terça-feira, 26 de janeiro de 2016

Flora, da J&F, doou R$ 5 milhões para Dilma



A Flora Produtos de Higiene e Limpeza, arrolada na denúncia do MPF por "troca de chumbo", foi doadora de R$ 5 milhões para a campanha de reeleição de Dilma Rousseff.

A empresa, que pertence à holding J&F da família Batista, também foi origem de R$ 3 milhões para a direção nacional do PP e outros R$ 3,25 milhões para o PSD.

O Antagonista

“Tenho muito cuidado com minha pele. Jamais levo minhas rugas para tomar sol.” (Eulália)

“A velhice chegou. Estou tomando pílulas para me lembrar que preciso tomar outras pílulas.” (Nono Ambrósio)

“Se o sexo não nos salva pelo menos nos diverte.” (Mim)

"Aborrecido? Digo que ando mais aborrecido do que puta em feriado santo." (Climério)

Para a minha fé falta preparo físico. Ela não consegue passar da esquina.

“A felicidade é um troféu que troca de mãos.” (Filosofeno)

“A morte é o OMO que dá uma limpeza geral nos podres do defunto.” (Pócrates)

NÃO BASTOU O PERONISMO?- Pior praga de gafanhotos em 60 anos castiga a Argentina

Instituto Liberal- Como combater a personalidade ponerogênica no poder?

Rafael Hollanda*
Jogos-Mortais-Jigsaw_1920x1200O Brasil e as suas instituições passam por um momento específico e comum a todos os países que foram – ou são – governados por pessoas que contem um certo distúrbio de personalidade. Estamos, hoje, nas mãos, com base nos estudos do psiquiatra polonês Andrew Lobaczewski, de um grupo caracterizado por sua personalidade tipicamente ponerogênica e precisamos enfrentá-los.
Personalidades ponerogênicas são aquelas que se enquadram na ciência que atende pelo nome de Ponerologia. “Poneros” quer dizer, no idioma grego, “mau” e ponerologia, por sua vez, é o estudo dos mecanismos da gênese do mal. Despida de qualquer tipo de moralismo ou de questões metafísicas investiga a fundo todos os processos de formação maligna de personalidades, pensamentos e condutas dos indivíduos que desejam exercer ou estão exercendo algum tipo de poder. Andrew descobriu que todos os membros do Politburo dos governos da Polônia, Alemanha Oriental e União Soviética eram clinicamente psicopatas, isto é, indivíduos que não tem consciência das consequências morais e emocionais dos seus atos, e detém uma habilidade sublime de manipular mentes e usar pessoas como meras peças de xadrez sem culpa ou amargura de realizar tais atos. Tal característica era comum entre os governantes estudados em diferentes nações fazendo com que Andrew e seus colegas desenvolvessem essa ciência que trata do estudo do mal sob as personalidades com tendência ao poder ou que o exercem.
Todos os regimes ponerogênicos têm como característica comum à coletivização da sociedade em grupos distintos e organizados. Seja na Alemanha de Hitler, na Pérsia de Reza Pahlavi, na Cuba de Raul Castro. Isto é feito para que, em longo prazo, toda a personalidade individual dos cidadãos seja reduzida a um forte e patológico sentimento de grupo, onde as pessoas passarão a se enxergar não mais como indivíduos, mas, sim, como peças de um grupo social que pode levar em conta diversos fatores como cor, partido político, condição social e profissão. O indivíduo passa a pensar em “nós” e não “em mim”. A partir desta fase, a pessoa, de tão coletivizada mentalmente, baseia-se, não nos seus gostos pessoais e preferências, mas no grupo, suas inclinações e aquilo que eles têm em comum. Podem chegar ao ponto de dar até a sua vida por ele.
Obviamente, tal postura é um prato cheio para as personalidades que controlam esses grupos manipularem os seus membros. Usando um termo de José de Ortega y Gasset: a sociedade vira um exército de “homens-massa”. Aconteceu na NSKK (Corpo de Transporte Automóvel Nacional Socialista), na SS (tropa de proteção) e na Juventude Hitlerista do Partido Nazista Alemão e ocorre hoje na CUT, no MST, e nos coletivos universitários ultrarradicais ligados ao PT e seus demais aliados. É o mesmo processo comum em todos os regimes controlados por tais personalidades.
O Dr. Lobaczewski observa que uma nação quando está sob o controle de mentes ponerogênicas as relações humanas têm a tendência de se degenerarem por completo e serem rebaixadas ao nível da obscenidade, universalizando condutas como a vulgaridade estética, a traição e a delação. As leis, obviamente, acompanham o todo da degradação nacional, servindo cada vez mais a interesses escusos, utilizadas para facilitar negociatas e para a corrupção. É como se as características psicológicas dos Homens de Estado fossem transmitidas para toda a sociedade, ou para grande parte dela, a corrompendo e prejudicando fortemente. Exatamente como notamos no Brasil socialista atual.
Os ponerogênicos enxergam as leis sob dois prismas: no primeiro prisma, a lei é a expressão de uma classe dominante ou de um grupo não-ponerogênico. Para reverter este quadro os governantes não hesitam em burlá-las em plena luz do dia ou perverter seu significado de maneira lenta e gradual adequando-as aos seus fins maléficos. Sob a ótica do segundo prisma, a lei dos “antigos” deve ser derrubada a qualquer custo e substituída, rapidamente, pela dos novos governantes de modo autoritário e irrevogável. Normalmente, as leis revogadoras já são pervertidas na sua gênese e expressam a vontade dos governantes ponerogênicos. Corrompidas por completo, levam o país a um caos generalizado ou a uma guerra civil em poucos anos.
Diante deste quadro calamitoso, fica a pergunta: como, com base na nossa experiência atual, proteger a lei e defender o organismo jurídico da Nação de tais indivíduos?
Inicialmente, há quem se considerar que o PT e seus associados mais íntimos, como o PCdoB, são organizações ponerogênicas nocivas ao comportamento natural do ser humano e devem ser extintos. Seus membros afastados dos meios político-culturais, visando salvaguardar a sociedade do contato com indivíduos de tal naipe psicológico, seja nas escolas, nas universidades, nos canais informacionais ou nas urnas.
Em segundo lugar, todos os canais de expressão cultural devem observar muito cuidadosamente as características dos indivíduos que conclamam ideias fortemente coletivistas. Pois há algum caráter ponerogênico a ser constatado neste tipo de ideário. Vale ressaltar, que nem todo coletivismo é ponerogênico, mas todo o pensamento ponerogênico é coletivista. Dependendo do coletivismo para se fortalecer como movimento de inspiração de massas coma finalidade de usá-lo como um jogador ao movimentar suas peças em um tabuleiro de xadrez.
Naturalmente, há uma parcela considerável da sociedade não foi atingida pela onda ponerogênica. O Dr. Lobaczewski os defende como  “designers” de um organismo legal saudável. Organismo, este, que deve ter uma forte tendência a assegurar liberdade e a mínima intervenção do Estado. Pois, a ideia de liberdade individual lastreada pela lei e incentivada pelo Estado pode, perfeitamente, cobrir com os dados técnicos apropriados toda uma legislação nacional. Com isso, aumenta-se grandiosamente o fator de segurança humana tão necessária para o progresso civilizacional.
A mudança deverá ser realizada por meio de uma organicidade sempre atenta às distinções apropriadas e realistas dos conceitos jurídicos, sociais e econômicos. Um novo sistema social deve ser concebido na natureza humana e na realidade. Englobando a formação de uma família, a busca pela felicidade e o trabalho. Tal ordem legal deve mostrar-se efetiva em sua execução, como o princípio da autodefesa para os cidadãos e a certeza da punibilidade para o criminoso.
Por fim, a solução reside no que ele, Dr. Lobaczewski, chama de “raciocínio criativo”, uma vez que ele determina os dados reais e encontra soluções originais para a vida nacional. O raciocínio criativo reside no fato de que os governantes devem criar situações que criem uma forte noção de estabilidade e firmeza no ambiente nacional, seja através de símbolos ou de leis. Lobaczewski afirma que um organismo legal que garanta a liberdade dos cidadãos,secundarize a importância do Estado e coloque fortes limites no poder dos governantes é o organismo ideal e tipicamente originado do raciocínio criativo.
Com isso, nota-se que o raciocínio criativo é uma característica que está intrinsecamente ligada aos liberais e aos conservadores. Aqueles que acreditam no dinamismo da personalidade e da força humana, na proteção das liberdades e da propriedade, na família, na proteção às instituições legais, de um sistema legal realista, moderno e forte, alinhado com fatores anti-ponerogênicos, citados acima, e que, com isso, proteja a nação de personalidades autoritárias que são muito, mas, muito mais, do que apenas arrogantes fatais.
* Rafael Hollanda é estudante de direito do Ibmec-Rj.

Análise, Glauco Fonseca - Pau-de-arara eletrônico

Bolsonaro em Porto Alegre. Chegou na segunda e foi para o programa Rádio Livre com o Diego Casagrande que, na companhia do Márcio Coimbra, deu um show de jornalismo correto e informativo. Foi uma exceção no cenário jornalístico da capital do RS. Perguntas pertinentes, alinhadas com a agenda do país e não da esquerda, buscando a visão do Deputado a respeito de grandes temas nacionais e, por que não, a respeito do futuro. Bolsonaro saiu-se muito bem e nem de longe lembrou algumas pessoas que mentem, homenageiam mandioca ou estocam vento.

Na terça-feira, Bolsonaro encarou os imberbnes Potter e Kelly (apresentadores do programa Timeline da Rádio Gaúcha e dublês de militantes do PSOL), mas com a sapiência e a experiência do David Coimbra, que acabou saindo do ar por problemas técnicos. Bolsonaro teve de encarar a esquerda “teen” e chique do Rio Grande, mas se deu muito bem novamente. Os ouvintes ficaram satisfeitos com a entrevista. Os radialistas certamente não.

Não bastasse o fogo cruzado na Gaúcha, logo em seguida Bolsonaro foi em direção à Caldas Junior onde dois fenômenos interessantes aconteceram antes da entrevista. O primeiro foi que o entrevistador bolívaro-bolchevique Juremir Silva estava em grande desconforto, pois não queria fazer a entrevista de jeito nenhum, chegando a confessar em “off” a companheiros do programa esportivo que antecede ao Esfera Pública. Mas sem se dar por vencido, encarou a fera não sem antes transferir o programa para o Estúdio Cristal, às vistas do povo que passa pela Esquina da Comunicação (Caldas Junior com Andradas). A incomum transferência para o estúdio Cristal tinha a intenção de atender à uma manobra da esquerda, que colocou ali vários perfis de manifestantes, representando as supostas “vítimas” de Bolsonaro, como LGBTs e diversas outras minorias de sempre, a soldo dos partidos de esquerda. Para a surpresa dos anfitriões e seus amiguinhos, uma grande e entusiasmada turma Bolsonarista também foi para a esquina, anulando completamente a precária e desesperada estratégia inicial.

Bolsonaro entrou no ar e sofreu ataques céleres e furibundos de um âncora que mal sabia que dia e hora eram aquelas. O Deputado Federal mais votado do Rio de Janeiro foi vítima de ironias gratuitas, agressões desnecessárias desde o início. No entanto, um Juremir incomodado perdeu todos os embates com o “mito”, como Bolsonaro é chamado por seus seguidores fervorosos. Bolsonaro deu vários nós em Juremir, incentivado pelo público que o ovacionava lá fora, fazendo o apresentador se encolher cada vez mais na cadeira. Crítico feroz das práticas de tortura praticados durante a ditadura militar, Juremir adotou a “práxis!” e torturou seu entrevistado durante todo o tempo, com gritos, interrupções, intervenções absurdas e fora de todo e qualquer contexto com os tempos e os fatos que hoje assolam o país. Juremir tentou colocar Bolsonaro no pau-de-arara e o Deputado, energizado pela massa que o aplaudia, divertia-se e não se entregava, devolvendo frases, fatos, argumentos e detalhes que fizeram Juremir e sua estagiária engolirem seu próprio silêncio em diversas ocasiões. Em suma, Jair Bolsonaro deu uma “tunda de laço” no jornalista que revelou todo seu fel, a mais flagrante carência de profissionalismo e, acima de tudo, de falta de hospitalidade por parte de uma emissora da importância da Guaíba. Para a centenária empresa da Caldas Jr., foi um fiasco sem precedentes que ela não merecia ter ambientado.

Dado pitoresco ocorreu quando mandaram para o meio da turba um repórter para fazer perguntas. O desavisado jornalista abriu o microfone dizendo que estava diante de muitas pessoas pró e contra Bolsonaro, ao que foi admoestado por várias pessoas que o chamaram de mentiroso. “Não mente! ”, diziam algumas vozes populares vazadas pelo microfone do assustado repórter. “Não mente! ”.

Juremir Silva, o torturador. Ficou muito chato

Políbio Braga

Refugiada cubana faz depoimento comovente ao expor ‘choque de realidade’ ao conhecer o Brasil

Andie MacDowell e o petismo



O petismo não é exclusividade brasileira, embora o PT o seja. Petismo entendido como maneira distorcida de pensar e encarar a realidade.

A atriz Andie MacDowell, por exemplo, foi vítima do petismo nos Estados Unidos.

Ela pagou para voar na primeira classe, mas a American Airlines a colocou na classe econômica, porque ela estava com a sua cachorrinha -- sem que ninguém tivesse dito à atriz que ela não poderia voar na primeira classe acompanhada de um cão.

Andie MacDowell reclamou no Twitter e foi alvo de uma patrulha de ressentidos, que perguntaram "por que ela não queria voar com o lixo" ou se ela se sentia "acima de nós".

A atriz ainda tentou explicar que havia pago por um serviço superior ao recebido, que o comissário havia sido mal-educado e por aí vai -- mas não adiantou nada, ela continuou a ser ofendida.

Andie MacDowell acabou dizendo que havia aprendido duas lições: nunca reclamar via Twitter e jamais comprar uma passagem de primeira classe na American Airlines.

O petismo também é isso: você compra gato por lebre, mas tem de ficar de boca fechada, para não soar politicamente incorreto.

A Antagonista

Reynaldo Rocha: A obra-prima do mestre Guzzo sobre essa farsa chamada Brasil

REYNALDO ROCHA
Tempos difíceis. Após ter a casa assaltada – com um cão morto a tiros – leio um texto histórico, eterno, uma obra-prima do mestre J. R. Guzzo. O que era um dia pesado ficou insuportável.
A imagem que Guzzo nos mostra, e que foi o estopim do texto que é uma perfeita expressão de verdade, dói. Por que deixamos o país chegar a este ponto? Onde estávamos que não impedimos a tragédia? Falar, alertar, gritar não foi suficiente.
Nós, que nos orgulhamos de ser somente decentes, temos uma imensa parcela de culpa. Vivemos num país destruído, arrasado. Não agimos. Não fizemos valer a força que acreditávamos ter. Nem sei se a temos. Esperamos sempre que outros façam por nós o que é nossa obrigação fazer.
Quantos de nós ficamos em nossas casas esperando o resultado das manifestações populares? Quantos esqueceram que bastava um voto para alterar o desastre e sepultar o terror?
Perdemos décadas para uma ditadura sangrenta, outras para os tigres asiáticos que em 20 anos avançaram investindo em educação. Depositamos nossas esperanças num presidente (em agonia no dia da posse) eleito indiretamente, para encerrarmos a longa noite da ditadura.
Escolhemos errado um caçador de marajás que sonhava tornar-se o único marajá. Conseguimos expulsá-lo a pontapés. Passamos a crer que podíamos muito. E então nasceu o câncer silencioso que se fez metástase. Comprando consciências, alugando entidades sociais, pregando farsas como verdades absolutas, perenizando a miséria como forma de facilitar a continuidade do mal, destruindo a cultura, menosprezando o conhecimento e a pesquisa.
O resultado está expresso no melhor texto que li em décadas – o do mestre Guzzo – sobre a farsa chamada Brasil. E numa foto que o motivou a escrever.
Somos todos pobres-diabos a carregar uma elite nas costas. Somos cavalgados por uma nova classe dominante.
Nossas lutas e vitórias foram ignoradas. Nosso passado está sendo reescrito. A ladroagem, vulgaridade, corrupção são dominantes. Hoje, são valores. Eles estão tendo sucesso agindo assim. Montados em todos nós. Cavalgaduras.
Resta a mim estar nas ruas no dia 13 de março. Talvez para chorar. Mas também para reafirmar que é até possível matar cavalos que nasceram livres. Cavalgá-los, nunca.

ALPINO

Alpino - 1

Fernando Gabeira: A guerra acabou

Publicado no Globo
Um soldado japonês, chamado Hiroo Onoda, lutou por 30 anos, depois que a II Guerra acabou. Ele foi mandado para as Filipinas com a missão de resistir e ficou por lá, sem saber do término do conflito. É quase impossível reproduzir, hoje, a saga de Hiroo Onoda. Mas se olhamos para o Brasil, num período de derrocada da Petrobras e dos próprios preços do petróleo, veremos que o país tem um pouco da persistência do soldado japonês.
Fomos educados a pensar que o petróleo é nossa grande riqueza, constantemente ameaçada pelos estrangeiros. Saímos às ruas, os mais velhos, para defender esse tese e gritávamos orgulhosamente: o petróleo é nosso. Com a descoberta do pré-sal, no governo do PT, reacendeu-se a chama: o petróleo é nossa redenção e dele brotam as fontes dos nossos recursos. No primeiro mandato de Lula, ele flertou com o álcool, planejou usinas de álcool em todo lugar, inclusive em parceria com os americanos. Mas o petróleo era muito forte. O pré-sal fez com que Lula jogasse todos os projetos de álcool para o espaço, lambuzasse as mãos com óleo negro e acariciasse as costas de Dilma, numa célebre foto em que parecia dizer: você é a herdeira e vai nos levar ao paraíso.
Alguns sabiam que não era bem assim. Conheciam a história da doença holandesa, como os países dependentes da produção do petróleo correm o risco de se atrasar. E viam também que recursos não bastam. Os royalties saíam pelo ralo em grandes festas municipais, obras caras e quase inúteis. Os patrióticos soldados do petróleo atacaram na regulação do pré-sal. É preciso não só defender o papel da Petrobras, como afirmar nossa vocação nacionalista: a empresa era obrigada a participar de todos os projetos na área do pré-sal.
A alternativa era dar à Petrobras a preferência. Onde quisesse, participaria; onde não quisesse, descartaria. A preferência era inclusive evitar as canoas furadas. Mas não soava tão nacionalista, tão apaixonada. O populismo de esquerda queria se apresentar como o grande defensor da Petrobras. Seus adversários do PSDB não tinham como contestá-lo, na verdade entraram na onda, com medo de perder votos. Enquanto o petróleo seguia seu destino de commodity, subindo e descendo no mercado, acossado pelos perigos do aquecimento global, nossos soldados continuavam a luta para protegê-lo da ambição estrangeira, imperialista, alienígena, enfim, o adjetivo dependia do estilo pessoal do orador.
O soldado japonês ficou 30 anos lutando numa guerra por disciplina e amor ao seu país. Quem o mandou para as Filipinas disse: fique lá até que determinemos sua volta. Os soldados brasileiros do petróleo amam o Brasil de uma forma diferente do japonês. Eles se identificam tanto com o país que, ao afirmarem que o petróleo é nosso, querem dizer que o petróleo é deles. Essa confusão entre soldado e pátria, partido e país, acabou inspirando a maior roubalheira da história do Brasil: o petrolão. O governo japonês garantiu um salário digno para o soldado Hiroo Onoda até o fim de sua vida. O brasileiro terá de garantir uma longa prisão para seus retardatários guerreiros. A última grande batalha aconteceu nas ruas do Rio, quando já se sabia do escândalo da Petrobras. Comandado por Lula, um pequeno pelotão desfilou pelas ruas defendendo a grande empresa dos seus inimigos internos e externos.
Assim como Lula, usavam macacões da cor laranja. Se fosse nos Estados Unidos, pareceriam candidatos à prisão, pois já estavam vestidos com a cor certa. O laranja é a cor do uniforme dos presidiários lá e inspirou o título de uma série sobre a cadeia: “Orange is the new black”. Mas se prendêssemos todos ali, poderíamos cometer injustiças. Nem todos saquearam a Petrobras. Alguns, talvez a minoria, simplesmente, não sabem que a guerra acabou e continuam acreditando que os americanos querem nosso petróleo e que o mundo inteiro se tensiona para nos explorar. Não sabem como os americanos avançaram na exploração do xisto, ignoram os investimentos alemães e chineses na energia solar, não dimensionam um conflito muito mais importante para o petróleo: o da Arábia Saudita e Irã, sunitas versus xiitas.
Assim como o japonês que não sabia do fim da guerra, nossos soldados talvez tenham ignorado um outro marco da história contemporânea: a queda do Muro de Berlim. Seguem de cabeça erguida rumo ao socialismo do século XXI, simplesmente como se o século anterior não tivesse existido. Em vez de fazer uma luta armada para implantar seu modelo, optaram por uma sinistra marcha pelas instituições, dominando-as progressivamente, até que sejam apenas um brinquedo na mão do partido e seu líder. Essa novidade também foi para o museu, com a crise na Venezuela, a derrota na Argentina. O Brasil não é um país muito rápido para apreender as mudanças, a ponto de prender os líderes saqueadores e mandar os iludidos soldados cuidarem de sua vida.
Pelo menos já compreendeu o ridículo de expor as mãos tintas pelo petróleo, de acreditar que nosso futuro depende apenas dele, de se divertir gastando royalties em incontáveis shows musicais nas cidades do interior. A guerra acabou. Hoje a ação da Petrobras vale menos que um coco na praia. E as reservas do pré-sal que nos trariam fortunas mirabolantes tornam-se econômicamente inviáveis com o petróleo a US$ 30 o barril. O exército laranja e seu general com mãos sujas de óleo deveriam sair das trincheiras. Perderam. O pior é que fizeram o Brasil perder muito mais, com suas ilusões, erros e crimes.

DIÁRIO DAS NÁDEGAS INQUIETAS- MP denuncia dono da JBS, presidente do Banco Rural e mais sete por crime contra o sistema financeiro

MP denuncia dono da JBS, presidente do Banco Rural e mais sete por crime contra o sistema financeiro
Joesley Mendonça Batista (foto), da JBS, João Heraldo dos Santos Lima, do Rural, e demais acusados vão responder por emissão de créditos irregulares. Ações da JBS caem.

THE ARAPIRACA NEWS- Financiamento imobiliário recua 33% em 2015 e deve cair mais este ano

A esquerda não muda. Está sempre atrás de um bode para colocar na sala.

Se o riso não paga contas pelo menos ameniza as marcas do tempo no rosto.

Sou um ateu e sou muito mau. Devoro um pote de sorvete sozinho e não dou bocadinho para ninguém.

Pós- morte existe o outro lado. O lado de dentro do caixão.

Quem reza, pensa?

Coca-Colá investirá 1 Bilhão de dólares! (Na Argentina)

ENQUANTO ISSO, NO REINO DO ZÉ DAS MEDALHAS...- Presidente da CBF comete gafe e mostra que não sabe nada sobre Conmebol e Fifa

Coronel Nunes se confundiu ao falar sobre o novo presidente da federação sul-americana e errou nome do favorito na eleição da Fifa.

QUEM MUITO SE CURVA ACABA MOSTRANDO O REGO- Itália cobre estátuas nuas para visita de presidente iraniano

IMB- Agora o governo quer proibir o brasileiro de trabalhar mais

Eis uma notícia, de 14 de janeiro, que não está recebendo a devida atenção: Está pronta para entrar na pauta de votação da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) a PEC 89/2015, que reduz de 44 horas para 40 horas a jornada semanal de trabalho no país. A proposta, de autoria do senador Paulo Rocha (PT-PA), tem parecer favorável do senador Walter Pinheiro (PT-BA). 

Se aprovada na comissão, segue para análise em Plenário. Segundo o autor da proposta, jornadas mais reduzidas permitem a melhora nos índices de saúde e de segurança no trabalho, trazem benefícios para toda a família do trabalhador, servem para promover a igualdade entre os sexos, aumentam a produtividade nas empresas e dão ao trabalhador opções de lazer e de aperfeiçoamento. Além disso, argumenta Paulo Rocha, a redução da jornada permitiria a repartição melhor do mercado de trabalho, reduzindo o desemprego e melhorando a distribuição da renda. 

Esse projeto já foi testado em alguns países mundo afora, sempre com resultados muito diferentes do esperado. Há dezesseis anos, a França aprovou dispositivo legal que reduziu a jornada semanal de trabalho de 40 para 35 horas. Conhecida como "Lei de Aubry" — numa referência direta à ex-ministra socialista do trabalho Martine Aubry —, a estrovenga foi saudada como um marco histórico na caminhada daquele país rumo ao pleno emprego — uma das maiores e mais veneradas utopias socialistas. Após todos esses anos, no entanto, a taxa de desemprego por lá não só não caiu como apresentou um discreto aumento. Como era de se esperar, pesquisas recentes mostram que mais de 60% dos franceses são hoje favoráveis à revogação da tal lei. Nunca é demais rememorar uma das mais importantes lições do grande Frédéric Bastiat: 

Na esfera econômica, um ato, um hábito, uma instituição, uma lei não geram somente um efeito, mas uma série de efeitos. Dentre esses, só o primeiro é imediato. Manifesta-se simultaneamente com a sua causa. É visível. Os outros só aparecem depois e não são visíveis. Podemos nos dar por felizes se conseguirmos prevê-los. (…) Entre um bom e um mau economista existe uma diferença: um se detém no efeito que se vê; o outro leva em conta tanto o efeito que se vê quanto aqueles que se devem prever. É famosa também a história segundo a qual Milton Friedman, em viagem à China comunista, deparou-se com um grupo de centenas de homens que construíam uma pequena barragem de terra, munidos exclusivamente de pás e enxadas. 

Ele comentou então com o oficial chinês que o acompanhava que apenas um operário, de posse de uma máquina escavadeira, poderia executar toda aquela empreitada num tempo bem mais curto. A resposta do astuto oficial — mal escondendo um sorriso sarcástico no canto dos lábios — foi: "sim, mas imagine todo o desemprego que isso acarretaria". Estupefato com a resposta, o grande economista de Chicago pensou: "se são empregos que desejam, melhor seria que lhes tirassem as pás e dessem-lhes colheres". O raciocínio do chinês é o mesmo que infesta a mente de muitos dos nossos socialistas, para quem o trabalho é um fim em si mesmo e não um meio para a obtenção do verdadeiro fim, que é o aumento do bem-estar geral, obtido por meio do gradativo aumento do poder de compra de cada indivíduo (produtividade). Ao se reduzir em 10% a jornada máxima, pretende-se, por meio de um decreto estatal, colocar 11 homens para fazer o trabalho que hoje é feito por 10. Seria uma tentativa, dentre outras, de reduzir o desemprego. 

O argumento é o de que, se cada empregado tiver de trabalhar menos, os patrões serão obrigados a contratar mais apenas para manter toda a produção. Abordemos, então, esse assunto de maneira franca e direta: leis impondo uma redução na jornada semanal de trabalho irão prejudicar exatamente aqueles trabalhadores que elas supostamente deveriam proteger. Esse tipo de regulação, na realidade, prejudica a capacidade dos trabalhadores de ganhar um salário decente. O argumento dos defensores dessa medida é o seguinte: se um patrão puder obrigar João a trabalhar 44 horas, ele fará isso; por outro lado, se ele for proibido disso, de modo que João só possa trabalhar no máximo 40 horas semanais, então o patrão será obrigado a contratar mais uma pessoa para ajudar João. Só que tal raciocínio está errado por três motivos. Em primeiro lugar, o trabalhador contratado para ajudar João não será tão eficiente quanto João (afinal, se ele fosse, então, por uma questão de lógica, o patrão já o teria contratado de qualquer maneira). 

Sendo assim, transferir parte do trabalho de João para esse recém-contratado fará com que a empresa seja menos eficiente. Isso pode significar preços mais altos, menor produção, menos capacidade de investimento e expansão, ou todos os três. Em segundo lugar, essa medida serve apenas para ajudar os desempregados à custa dos empregados. Se João quisesse ou necessitasse de trabalhar mais horas, azar o dele. Ele acabou de sofrer um corte salarial de 9% para que o outro pudesse ser contratado. Em terceiro, e o mais importante de todos, trabalhadores são pagos de acordo com o que produzem, de modo que, se não estão trabalhando e produzindo o suficiente, não há como eles ganharem o suficiente. Empresas não são instituições de caridade; se um empregado produz 100, não há como ele ganhar mais do que 100. 

Logo, se o tempo de produção diminui, então o salário também tem de diminuir. Sendo assim, leis que impõem uma jornada máxima reduzem a capacidade dos trabalhadores de aumentar seus salários, o que poderia ocorrer caso eles trabalhassem mais e produzissem mais. Isso é algo que os próprios sindicatos já haviam reconhecido no século XIX. Terence Powderly, líder do sindicato americano Knights of Labor (o maior e mais importante do país na década de 1880), afirmou que os trabalhadores não queriam jornadas menores se isso implicasse uma redução salarial. Mas foi exatamente isso o que as greves e as leis trabalhistas criaram. Por fim, desnecessário dizer que, se o governo impuser uma redução da jornada e, ao mesmo tempo, proibir reduções salariais, o resultado será o desemprego (vide a França) e a estagnação. 

Com menos produção e mais custos, não haverá muito dinheiro para as empresas fazerem novos investimentos e se expandirem. Conclusão Nos países ricos, em que os trabalhadores possuem uma grande quantidade de maquinários e bens de capital tecnológicos à sua disposição, tais trabalhadores tendem a ser mais produtivos. Sendo assim, eles podem se dar ao luxo de trabalhar menos horas. Já nos países ainda em desenvolvimento, que não usufruem de bens de capital abundante e de qualidade para seus trabalhadores — o que faz com que eles sejam menos produtivos —, não há alternativa senão trabalhar mais para produzir o mesmo tanto que um trabalhador de um país desenvolvido. (Mais detalhes sobre isso neste artigo). Essa tabela (fonte), que mostra a quantidade anual de horas trabalhadas por país, diz tudo:

“Não fosse pelos velórios muita gente iria embora deste mundo e ninguém notaria.” (Filosofeno)

“A nossa vida é repleta de contratempos. Só quem está morto não tem incômodos.” (Filosofeno

“Eu acredito em reencarnação. Na próxima vida espero ser um poodle.” (Bilu Cão)

“Eu sei que sou um cão. Não entendo porque alguns me tratam como seu eu fosse uma criança. Você já viu alguma criança erguendo a perninha para mijar?” (Bilu Cão)

“Meus donos fizeram algazarra nesta madrugada. Acho que tinha gente no cio.” (Bilu Cão)

“Quando morrer gostaria de ser cremado. Não estou preparado mentalmente para viver-morto num cemitério para cachorros.” (Bilu Cão)

“Hoje pela primeira vez comi lasanha de frango. Que maravilha! E tem gente que ainda insiste em dizer que ração é comida.” (Bilu Cão)

Venezuela em pó



Uma lata de leite em pó, na Venezuela, custa o equivalente a 22% do salário mínimo.

É o que mostra uma reportagem de O Globo.

Uma lata de leite em pó, no câmbio negro, custa 12 reais. E o salário mínimo está em 57 reais.

É espantoso que Nicolás Maduro ainda não tenha sido pendurado pelos pés.

O Antagonista

Sonho bolivariano do lulopetismo



O Globo, em editorial, compara os dois países mais desastrados da América Latina, Brasil e Venezuela:

"Realiza-se, por ironia, o sonho de bolivarianos que trabalham em Brasília: Venezuela e Brasil, enfim, juntos. Como exemplos a não serem seguidos. Juntos num desastre econômico, político e com impiedosos reflexos sociais.

O aparelhamento do setor público, incluindo estatais, é lição da cartilha chavista de tomada do poder sob um simulacro de democracia. O lulopetismo tentou aplicar a mesma tática no Brasil, mas foi em parte frustrado pelas instituições.

A Petrobras é o mais dramático exemplo deste aparelhamento. Executado, inclusive, com funcionários de carreira cooptados. Saqueada para sustentar o projeto de poder lulopetista e de aliados, e usada para projetos megalomaníacos no estilo do 'Brasil Grande' da ditadura militar, a estatal passa pela maior crise de sua história".

O Antagonista

A corrupção como sintoma. Veja o que pensa Eugênio Bucci

Finalmente aconteceu: a ladroagem na política – o desvio de dinheiro público ou, ainda, em termos menos polidos, a roubalheira nacional – chegou ao topo de popularidade. Não se fala de outra coisa. No final do ano passado, numa pesquisa do Instituto Datafolha, a corrupção apareceu em primeiro lugar na lista das maiores preocupações dos brasileiros, com nada menos que 34% das respostas. Em segundo lugar veio a saúde, com 16%, e, em terceiro, o desemprego, com 10%. Educação e segurança ficaram empatadas em quarto lugar, com 8%. É um resultado consagrador – e inédito. Pela primeira vez, numa pesquisa que vem sendo feita no Brasil desde 1990, a gatunagem das autoridades sem decoro assume a liderança.
No Fantástico, da Rede Globo, o “Repórter secreto” foi um dos quadros de maior sucesso de 2015. Numa série de reportagens investigativas em 23 cidades diferentes, o jornalista Eduardo Faustini identificou desvios que, somados, alcançam a casa de R$ 1 bilhão. O mote do “Repórter secreto” virou um bordão do povo: “Cadê o dinheiro que tava aqui?”. Também em 2015, o Ministério Público lançou a campanha “Diga não à corrupção” e, em dezembro, um grupo de procuradores e juristas criou o Instituto “Não Aceito Corrupção”. Ao que tudo indica, se depender da vontade da nação, chegou a hora de acabar com a lambança.
Claro que isso é uma ótima notícia. É necessário e urgente investigar, julgar e punir os corruptos e os corruptores. Não poderíamos ter um espírito mais motivador para começar o ano de 2016. Por isso mesmo, é uma boa hora para perguntar: a corrupção generalizada é a causa maior das mazelas do Brasil? Ou será que, além de ser um fator de deterioração da máquina pública, ela também não é um efeito, um sintoma de desacertos mais profundos e mais persistentes?
Se você examinar com atenção, vai concluir que sim: embora seja causa de estragos devastadores (devendo, portanto, ser enfrentada com todas as armas lícitas possíveis), a prática de afanar o Erário é também sintoma de uma doença pior: a persistência de marcos legais anacrônicos no Estado brasileiro, que sabotam a transparência, a agilidade, a eficiência, a impessoalidade, a livre concorrência e a própria democracia. A corrupção campeia onde o poder público está defasado, acomodado, entregue às preferências pessoais de oligarquias velhas e aproveitadores novos. Ladrões de dinheiro público só proliferam em ambientes escuros, opacos, fora do alcance da vista da nação. Os bandoleiros engravatados se multiplicam nos porões secretos de edifícios que deveriam ser públicos – e não são.
O atraso campeia junto. Pedaços do Estado avessos à fiscalização da sociedade, além de engordarem o bolso dos gatunos, são também pesados, lentos, inamistosos e, mais grave do que tudo isso, produzem injustiça social, desperdício e pobreza. No nosso caso, ladroagem e ineficiência administrativa são sócias.
Se perdermos de vista que a roubalheira, além de causa do atraso, também é um sintoma do mesmo atraso, perderemos a perspectiva política dessa grande tragédia brasileira. Sem essa perspectiva, o discurso contra a corrupção acaba resvalando para um discurso de pura histeria moralista, que pode variar o alvo conforme varia o gosto do freguês. Na boca de alguns, o discurso moralista se volta contra todos os políticos; para outros, os vilões petistas, e, no linguajar dos populistas, a culpa é dos endinheirados. Fiquemos atentos, porque o discurso do ódio não constrói nada de bom.
O problema não está nas pessoas – ou nesse ou naquele tipo de pessoa. O político brasileiro, considerado individualmente, não é mais ou menos espertalhão do que o político angolano ou o político japonês, embora os níveis de corrupção no Brasil, em Angola e no Japão sejam drasticamente distintos. O ser humano é igual em todos os continentes, mas, em alguns lugares, embolsar o dinheiro dos impostos pode ser um bom negócio. O Brasil não pode mais ser um lugar desse tipo.
O desafio, enfim, não é mudar pessoas, mas mudar o lugar, as regras do lugar, o ambiente político. A partir daí, virão mudanças culturais e estas, por fim, trarão as mudanças de hábito e de comportamento. O ser humano continuará igual, mas a sociedade e o país serão melhores.
No mais, é muito animador que corruptos e corruptores tenham se convertido nos vilões preferenciais dos brasileiros. Apenas cuidemos de evitar o discurso do ódio – que também é sintoma e causa de atraso. O combate à corrupção não deve ser visto exatamente como uma guerra, mas como um ato de razão e de bom-senso.

“A moralidade da corrupção”. Leia artigo de Sebastião Ventura

As pessoas decentes usam a moralidade como uma adequação dos meios aos fins: se querem ser bem-sucedidos, usam o trabalho honesto e dedicado a tal finalidade; se querem respeito público, procuram agir com retidão, hombridade e responsabilidade social; se querem o amor dos filhos, procuram construir um lar de afeto, presença e doação pessoal. Enfim, a moralidade procura nos tornar humanamente superiores e mais conscientes dos dilemas da existência.
O problema é que, no zoológico da vida, há uma infinita diversidade de espécies. A visão romântica do bom homem, muitas vezes, apenas vê a absoluta maldade intencional. Em certas situações-limite, chegamos a questionar a racionalidade da razão, claramente incapaz de apresentar respostas satisfatórias. Logo, antes de maravilhosas teses intelectuais abstratas, deveríamos centrar os olhos nas insuficiências, contradições e defeitos humanos. Somente conhecendo o mistério da nossa natureza é que conseguiremos encontrar caminhos civilizatórios mais dignos e possíveis.
Aqui, chegamos ao problema da corrupção. O primeiro passo é admitirmos que não temos mais homens públicos como antigamente; a política é uma atividade decadente, feita por pessoas despreparadas para os altos encargos que lhe são confiados. E, como ficamos inertes, o quadro só piora. Os corruptos e corruptores que infestam a política brasileira são produtos de uma sociedade apática que gosta muito de falar de moralidade, mas que não se preocupa em fazer uma vida moral a todos.
Pensamos que, sendo corretos em nosso cotidiano individual, estamos ajudando a ter um Brasil mais decente. O fato é que precisamos de mais. Parafraseando o artista, nunca antes na história deste país estivemos em uma situação democrática tão delicada, caracterizada por uma impressionante incompetência na gestão pública e por um absoluto divórcio dos ideais de um governo sério, ético e honesto. Assim o fazem porque a maioria de bem é dispersa, desunida e acomodada.
A doentia moralidade da corrupção é roubar e seguir roubando. Só há um jeito de mudar: uma nova, enérgica e eficaz atitude cívica. Vem ou vai ficar na poltrona?
Instituto Millenium

Sem moleza

“O assistencialismo deve ser mínimo. Cuidar de doentes, crianças e idosos, o resto meter no estudo e no trabalho. Como eu já disse, país rico é país sem moleza.” (Mim)

Projeto de Ana Amélia quer endurecer saída temporária de presos

Está sob análise da Câmara dos Deputados projeto de lei da senadora Ana Amélia Lemos (PP-RS) que torna mais rígida a lei atual sobre a saída temporária da penitenciária para presos que cumprem a pena no regime semiaberto.

O chamado "saidão" é um benefício que permite a saída por tempo determinado para visitar a família, participar de cursos e outras atividades que ajudem no retorno ao convívio social.

Pelo projeto, o benefício só será concedido para réus primários, enquanto hoje o reincidente que já tenha cumprido 1/4 da pena também pode ser beneficiado. A proposta restringe ainda o tempo de saída temporária para um único período de sete dias por ano, ao contrário da lei atual, que permite a renovação do período por outras quatro vezes.
Políbio Braga

“Ali Baba jamais faria parte de um governo do PT. Com certeza ele ficaria constrangido.” (Eriatlov)

Peronismo, bah!- Argentina fechou 2015 com inflação de 30%

FALA, ZÉ 

Já que José Dirceu “está pronto para falar tudo”, como diz o advogado, tem gente lembrando que Lula andou pregando sua desfiliação do PT...

Cláudio Humberto

Estamos vivendo sob o domínio do mal. Eles pedalam, trouxeram o dragão de volta, se lambuzaram de óleo. Se esse povo não acordar logo, em 2018 eles voltam.