quarta-feira, 24 de junho de 2015

“O PT não gosta do Brasil. O PT está se aproveitando do Brasil. Acho que o PT é argentino.” (Mim)

“O álcool nunca é um bom conselheiro. Muito menos em assuntos matrimoniais.” (Mim)

“Vamos parar de falar mal do PT. Agora vamos usar mímica.” (Mim)

“O PT é um partido que tem outros por dentro e por fora.” (Eriatlov)

VAI SIM

No velório:
PARENTE DIZ- Morreu, agora vai olhar por nós 'lá de cima'.
GAIATO- Só não sei como irá fazer isso, pois pelo que vejo ele está indo de olhos fechados.

DA SÉRIE BOAS IDEIAS- “O inferno seria o lugar ideal para uma fábrica de gelo.” (Climério)

“Já que todos precisam carregar uma cruz, mandei fazer a minha de isopor.” (Climério)

O desespero do PT para salvar Lula da prisão


O desespero do PT para salvar Lula da prisão

LULA-PREOCUPADOA coluna Painel, da Folha, informa:
“Aliados de Lula e parte da cúpula do PT articulam reação enérgica a desdobramentos da Lava Jato para blindar o ex-presidente. Preocupado, o grupo quer que parlamentares e ministros questionem abertamente a legitimidade de algumas decisões ligadas à operação.
Insatisfeito com a inércia do Planalto, um dirigente do PT disse a um ministro que, caso Lula seja preso, tem dúvidas se a cúpula do partido e a militância da sigla teriam energia para sair às ruas e defendê-lo.”
Lula não está mesmo numa fase muito boa, não.
Para o dirigente do PT que cogita sua prisão, nem o pão com mortadela garante mais a energia da militância para protestar em favor dele.

Vem pedalar no Rio, Dilma! Cardozo cuida dos “dimenó”!



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Um publicitário de 46 anos quebrou os dois braços e a perna direita após ser derrubado de sua bicicleta Trek, de R$ 4 mil, e ser assaltado por dois bandidos supostamente menores de idade na noite de segunda-feira (22) na Tijuca, Zona Norte do Rio. O vídeo do ataque flagrado por câmeras de segurança da região pode ser visto no Globo.
“Levei um susto muito grande. Tenho 1,90 metro de altura, sou forte, mas pensei que não escaparia com vida do assalto. Um dos jovens puxou uma faca e veio em minha direção. Eu estava caído, machucado. Ele ia me enfiar a faca, pedi para ficar tranquilo, para levar a bicicleta. O rapaz respondeu me xingando.”
Com medo de pedalar desde que o médico Jaime Gold morreu após ser esfaqueado na Lagoa, a vítima estava há aproximadamente um mês sem sair de casa com sua bicicleta.
José Eduardo Cardozo, que divulga até relatório maquiado para impedir a redução da maioridade penal, vai trazer Dilma Rousseff ao Rio de Janeiro para dar uma pedaladinha?
Ou ambos preferem receber os delinquentes nos jardins do Palácio da Alvorada?

“Não sou poeta, nem médico, tampouco louco. Eu sou um verme.” (Climério)

A charge do Alpino

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DIÁRIO DO CÍNICO- Defesa diz que Marcelo Odebrecht foi alvo de 'flagrante preparado'

Pois é, quem tem relações promíscuas com governantes para obter vantagens sempre corre risco de ser desmascarado. Depois é isso aí, explicações, apaga o e-mail aí meu e mais explicações.

GOVERNO TONTÃO- Governo perde mais uma no Congresso: Câmara estende aos aposentados reajuste automático aplicado ao salário mínimo

Espero que ninguém mais ameaçe Jô Soares de morte. O melhor a fazer para ele é deixá-lo ao esquecimento, O povo brasileiro não precisa dele.

A Lógica da Mandioca. Ou: O Samba da Presidenta Doida

A Lógica da Mandioca.  Ou: O Samba da Presidenta Doida

A mistura da soberba com a ignorância costuma ser explosiva.  Lembrei-me deste dito clássico hoje, ao ler mais um discurso da inevitável senhora de todos os púlpitos, locatária compulsória dos ouvidos alheios, pulverizando as próprias marcas anteriores e estabelecendo um novo recorde na produção de disparates. Eis um resumo, direto do site de Veja:
Em um discurso durante a cerimônia de lançamento dos Primeiros Jogos Mundiais dos Povos Indígenas nesta terça-feira, a presidente Dilma Rousseff divertiu a plateia com seus improvisos. Cinco meses depois de sancionar o Dia do Milho, Dilma aproveitou para saudar a mandioca. “Nós temos a mandioca e estamos comungando a mandioca com o milho. Estou saudando a mandioca. Uma das maiores conquistas do Brasil“, afirmou a presidente, filosofando acerca de um dos principais alimentos indígenas, depois de lembrar que “nenhuma civilização nasceu sem ter acesso a uma forma básica de alimentação”. “E aqui nós temos uma, como também os índios e indígenas americanos têm a deles“. Na sequência, Dilma falou sobre uma bola que segurava ao longo do discurso, um presente que recebeu antes do evento. “Aqui tem uma bola que eu passei o tempo inteiro testando e que vai durar o tempo que for necessário. Ela vem de longe, da Nova Zelândia. Essa bola é um exemplo, extremamente leve. Eu testei, fiz embaixadinha”, afirmou a presidente. “A importância da bola é justamente o símbolo da capacidade que nos distingue como ‘nós somos do gênero humano, da espécie sapiens’“, prosseguiu. Enquanto tratava da importância de celebrar o esporte – uma atividade que tem “um fim em si”, segundo a petista – Dilma emendou: “Para mim essa bola é um símbolo da nossa evolução. Quando nós criamos uma bola, nós nos transformamos em homo sapiens, ou mulheres sapiens“.
Não me refiro mais às agressões ao idioma de Camões e Machado, coisa já sem importância nessa Pindorama total e irreversivelmente imbecilizada. Falo de coisas muitíssimo mais profundas e preocupantes, principalmente quando vindas de alguém com o poder que detém a Presidente da República.  Dizem os especialistas que a forma de falar espelha a forma de pensar dos indivíduos.  Lula, por exemplo, comete freqüentes erros de concordância, mas sua fala costuma ter coerência, suas idéias são concatenadas.  Trata-se que alguém que pensa de forma organizada, malgrado algumas bobagens históricas, oriundas da falta de estudo, como aquela famosa estultice segundo a qual a Terra é redonda e gira, portanto, devemos nos preocupar com a poluição chinesa.
Já com a vossa “presidenta”, a “rainha dos anacolutos”, como a definiu Reinaldo Azevedo, a coisa é muito mais complicada.  Malgrado seja dona de um diploma de pós-graduação em economia, não raro é praticamente impossível interpretar suas falas de improviso e, quando, depois de muito esforço, logramos algum êxito, o que sobra é um festival de disparates, capazes de fazer corar até mesmo seus adversários políticos e ideológicos.  Leiam, por exemplo, o que ela disse, ano passado, a estudantes do ensino fundamental, num discurso proferido na solenidade de premiação da 9ª Olimpíada de Matemática:
“Nós somos um país excepcional. Nós somos 201 milhões de brasileiros. É pouco, pouco para o tamanho do território. Vocês olham só a Índia e a China, uma tem 1,3 bilhão pessoas, a outra tem 1… Um trilhão, aliás, não é? Não, é um bilhão, 1 bilhão e 850 mil, que é a Índia. Cinquenta milhões, obrigada, estamos ótimos hoje. Aí, o que acontece? É dificílimo um país com esse volume populacional, é dificílimo. Vocês só imaginam que é cinco vezes o Brasil, é complicado”.
 E aí, nós estamos aqui numa situação estratégica, por quê? Porque a matemática, ela tem um poder muito interessante. Ela é a base de todas as ciências, ou seja, a matemática pode ser usada em todas as áreas da ciência. Pode também… é um elemento fundamental para que nós tenhamos capacidade e melhor condição de usar isso que nos distingue, que é o conhecimento e que é a aplicação da lógica e de todos os recursos que a matemática pode trazer para o país.”
Meu Deus!  Ela ainda tem a coragem de falar de lógica…
Certamente, quando Sérgio Porto criou o “Samba do Crioulo Doido”, jamais poderia pensar que um personagem semelhante chegasse um dia a presidir o Brasil. Noves fora a imensa vergonha de ter como maior mandatária do país alguém capaz de discursos tão rasos e sem sentido como esses, é extremamente preocupante pensar que as decisões sobre problemas importantíssimos para os destinos de todos nós estão entregues nas mãos dela… Que Deus nos acuda!
Administrador de Empresas e Diretor do Instituto Liberal
João Luiz Mauad é administrador de empresas formado pela FGV-RJ, profissional liberal (consultor de empresas) e diretor do Instituto Liberal. Escreve para vários periódicos como os jornais O Globo, Zero Hora e Gazeta do Povo.

A criminalização dos “movimentos sociais”. Ou: Mais um companheiro de Lula vai preso. Ou ainda: Boulos será o próximo?


A criminalização dos “movimentos sociais”. Ou: Mais um companheiro de Lula vai preso. Ou ainda: Boulos será o próximo?

Rainha, do MST
A esquerda gosta muito de falar da suposta criminalização dos “movimentos sociais” pela direita. Na verdade, trata-se de uma estratégia de defesa, para preservar o monopólio das virtudes com o lado esquerdo. Funciona assim: os membros desses “movimentos sociais” invadem propriedades, depredam coisas, ameaçam com o uso de violência, tudo presente no código penal. Mas como fazem isso tudo em nome das causas “sociais”, então pode, está liberado, e ai de quem criticar: um “fascista” que pretende criminalizar os tais movimentos.
Claro que, na verdade, quem criminaliza esses “movimentos sociais”, eufemismo para revolucionários marxistas, são seus próprios líderes criminosos. Um dos mais famosos, José Rainha, do MST, foi condenado a mais de 30 anos de prisão:
O ex-líder do Movimento dos Sem Terra (MST), José Rainha Júnior, foi condenado a 31 anos e cinco meses de prisão pela 5ª Vara da Justiça Federal de Presidente Prudente, no interior de São Paulo. Ele era acusado de extorsão, formação de quadrilha e estelionato. A sentença também ordena o pagamento de multa. Também foi condenado Claudemir Silva Novais, cuja pena é de cinco anos e seis meses de prisão. Os réus poderão recorrer em liberdade, pois conseguiram a concessão de habeas corpus.
Em 2011, Rainha foi investigado pela Polícia Federal na Operação Desfalque, que descobriu um esquema de extorsão de empresas e desvios de verbas para assentamentos rurais. Ele e Claudemir Novais usavam trabalhadores rurais ligados ao MST como massa de manobra para invadir terras e exigir pagamentos de contribuições aos movimentos sociais, segundo a acusação do Ministério Público Federal (MPF). Uma das acusações é de que José Rainha teria cobrado e recebido um pagamento de 50.000 reais e outro de 20.000 reais de duas empresas do agronegócio para não invadir fazendas e queimar canaviais do Pontal do Paranapanema e da região de Paraguaçu Paulista.
Ainda de acordo com os promotores, o ex-líder do MST teria exigido 112.000 reais de uma concessionária de rodovias a título de ajuda solidária. Com isso, praças de pedágio não seriam depredadas pelos sem-terra.
Ou seja, um bandido comum, um vagabundo que tentava extorquir empresários, algo como um flanelinha que claramente ameaça destruir seu carro se você não lhe der dinheiro para a proteção do veículo. Mas como o criminoso fala em nome dos pobres, ergue bandeiras marxistas, então ele deixa automaticamente de ser criminoso, pela bizarra ótica esquerdista, e passa a ser um “justiceiro social”, vítima dos “opressores do sistema”, dos “fascistas” que pretendem criminalizar os “movimentos sociais”.
Parece piada, mas é isso mesmo. Aquele tal de Guilherme Boulos, do MTST, o braço urbano do MST, é outro na lista de espera, cuja batata está assando. Em qualquer país sério ele já estaria preso, pois invadir propriedades é crime, simples assim. Mas como ele mascara esses atos com o manto da “igualdade”, aí pode, aí ele ganha até coluna na Folha e é elogiado por “intelectuais”. Vale dizer que são todos “companheiros” do Lula, claro. Onde há crime, lá estará o PT, dando seu abraço carinhoso:
Lula com o boné do movimento criminoso
Lula com Boulos, do MTST: o próximo da lista?
Lula com Boulos, do MTST: o próximo da lista?
Vai faltar espaço na prisão se continuar assim, com essa gente “fascista” insistindo em criminalizar os “movimentos sociais”, ou seja, a fazer cumprir as LEIS!
Rodrigo Constantino

Lula: o capitão que abandona o navio que afunda


Lula: o capitão que abandona o navio que afunda

O navio Brasil afunda enquanto o capitão tenta se safar
1912. Titanic bate num iceberg e começa a afundar. O leitor conhece, no mínimo, a ficção com Leonardo DiCaprio. Eis o que nos interessa aqui: o capitão fica no navio. Assume a responsabilidade pelo acidente. Não admite salvar sua pele enquanto tantos inocentes vão morrer por algo que ele próprio poderia, talvez, ter evitado. Era uma época de gentlemanship, de cavalheirismo, onde algo chamado honra tinha muito valor.
2012. Um século depois, portanto. O navio Costa Concordia naufragou na Itália. Seu capitão, Francesco Schettino, é flagrado abandonando o barco e deixando centenas de pessoas em pânico, aguardando resgate. Os tempos mudaram. Mas como prova de que ainda se espera uma conduta mais nobre das pessoas, o capitão foi condenado a 16 anos de prisão por homicídio. Data do naufrágio: dia 13 de janeiro.
Treze também é o número do PT, e seu capitão, Luiz Inácio Lula da Silva, também é afeito a abandonar o navio afundando. Ao contrário de acidentes em iceberg ou rochas subaquáticas, o navio Brasil, pilotado por Lula, está a afundar por negligência do próprio comandante, por total irresponsabilidade. Mas o capitão desconhece o significado de honra, de ética, de cavalheirismo. Vale tudo para salvar a própria pele.
É com base nisso que Lula joga na fogueira até sua criatura, sua “alma gêmea”, que ele alçou ao patamar de comandante (ou comandanta, e bota anta nisso!) de forma arbitrária. Dilma havia pilotado apenas uma pequena loja de bugigangas. A loja foi à falência. No setor público, comandou o setor elétrico. Quebrou também. Mas Lula achava que tinha em mãos uma ótima comandante para o navio. Deu nisso.
O que faz nosso capitão? Acende a fogueira. É o primeiro a jogar a pedra. Acusa o governo e a presidente, como se não tivesse nada com o naufrágio. Foi pego em flagrante tentando sair pela tangente, às escondidas, enquanto o barco ia a pico com milhões de inocentes dentro. Lula tem cidadania italiana. Não gosta do conceito britânico de honra, do código dos cavalheiros. É capaz de detonar sua própria criatura só para salvar sua pele.
O capitão do navio italiano foi para a cadeia. Lula corre o risco de ir para a cadeia também, não por ter destruído o navio Brasil, mas por estar próximo demais da máfia das empreiteiras e ser o maior beneficiado do esquema de corrupção da quadrilha. Desesperado, faz de tudo para sobreviver politicamente, para salvar sua pele, mesmo que precise entregar a de seus “companheiros” no caminho. O PT só pensa em cargos, diz o capitão, como se não tivesse nada com isso, como se fosse diferente, e não o líder da gangue.
Quando um navio começa a afundar, os ratos são os primeiros a abandoná-lo. O molusco virou um roedor desesperado, disposto a tudo para se safar.
Rodrigo Constantino

IMS- Se os beneficiados pelo governo são também eleitores, o arranjo é irracional

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O funcionário público não é apenas um empregado do governo. Ele é, em um arranjo democrático, um eleitor e, ao mesmo tempo — por fazer parte da estrutura governamental —, o seu próprio empregador.

Ele se encontra em uma posição peculiar: ele é, concomitantemente, empregador e empregado. E o seu interesse pecuniário como empregado tenderá a suplantar sua função como empregador, já que ele recebe dos fundos públicos muito mais do que contribui.[1]

Essa relação ambígua se torna ainda mais crítica à medida que o número de pessoas na folha de pagamento do governo aumenta. O funcionário público, na condição de eleitor, tenderá a apoiar políticos que prometam aumentos ao funcionalismo em detrimento daqueles que defendem um orçamento equilibrado. Na condição de eleitor, o burocrata está mais ansioso com seus próprios aumentos salariais do que com um orçamento equilibrado e austero. A principal preocupação do burocrata será a de inflar o valor da folha de pagamento.

Nos anos que imediatamente antecederam a queda de seus regimes democráticos, a estrutura política da Alemanha e da França foi majoritariamente influenciada pelo fato de que, para uma fatia considerável do eleitorado, o estado era a sua fonte de renda. Não apenas havia toda uma horda de funcionários públicos e de pessoas empregadas nos setores da economia que haviam sido estatizados (ferrovias, correios, telégrafos e telefônicas), como também havia os desempregados que recebiam seguro-desemprego e outras pessoas que recebiam benefícios sociais. Para completar, havia agricultores e grupos empresariais que, direta ou indiretamente, recebiam subsídios do governo.

A principal preocupação de todas essas pessoas era como extrair mais dinheiro dos fundos públicos. Elas não se importavam com questões "idealistas", como liberdade, justiça, supremacia das leis, e governo austero. Elas queriam mais dinheiro público, e só.

Nenhum candidato ao parlamento, aos governos estaduais, ou mesmo a prefeituras e conselhos municipais podia correr o risco político de se opor ao apetite dos funcionários públicos por aumentos salariais. Os vários partidos políticos competiam entre si para ver quem era o mais generoso nas promessas feitas ao funcionalismo.

No século XIX, os parlamentos levavam a sério a ideia de restringir ao máximo possível o aumento dos gastos públicos. Hoje, no entanto, austeridade se tornou uma política desprezível. O aumento incontido dos gastos governamentais passou a ser uma política tida como sensata e boa para a economia. Tanto o partido no poder quanto o da oposição competem por popularidade fazendo promessas de que seriam generosos com o dinheiro dos impostos. Criar novos cargos, secretarias e repartições e contratar mais funcionários públicos são políticas que passaram a ser vistas como "positivas", e toda e qualquer tentativa de conter o desperdício e o esbanjamento do dinheiro público passou a ser criticada como "negativismo", "pessimismo" e "insensibilidade".

Nenhum arranjo democrático pode existir se uma grande parcela dos eleitores está na folha de pagamento do governo (funcionários públicos e pessoas que recebem políticas assistenciais) ou recebe privilégios do governo (empresários beneficiados por subsídios ou cartelizados por agências governamentais ou protegidos por tarifas de importação).

Se os políticos passam a agir não como empregados dos pagadores de impostos mas sim como porta-vozes daqueles que recebem salários, subsídios e assistencialismos pagos com o dinheiro de impostos, então o arranjo democrático acabou. Criou-se a insensatez.


Este é um dos paradoxos inerentes ao arranjo democrático. À medida que as pessoas que trabalham, produzem e pagam impostos forem se convencendo de que a atual tendência de mais interferência estatal, mais cargos públicos, mais ministérios, mais secretarias, mais repartições, mais funcionários públicos, mais subsídios e mais assistencialismo é inevitável, toda a noção de que o governo é feito por todos e para todos irá se esfacelar. A ideia que irá prevalecer é a de que o governo existe para o benefício de alguns e para a espoliação de outros.



Trecho extraído do livro Burocracia, de 1944.



[1] N. do E.: esse é um ponto que gera calorosos debates nos círculos libertários. Seria correto dizer que funcionários públicos pagam impostos?

De acordo com os libertários, se um funcionário público recebe $ 10.000 oriundos de impostos pagoscompulsoriamente pelo setor privado, e, se destes $ 10.000, $ 2.500 são retidos na fonte pelo próprio governo, é incorreto dizer que o funcionário público pagou $2.500 de impostos.

A analogia é a de uma quadrilha que repassa para seus integrantes o dinheiro que extorquiu dos comerciantes do bairro. Se a quadrilha extorque $ 10.000, retém $ 2.500 e repassa os $7.500 restantes para seus membros, não é correto dizer que seus membros pagaram $2.500 de impostos. Afinal, eles não geraram esses $ 2.500 vendendo serviços consumidos voluntariamente no mercado. Os $ 2.500 são apenas uma fatia da espoliação, a qual o agente espoliador achou por bem reter para si próprio.



Ludwig von Mises foi o reconhecido líder da Escola Austríaca de pensamento econômico, um prodigioso originador na teoria econômica e um autor prolífico. Os escritos e palestras de Mises abarcavam teoria econômica, história, epistemologia, governo e filosofia política. Suas contribuições à teoria econômica incluem elucidações importantes sobre a teoria quantitativa de moeda, a teoria dos ciclos econômicos, a integração da teoria monetária à teoria econômica geral, e uma demonstração de que o socialismo necessariamente é insustentável, pois é incapaz de resolver o problema do cálculo econômico. Mises foi o primeiro estudioso a reconhecer que a economia faz parte de uma ciência maior dentro da ação humana, uma ciência que Mises chamou de "praxeologia".


“Existem duas categorias de profissionais das quais pretendo manter distância por um longo tempo: banqueiros e coveiros. São eles os profissionais que nos enterram.” (Climério)

As veias abertas do BNDES



Fernando Mello, fundador e editor do site Brio, que publicou a série "A Mão Invisível do BNDES", informa que as reportagens sobre a atuação do banco estatal brasileiro na América Latina levaram a que as autoridades e a imprensa dos países abordados, assim como o governo dos Estados Unidos, se debruçassem com ainda mais empenho sobre o assunto.

No caso da Argentina, as autoridades americanas receberam cópia de 25 mil emails sobre a compra de aviões da Embraer com financiamento do BNDES.

No Peru, segundo o jornal La República, as revelações do BRIO sobre a estrada Interoceânica estão sendo investigadas pela Fiscalía, pelo Congresso Nacional e pela Procuradoria Anticorrupção.

Na Venezuela, a descoberta pelo BRIO de que o metrô de Caracas tem um dos quilômetros mais caros das Américas abriu um intenso debate na principal rádio do país, apesar da censura bolivariana.

O BRIO é mais uma prova de que o jornalismo não morreu.

O Antagonista

“Os tempos são outros. Hoje os homens têm mais medo da impotência do que de mim.” (Satanás Ferreira)

“Algumas idéias políticas a gente limpa com papel higiênico.” (Mim)

“Hoje estou com minha autoestima tão baixa que para vê-la só mesmo ficando agachado.” (Assombração)

“Melhores que eu? Bilhões. Piores? Bem poucos.” (Mim)

“Penso em sexo 24 horas por dia. Gostaria muito de lembrar como é.” (Nono Ambrósio)

“Com tanta propaganda de medicamentos contra impotência masculina só tenho uma coisa para dizer: nem impotente a gente consegue ser em paz.” (Climério)

NÃO HÁ CRISE- Marisa, Renner, Riachuelo e C&A fecham 1.200 vagas

Se não existe crise como alguns terneiros argumentam, os funcionários estão sendo demitidos para pegar o FGTS...

Poeminha- Eu Sabia

EU SABIA
Nada disse me espanta
Tudo o que está acontecendo eu já esperava
Pois disso tudo eu falava há alguns anos
Mas ninguém me ouvia.
O errado agora é o certo
O vácuo é o preenchido
O covarde é o destemido
Quando essa pulha encampou o estado.
Temo pelos nossos filhos
Vivendo num país de valores trocados
Onde o pífio é homenageado
E o homem de bem  desprezado.


RELINCHOS PLANALTINOS- BC espera inflação de 9% e contração maior do PIB

O dragão vai engordando e o bicho PIB emagrecendo...

Geraldo Samor- O ódio a Jô Soares e o caldo de cultura

Na semana passada, fiz um pequeno texto sobre a pichação em frente à casa de Jô Soares.
A frase — anônima e covarde, dado seu conteúdo — parecia incitar a morte do apresentador apenas porque o pichador (assim como milhões de brasileiros) ficou furioso com a entrevista que Jô fez com aquela que é, possivelmente, a presidente mais impopular da História do País.
Não costumo analisar os comentários que os leitores generosamente fazem neste blog, mas sou obrigado a abrir uma exceção. A causa é justa.
Dizer que a entrevista foi horrorosa, inexplicável, ‘pura levantada de bola’ e antijornalismo é redundante: a maioria dos brasileiros pensantes pode concordar confortavelmente com este diagnóstico.
Outros disseram que a frase ‘não foi uma ameaça, apenas representava um desejo’. Em meio à impopularidade da atual Presidente, e dado que a pichação foi apócrifa, me pergunto como estes leitores podem ter tanta certeza.
Houve, também, o argumento de que Jô tinha uma motivação nefasta: teria recebido dinheiro público para financiar suas peças e livros. Nem me darei ao trabalho de checar se isto é fato, ou de especular se o valor do ‘dinheiro público’ envolvido era muito, pouco, ou nada perto do provável patrimônio pessoal do artista depois de 50 anos de trabalho. (Acho que todos conseguimos imaginar a resposta, mas definitivamente, não é este o ponto.)
O ponto — que continua a me parecer inaceitável, mesmo depois de uma avalanche de comentários simplesmente nojentos no site, incluindo um simpático ‘Morra, Geraldo” — é que o debate político no Brasil tenha chegado a este verbo, no modo imperativo: morra!
“Ah.. mas foi só um pichador..” Antes fosse.
Muitos, mas muitos leitores mesmo, responderam com o argumento de que Jô “fez sua própria cama” e de que “a cada ação equivale uma reação”, com vários leitores afirmando, inclusive, que a pichação pró-morte teria sido uma reação “previsível”. Outro afirmou: “Se junta com quem não presta e olha o que acontece.”
Fazer o quê, né? Pegou leve com Dilma, agora vai ter que sofrer ameaças. Normal.
E aos inúmeros leitores que disseram que o pichador ‘foi algum petralha’ para ‘fazer o Jô de vítima’… devolvo a especulação: E se não foi?
Mesmo que este tenha sido o ato de um adolescente entediado, o que dizer dos adultos que apoiaram a frase, ou não viram nada demais?
Para que não fique dúvida: não contem comigo para essa festinha do ódio.
Sugiro aos leitores que fizeram este tipo de comentário ler a reação de outro leitor, com a cabeça muito mais no lugar:
“É claro que os fascistas que se escondem nestas seções de comentários iam aprovar essa patifaria. Imagina agora se aparece uma pixação, “Sérgio Moro, morra”, na porta do prédio do juiz, o que essa canalha aqui não estaria dizendo?”
Este ponto me parece tão óbvio que eu não achava que seria preciso desenhar. Se a sua reação ao trabalho de alguém, ou sua resposta argumentativa no debate político for “morra,” é você quem está com morte cerebral.
Não importa se estamos todos convictos de que o PT roubou a Petrobras e arruinou o País. Muitos de nós reconhecemos estes fatos, ansiamos por Justiça, e compartilhamos os mesmos sentimentos de indignação, tristeza e raiva. O que importa é que, se a nossa resposta política pender para o lado do pichador, nosso fracasso enquanto nação estará assegurado, e será muito mais por nossa própria culpa do que o legado de qualquer governo ou partido.
Para mim, o episódio Jô Soares é a ponta de um fenômeno bem mais amplo, que mistura a crescente estridência dos comentários na internet, a intolerância como ponto de partida, o maniqueísmo que não admite nuances ou gradações, e o ódio que está sendo cultivado no País.
O ódio, como a maioria das doenças, é plural e democrático.
Como meus leitores tendem a ser antigoverno, tenho mais contato com o ‘ódio de direita’. Já o ‘ódio de esquerda’ eu vejo quando, por dever profissional, leio os comentários em outros sites…
É verdade que extremistas sempre existiram, mas a internet deu-lhes uma voz que — espero, mas temo que não — seja desproporcional à sua real representatividade social. (O post sobre Jô Soares teve 12 mil curtidas no Facebook — presumo que estas pessoas concordaram com o que eu disse — mas a maioria dos que se dispuseram a comentar passaram a mão na cabeça do pichador.)
A opinião pública, historicamente, tem um centro bem grande e elementos radicais apenas na margem, mas hoje, os radicais são a maior parcela de quem comenta.
Para quem acha que estou exagerando: o fenômeno está sendo observado em outros lugares. No final de semana, a ombudsman da Folha de São Paulo sugeriu que o anonimato passe a ser proibido nos comentários nos sites dos jornal que, sem moderação, se tornaram “um repositório de mensagens ofensivas, xingamentos, manifestações de intolerância religiosa, política, sexual, ideológica e de outras selvagerias — tudo respaldado no conforto do anonimato.”
As ideias importam.
Na semana passada, um racista matou nove pessoas numa igreja nos EUA.
Existe uma analogia aqui? Sim. Por mais que a coragem de cometer uma chacina seja um ato unilateral, aquele indivíduo estava cercado de uma cultura que tolerava a intolerância contra negros. Que dizia que era ‘okay’.
A cultura não puxa o gatilho, mas planta a semente do mal.
Na Carolina do Sul, a bandeira dos confederados (os que se opunham à libertação dos escravos) ainda é hasteada, e, como lembrou o comentarista Jon Stewart, “as estradas nas quais os negros dirigem ainda têm nomes de generais que lutaram para que os negros jamais pudessem estar dirigindo ali, livres.”
Na medida em que o Brasil se torna cada vez mais parecido com os EUA nas discussões de raça, política, religião e costumes, corremos o risco de nos parecer com eles também nesta subcultura do ódio.
Ou será que somos melhores que eles nisto? No Brasil, dá pra conviver preto com branco, hétero com gay, árabe com judeu, evangélicos e ateus, e eleitores da esquerda com os outros? Ou vamos fechar a conta e mandar logo um ‘morra’?
Só temos duas opções: ou fazemos o jogo daqueles que querem ‘matar’ quem discorda, ou tentamos retomar o debate político com civilidade e humanidade.
Seria fácil deixar passar um, dez ou mil comentários de leitores que tentam justificar o desejo ou a incitação de morte contra Jô Soares.
Seria fácil, mas não seria certo.
sem graça

Pizzolato,vem pra caixa, vem?

Depois de uma série de idas e vindas, esgotaram-se todos os recursos à disposição do mensaleiro e, nos próximos 20 dias, ele será extraditado para o Brasil.

“Alguns políticos nos dão a impressão de que são bons, mas é só porque os outros são abomináveis.” (Mim)

“É preciso ter uma audição sensível para ouvi-los. Os desesperados gritam para dentro.” (Filosofeno)

“Pol-Pot manda lembranças para os comunas do Brasil, em especial para a turma dos direitos humanos.” (Satanás Ferreira)

E aí, será que Nicolás Maburro lustrou as ferraduras para receber os senadores bolivarianos do Brasil? E eles, vão de quatro ou em pé?

O Comando do Exército ignorou, novamente, a solicitação formal da Procuradoria-Geral da República (PGR) de explicações pela decisão de não cassar condecorações de condenados por corrupção em sentença transitada em julgado, como manda a legislação.

Estão dando um tempo esperando que os medalhistas morram.

Ruminâncias do Ruminante- Por Tupã! Em evento indígena, Dilma exalta mandioca e 'mulheres sapiens'

Acho que de mandioca Dilma não entende....
Mulher sábia também não é o caso dela...

Sabendo do PT, da CBF e de suas federações, o que diria D. Vito Corleone?

Como estamos atrasados!