sexta-feira, 10 de novembro de 2017

“O candidato que mais coloca pessoas nas praças e largos é o pão com mortadela.” (Climério)

“Diz minha mãe sobre um novo casamento: Nunca é tarde para se errar de novo.” (Climério)

 “Estou sem cartaz até na terceira idade. Vou começar a pescar e a jogar dominó.” (Climério)

“Sou ateu, mas com uma arma apontada pra cabeça confesso até que sou o Papa.” (Climério)
“Nunca é tarde para um velho se apaixonar por um brotinho e ser para o resto dos dias um corno feliz.” (Climério)

RECALQUE

Os estupradores da verdade
Também da liberdade
Do fato provado e consumado
Tentam fugir da história
E vender um paraíso na América do Sul
Mundo afora foram mais de 100 milhões de vítimas
Sem contar os que se tornaram loucos
E os que ainda estão aprisionados em campos de tortura
Que diabo de regime bom é este que se impõe pela força
Limitando o direito de ir e vir e de se pensar diferente?
Que droga é essa
Que faz o pensante ser igual ao bronco?
Que faz do ato de dedurar uma arte rotineira?
Só posso pensar que admirar e querer para si tal estúpido regime
Quando não fruto do desconhecimento histórico e da ingenuidade
É desejo forjado em anos de recalque.

MADRAVIDA

A vida não é uma doce mãe
Que nos ampara
E que de pronto nos acode
Esta jornada mais se parece com uma dura madrasta
Que nos atura
E que de quando em quando
Na sua torpeza nos sacode.

CARRAPATOS PÚBLICOS

Como gosmentos insetos
Os inaptos se agarram ao poder
Não podendo contar com seus talentos
Para uma ascendência decente
Urge aos jumentos
A prática na administração
Da velha arte do puxa-saquismo
Desprezada por quem é capaz.

ALIMENTE O ASNO

Não discuta com um tolo comuna
Valorize o seu tempo
Pois para acreditar em algo tão bestial
A falta de noção deve ser extrema nesse ser
Então se cale e sirva ao pobre um pouco de milho e alfafa.

A SALVADORA CONGA

Dedões espalhados
Pés encardidos e cascudos no macadame quente
Brincando de bola nos campinhos de terra
Atirando de caubói no timbozal da Marechal Bormann
Ou atacando de Três Mosqueteiros
Após a matinê no Cine Ideal
Catando pente de mico perto do riacho
Buscando araticum nas matas do palmital dos fundos
Enroscando-se nos carrapichos
Pisando nas rosetas e pedras pontiagudas
Tudo o que fazia o sofrimento dos pés
Foi acabado ou reduzido
Com chegada da salvadora Conga Azul.



SEM RECEIO

De deitar-me com mulher feia
Não tenho receio
Posso ficar nos lados
Como também no meio
E se ela tiver bom hálito
Beijo de língua
Pois ando na pior
Sempre à míngua
E como não sou partidário da cretinice
Afirmo de cabeça erguida
Que apesar da idade
Não me falta a sem-vergonhice.

DO BAÚ DO JANER CRISTALDO- terça-feira, março 31, 2009 MENTIR OU NÃO MENTIR?

Mentir ou não mentir? – eis uma pergunta adequada para um 1º de abril. Se bem que as mentiras desta data são em geral inofensivas, têm mais o sentido de brincadeira do que a intenção de prejudicar alguém. Verdade que muitas vezes acabam prejudicando. A imprensa nacional – e particularmente a Veja – tiveram a reputação profundamente abalada por uma dessas piadas.

Aconteceu em 1983, quando a Veja endossou como verdade científica uma brincadeira lançada pela revista inglesa New Science. Tratava-se de uma nova conquista científica, um fruto de carne, derivado da fusão da carne do boi e do tomate, que recebeu o nome de boimate. Se a editoria de ciências visse esta notícia num jornal brasileiro, evidentemente ficaria com um pé atrás. Para a revista, a experiência dos pesquisadores alemães permitia “sonhar com um tomate do qual já se colha algo parecido com um filé ao molho de tomate. E abre uma nova fronteira científica".

Isso que a New Science dava uma série de pistas para evidenciar a piada: os biólogos Barry McDonald e William Wimpey tinham esses nomes para lembrar as cadeias internacionais de alimentação McDonald´s e Wimpy´s. A Universidade de Hamburgo, palco do "grande fato", foi citada para que pudesse ser cotejada com hambúrguer. Os alertas de nada adiantaram. Como se tratava de uma prestigiosa publicação européia, a Veja embarcou com entusiasmo na piada.

Azar do redator crédulo. 1º de Abril à parte, escritores e pensadores se dividem, alguns considerando a mentira necessária ao convívio humano, outros banindo-a para o rol dos vícios inaceitáveis. No Estadão de ontem, o psiquiatra Flávio Gikovate afirmava com todas as letras: ''A mentira é um instrumento da inteligência. As pessoas nem sempre gostam de ouvir a verdade". O que é verdade. Os partidários do “me engana que eu gosto” são milhões, haja vista a eleição de um operário analfabeto para a magistratura suprema da nação. Isso sem falar nas pessoas que mentem para si mesmas e acabam acreditando nas próprias mentiras.

Pode a mentira ser necessária? Sem dúvida, e há casos em que salva vidas. Os estudiosos propõem um exemplo: você está sentado no bar da esquina. Uma mulher, desesperada, passa correndo na rua e dobra à direita. Mal some de sua vista, surge um marido – ou animal semelhante – correndo de revólver em punho. E pergunta: você viu passar uma mulher correndo? Para que lado ela foi? Se você disser a verdade, provavelmente condenou a moça à morte.

Numa guerra, a mentira pode ser fundamental para uma vitória. O caso clássico é o de um falso major inglês que jamais existiu, mas cujo cadáver foi decisivo para a vitória contra os alemães na Segunda Guerra. Os aliados precisavam convencer os alemães que seu próximo objetivo não seria a Sicília. Conseguiram encontrar o corpo de um soldado que morrera de pneumonia, o que permitia sugerir a morte por afogamento.

Deram-lhe o nome de William Martin, oficial dos Fuzileiros Reais, forjaram papéis que simulavam sua identidade e largaram o cadáver numa praia de Huelva, Espanha, onde certamente seria encontrado pelos nazistas. Em seu uniforme foi inserida uma mensagem de Lord Mountbatten para o almirante da esquadra, Sir Andrew Cunningham. Uma frase sugeria que a invasão ocorreria na Sardenha. "Ele pode trazer consigo algumas sardinhas — aqui estão racionadas!".

No dia 19 de abril de 1943, oculto no compartimento de torpedos do submarino Seraph, o cadáver de William Martin foi discretamente jogado ao mar próximo à praia. O próprio Hitler caiu no engodo e concluiu que o ataque dos Aliados seria dirigido principalmente contra a Sardenha. Dividiu suas forças e os Aliados puderam entrar na Sicília em ritmo de passeio. William Martin, que jamais existiu, hoje é cultuado como herói na Inglaterra.

Há mentiras que são muito necessárias e toda guerra não passa de um festival de mentiras. A mentira, no caso, não foi exatamente um instrumento da inteligência humana, mas da Inteligência militar. É uma arma tão legítima - e geralmente mais eficaz - quanto um fuzil ou canhão. Mas não é disto que Gikovate fala, e sim das mentiras do dia-a-dia. Segundo o psiquiatra, a sinceridade pode às vezes ser uma coisa maldosa, agressiva. No que tem toda a razão. Digamos que você tenha uma amiga que não foi exatamente favorecida pelos deuses. Ela é decididamente feia. Ora, você não pode dizer isto. Vai magoar, e talvez profundamente, uma pessoa. Mas tampouco precisa dizer que é linda. Melhor calar a boca. Nesses casos, saio pela tangente. Se ela me pergunta sobre sua beleza, tenho resposta pronta: “Não existem mulheres lindas ou feias. Existem apenas mulheres mais abraçáveis ou menos abraçáveis”. O que não deixa de ser verdade.

Quando a mentira faz bem? – quer saber o entrevistador. “Quando é piedosa – diz Gikovate -. “Os médicos nem sempre contam para o doente terminal o real estágio da doença”. Aqui vou discordar do psiquiatra. Depende do paciente. Se se trata de um destes seres que viveram toda uma vida embalados por mentiras, é de fato uma crueldade revelar-lhe a única, a última e pior das verdades. Já para alguém que não teme verdades, por mais cruciais que sejam, parece-me desonesto ocultar-lhe a própria morte. A sonegação da verdade rouba-lhe a chance de deixar tudo pronto antes de partir, organizar seus papéis, testamento, vontades e informações finais. O que torna bem mais fácil a vida dos que ficam. De minha parte, na hora de partir, não quero perto de mim médico algum que partilhe da filosofia do Dr. Gikovate.

Quanto às mentiras do dia-a-dia, a meu ver existem as perfeitamente inofensivas e as absolutamente prejudiciais. Digamos que você está conversando com amigos e subitamente sentiu vontade de estar só. Se você manifestar este desejo, pode melindrar alguém que vai se julgar o motivo de sua vontade de estar só. Se disser que precisa ir em casa para fazer um trabalho urgente, não está dizendo a verdade. Mas tampouco está prejudicando alguém. Pelo contrário, está sendo gentil.

Mas há uma outra mentira do dia-a-dia, certamente a mais encontradiça em nossos dias, que me parece repulsiva. Volto mais tarde.

CASTRO & CASTRO CIA. LTDA. por Percival Puggina. Artigo publicado em 09.11.2017

Cuba proporciona ao estudioso uma das histórias mais dramáticas na vida do continente. No período que vai do século XVI ao XIX, às causas usuais de debilidade econômica das colônias tropicais (extrativismo, monopólio da metrópole e uso intensivo de mão de obra escrava), somava-se, como complicador da cena interna cubana, a grande proximidade com os Estados Unidos.
Parte expressiva da elite local, olhos postos na prosperidade do gigantesco vizinho, foi seduzida pelo desejo de anexação. No entanto, também em relação a esse objetivo, o domínio espanhol se constituía em obstáculo. Por isso, tanto os que queriam a independência quanto os anexionistas precisavam livrar-se do jugo ibérico.
 
A despeito da enorme desproporção de forças, a Ilha foi palco de duas longas guerras contra a Espanha. A primeira durou de 1868 a 1878. A segunda começou em 1895 e se prolongou, sem sucesso, até que, no início de 1898, a explosão do navio USS Maine, que estava ancorado no porto de Havana, alterou o cenário do conflito. Identificado o caráter intencional do ato que matou 260 marinheiros enquanto dormiam, os norte-americanos desembarcaram em Cuba e, poucos meses depois, a Espanha entregava os anéis para preservar os dedos, firmando um tratado de paz que transferiu Cuba, Porto Rico e Filipinas para os Estados Unidos.
Assim, ao entrar no século XX, quando todas as outras colônias espanholas já estavam libertadas havia décadas, Cuba trocou de bandeira. Arriou a espanhola e desfraldou a norte-americana. E mesmo quando, três anos mais tarde, conseguiu estabelecer uma gestão cubana, seria extremamente contrário à verdade dos fatos afirmar que aquele autogoverno fosse suficiente para caracterizar um estado nacional soberano. O senhorio ianque era evidente e se manteve, com intervenções diretas e indiretas e sempre com forte presença econômica e política, situação que persistiu até cessar o apoio a Fulgêncio Batista em fins de 1958.
Embora a economia prosperasse, num cenário paradisíaco e ornado por belíssimas construções coloniais (hoje em ruínas), o fato é que Cuba, até a metade do século passado não era, ainda, uma nação independente. Por isso, o mundo saudou a vitória dos guerrilheiros de Sierra Maestra. Raiava, enfim, a liberdade sobre Cuba!
Qual o quê! Bastaram dois anos sem suporte americano para Fidel declarar-se comunista de carteirinha e entregar o país numa bandeja à União Soviética. Nas três décadas seguintes, em troca de vultosas vantagens comerciais, Cuba se converteu na principal fornecedora de infantaria combatente para guerrilhas comunistas em locais tão dispersos quanto Panamá, República Dominica, Haiti, El Salvador, Nicarágua, Guatemala, Colômbia, Peru, Bolívia, Honduras, Somália, Angola, Congo, Moçambique e Etiópia.
Como escrevi em “Cuba, a Tragédia da Utopia”, o sangue e a vida da juventude cubana foram arrendados a URSS por um ditador que gastava hectolitros de saliva para discorrer sobre autodeterminação dos povos. E enquanto se imiscuía com intuitos revolucionários em autonomias alheias, cedia a de seu próprio país aos russos. O fato é que até o desmoronamento da URSS em 1991, a bela ilha caribenha ainda não conhecera uma real independência. E quando essa situação se impôs no início dos anos 90, ela chegou sob a forma de um amargo abandono à própria sorte. A histórica pobreza da sociedade se converteu em miséria, tendo início o período que Fidel, eufemisticamente, denominou “Período Especial” e eu chamo "Caos econômico por falta de patrocinador".
Resumindo: ainda que nestes últimos anos, o Estado cubano esteja vivendo, pela primeira vez, como senhor de seu destino, o fato é que, para o povo, permanece a submissão que antes foi à Espanha, depois aos Estados Unidos, mais tarde aos interesses econômicos norte-americanos, posteriormente a Fidel e ao Partido Comunista Cubano. E dentro desse aziago período, três longas décadas de ingerência russa.
Quando se aproxima o 59º aniversário da revolução, se justifica plenamente a dúvida que me assiste desde a sucessão de Fidel por Raúl. O povo cubano vive sob uma monarquia comunista onde a transmissão do poder se faz por consanguineidade ou como empregado muito mal pago da firma Castro & Castro Cia. Ltda.?
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* Percival Puggina (72), membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor e titular do site www.puggina.org, colunista de dezenas de jornais e sites no país. Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A tomada do Brasil. integrante do grupo Pensar+.
 

HITLER


“Hitler sobreviveu sem ferimentos graves a 42 atentados contra sua vida. Se o primeiro tivesse dado certo...” (Eriatlov)

INTERPRETAÇÃO


“Questão de interpretação. Algumas construtoras brasileiras não entenderam que era para adotar menores abandonados e não maiores corruptos.” (Eriatlov)

“Municipal, Estadual e Federal. Santíssima Trindade da Ladroagem Tributária.” (Eriatlov)


“O bom perdoa; o mau executa o bom; o justo impede o mau de agir usando a força necessária.” (Eriatlov)


“Na minha família não há clérigos. Todos trabalham.” (Eriatlov)


“Ter alma é a ferramenta necessária para pagar o dízimo. Quem não possui alma está isento.” (Eriatlov)


“O estado brasileiro é o suprassumo da extorsão consentida.” (Eriatlov)


“Quase 80% dos brasileiros gostaria de mamar no estado. O percentual restante já está mamando.” (Eriatlov)


“O PT é um partido que veio para ficar. Ficar preso.” (Eriatlov)


“O lado bom do PT e Deus são coisas que você nunca irá ver. Nem morto.” (Eriatlov)



“Posto nas portas das moradas, creio que tal aviso seria muito comum tal sua correspondência para com os inquilinos: Aqui jaz o pensar.” (Eriatlov)

“Generais Geisel e Figueiredo estavam certos. A abertura política trouxe o lixo político para dentro de nossas vidas.” (Eriatlov)

“O vírus da corrupção compromete o indivíduo até a terceira geração.” (Eriatlov)

“O país precisa ser limpo de cabo a rabo. Não reeleja ninguém. Nem mesmo parente de quem detém cargo ou já teve.” (Eriatlov)

“Com a qualidade dos Três Poderes que temos o país vai para algum lugar que não sabemos. Só sabemos que será um lugar ruim!” (Eriatlov)

SPONHOLZ

AFIRMAÇÕES DO SEU ELEUTÉRIO

-Os homens das cavernas só deixaram  as mesmas porque entraram no Minha Casa, Minha Vida.
-Dependendo do protético dente de prótese também dói.
-Homem chifrudo  apesar das aspas entra no paraíso sem problemas.
- Mulher fresca é paradoxalmente aquela que mais fogo tem.

SPONHOLZ

DINHEIRO PODE TER SIDO LEVADO A PORTUGAL POR ‘ROSE’


Rosemary Noronha, a “Rose”, amiga íntima de Lula, é uma das hipóteses das autoridades portuguesas na tentativa de identificar os donos dos 40 milhões de euros (R$153 milhões) abandonados no Banco Espírito Santo, sem que ninguém os reclame. A suspeita é que ao menos parte desse dinheiro é de brasileiros. O banco português, em liquidação, investiu os recursos em outros bancos em contas “jumbo”.

 €25 MILHÕES 

Em 2012, o então deputado Anthony Garotinho (RJ) denunciou que “Rose” levou a Portugal 25 milhões de euros. Jamais foi desmentido.

 CARONA AMIGA 

Garotinho disse que Rose foi a Lisboa com Lula levando os 25 milhões no avião presidencial. Jamais foi processado por causa da denúncia.

 AGÊNCIA DO PORTO 

O dinheiro levado por Rose, reafirma agora Garotinho, fora depositado em agência do Banco Espírito Santo na cidade do Porto.

 CARRO FORTE 

Para levar todo aquele dinheiro ao Porto, Rose usou uma empresa de transporte de valores, cuja apólice de seguro a cita como responsável.


Claudio Humberto

As grandes convivências estão a um milímetro do tédio. (Nelson Rodrigues)

“Tente-se imaginar uma forma de trabalho imposta pela força, que não atinja a liberdade; uma transmissão de riqueza imposta pela força, que não seja uma violação da propriedade.” (Frederic Bastiat)

"O anticapitalismo só mantém em evidência por viver às custas do capitalismo." - Ludwig Von Mises
“Do céu só espero sol, chuva e cocô de passarinho.” (Pócrates)
“Confie no próximo sempre, mas esconda a carteira.” (Pócrates)


"O sol nasce para todos. A insolação também." (Pócrates)



“Não confio em homens que não sabem rir.” (Pócrates)