sexta-feira, 23 de setembro de 2016

Na savana

“Sim, praticamos amor. Mas primeiro matamos a fome.” (Leão Bob)

CRESCENDO

CRESCENDO

Ocupar o tempo enquanto é tempo
De mente sã e de pés inquietos
Trazendo para dentro do baú material de boa qualidade
E tendo no final de cada dia
A sensação de ter ficado um pouco menos ignorante.

O ataque dos demônios

O ATAQUE DOS DEMÔNIOS

O anjo revoltoso de tantos nomes saiu do inferno juntamente com seus partidários para fazer barbaridades sem fim.  Chegaram às areias do deserto voando com suas asas peludas e fedorentas justamente num dia festivo. Pousaram dentro do enorme palácio Universal Dourado, construído no deserto para grandes orgias pelo soberano Mohamed, filho do grande Parduan Mohamed, que raios o partam; também era filho do não menos grande safado, sultão Hedir Mohamed, conhecido pelas vizinhanças como o rei das bronhas. Ocorria no momento a maior das sacanagens, e o soberano e a sua corte bebiam com suas mulheres, estando elas em pelo quando foram interrompidos pela chegada dos estranhos que, vendo tanta fartura, cresceram seus olhos e tiveram involuntárias ereções.Os mais assanhadinhos babavam tanto que um córrego de baba se formou nas areias palacianas.Porém engana-se quem pensa que chegaram mostrando armas: apresentaram-se como carneirinhos de faces angelicais, nada temíveis.Uns rezavam, outros entoavam cânticos de louvor.Diziam-se viajantes de uma terra distante e que ali estavam para negócios com camelos.Mediante uma certa quantia em ouro, pois o grande Mohamed era um mão –de- vaca daqueles, conseguiram autorização para fazer uma parada.Foram aos poucos conquistando a confiança do soberano e dos súditos. Presentinho pra lá, presentinho pra cá, uma verdadeira orgia de escritório. Eram capazes de mágicas espetaculares e não faltavam bebidas e diversas iguarias. Com tantos poderes maléficos adquiridos quando estavam ainda na esfera infernal, principalmente nas especiais artes das intrigas palacianas, ensinadas lá com muita qualidade por políticos, advogados, bispos, padres e pastores que fazem muitas horas no inferno dando produtivas aulas.Fizeram pois suas artimanhas, e aconteceu que os homens em pouco tempo desconfiassem um dos outros e se engalfinhassem em duelos mortais.Usaram as mulheres com ambições desmedidas para terminar com a pouca ordem que ali existia.O caos promovido pelos diabos foi enorme.Aos poucos os malvadinhos tomaram conta de tudo, e passaram a usar não somente a forma humana para enganar os mais ingênuos e tolos membros da elite palaciana.Ansiosos para demonstrar suas habilidades transformaram-se em cães e lobisomens; outros em borboletas e colibris.Nesse rolo todo estava Asmodeus, organizando a partir de então o maior festival anual de sacanagens da época.Ninguém, mas ninguém mesmo era dono da própria retaguarda. Asda, a piranha preferida do soberano, cooptada por Belzebu, usou sua língua poderosa para espalhar um arsenal de maldades sem precedentes na história do mundo.Até mesmo a própria irmã foi por ela caluniada.Em semanas capetas tomaram conta do palácio, sendo os donos do inferno e suas alegres mulheres também os donos da situação.Lubrichaia,mulher de peitos enormes e bunda empinada deu conta tranquilamente de Diangras e Zarapelho, após ter jogado seu paciente marido Osmod num poço ornado de serpentes peçonhentas.Dhasla, a negra reluzente deslizou dias pelos corredores levando alguns diabinhos acorrentados, que usou alegremente para eliminar seus inimigos palacianos.Dhilas, a mais bela das feras, açoitou rindo seu servo Romerdo por trinta dias, acabando completamente com o couro do pobre.O sangue manchou o chão do palácio e o murmúrio do vento não isolava do mundo o grito dos sofredores aprisionados.Tabhita, a pervertida, encontrou em Pan o companheiro ideal para noitadas sem fim.Somente descansou quando teve nas mãos a pele do pênis do amante, feito pedaço de trapo após tanto uso.Com todos os homens do palácio eliminados, inclusive o soberano Mohamed, corria pelos corredores as conversas a boca pequena de quem seria o líder que comandaria os caídos.Lubrichaia já havia chamado Asda para uma conversa.
-Precisamos nos unir para que tenhamos mais força. Está chegando o dia em que alguém vai querer comandar nosso grupo por aqui.Precisamos unir Diangras e Zarapelho com Belzebu; nós, estando unidas, não deixaremos que outras assumam o comando.Vamos nos organizar por aqui e depois partiremos para novas conquistas.O mundo é nosso, está aí para que tomemos posse dele - disse Lubrichaia.
Asda concordou prontamente e decidiram que o primeiro passo seria contra Asmodeus e sua mulher Belenot.Mas...
Antes do cair daquela noite chegou um viajante inesperado chegou ao palácio de Mohamed perguntando por ele. Era o coxo Rasput, mas feio e enrugado que saco de velho, que passava por ali todos os anos vendendo charque de buchada de camelo.Achou estranho não encontrar Mohamed e tampouco nenhum dos antigos conhecidos, apenas suas belas mulheres.Disseram-lhe que tinham saído para caçar leões e outras feras.Rasput era coxo, mas não ingênuo, e logo percebeu que havia alguma coisa errada acontecendo.Disfarçou um pouco sua desconfiança e antes do dia amanhecer fugiu rastejando para fora do palácio, mesmo enchendo a boca de areia e deixando seus camelos carregados para trás.Foi ainda perseguido por Nicodemos Mão-de-Sangue, fiel capanga de Belzebu, mas como estava uma noite sem luar não foi localizado nas areias do deserto.Nicodemos não teve sorte e acabou morto pela picada de um escorpião Red Back.Conseguiu chegar ao oásis do grande líder das areias do deserto, Klokan, e relatou para ele os acontecimentos estranhos e o fato de não haver encontrado o soberano. Moham Klokan ficou por alguns minutos coçando sua enorme barba carregada de piolhos e pensando em quem seriam os estranhos que estavam no palácio do amigo.
- Mas você tem certeza de que de que Mohamed não está em lugar algum daquele palácio?-perguntou Klokan.
- Acho sim que Mohamed não está mais entre nós. Vi suas mulheres andando nuas pelo palácio com homens estranhos - respondeu Rasput.Klokan lembrou doa velhos tempos em que participava das festas de Mohamed, inclusive uma especial lembrança de certa formosura turca que tinha mel na vagina.

Klokan chamou então Maremor, o espião invisível para fazer uma visita escondida ao palácio. Antes de tomar qualquer atitude, queria saber quem eram os forasteiros que tomaram o palácio e quais suas intenções.Quando a noite começava a cair, Maremor saiu de sua tenda em direção ao deserto.Após andar de camelo algumas horas e ter o rego assado, estava ele próximo ao castelo donde ouviu altos gemidos carregados de lascívia.Uma velha entrada secreta ao castelo há muito não era utilizada seria seu caminho de entrada no palácio.Removeu uns arbustos e da solidão das areias entrou no túnel que saía nos aposentos do guardião primeiro, Raduan.Na história das grandes e poderosas famílias das areias escaldantes, o guardião primeiro sempre fora o principal homem de confiança dos reis e príncipes, e não menos das rainhas e princesas carregadas de grande energia.Dotado de força e destreza descomunal, também atendia com total dedicação os dengos das mulheres palacianas.Ao entrar nos aposentos do guardião, Maremor ouviu alguns gemidos femininos: Raduan estava de carícias com Asda, a preferida de Belzebu.Maremor deslizou por entre cortinas de seda e ficou observando os acontecimentos.Raduan forte e destemido respeitava, mas não tinha medo de Belzebu e de nenhum capeta, e se aproveitava bem da carne macia de Asda.Quando o amante estava sobre ela iniciando o coito, foi surpreendido por uma ferroada de um escorpião venenoso, levado até suas costas pelas mãos invisíveis de Belzebu. Maremor ainda gritou: cuidado Raduan, suas costas!Raduan apanhou o escorpião e enraivecido levou-o a boca destroçando o bicho com os dentes. Sentiu na boca ainda o gosto nojento do restante do veneno. Urinou rapidamente numa velha caneca e lavou a picada com sua própria urina.As dores logo se acalmaram e ele pode pensar com clareza.     Nisso Belzebu entrou no quarto e lançou labaredas contra o rival, que mesmo atordoado e sapecado, conseguiu rapidamente erguer uma grande mesa e desviou o fogo poderoso.A bela e formosa    Asda, tomada de paixão repentina por Raduan, que observava a luta sem tomar partido, resolveu ir para o lado do seu amor; por certo não achou uma boa idéia morar no inferno; tomou então nas mãos um frasco de água benta que tinha recebido de sua avó cubana católica fervorosa, e derramou-o sobre a cabeça do pavoroso, que se desmanchou no mesmo momento.Um grande estrondo foi ouvido e um clarão vermelho cegou a todos no palácio.Capetas abriram suas asas fedorentas e voaram pelos céus.Urravam como grandes felinos, soltando fogo pelas narinas.Quando um demônio é evaporado por água benta jamais poderá voltar a terra; então deveriam dar explicações aos superiores infernais.Todos os diabinhos voltaram ao inferno para tomarem suas novas ordens.Diante do presidente do conselho infernal e do diabo-mor, os maléficos jogaram pedras uns nos outros.Enquanto isso Raduan mais do que depressa montou seu harém e convidou Maremor para juntar-se a ele.  Maremor vendo tantas formosuras decidiu entrar para o grupo, deixando de lado seu chefe Klokan.Raduan fez seus contatos e arrumou um pequeno exército para defender seu harém.Porém eles não contavam que os conselho mandasse imediatamente dois diabos para vingar o ataque a Belzebu.Os escolhidos foram Pluto e Set, com a missão de destruir a todos que colaboraram   com Raduan.Armados de todas as ferramentas disponíveis no inferno, saíram eles para cumprir sua missão.Mas nas câmaras infernais também reinava uma inveja desgraçada e alguns diabinhos não gostaram da escolha, entre eles Temba e Yaotzin.Emboscaram Pluto e Set no desfiladeiro maldito, jogando sobre eles uma mistura de pó-de-mico com folha de palmeira abençoada na semana santa.Houve uma troca de labaredas e maldições, além do coça-coça.Mas não valeram suas artimanhas e foram devolvidos ao inferno, arrastados pelo saco como é de praxe no estranho mundo dos diabos.Suas penas foram de mil dias mergulhados em tonéis de vinagre.Pluto e Set chegaram então ao palácio como cobras, escondidos pelos cantos imundos.Rastejando pelo piso gelado do palácio, às vezes tropeçavam em bosta de cachorro, bosta de bichanos e diabolicamente irados gemiam de raiva. Os capetas foram acumulando informações sobre tudo e todos. Matariam todos e voltariam ao inferno para receber condecorações.Enquanto isso no seu grande oásis, Klokan estava beiçudo e enciumando por perder Maremor, e mais ainda por estar nas mãos dele tantas mulheres formosas.Pensava numa maneira de entrar no palácio e se apoderar de tudo.Asda, que fora amante e depois traidora de Belzebu foi à escolhida para ser a primeira das vítimas da dupla Pluto e Set. Quando tomava seu banho de espuma e de rosas africanas, cantando feliz na sua banheira de mármore, foi atacada com uma mistura feito de sangue de morcego gay misturado ao pó de Cimentolik.Surpresa com o rápido ataque, não pode reagir.Jogada a mistura na água de banho, em segundos Asda torno-se uma bela estátua de jardim.Seu corpinho antes moreno agora cinza, totalmente endurecido foi encontrado por Belenot, que apavorada correu para chamar Raduan.Os capetas enquanto isso se transformaram em pulgas e foram dormir no lombo de um pobre cachorro que perambulava por ali.Raduan e Maremor chegaram juntos da estátua de Asda, vendo toda sua beleza petrificada.Quase enlouquecido de ira, Raduan apanhou o pobre cachorro que por ali andava e o jogou no  forno de fundição.Pluto e Set finalmente fodidos e torrados.Nisso foi anunciado nos portões a chegada de Klokan e sua comitiva.Vinham para tratar de resolver os atritos antes que acontecesse uma guerra entre eles.Klokan já estava um pouco passado e queria sossego junto de muitas mulheres; sinceramente algo difícil de conseguir.Pelo lado dos capetas, após a destruição de Pluto e Set houve uma nova conferência e ficou determinado que o melhor era deixar os homens de lado e farrear no inferno,pois os humanos estavam cada vez mais parecidos com eles. Ainda mais que o grande capeta soube que Kembo, o destruidor de demônios estava bem próximo de chegar ao castelo. Entre muitas conversas Raduam, Maremor e Klokan dividiram as mulheres, inclusive as feias e banguelas, pois todas queriam entrar para o rodo.O castelo foi dividido em três partes e todos viveram felizes por um curto espaço de tempo até que...

Raciocine

RACIOCINE

Busque a clareza no pensar
Porque não há fantasmas na estrada
Tampouco existem demônios nela
Salvo aqueles que estão nos púlpitos
Lavando mentes
Prometendo que dor e miséria garantem o paraíso
Ou que o mal ronda quem fechar a mão para o dízimo.


Humano besta

 HUMANO BESTA

Há dias em que a sombra cai
E o mundo se parece com um enorme pasto
Só consigo enxergar ovelhas e asnos
Além de alguns humanos bestas
Que dirigem como loucos
Pondo em risco a existência de outros
Bicho esse que comumente
Chamamos de filho da puta.

Paciência esgotada

PACIÊNCIA ESGOTADA


Dentro do supermercado um menino de aproximadamente cinco anos esperneava, gritava e chorava em altos brados sob o olhar complacente da mãe. Já havia ingerido algumas guloseimas e estragados outras, mas não estava satisfeito. A mãe dizia algumas palavras mornas e o pestinha só fazia espernear ainda mais. Alguns clientes já estavam ficando incomodados outros agoniados com a falta de atitude de quem deveria zelar pelo pequeno. Os minutos transcorriam em balbúrdia e irritação. Nisso veio pelo corredor um senhor bem idoso, vestido de maneira simples, tirou o cinto e deu três pegadas firmes nas pernas do moleque que aí sim berrou com vontade. Foi para cima da mãe do garoto e mandou o cinto no lombo dela por mais de oito vezes. O idoso era bem forte, ela ficou imobilizada. Ninguém interveio. Vendo a mãe apanhar o menino parou de chorar e começou a rir. O idoso pensou consigo: “deve ser coisa da educação moderna.” Saiu do estabelecimento aplaudido.

Saiba por que todo mundo duvidou da cirurgia da mulher de Guido Mantega

Não sou um homem muito culto. Mas sempre tive o cuidado de me cercar de completos ignorantes.- Millôr Fernandes

A esperança é crônica. O medo é agudo.- Millôr Fernandes

SPONHOLZ


Negócios- Família Amaro vende 6,47% (US$ 296 milhões) da Latam para sócios chilenos da família Cueto.

Artigo, Denis Lerrer Rosenfield, Zero Hora - Jogo de cena

Denis Lerrer Rosenfield
Jogo de cena
Haja paciência com os discursos de Lula e de sua claque petista e comunista. Ele já foi um excelente ator, mas, convenhamos, está se tornando um canastrão. Nada faz sentido; frases se concatenam aleatoriamente e a única coisa que lhe interessa é o ocultamento da realidade. E aqui está falhando fragorosamente.

A sua última aparição pública, em reação – e não em resposta – aos promotores da Lava Jato é mais uma prova disto. Digo reação e não resposta, pois nada contestou, provavelmente por não ter o que dizer dos crimes por ele cometidos. Limitou-se a uma reação política, voltada para os que o aplaudem em qualquer circunstância, por mais disparates que diga.
Os petistas de plantão logo se apressaram a dizer que ele não seria o “comandante máximo”, o general de uma organização criminosa, omitindo, por via de consequência, qualquer explicação sobre o tríplex do Guarujá, o transporte e o armazenamento de seu “patrimônio público” por uma empreiteira que o financiou com o dinheiro desviado do propino duto da Petrobrás.
Nem, tampouco, sobre o que já foi amplamente divulgado – porém ainda não denunciado pelo Ministério Público – como o sítio de Atibaia, as suas “palestras” que somam mais de 50 milhões de reais, “pagas”, em boa parte, com o dinheiro do mesmo propino duto. Crimes petistas são para serem ocultados ideologicamente, e não para serem julgados de acordo com a lei!
Façamos uma analogia. Al Capone não foi condenado por assassinato, roubo, tráfico de drogas, jogatina, prostituição e assim por diante. Foi julgado por uma coisa aparentemente menor, qual seja, sonegação do imposto de renda. Foi o modo que os policiais e os promotores encontraram para dar um basta à sua série de crimes, desmontando, assim, a sua quadrilha. Infelizmente, para ele, não teve na época um Delúbio Soares que poderia aconselhá-lo com sua “contabilidade criativa”. Alguém tem, porém, alguma dúvida de que Al Capone era o comandante máximo de seu bando?
Peguem outro caso. O agora ex-deputado Eduardo Cunha foi cassado por ter desviado recursos públicos? Por ter todo um esquema de financiamento pessoal e de seu grupo de deputados por intermédio de “negócios” com o seu aparelhamento de empresas estatais e bancos públicos? Não! Ele foi cassado por ter mentido por manter contas suas em bancos suíços! O PT deveria, portanto, “absolvê-lo”?

Chega de tanta encenação. Tudo tem limites. E Lula e seu grupo há muito os ultrapassaram.

Do blog do Políbio Braga

COÇA COÇA



Estava seu Costa respeitoso na missa
Quando começou o coça-coça nas nádegas
Pobre Costa não sabia o que fazer
Tamanha era a coceira que sentia
Resolveu deixar a missa pé-por-pé
Sob os olhares de reprovação da comunidade
Mas azar foi visto pelo vigário
Que o chamou pra liturgia
Mas como não suportava mais o sofrimento
Mostrou a língua para seus vizinhos
E subiu ao púlpito arranhando a bunda e rindo de alívio.



HUMOR ATEU- BANDIDO NO BALCÃO DE SÃO PEDRO


Um bandido morre e chega para no balcão de São Pedro. A secretária do santo olha a ficha e diz:
-Bandidão, né? Pois então, danação eterna no inferno. Pegue o elevador 13 e desce!
O homem ficou parado, olhando pra moça.
-Mais alguma coisa?- ela perguntou.
-Olha, eu fui bandido  por 20 anos e agora me aplicam danação eterna? Nem um purgatoriozinho? Quero dizer que a pena é maior que o crime cometido. Isso é um absurdo!
A moça, sem jeito:
-Quem melhor poderia lhe responder seria o chefe, mas ele mandou dizer que não está.

Bunda de Bêbado

BUNDA DE BÊBADO


Um copo vazio sobre a mesa. A mão firme ergue o copo e pede mais uma. O cérebro aos poucos vai ganhando leveza, logo se esquecendo dos problemas e ficando cheio de euforia. Mais uns goles da malvada e as palavras saem da estrada. Agora os amigos são mais amigos e os inimigos mais inimigos. O pobre diabo se acha o maioral, está pronto para enfrentar a vida. Mais uns tragos e nada parece impossível. Cambaleando sai do boteco para ir para casa. Anda uma centena de metros e caia na sarjeta. De arrasto vai em frente assustado, não desiste de maneira alguma, pois sempre ouviu dizer que bunda de bêbado não tem dono. 

Beleza

BELEZA
Bagunçada inspiração que em meu cérebro vagueia
Divagações sobre a beleza
É claro
Não minha
Alheia
De tal concluo que é fundamental amar as belas
Porém sem esquecer-se das feias.



O problema mesmo do Brasil é o sistema. O sistema genético.” (Eriatlov)

Quase

“Sempre que o Brasil vai entrar no futuro aparece um safado e rouba a chave. Agora foi o PT.” (Mim)

Um morto e um quase morto

“O Nicolás Maburro tem outros por dentro. Um morto e um quase morto: Chávez e Fidel.” (Cubaninho)

Azedo

“Quando acordo rindo logo bebo uma boa garrafa de vinagre para me azedar.” (Limão)

“Quem nasceu de susto não pode ser vigia de cemitério” (Pócrates)

“Quem não está comigo está contra mim. E faz muito bem.” (Chico Melancia)

Um suicida em Mumbai

Em Mumbai, um homem vai pular  de um edifício. Corre um bom policial Hindu para acalmá-lo.
 "Não pule, pense em seu pai" grita para o homem, que responde:
"Não tenho um pai, eu vou pular".
O policial passa por uma lista de parentes, mãe, irmãos, irmãs, etc. Cada vez  o suicida diz "não tenho uma”, e vai indo para saltar.
 Desesperado o policial grita-se "Não pule! Pense do Senhor Krishna"
O homem responde:
"Quem é esse?"
Então grita o policial:  "Pule já muçulmano! Você está bloqueando o tráfego!"

Meninos

Um menino católico e um menino muçulmano estavam conversando e o menino católico disse: "Meu padre sabe mais do que o seu Deus." O menino islâmico disse: "É claro que ele sabe, você lhe contar tudo."

POLÍTICA x JUSTIÇA por Genaro Faria. Artigo publicado em 19.09.2016

Nihil novi sub sole, já diziam os romanos, reverentes à condição humana que deixou de ser essencial desde que ela foi sequestrada por ideologias que submeteram o homem às circunstâncias que o renovariam num ser modelado pelo intelecto à imagem e semelhança sabe-se lá de quem ou do quê, não importa. Importa que venha a ser tutti novi sub sole. O homem seria a soberano absoluto do seu reino e senhor incontrastável de seu destino.
Que promessa poderia ser mais sedutora do que essa utopia? Avante, mísero pó que ao pó voltará. Deixe de rastejar sobre a terra, humilde e submisso, e erga sua cabeça, imponente, para reconstruir a Torre de Babel. Reconquiste o paraíso que perdeu e tome posse do seu trono por toda a eternidade.
Esses dois parágrafos são introdutórios ao tema enunciado pelo título deste artigo porque vivemos num capítulo da história que nos desafia a enfrentar o que faz das circunstâncias uma contradição a sua essência.
Fiat justitia pereat mundus – justiça seja feita, mesmo que o mundo pereça – Fiat justitia ne pereat mundus – justiça seja feita, mas que o mundo não pereça.
Como o palmilhar do homem em sua história não costuma “dar um passo à frente dos bois”, tudo de novo que ele experimenta reflete a essência de seus antepassados aos desafios das novas circunstâncias. Assim procedendo, o homem sempre foi um vencedor, o promotor de uma civilização superior à que herdou de seus antepassados. A arte da política e a ciência do direito foram duas culminâncias de sua sabedoria e criatividade legada à posteridade.
Ambas, política e justiça, conquanto elas sejam parâmetros fundamentais de uma sociedade civilizada, uma sendo arte e, a outra, ciência, distinguem-se entre si pela raiz. E quando acontece, circunstancialmente, que seus ramos divirjam um do outro, o ponto de convergência só poderá alcançado numa interseção abstrata acima de suas recíprocas e subjetivas estranhezas. “Quando nós nos elevamos, nós nos encontramos.” (Teilhard de Chardin)
Esta é a razão pela qual o tribunal constitucional – o STF – pode e deve recepcionar membros de “notório saber jurídico e reputação ilibada”, na dicção do legislador constituinte, o que implica que não serão, necessariamente, advogados, promotores de justiça ou juízes. Basta que sejam juristas de idônea conduta pessoal.
Esse tribunal, guardião dos princípios formadores do estado como substrato jurídico da consciência de uma nação, vale dizer, como a mais alta instância da cidadania, tem preservado sua dignidade mais pelas togas que vestem seus pares do que pelas decisões que eles exaram, seja para se examinarem na legislação vigente, seja para conciliarem a política com o direito, “para que não pereça o mundo”.
O STF tem aplicado a lei para que pereça o mundo, sem nenhum constrangimento ou contingência de fazer justiça custe a quem custar. Ao invés de ser o guardião da Constituição, ele tem se esmerado em ser o principal protagonista da insegurança jurídica e de nossa perplexidade política.
Neste contexto custa crer, custa muito mesmo crer que dessa deusa mitológica de espada em riste, vendada para não sucumbir às fraquezas que lhe retirariam a isenção, e a equilibrar os pratos de sua balança transcenda as esferas da política e da justiça a visar ao bem comum.
Aliás, não pode ter sido por mera excentricidade que a nova presidente daquele excelso sodalício convidou para a cerimônia de sua posse o pior tipo de facínora que existe – o criminoso social. Concedo-lhe, no entanto, o benefício da ignorância política.
Mas é assustador que o nosso país, passando por esse torvelinho que carece de uma equação moral para debelar sua pior e mais aguda crise econômica e social, cultural e institucional não possa contar com lideranças à altura de seus desafios em nenhum dos poderes constituídos com o fim de proteger nossa integridade física, nossa consciência cívica, nossos valores morais e credos religiosos, numa palavra, nossas vidas.
O que descortino nas fímbrias das montanhas que adivinham um novo dia na eterna aurora de nossa democracia não é uma ruptura dramática que esgarce de vez nosso tecido social. O que vislumbro é um esquartejamento da lei, servido à guisa de se preservar o livre convencimento dos julgadores e o devido processo legal, pela edição de uma norma que venha a vetar qualquer execução penal antes de uma condenação definitiva dos tribunais em última instância. Aí sim, a emenda ficaria pior do que o conserto.
Por isso eu rezo para que Lula seja recebido em Cuba como perseguido político e herói do povo brasileiro. Com honras de estadista: passarela de tapete vermelho, salva de canhões, desfile militar e foguetório. Rezo todos os dias para que ele seja feliz para sempre na ilha do paraíso socialista caribenho. Que sua casa seja um destino místico de peregrinação rival de Jerusalém e Meca. Fiéis que ele será obrigado a saudar todos os domingos da sacada de seus aposentos. Noblesse oblige. Mas rezo, mais devotamente e piamente, para que o Brasil aprenda a fazer da política uma aliada da justiça. Que essas duas ilustres e vetustas senhoras, malgrado suas diferenças, fiem nosso tecido social como se fossem duas avozinhas, cada uma com suas agulhas de tricô, confeccionando os agasalhos de lã dos netinhos que ainda haverão de nascer.
 

Crápulas

“O nosso país é um canteiro de crápulas. Há crápulas para todos os gostos.” (Mim)

Não é, Dilma?

“A verdade é que ganhar eleição na base da mentira e compra de voto sempre resulta em muita dor de cabeça.” (Mim)

Engraçadinhos

“Engraçado os nossos políticos. Ficam ofendidos com as verdades ditas na mídia geral. Para nos extorquir com impostos abusivos, fazer do estado seu quintal e usar de mão grande no trato da coisa pública não ficam nem rubros. Gentalha!” (Mim)

Cara nova

“A minha mulher disse que se cansou da minha cara. Falei pra ela que irei nas Americanas comprar outra.” (Climério)

Amante para sovina

“Amante perfeita para sovina é mulher-inflável.” (Climério)

MÍDIA BOAZINHA

O PT reclama à toa da “imprensa golpista”: parte significativa da mídia preferiu difundir a versão de prisão “desumana” de acusado de roubar o País, em vez de explicitar as graves acusações que a motivaram.

DESUMANO É ROUBAR O PAÍS

A Transparência Internacional estima que R$200 bilhões são roubados todos os anos dos cofres públicos no Brasil. Dinheiro que saciaria a fome de milhões, construiria escolas, hospitais e geraria empregos.

 Diário do Poder

DOENÇA DA MULHER DE MANTEGA NÃO INIBIU FALCATRUA

 Se a prisão Guido Mantega motivou queixas, em razão do estado de saúde da sua mulher, o ex-ministro da Fazenda não se preocupou com isso quando houve os crimes atribuídos a ele. O câncer da psicanalista Eliane Mantega foi diagnosticado dois anos antes de o marido pedir R$5 milhões a Eike Batista para pagar dívida de campanha do PT, por meio de contrato superfaturado com a Petrobras. Dinheiro roubado.

 DATAS CERTAS

O câncer da mulher de Mantega foi detectado em dezembro de 2011, e o acerto criminoso, revela Eike Batista, ocorreu em novembro de 2013.

 ATITUDE ÉTICA

Se a Lava Jato quisesse induzir Guido Mantega à delação premiada, esta seria a hora adequada. Mas a revogação da prisão desmente isso.

 DISCRIÇÃO

Ao contrário do que dizem os petistas, os policiais foram tão discretos, na prisão de Mantega. Até usaram veículo sem inscrições da PF.

 ASSIM É

Senadores do PT, quase todos investigados, chamaram a prisão de Mantega de “desumanidade”. Mas silenciaram sobre a sua soltura.

Diário do Poder- Cláudio Humberto

Você já viu algum ladrão assumir que é ladrão? Nem irá ver. Temos aí o exemplo do líder corrupto que clama por inocência com moedas roubadas no bolso.

Os esquerdistas estão sempre procurando culpados. A elite, os imperialistas, e por fim, a mãe.

GAZETA DA PERNA PELUDA- Lula promete ajudar Raul Pont no segundo turno

Será que irá para o segundo turno? E Lula é mesmo ajuda?

Temer anuncia reforma no Ensino médio

Temer anuncia reforma no Ensino médio

O Ensino médio no Brasil vai passar por uma reforma: medida provisória assinada nesta quinta-feira pelo presidente Michel Temer altera tanto o conteúdo quanto o formato. E vai até mesmo refletir na elaboração dos vestibulares.

A primeira mudança importante determinada pela medida provisória é que o conteúdo obrigatório será diminuído para privilegiar cinco áreas de concentração: linguagens, matemática, ciências da natureza, ciências humanas e formação técnica e profissional.

O objetivo do governo federal é incentivar que as redes de ensino ofereçam ao aluno a chance de dar ênfase em alguma das cinco áreas. Já entre os conteúdos que deixam de ser obrigatórios nesta fase de ensino estão artes, educação física, filosofia e sociologia.

O segundo ponto importante na mudança será o aumento da carga horária. Ela deve ser ampliada progressivamente até atingir 1,4 mil horas anuais. Atualmente, o total é de 800. Com a medida, a intenção do Ministério da Educação (MEC) é incentivar o ensino em tempo integral, e para isso prevê programa específico de incentivo às escolas em tempo integral.

O Ministério da Educação condicionou algumas das mudanças à conclusão do processo de elaboração da Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Atualmente, a BNCC já está em sua segunda versão após ter passado por discussão em todos os estados do Brasil. A conclusão do documento final inicialmente terminaria em junho, mas foi adiada para novembro.

Por ser uma medida provisória, a proposta passa a entrar em vigor imediatamente após a sua edição pelo Executivo. Para virar lei em definitivo, precisa ser analisada em uma comissão especial do Congresso e depois aprovada pela Câmara e pelo Senado em até 120 dias para não perder a validade.

GAZETA DA PERNA LISA- Depois de 21 meses, produção industrial parou de cair no Brasil

Tribunal barra ofensiva de 16 advogados contra Moro

Tribunal barra ofensiva de 16 advogados contra Moro

A Corte Especial do Tribunal Regional Federal da 4.ª Região (TRF4) manteve nesta quinta-feira, 22, por 13 votos a um, o arquivamento da representação contra o juiz federal Sérgio Moro interposta por 16 advogados em abril deste ano.

Os advogados recorreram contra a decisão do corregedor-regional da 4.ª Região, em junho, de arquivar as reclamações contra Moro, o juiz-símbolo da Operação Lava Jato.

Na representação, os advogados pediam a instauração de Processo Administrativo Disciplinar (PAD) contra Moro e seu afastamento cautelar da jurisdição até a conclusão da investigação.

Segundo o relator do processo, desembargador federal Rômulo Pizzolatti, "não há indícios de prática de infração disciplinar por parte de Moro". Pizzolatti ressaltou que a Operação Lava Jato "constitui um caso inédito no Direito brasileiro, com situações que escapam ao regramento genérico destinado aos casos comuns".

Políbio Braga