, mais precisamente, de Lula, preso ou solto); um em cima do muro, o esfacelado PSDB; e quer chefiar a sucessão unindo partidos como PMDB, DEM, PSD, PTB, PTB, PR, PRB. Candidato provável, Henrique Meirelles. É cedo para prever, mas no meio da briga partidária, pode sobrar para ele. Ou Dória.



Como diria Caetano



Ou não. Lula neste momento lidera as pesquisas, mas ninguém vence a eleição com o nível da rejeição que ostenta: metade dos eleitores diz que não vota nele de jeito nenhum. Mas falta um ano e isso pode mudar. E Lula nem precisa ser candidato: basta que possa proclamar que “a zelite” usa as leis para prejudicá-lo e, por isso, em vez de sair candidato, lança outro. Quem conseguiu eleger Dilma sabe a força de que um poste é dotado.



A força do adversário



Lula conta, na campanha para que o eleitor o veja como perseguido, com o valioso apoio dos adversários. Os procuradores da Lava Jato já fizeram o que não deveriam com aquele “power point” segundo o qual, com ou sem investigações, Lula era apontado como ponto central da ladroeira. Já havia ocorrido, há tempos, o caso “Vavá dois pau”, uma operação contra Genival, irmão de Lula, que teria pedido “dois pau pra eu” para usar sua influência num caso. Que influência, cara pálida? Alguém que, entre Petrolão, Mensalão e Quadrilhão, aceita “dois pau”? E agora houve o caso mais obscuro de todos; a pressão sobre o filho de Lula.



Vale tudo



Há pouco mais de uma semana, no dia 10, um delegado da Polícia Civil de Paulínia, SP, com três policiais armados, invadiu com ordem judicial a casa do psicólogo Marcos Lula da Silva, o mais velho dos filhos de Lula. Segundo se soube, com base em denúncia anônima, acreditavam que na casa houvesse drogas e armas. Não havia. Recolheram então dois computadores, pendrives, CDs e DVDs; foram a outro endereço, com base na mesma suspeita, e o resultado foi o mesmo: nenhum.



A juíza Marta Pistelli, que dera a ordem de busca e apreensão de “armas e drogas”, disse ter sido enganada pela Polícia Civil. Mandou devolver tudo o que tinha sido ilegitimamente apreendido e foi mais longe: disse que tinha autorizado a busca e apreensão em um endereço, não em dois.



E até agora o governador Geraldo Alckmin, PSDB, que pretende ser candidato à Presidência, talvez contra Lula, ficou mudo. Nada disse – nem ele nem seu secretário da Segurança. Abriu-se uma investigação e o delegado foi afastado do caso – aliás, de qual caso? Por que adversários de Lula tanto querem estimular sua candidatura?



Como se faz



As investigações sobre corrupção no Brasil ocorreram também em Portugal, com manobras casadas e sócios ultramarinos. Mas, em Portugal, sem delações premiadas, a acusação é completa e não dá margem à criação de vítimas (http://wp.me/p6GVg3-41C). Atingiu do banqueiro Ricardo Salgado (Banco Espírito Santo) a José Sócrates, preso enquanto era primeiro-ministro. Sócrates se diz perseguido mas ninguém lhe dá bola. Juiz e procurador podem andar tranquilos pelas ruas, sem ser reconhecidos.

“Meu Messias, meu sempre salvador é o Miojo.” (Fofucho)

“Não saio com mulheres magras. Sempre existe o risco de cair em cima e machucá-las.” (Fofucho)

“A melhor coisa para abrir portas ainda é ter a chave certa.” (Filosofeno, o filósofo que dorme sobre o capim)

NAVEGUE

Noite chega
Noite vai
Ser inquieto que navega pela imaginação
Buscando soluções
Querendo melhores dias
É saudável não morrer antes do corpo
Não abandonar os sonhos até o fim dos dias
Vá você também
Vá navegar
Navegue em seus sonhos
Navegue sem jamais parar.

BAGAÇA

BAGAÇA

Vivemos na era da mediocridade
Da política rasteira
Quase ninguém escapa
Desta pasmaceira
Quando o vivente votado não é asno
É inteligente
Porém bagaceira.

“A fama não é um paraíso. O inferno está atrás da porta.” (Mim)
“Em Cuba o povo rezava para Fidel ir. Ele foi. Agora reza para o vai Raul. “ (Cubaninho)

CREMAÇÃO


“A cremação deveria ser algo obrigatório. Por que intoxicar os vermes com certas carnes?” (Mim)

MISSÃO?


Rio quando entro em algumas empresas é lá está um quadro na parede nele escrito NOSSA MISSÃO e uma enormidade de clichês. Ora, ninguém monta uma empresa para cumprir uma missão, mas sim para ganhar dinheiro e realizar sonhos. O que por sinal é justo para quem investe e trabalha honestamente. O melhor é deixar esse negócio de missão para religiosos. (Eriatlov)

Só sei que é assim... A corrupção começa com pequenos atos na aldeia. Por exemplo: quando um pistolão consegue anular multas e pontos na carteira de motorista junto da autoridade companheira.

“O tolo aceita o que lhe empurram goela abaixo e cabeça adentro. Não têm dúvidas, apenas certezas.” (Mim)