sábado, 9 de agosto de 2014

“Esquerdistas têm uma visão estreita. Não erram nunca, os culpados são sempre os outros. Até quando broxam culpam os americanos.” (Pócrates)

“Logo após o meu nascimento minha tia Joana comprou uma coleira antipulga para mim. A verdade é que sempre fui feio, mas nunca lati.” (Assombração)

“Certa vez eu lati para minha sogra. Por isso até hoje estou roendo um osso.” (Chico Melancia)

CEGO

Hoje ao acordar abri os olhos e o que vi foi escuridão. Apavorado gritei para minha mulher -”Ana, estou cego, não enxergo nada!”- Ela na maior calma respondeu- “Cego nada, corno! Chegou mamado e dormiu sem tirar o Ray-Ban!” (Climério)

POEMINHA

O TEMPO QUE TEMOS

O tempo que temos
Na jornada da vida é finito
É preciso aproveitar o tempo que temos
Para deixar um recado
E dizer porque viemos.

Inflação firme, indústria fraca, país sem rumo

Sem tarifaço, mas também sem crescimento econômico, o Brasil da presidente Dilma Rousseff acumulou de janeiro a julho inflação de 3,76%. Essa taxa é maior que a prevista para o ano inteiro em vários vizinhos mais dinâmicos - Chile, Colômbia, Equador e Peru. Até o fim do ano a inflação brasileira baterá também, se nenhuma grande surpresa ocorrer, a do Paraguai e a do México, segunda maior economia latino-americana. Por enquanto, o governo pode alardear mais um bom resultado parcial. No mês passado, a taxa caiu para 0,01%. A queda foi causada principalmente pelo recuo dos preços dos alimentos e pelo ajuste pós-Copa, observado, por exemplo, nas tarifas de transporte aéreo. A variação acumulada em 12 meses ficou em 6,5%, no limite da margem de tolerância.
O acumulado poderá diminuir até dezembro, mas continuará bem acima da meta, 4,5%. Para evitar um impulso maior o governo continuará contendo as tarifas de eletricidade. Poderá permitir ajustes limitados. Enquanto isso, as distribuidoras de energia, socorridas com novo empréstimo de R$ 6,6 bilhões, acumularão novas dívidas.
Haverá um repique da inflação, depois de alguns meses de recuo. Isso ocorreu em todos os anos a partir de 2010. No ano passado foi em agosto, quando a taxa passou de 0,03% para 0,24%. Neste ano, os economistas do mercado previram também para agosto o começo da nova aceleração. Poderão errar por um mês, dificilmente por dois. Os fatores inflacionários mais importantes continuam presentes. A gastança federal permanece, o crédito aumenta e o governo manteve os estímulos fiscais ao consumo. Ainda haverá muito alimento para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a referência oficial para a política anti-inflacionária. Falta saber se os juros básicos de 11% ao ano ainda produzirão efeitos e se a piora das condições de emprego assustará os consumidores e ajudará a frear os preços.
A queda de qualidade do emprego é indiscutível. A melhor empregadora, a indústria, continua demitindo. Além disso, as condições de ocupação nas fábricas estão mais precárias. No setor automobilístico, a adoção do lay-off - suspensão temporária de contratos - aumentou a insegurança. A criação de vagas tem ocorrido principalmente no comércio e nos serviços - mas a maior parte dos serviços, no Brasil, oferece condições de ocupação muito diferentes das observadas nos países desenvolvidos. O chamado emprego decente ainda é encontrado principalmente na indústria, na administração pública e no setor financeiro.
O emprego industrial aumentou 1% em 2011, diminuiu 1,4% em 2012 e encolheu mais 1,1% no ano seguinte. A redução continuou este ano. No primeiro semestre, o número de ocupados na indústria foi 2,3% menor que entre janeiro e junho do ano passado. Em junho, foi 0,5% menor que em maio e 3,1% inferior ao de um ano antes. Estes números foram divulgados na sexta-feira, pouco antes dos novos dados da inflação oficial, no site do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Apesar disso, a folha de pagamento real da indústria, embora tenha diminuído em junho, ainda foi, no primeiro semestre, 1,3% maior que entre janeiro e junho do ano passado. O aumento do salário médio, portanto, superou a inflação, embora o pessoal empregado tenha diminuído. Isso se explica principalmente pela baixa oferta de mão de obra qualificada ou mesmo qualificável.
Mas o aumento real de salários e de outros custos continua afetando o poder de competição da maior parte da indústria. Apesar do forte estímulo ao consumo, a produção industrial ficou estagnada durante o atual governo. Aumentou 0,4% em 2011, diminuiu 2,3% em 2012 e cresceu apenas 2% em 2013, sem voltar ao nível de dois anos antes. No primeiro semestre deste ano ficou 2,6% abaixo do registrado até junho do ano passado.
Para a indústria a inflação alta dos últimos anos traduziu-se principalmente em custos cada vez maiores. O salário real cresceu mais que a produtividade. Os custos logísticos aumentaram, assim como o peso da burocracia estatal e dos encargos administrativos. O câmbio oscilou, mas a maior parte das fábricas foi incapaz de competir no mercado internacional mesmo nas fases de depreciação do real, quando os produtos brasileiros deveriam ficar mais baratos em dólares.
A inflação elevada atrapalhou duplamente. O efeito indireto foi a elevação de custos. O indireto ocorreu quando o Banco Central interveio no mercado para frear a valorização do dólar e atenuar os efeitos inflacionários do câmbio. Num país com inflação mais civilizada o desajuste cambial, para começar, seria menor ou nulo. Além disso, uma eventual valorização do dólar seria muito menos perigosa para a estabilidade de preços. No Brasil, o Banco Central foi criticado por intervir no câmbio para prevenir uma inflação maior. Os críticos podem ter alguma razão. Mas teriam sido mais eficientes se tivessem, há mais tempo, condenado a tolerância à inflação e cobrado medidas mais fortes e mais sérias contra o desajuste de preços.
O combate à inflação tem dependido só do Banco Central, enquanto o governo mantém o gasto excessivo e o uso ineficiente de recursos públicos. Além disso, a política industrial tem consistido, há muitos anos, de uma combinação ineficiente de protecionismo, favores a grupos e segmentos selecionados e estímulos ao consumo. Tudo isso se combinou com uma diplomacia econômica de centro acadêmico. Em 2002, as vendas de manufaturados corresponderam a 54,71% das exportações brasileiras. No ano passado essa fatia estava reduzida a 38,44%. Em parte por indução, em parte por simples comodismo, a indústria se ajustou ao papel de fornecedora do Mercosul e de mais uns poucos mercados. Consequência: hoje é incapaz de competir nessas áreas e até no mercado interno. Nada mais natural.
ROLF KUNTZ É JORNALISTA

DESPACHO

Há um despacho na minha rua
Na minha rua há um despacho
Gastou com frutas e charutos
O tonto tolo que passou na minha rua.

“Eu não julgo ninguém, apenas cuido da guilhotina.” (Aido Pescoço)

“Vivemos o momento da vadiagem explícita patrocinada pelo estado.” (Filosofeno)

“Eu falava muito com meus botões. Agora até eles se fazem de surdos.” (Limão)

“Enquanto os asnos fazem leis fica difícil para o povo não comer capim.” (Pócrates)

O LAMENTO DE ADÃO- “Não sei como caí nessa. E olha que eu nunca gostei de maçã.” (Adão falando com Deus)

“Aonde irei não sei, mas irei com os bolsos cheios.” (Helldir Macedo)

“Após contar dinheiro meus dedos ficam com cheiro de pato.” (Helldir Macedo)

“Cultivamos em nossa família a arte da mentira. É um dom nosso. Só meu bisavô é que se deu mal e teve a língua cortada.” (Helldir Macedo)

“Dentro da minha família não sou o sujeito mais puro. Mas o mais duro com certeza.” (Climério)

“Sou um tosador. Tosador de otários.” (Helldir Macedo)

“Não inventei Deus, mas recebo os royalties.” (Helldir Macedo)

MESTRE

MESTRE IOKI
“Mestre, o senhor acredita em reencarnação?”
“Nem morto.”

“A ira é a mãe da desgraça.” (Eriatlov)

“A história é feita de fatos mentirosos que se tornam depois verdades pela propaganda.” (Mim)

“Em minha casa normalmente não permito animais bravos. Só abro exceção para minha sogra.” (Mim)

"Renovo meus sonhos e esperanças todos os dias. E assim recarrego minhas energias." Filosofeno)

"Abra sua casa, busque luz, deixe o ar se renovar. Ou será você um morcego?" (Pócrates)

Não ouço o que a Dilma diz. Prefiro preservar a minha sanidade.

O futuro depende você. Não vote no PT!

O país precisa ser dedetizado, começando por Brasília. Que ninhada de ratos sujos!

Aversão completa. Lula, lá em casa, nem na mesa.

Até o Ali Baba deixaria o PT por se sentir constrangido. Putz!

Nunca esperei nada do PT. Só não sabia que fariam chover merda.

VEM PRA RUA DILMA


A GAZETA DO AVESSO: O Brasil acaba de fechar todas as suas penitenciárias por falta de inquilinos. Algumas serão transformadas em Spas.

NA VEJA DESTA SEMANA: Contadora de Youssef revela como era feito pagamento de propina

Como diz o gaudério: Vai ser de saltá butiá do bolso!