sexta-feira, 30 de junho de 2017

“Não posso falar mal de sogras. Já tive três e nenhuma delas envenenou a minha sopa.” (Climério)
“Tive uma namorada tão feia que só saía com ela disfarçado de irmão.” (Climério)
“Tem gente que tem medo de viajar de avião. Eu tenho medo de que médicos mexam na minha área de lazer. Pinto e mãe não têm reserva.” (Climério)


Mortos vivos? Conheço um monte de gente por aí que já morreu e não sabe. Cantores então...
“Estou tão quebrado que moeda de R$ 1,00 eu guardo no cofre.” (Climério)
“Foi a inclusão no Serasa que me colocou nos eixos.” (Climério)
“Os portugueses começaram a estragar o Brasil quando rezaram a primeira missa. Por que não fizeram um bailão?” (Climério)


“Alguns momentos são inesquecíveis. A primeira tunda de cinta então...” (Climério)
“Quando jovens ouvimos muita mais a vontade de trepar do que a razão.” (Climério)


ESPERANÇA

Formigas caminham despreocupadas pela varanda  enquanto o cão preguiçoso boceja deitado satisfeito na cerâmica fria. Nuvens passeiam pelo céu, sem pressa. O sol vespertino é forte; o verde das árvores se destaca; o cantar dos pássaros presos é triste. Alados libertos cruzam os ares fazendo alarido e lamentando a má-sorte dos irmãos engaiolados. Não tem jeito, quem está na gaiola canta de tristeza, mas os obtusos pensam que é de alegria. Quem canta seus males espanta; eles sabem disso mais do que ninguém. Uns poucos ainda olham para cima com esperança de um dia poder novamente voar. A esperança, sempre ela, junto do ser até o derradeiro suspiro.


MANSO KA

Por séculos e séculos os sacerdotes mantiveram o POVO KA de joelhos e na escuridão. O discurso do temor aos deuses era pregado diariamente geração após geração. Todos nasciam, cresciam e morriam sob os pés dos religiosos e cheios de medo. Diziam que quem saísse da tribo seria devorado por monstros infernais. Assim os religiosos viviam a boa vida e eram sustentados e bajulados pela nação inteira. O azar de deles foi ter nascido Manso Ka. Manso nasceu surdo e com quinze anos de idade se mandou. Dez anos depois Manso voltou ainda sem ouvir, mais cheio de brilho e conhecimento. Voltou ver seus pais e irmãos e mostrar ao povo que monstros infernais eram lendas alimentadas pelos dominantes. Houve então uma grande festa e assaram os sacerdotes em fogo baixo e os comeram. Manso preferiu comer peixe.

OS RATOS

Os ratos foram aos poucos chegando, conhecendo o terreno e invadindo a casa vazia. Magrelos, vinham da casa de um aposentado da iniciativa privada. Encontraram as prateleiras da despensa abarrotadas de queijos e outras guloseimas. Quando viram àquela abundância chamaram também os tios e primos que estavam nos arredores. O proprietário fora generoso: havia saído de férias, mas deixou um bom rancho para eles. Naquele mês os ratinhos encheram seus buchinhos e ficaram gordos como patos. Festança todos os dias, alegria geral. Quando o dono da casa retornou seu gato ficou encantado com tantos ratos fofinhos. Em todos os cantos da casa estavam eles arrotando sem cerimônia. Os roedores de tão obesos não conseguiam mais correr e o bichano foi então papando todos com paciência. Eram tantos que até reservou alguns para comer no natal.

Moral da história: Quem precisa correr para sobreviver não deve engordar.

QUEM PROCURA, ACHA

Erni procurava lugar para bebericar de graça, mas já estava muito bêbado. Entrou então numa capela onde se realizava um velório e aprontou o maior rebuliço. Mesmo sem ouvir música alguma achou que era uma festa e foi tirando a viúva para dançar. Não contente foi para cima do defunto derrubando velas e castiçais. Levou uns petelecos  e foi atirado num canto pelos parentes do morto. Quando apareceram os homens da Brigada Militar não se conteve e gritou: Viva! Finalmente o conjunto chegou! Levou mais dois sopapos e acordou detrás das grades já curado do porre. Foi então liberado e já na primeira esquina tomou uns goles e aprontou novamente, ofendendo os presentes e querendo briga  com o dono do boteco. A boca em que se metera era brava, levou dois tiros e virou finado. 

GAZETA DO CUSCO DE ROMELÂNDIA- Frente Parlamentar Agropecuária vai a Temer para exigir que não restabeleça o imposto sindical.

Os deputados que integram a Frente Parlamentar Agropecuária para avisar:

- Não restabeleça o imposto sindical.

É com o dinheiro do imposto sindical que a CUT engorda greves políticas que os pelegos realizam hoje no Brasil.

E que os sindicatos fazem o que bem entendem, inclusive encurralando parlamentares nos aeroportos e corredores do Congresso.

Temer teria prometido revisar este ponto da reforma trabalhista.



DO BLOG POLÍBIO BRAGA

DESPACHADO

Um dia tudo passa
A dor
O amor
O choro
O riso
A tristeza
A alegria
No final de tudo
Só resta um corpo inerte
Deitado sobre e cercado de madeira
Pranteado por seus amados
E como praxe da vida que segue
Encaminhado para o esquecimento.

DOMINAÇÃO

Dominação não é amor
É dor
Ato que subtrai do ser
O direito de escolha
E atropela a dignidade.

DOS IMPOSTOS

Fosse feito bom uso dos impostos que pago
Pouca reclamação faria
Mas sinto que me roubam todos os dias
No país da impostolatria
E não se ouve um murmúrio
De que irão acabar com esta farra
Entra um sai dois
Na aldeia e na federal
E digo que é preciso muita cara-de-pau
Para se dizer feliz sendo governado por este bando de lalaus.

CONHECIMENTO

Quando penso que estou chegando ao meu destino
Descubro que ainda não saí
Assim é a viagem pelo conhecimento.