terça-feira, 21 de abril de 2015

DA VENEZUELA VEM OS RELINCHOS MADURENHOS- Venezuela: ex-premiê espanhol Felipe González vira 'persona non grata'

PAPAI

Jesus procurou Lula:

- Vai, me conta. Meu pai és tu ou ele?

“Em minha cidade uma tia de muitas posses deserdou a sobrinha, pois ela pensando estar fazendo um elogio, comparou a tia fisicamente com Dilma!” (Mim)

“Nem o sol do nordeste esquenta os meus cheques.”(Climério)

Olhando para frente sempre veremos alguém em melhor situação se comparado a nós. Olhando para trás sempre veremos alguém em pior situação. Portanto não olhe para frente e nem para trás, olhe para si mesmo.A vida é uma competição que deve ser travada apenas conosco.” (Filosofeno)

“Eduque o povo e deixe que ele mesmo escolha os seus jornais.” (Eriatlov)

“Ó ignorância,tu que assolas a minha mente, ainda demoras em assombrar-me?” (Mim)

“No trânsito, direção defensiva sempre. Não vejo nenhuma vantagem em estar certo, porém morto ou todo quebrado.” (Mim)

“Após adicionar barriga ao nosso corpinho, fazer sexo é uma busca constante por uma posição funcional.” (Climério)

“Tenho as mãos calejadas de tanto contar propinas. E povo ingrato não reconhece este meu esforço.” (Deputado Arnaldo Comissão)

“É a realidade. Com Dilma já estamos na metade do caminho para o nada.” (Mim)

“Duas vezes elegeram Dilma. E nós portugueses é que somos burros?” (Manuel Elpídio)

EXÉRCITO DO SENHOR

EXÉRCITO DO SENHOR


Um amigo estava na minha frente saindo da igreja, quando o pastor que
estava de pé na porta puxou-o de lado.

O Pastor disse-lhe: "Você precisa se
​​juntar ao Exército do Senhor!"

Meu amigo respondeu: "Eu já estou no exército do Senhor,Pastor."

Então o pastor perguntou: "Então como é que eu não vejo você, exceto no Natal e na Páscoa?"

Ele sussurrou de volta: "Eu estou no serviço secreto."

“Instrua bem o povo e deixe que ele mesmo escolha os seus jornais.” (Eriatlov)

“Estou com a bunda tão caída que já varro a casa com ela.” (Josefina)

“Em casa de onça capivara não faz visita.” (Mim)

É possível construir o socialismo em um país independente?- É possível, mas é melhor viver em outro país."

“Possuir um grande escritor equivale para um país ter outro governo. Eis por que nenhum governo gostou dos grandes escritores, mas só dos pequenos.” Harrison E. Salisbury

“A censura amordaça sempre os vivos e só admite os mortos” (Soljenitzyn)

“Antigamente os religiosos faziam voto de pobreza. Hoje os procuradores de Deus possuem fazendas, mansões e um sem fim de bens. Faz-se necessário acordar os patrocinadores.” (Filosofeno)

“Depois de estar morto que importa se lembrarão de mim? Não ficarei sabendo mesmo.” (Mim)

“Após colocar o coveiro para trabalhar não precisarei mais de amigos.” (Mim)

BOLETIM DO PARAÍSO- A partir de hoje só de cueca ninguém mais entra no céu. Para ir para o inferno não há restrições.

“De tanto comer salada hoje sou uma lesma.” (Mim)

“Conforta-me saber que caso exista o inferno não estarei sozinho.” (Climério)

"Brócolis é a picanha dos vegetarianos.” (Mim)

“Antes ser um burro anônimo que uma cavalgadura famosa.” (Pócrates)

“O pior inimigo é aquele que bem te conheces.” (Filosofeno)

“Alguns cães acreditam que temos também o nosso Deus, para o qual encaminham orações e pedidos. É o Jeová-Dog.” (Bilu Cão)

“Não confio em homens que não sabem rir.” (Pócrates)

Será que um dia eles irão lembrar do Fernandinho Beira-Mar? Governador de MG homenageia líder do MST e é vaiado

“Quem gasta não, mas quem paga está cansado da Dilma e do PT. Querem o rabo deles pegue fogo e que os bombeiros estejam sem água.” (Mim)

LA FACÊ DA MENTIRÊ- Governo quer impor financiamento público de campanha. Ou: Dilma triplica verba partidária apesar de ajuste fiscal


Deu no GLOBOApesar do corte de gastos em nome do ajuste fiscal atingir diversas áreas estratégicas do governo, a presidente Dilma Rousseff, pressionada pelo PT, sancionou ontem, sem vetos, dentro do Orçamento Geral da União a verba do fundo partidário — três vezes maior neste ano. Parte do recurso, de R$ 867,56 milhões, deve, no entanto, ser contingenciada. As definições sobre isso ocorrerão após análise do comportamento da arrecadação e das votações sobre o plano de ajuste fiscal do governo federal no Congresso. Na semana passada, o PT decidiu proibir que seus diretórios recebam doações de empresas, como resposta ao escândalo de corrupção investigado na Operação Lava-Jato. A resolução tem que ser referendada no congresso do PT, em junho, na Bahia. Para que a proibição se sustente, a legenda conta com a ampliação do fundo partidário, sancionada ontem.
— Entendemos que a democracia tem um custo. A opinião do PT, ela (Dilma) já conhece. Nesses termos (sem veto), o congresso do PT deve ratificar essa decisão de proibir doação empresarial — disse o líder do PT na Câmara, deputado Sibá Machado (AC).
Aquele que acha que a CIA financia os garotos do Movimento Brasil Livre também acha que você deve ser obrigado a pagar pela campanha do PT. Faz sentido. Mas não deixa de ser um absurdo, um ultraje, um acinte. O PT quer transformar em panaceia o financiamento público de campanha, pois seria seu maior beneficiado, e também porque assim pode fingir que o problema da corrupção está nas empresas privadas, não nos governantes safados que concentram muito poder.
Já expliquei aqui que o financiamento público de campanha não resolve absolutamente nada. Pelo contrário: pode agravar a situação. Por isso mesmo o Partido Novo tem como projeto usar esse recurso, retirado compulsoriamente do cidadão para bancar os partidos, que deveriam ser financiados voluntariamente por adeptos, para fazer campanha contra ele próprio. Ideia genial para mostrar o absurdo da estatização dos partidos.
E quão contrastante é isso em relação ao que quer o PT: meter a mão no bolso de todos os brasileiros, incluindo os mais pobres, para bancar suas peças publicitárias mentirosas, seu estelionato eleitoral escancarado. Para piorar, enquanto o projeto não é aprovado, o governo Dilma resolve impor na prática esse financiamento público, ignorando inclusive o ajuste fiscal que sacrifica, uma vez mais, os trabalhadores e pagadores de impostos. Está tudo errado! O PT é todo errado!
Rodrigo Constantino

Editorial do Estadão: ‘TCU põe governo contra a parede’


A chamada “contabilidade criativa”, inventada pelos petistas para maquiar as contas públicas e disfarçar a desídia do governo no controle fiscal, foi colocada a nu pelo relatório do Tribunal de Contas da União (TCU) que, com todas as letras, definiu como crime o flagrante desrespeito à Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) representado pelas “pedaladas fiscais” praticadas em 2013 e 2014.
A LRF, aprovada pelo Congresso em maio de 2000 contra o voto do PT, “estabelece normas de finanças públicas voltadas para a responsabilidade na gestão fiscal” (art. 1.º), inclusive a proibição de que bancos públicos financiem seus controladores, os governos. Essa restrição objetiva impedir, por exemplo, a quebradeira de bancos estaduais que até os anos 90 financiavam os governos que os controlavam e não recebiam o dinheiro de volta. No plano federal, a prática desse calote resultou frequentemente na necessidade de forte capitalização do Banco do Brasil e da Caixa Econômica. A LRF baniu esse tipo de irresponsabilidade.
Mas, coerente com a postura adotada quando era oposição, uma vez no governo o PT se manteve fiel à irresponsabilidade fiscal, como demonstra o minucioso relatório de quase 100 páginas do ministro do TCU José Múcio Monteiro. Um exemplo: o repasse dos recursos do Tesouro para os beneficiários do Bolsa Família é feito por intermédio da Caixa. O Tesouro deposita o dinheiro no banco e o banco o transfere para os beneficiados pelo programa. No biênio 2013/2014, o Tesouro chegou a atrasar em 15 meses o repasse de verbas do Bolsa Família para a Caixa, que obviamente foi forçada a desembolsar recursos próprios para pagar em dia os beneficiários. Em outras palavras, para maquiar suas contas, o governo usou os bancos públicos para cobrir despesas que deveriam ser pagas pelo Tesouro.
“Operações” como essa, que se tornaram rotina da “contabilidade criativa” e foram batizadas de “pedalada”, eram um recurso usado pelo governo para reduzir as despesas contabilizadas, empurrando-as para a frente e, assim, equilibrar suas contas naquele período. Um truque que, no exemplo citado, implicava a Caixa financiar seu controlador, a União. O que, mais uma vez, é claramente proibido pela LRF. Estima-se que a soma das “pedaladas” financiadas pelos três bancos oficiais entre 2013 e 2014 – a Caixa, o Banco do Brasil e o BNDES – supera a casa dos R$ 40 bilhões.
O ministro Joaquim Levy, a quem a presidente da República delegou a responsabilidade de colocar em ordem as contas públicas, já deixou claro que a era das “pedaladas” terminou. Quando mais não seja, o governo estará deixando de infringir a lei.
Mas não é exatamente essa a opinião do advogado-geral da União, ministro Luis Inácio Adams, que informou que vai entrar com um embargo de declaração para que seja revista a decisão do TCU. Em termos que demonstram claramente a intenção de confundir mais do que de revelar a verdade, “explicou” Adams: “O que houve no caso de 2014 é que vivemos situação de estresse fiscal maior, que também estressou essas dinâmicas de sistemática de pagamentos”. E tentou ainda, como recomenda o manual de comunicação petista, lançar a culpa sobre ombros alheios: “É muito estranho. Afinal, desde 2001 (sic), quando foi criada a LRF, essa sistemática de pagamento acontece. Por que só agora estão questionando isso?”.
São compreensíveis a preocupação do ministro Adams, notório e fiel militante petista, e sua tentativa de levantar a suspeita de que existe uma conspiração contra a presidente Dilma e o PT. O relatório do TCU, aprovado por unanimidade – todos os ministros daquela Corte seriam conspiradores -, ao evidenciar o descumprimento da lei pelo governo, oferece argumentos para eventualmente embasar um pedido de impeachment da presidente da República.
Tanto assim que o senador Aécio Neves, presidente nacional do maior partido de oposição, o PSDB, já se prepara para ir às últimas consequências da decisão do TCU: “Precisamos averiguar quais foram os responsáveis por essa fraude. Temos que ver se esse crime se limita à equipe econômica ou vai além dela”. Está certíssimo o senador. Afinal, é esse o papel da oposição.

O JABUTI LAMENTA- Arrecadação cai em 2015 mesmo com aumento de impostos

A Petrobras continua igual



O Jornal Nacional, ontem à noite, mostrou que obras da Petrobras investigadas na Lava Jato tiveram aditivos bilionários que chegaram a quintuplicar os valores dos contratos.

Foi o caso da refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco. Um aditivo aumentou o valor do contrato em 150 milhões de reais, 568% a mais do valor inicial.

Outro caso é do gasoduto Coari-Manaus, que teve aditivos de R$ 563 milhões: 84% acima do contratado.

Em nota, a Petrobras respondeu ao Jornal Nacional que "os aditivos contratuais respeitam as exigências da lei e só são aprovados após uma avaliação técnica".

A Lava Jato realmente não adiantou nada: a Petrobras continua a negar o pagamento de propina.

O Antagonista

IL-Quem é “chapa-branca”, cara-pálida?

Quem é “chapa-branca”, cara-pálida?

É de morrer de rir a ginástica mental de certos militantes esquerdistas para defender o indefensável – leia-se: o PT.  É o caso, por exemplo,desse artigo do senhor Gregório Duvivier, na Folha de São Paulo desta segunda feira.
Confesso que, como o moço é comediante profissional, a princípio fiquei sem saber se estava diante de mais uma piada ou se era coisa realmente séria.  Na dúvida, em virtude do espaço onde foi publicado, levei a sério.
Depois de lembrar Monteiro Lobato e Paulo Francis (esqueceu de Roberto Campos) para afirmar que sempre houve corrupção, não só no país, mas no setor de petróleo, em particular, e repisar a surrada tese de que o PT não inventou a corrupção – como se algum crítico já houvesse dito tal asneira, algum dia -, Duvivier resume a que veio:
“Desconfio de qualquer pessoa que se diga contra a corrupção. A razão é uma só: ninguém é abertamente a favor da corrupção, logo não faz sentido protestar contra ela. Um protesto sem oposição é um protesto chapa-branca, porque não atinge ninguém diretamente. É como protestar contra o câncer. “Abaixo o carcinoma!””
Seu foco, obviamente, é desmerecer as recentes manifestações de março e abril, que levaram às ruas milhões de indignados, principalmente contra a corrupção de magnitude oceânica que se instalou nas estatais tupiniquins durante os governos lulopetistas.
Ao chamar de “chapas-brancas” os protestos contra o governo, o moço demonstra não ter o menor cuidado com o que diz.  “Chapa-branca”, por definição, é quem protesta ou utiliza espaços na mídia para escrever a favor do governo, seja por interesse econômico ou ideológico.  Como é mesmo aquele velho lema dos manuais bolcheviques? “Acuse-os do que você faz, xingue-os do que você é…
Duvivier tenta desmerecer as manifestações porque, na sua ótica particular, elas não atingem ninguém diretamente.  Segundo ele, como ninguém é abertamente contra a corrupção, protestar contra ela seria como protestar contra um fato da natureza, como contra o câncer.
De fato, protestar contra o câncer ou contra a ganância dos empresários, como fazem amiúde os prosélitos da esquerda, é o mesmo que protestar contra a lei da gravidade.  Pura perda de tempo.
Ocorre que a corrupção não é um fato da natureza, assim como nenhum outro crime é.  Analogamente, o que o indigitado está nos dizendo é que, como ninguém é abertamente a favor do homicídio, seria absolutamente infrutífero protestar contra a insegurança pública ou, mais especificamente, contra os altos índices de criminalidade de Pindorama.
Trata-se, evidentemente, de uma enorme bobagem.  Quem protesta contra a corrupção desenfreada que se instalou no país está pedindo às autoridades instituídas ações firmes para detê-la.  Está pedindo, por exemplo, que se reduza o número de empresas estatais e o volume absurdo de dinheiro que circula em suas entranhas, foco principal de políticos, burocratas e empresários corruptos.   Está pedindo uma ação firme do poder público no sentido de investigar e colocar na cadeia os corruptos, sejam eles quem forem.  Afinal, não é outra a principal função do Estado, em qualquer manual de ciência política que se preze.
Portanto, quem sai às ruas para protestar contra a corrupção ou contra a insegurança pública tem a exata noção de que só nos encontramos onde estamos por conta da impunidade reinante no país, fruto da incompetência dos governos, em seus diversos níveis, que fornece aos criminosos, agentes públicos e privados, incentivos perversos para agir contra os interesses da sociedade.
Em resumo, a corrupção, ao contrário do que Duvivier quer que nós acreditemos, não é um fato da natureza.  Ela é maior ou menor dependendo justamente das ações e omissões do governo, para o bem ou para o mal.
Finalmente, essa lengalenga que pretende resolver o problema proibindo o financiamento de campanha por empresas é ridícula.  É como achar que se vai acabar com a infidelidade conjugal proibindo os motéis…

Distrital, já!

Por: Luiz Felipe D’Ávila-VEJA

Nos últimos vinte anos, a reforma política esteve várias vezes na pauta do Congresso, mas ela nunca conseguiu percorrer o longo e sinuoso caminho das comissões parlamentares e do plenário até se tornar lei. O motivo é simples. Os deputados temem que a alteração das regras do sistema eleitoral possa afetar as chances de eles se reelegerem. A única maneira de fazer a reforma política avançar no Congresso é por meio da mobilização da opinião pública e da pressão da sociedade. O desafio de levar o tema para as ruas e engajar as pessoas na luta pela reforma política exigirá respostas claras e objetivas a três questões fundamentais:
1) Como o sistema eleitoral afeta a vida das pessoas?
2) Por que a reforma política é um tema tão importante para o país?
3) O que devemos fazer para mobilizar a sociedade?
O sistema eleitoral afeta dramaticamente a relação das pessoas com a política. O voto proporcional e as regras das coligações partidárias produzem um Parlamento distante dos interesses da sociedade. A eleição para deputado transformou-se numa caçada de votos pelo estado. A capacidade de o candidato conquistar recursos financeiros, extrair benefícios das coligações do seu partido e contar com o apoio dos "puxadores de voto" e da máquina partidária é infinitamente mais importante do que o mérito e o desempenho pessoal da sua atuação no Parlamento. E o que isso tem a ver com a vida cotidiana das pessoas? Tem tudo a ver. Deputados "genéricos" vagam pelo universo político e aproveitam a falta de fiscalização e de cobrança dos eleitores para propor projetos "populares" que consistem fundamentalmente em aumentar de modo irresponsável o gasto público e pressionar o setor produtivo com aumento de impostos e taxas que consomem quase 40% do PIB.
A atuação do deputado "genérico" é agravada pelas distorções do voto proporcional. Um estudo publicado por Persson e Tebellini revela como o sistema eleitoral impacta as contas públicas. Países que adotam o voto proporcional têm gastos públicos mais elevados, despesas maiores com a previdência social e um déficit público maior que os dos países que adotam o voto majoritário.

Tabela
Voto majoritárioVoto proporcional
Gastos do governo26%35%
Previdência5,5%13%
Déficit2,9%3,9%

Deve-se debitar grande parte do descrédito do Parlamento ao sistema eleitoral. Suas regras contribuem para distorcer o desejo da maioria do eleitorado, distanciar o eleitor dos seus representantes e enfraquecer o Poder Legislativo. O Congresso, as assembleias estaduais e as câmaras de vereadores costumam ser citados como as instituições menos confiáveis do país. Não é por outra razão que 70% dos eleitores não recordam em quem votaram para deputado na última eleição. Essa amnésia é péssima para a nossa democracia.
A reforma política tem de ser tratada como prioridade nacional. A existência da democracia depende da credibilidade das suas instituições. O voto proporcional contribuiu para distorcer o conceito de equilíbrio constitucional entre os poderes Executivo, Legislativo e Judiciário - um dos preceitos essenciais do bom funcionamento do sistema presidencialista. Ao produzir um Parlamento fragmentado em dezenas de partidos, o Legislativo sucumbiu à pressão do Poder Executivo. A hipertrofia do Executivo reforça a ideia do personalismo político e minimiza a importância das instituições. Cria-se a falsa percepção de que as soluções para dificuldades e problemas não são obtidas por meio das instituições, mas por meio da propina, da troca de favores e de contatos pessoais com pessoas ligadas ao governo.
Instituições fracas colaboram para a proliferação da corrupção. Elas corroem a confiança nos poderes constitucionais, a continuidade das políticas públicas e a previsibilidade das ações governamentais. A indústria da propina, a troca de favores e o contorcionismo legal e ilegal para superar dificuldades, obter vantagens ou livrar-se das amarras burocráticas distorcem as regras de mercado, afetam os investimentos e levam a sociedade a perder a confiança nas instituições. Um sistema eleitoral que contribui para a ineficiência do gasto público, sequestra quase metade da renda nacional por meio de impostos e produz um Parlamento que conta com a indiferença e o menosprezo da população precisa ser urgentemente reformado.
A mobilização popular é essencial para conter a discussão das falsas reformas no Parlamento. Há duas formas clássicas empregadas pelos parlamentares para fugir de assuntos polêmicos. A primeira é criar uma comissão parlamentar e preenchê-la com membros que não se interessam em mudar as regras do jogo. A segunda é apresentar propostas para alimentar a discussão no Parlamento e na imprensa e esperar que o tema esfrie e saia da pauta política. Trata-se da famosa introdução do "bode" na sala para depois retirá-lo. Os dois "bodes" da reforma política são o "distritão" e o "voto em legenda". Ambas evitam discutir o tema que tira o sono dos deputados: aumentar a cobrança e a fiscalização do eleitor.
- No "distritão", vencem o pleito os deputados mais votados no estado. Acaba-se com o voto proporcional, mas se preserva o deputado "genérico": aquele que diz representar todos os eleitores do estado, mas não representa ninguém, a não ser os interesses dos financiadores de campanha e os seus próprios. O "distritão" vai colaborar para a proliferação de deputados Tiriricas.
- No caso do "voto em legenda", o eleitor perde o direito de escolher pelo voto direto o seu deputado. Vota-se na legenda, e o partido escolhe o deputado: uma maneira criativa de garantir a eleição de deputados mensaleiros que não seriam eleitos pelo voto distrital.
A mobilização das pessoas em torno da reforma política poderá ser mais rápida se os ganhos e os benefícios do voto distrital forem facilmente compreendidos. No voto distrital, ganha a eleição o deputado mais votado no seu bairro, distrito ou região. É a "diretas já" para o deputado do bairro. O voto distrital vai acabar com a gincana eleitoral que transformou a campanha para deputado numa das mais caras do mundo. Em vez de percorrer o estado à caça de votos, o candidato terá de disputar votos numa única região. Além de reduzir dramaticamente o custo da campanha, o eleitor saberá quem é o parlamentar que representa o seu distrito no Parlamento, onde ele mora, o que ele pensa e o que faz pela sua região. Aproximar o eleitor do seu deputado e permitir que ele possa ser cobrado, fiscalizado e avaliado de acordo com o seu desempenho no Parlamento representa um enorme avanço para o resgate da credibilidade de um poder desprestigiado. Deputados não podem ser representantes "genéricos" dos eleitores. Eles devem representar os interesses da comunidade, distrito ou região que os elegeu. Bons parlamentares querem ser cobrados e fiscalizados para que possam ser reeleitos por causa dos seus feitos, ideias e projetos.
A reforma política que importa para o país tem de atingir dois objetivos: aproximar o eleitor do seu representante e fortalecer o Poder Legislativo. Somente o voto distrital é capaz disso.

John Travolta diz que segue a Cientologia porque "funciona"

John Travolta diz que segue a Cientologia porque "funciona"
Todo tonto tem a religião que merece! Vai chibarro, pasta, só cuida para não comer urtiga!

TERNEIRO DE PETISTA NA MADRUGA- Globo coloca Jô Soares depois das duas da manhã

A Globo está mudando tanto o horário da sua programação que na próxima quinta-feira o programa de Jô Soares irá ao ar depois das 2 da manhã. A atração já vem entrando no ar mais tarde devido à estratégia de exibir Babilônia apenas quando os Dez Mandamentos da Record acabar.
Depois de amanhã, o Jornal Nacional entrará no ar a partir das 20h49. Babilônia virá na sequência depois de 21h27, seguido de Chapa Quente (22h41) e do especial Luz, câmera 50 anos (23h25). O Na Moral de Pedro Bial será apresentado a partir de 1h04, seguido do Jornal da Globo e, finalmente, Jô Soares (2h22).
Por Lauro Jardim

QUANDO FOR JÁ IRÁ TARDE!- Chefe do Estado Islâmico foi ferido em ataque aéreo no Iraque

DEVE NADA ESTA COITADA!- Com novos empréstimos, Petrobras já deve R$ 79 bi a bancos públicos

COMO ELA MENTE!- Dilma ignora ajuste e triplica verba destinada a partidos

Desde ontem 15:30 sem energia, retornou agora. Tornado destruiu parte da cidade de Xanxerê-SC.Infelizmente confirmadas duas vítimas fatais.