“O Muro não foi uma gafe histórica. Cada socialismo requer
seu próprio muro, seu próprio cárcere.” (Juan Ramón Rallo)
quinta-feira, 30 de agosto de 2018
SINISTRA PRÁXIS COMUNISTA por Ipojuca Pontes. Artigo publicado em 14.05.2018
Os comunistas,
para avançar sobre o poder e mantê-lo a ferro e fogo, tornaram-se especialistas
em criar mártires e heróis paradigmáticos com o objetivo confesso de lograr as
massas. Trata-se, é claro, de uma prática de rotina no universo do agit-prop
revolucionário.
Vejamos, por
exemplo, o caso de Lenin, o “pai” do socialismo soviético. Foi um assassino
impiedoso, assaltante de banco que entregou a Rússia aos alemães, notadamente a
Ucrânia, o Báltico e boa parte de Brest-Litóvsk. Lenin não tinha limites nem
escrúpulos. Sempre afirmando que “não sabia de nada”, ordenou o massacre dos
sete membros de família imperial russa, entre eles, Nicolau, Alexandra e os
cinco filhos menores do casal (Os serviçais foram mortos a baionetadas).
Pois bem, o dito
Lenin, que morreu sifilítico segregado pelo “camarada” Stalin; Lenin, o
fanático seguidor do “Catecismo Revolucionário” do terrorista Sergei Netchaeiv;
o Lenin inventor do ditatorial “centralismo democrático” foi transformado em
“herói da humanidade”. Até hoje o seu corpo, embalsamado e exposto num
alarmante Mausoléu da Praça Vermelha, em Moscou, vegeta canonizado como se
santo fosse, para o êxtase do fanatismo comunista.
No Brasil há o
caso de Luiz Carlos Prestes, o mentor das intentonas comunistas (1935 e 1964).
Tido como herói no entender da entourage vermelha, LCP passou a perna em
Getúlio Vargas e se “apropriou” de uma fortuna para pagar o seu ingresso no
Partido Comunista – quantia entregue em Moscou à camarilha do Komintern de
Stalin, “cash”.
O fato inquestionável
é que o obcecado Prestes, por escrito, mandou trucidar Elza Fernandes, a
“Garota”, adolescente tida como “provocadora” pelo fato de ser mulher de
“Miranda”, secretário geral do PC à época (1936). Num sítio do subúrbio de
Deodoro-RJ, um assecla do Comitê Central, Natividade Gomes, o “Cabeção”,
estrangulou a garota com uma corda de varal, quebrou-a pelo meio, enterrando-a,
em seguida, à sombra de uma mangueira.
Outro caso de
martirização planejada se deu com o camponês João Pedro Teixeira, militante remunerado
pelo Partido Comunista com a grana enviada da KGB, via Praga e Havana, para
financiar a revolução no Nordeste, da qual as Ligas Camponesas de Sapé, na
Paraíba, despontava com o apoio pessoal do então presidente Jango (ver “1964 –
Elo Perdido”, de Vladimir Pedrilák, escrito a partir de acesso aos arquivos do
serviço secreto comunista).
A especialidade de
Pedro Teixeira, enquanto “líder camponês”, era invadir terras e colocar canga
nos camponeses que não aderiam ao movimento. Nas mãos da cúpula do PC, João
Pedro foi feito fundador da Ligas de Sapé e transformado, para desespero dos
proprietários rurais, em ativo “quadro” na ocupação de terras produtivas. Em
1962, foi encontrado morto, segundo se divulga, a mando de latifundiário local.
Rendeu até filme.
Sua militância
também gerou frutos e boa parte da imprensa tratou de canonizá-lo como mártir
da reforma agrária (“na marra”). No início de 1964, os integrantes das Ligas,
sempre conduzidos pela cúpula do PC, invadiram, em Mari-PB, uma fazenda da
Usina S. João e expulsaram o seu administrador. Ato contínuo, um contador da
Usina, Fernando Gouveia, acompanhado de oito homens, foi confrontar os 300
invasores armados de foice e facão. Não deu outra: eclodiu um conflito armado e
em pouco tempo o contador e seus homens foram trucidados a golpes de foice. O
campo pegou fogo, virou zona de guerra, atraindo até mesmo a gang do New York
Times e afins.
Morto, o “quadro”
das Ligas de Sapé se fez mito. Recentemente, o nome de João Pedro Teixeira foi
inscrito no “Livro de Heróis e Heroínas da Pátria” a partir de projeto do
deputado do corrupto PT, Valmir Assunção. (Ali, no entanto, não se diz que JPT
era um dos “quadros” do PC no Nordeste remunerado por Moscou para atiçar a
revolução no campo).
Nesta segunda
década do século XXI se processa no Brasil espantoso caso de canonização de um
criminoso contumaz. Seu nome: Luiz Inácio Lula da Silva. Não se trata aqui do
fenômeno de beatificação nem de “culto à personalidade”, perversão da
propaganda política vermelha para exaltação de líderes totalitários. O seu caso
é de culto irrestrito só concebível quando da veneração dos que estão inscritos
no catálogo dos santos.
Mas a realidade do
politiqueiro Lula é bem outra. Como já foi dito, se o leitor abrir o código
penal não encontrará dificuldade em enquadrá-lo: encampa zoofilia, adultério,
tentativa de estupro, perjúrio, blasfêmia, prevaricação, crimes de corrupção
passiva, lavagem de dinheiro, formação de quadrilha, obstrução da justiça,
tráfico de influência, nepotismo – e por aí segue o rol de pecados,
transgressões e crimes que associam o santo do PT à própria figura do Demo. Se
condenado em parte deles (já o foi em dois) ultrapassará a casa dos 100 anos de
cadeia.
Os devotos de Lula
não querem saber disso. Para eles, o petista é vítima dos neoliberais que
querem o povo na miséria e temem vê-lo, de novo, no Palácio do Planalto para,
mais uma vez, num passe de mágica, “salvar o povo brasileiro”. Em resumo, os
opositores não passam de canalhas, entreguistas, conspiradores financiados
pelos ianques, gente hipócrita que defende a lei da ficha limpa e outras
baboseiras.
Enquanto isso, no
SPA da Polícia Federal, em Curitiba, São Lula curte tudo numa boa. Não limpa
privada, não varre nem troca roupa de cama. Tem aparelho de televisão, esteira
rolante, frutas e comida extra, quem sabe água ardente e sala de reunião com
mesa e cadeiras, onde recebe diariamente advogados, familiares e amigos,
repassando palavras de ordem para desestabilizar a nação que ele próprio jogou
no buraco.
(Nem Adolfo
Hitler, engaiolado numa prisão de Landsberg depois do fracassado “putsch” da
cervejaria (em München) teve tanta mordomia. De seu, só conseguiu lápis e papel
para escrever “Mein Kampf” – tarefa impossível para analfabetos).
*Publicado originalmente
no Diário do Poder.
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