quinta-feira, 1 de setembro de 2016

“A escola do ontem acabou”. Leia análise de Sebastião Ventura Autor: Sebastião Ventura P. da Paixão Jr

Ensinar um novo mundo
Enquanto no Brasil se discute o movimento Escola sem Partido, os núcleos de pensamento contemporâneo global focam suas energias para a premente necessidade de uma alteração radical nas tradicionais técnicas de pedagogia. Isso porque, conforme estudo divulgado recentemente pelo World Economic Forum, 65% das crianças que estão ingressando no ensino primário atuarão em novos tipos de trabalho, os quais – frisa-se – sequer existem atualmente. Ou seja, estamos enfrentando uma autêntica revolução nas potencialidades humanas laborais, sendo cogente a imediata implantação de estruturas de ensino eficazes à preparação de nossas crianças para o novo mundo que virá.
Sem cortinas, haverá uma mudança da natureza do trabalho humano que, ao invés de um paradigma burocrático-braçal, privilegiará os desideratos da razão pensante, do pensamento crítico, da análise reflexiva e as habilidades sociais como a persuasão, a inteligência emocional e a capacidade de ensinar empaticamente. Por consequência, através do alto impacto dinâmico da tecnologia de informação, teremos a inevitável ruptura com práticas de trabalho monótonas e rotineiras, liberando-se a mentalidade criativa para saltos de produtividade e geração de novos negócios.
Todavia, a atual revolução tecnológica poderá ser extremamente danosa para países como o Brasil, caracterizado pelos baixos níveis de escolaridade e precário acesso à cultura criadora. Sim, a época do trabalhador de chão de fábrica e de vínculo empregatício está acabada. A economia do futuro terá foco no indivíduo livre que, mediante sucessivas e múltiplas relações de trabalho plurais, adentrará na rede de produção global, usando sua inteligência em projetos que cativem seus interesses e impulsionem a criatividade humana produtiva.
Chama a atenção que um assunto tão importante esteja fora da pauta do debate público brasileiro. A incompetência política em modernizar o ensino nacional gerará uma imensa camada de excluídos e desempregados funcionais. Alheadas das cadeias produtivas do futuro, as pessoas estarão condenadas à pobreza com o consequente aumento do índice de desigualdade social. A hora de intervir é agora. Além de uma pedagogia infanto-juvenil inovadora, precisamos criar centros de reaprendizagem integrada, possibilitando que os trabalhadores já formados tenham acesso às técnicas tecnológicas de produção, ganhando competitividade e oportunidades de mercado.
Portanto, a escola do ontem acabou. As funestas ideologias do passado também. Estamos diante de um novo mundo com infinitas possibilidades de sucesso. Nesse universo de significados abstratos, é fundamental encontrar um sentido concreto para viver. Para ir livremente adiante, o ser humano precisa da confiança intelectual, estabilidade emocional e a noção do agir responsável. Que tal, então, deixarmos as discussões estéreis de lado e passarmos a ensinar o futuro a nossas crianças?
Fonte: “Gazeta do povo”, 26 de agosto de 2016.

DO BAÚ DO JANER CRISTALDO- segunda-feira, fevereiro 27, 2006 O DIREITO DE OFENDER

Já citei algumas vezes Ayaan Hirsi Ali, deputada do Parlamento holandês, de origem somáli, roteirista do filme Submissão, em função do qual o cineasta Theo Van Gogh foi assassinado por um muçulmano em novembro de 2004. Ao lado de Oriana Fallaci, é um dos raros intelectuais europeus com coragem de enfrentar a agressão muçulmana ao velho continente. Ela vive sob proteção policial. Convidada a Berlim dia 9 de fevereiro passado, Ayaan Hirsi Ali pronunciou um discurso sobre a affaire das caricaturas de Maomé, contra o islamismo e pela defesa da liberdade. Como a imprensa brasileira observou um silêncio obsequioso em torno ao pronunciamento da deputada holandesa, segue a tradução do mesmo. 

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Estou aqui para defender o direito de ofender. Tenho a convicção que esta empresa vulnerável que se chama democracia não pode existir sem livre expressão, em particular nas mídias. Os jornalistas não devem renunciar à obrigação de falar livremente, da qual são privados os homens de outros continentes.

Minha opinião é que o Jyllands Posten teve razão ao publicar as caricaturas de Maomé e que outros jornais na Europa fizeram bem em republicá-las.

Permita-me retomar o histórico desta affaire. O autor de um livro infantil sobre o profeta Maomé não conseguia encontrar ilustrador. Ele declarou que os desenhistas se censuravam por medo de sofrer violências da parte dos muçulmanos, para os quais é proibido a qualquer um, onde quer que seja, representar o Profeta. O Jyllands Posten decidiu investigar a esse respeito, estimando - a justo título - que uma tal autocensura era portadora de graves conseqüências para a democracia. Era seu dever de jornalistas solicitar e publicar os desenhos do profeta Maomé.

Vergonha aos jornalistas e às cadeias de televisão que não tiveram a coragem de mostrar a seu público o que estava em causa na affaire das caricaturas! Estes intelectuais que vivem graças à liberdade de expressão, mas aceitam a censura, escondem sua mediocridade de espírito sob termos grandiloqüentes como responsabilidade ou sensibilidade.

Vergonha a estes homens políticos que declararam que ter publicado e republicado aqueles desenhos era "inútil", era um "mal", era "uma falta de respeito" ou "sensibilidade"! Minha opinião é que o primeiro-ministro da Dinamarca, Anders Fogh Rasmussen, agiu bem quando se recusou a encontrar os representantes de regimes tirânicos que exigiam dele que limitasse os poderes da imprensa. Hoje, nos deveríamos apoiá-lo moral e materialmente. Eu gostaria que meu primeiro-ministro tivesse tanto peito quanto Rasmussen.

Vergonha a estas empresas européias do Oriente Médio que puseram cartazes dizendo Nós não somos dinamarquesesAqui não vendemos produtos dinamarqueses! É covardia. Os chocolates Nestlé não terão o mesmo gosto depois disso, vocês não acham? Os Estados membros da União Européia deveriam indenizar as sociedades dinamarquesas pelas perdas sofridas pelo boicote.

A liberdade se paga caro. Pode-se muito bem despender alguns milhões de euros para defendê-la. Se nossos governos não vêm em ajuda a nossos amigos escandinavos, eu espero então que os cidadãos organizem coletas de doações em favor das empresas dinamarquesas.

Nós fomos submergidos em uma onda de opiniões nos explicando que as caricaturas eram ruins e de mau gosto. Disso resulta que estes desenhos não tinham trazido senão violência e discórdia. Muitos se perguntaram qual vantagem havia em publicá-los.

Bem, sua publicação permitiu confirmar que existe um sentimento de medo entre os escritores, cineastas, desenhistas e jornalistas que quisessem descrever, analisar ou criticar os aspectos intolerantes do Islã na Europa.

Esta publicação também revelou a presença de uma importante minoria na Europa que não compreende ou não está disposta a aceitar as regras da democracia liberal. Estas pessoas - cuja maior parte são cidadãos europeus - fizeram campanha em favor da censura, dos boicotes, da violência e de novas leis proibindo a "islamofobia".

Estes desenhos mostraram com evidência que há países que não hesitam em violar a imunidade diplomática por razões de oportunismo político. Vimos governos maléficos como o da Arábia Saudita organizar movimentos populares de boicote ao leite e iogurte dinamarqueses, enquanto esmagariam sem piedade todo movimento popular que reclamasse o direito de voto.

Estou aqui hoje para reclamar o direito de ofender nos limites da lei. Vocês talvez se perguntem: por que em Berlim? E por que eu?

Berlim é um lugar importante na história das lutas ideológicas em torno da liberdade. É a cidade onde um muro encerrava as pessoas no interior de um Estado comunista. É a cidade onde se concentrava a batalha pelos corações e mentes. Os que defendiam uma sociedade aberta mostravam os defeitos do comunismo. Mas a obra de Marx era discutida na universidade, nas rubricas de opinião dos jornais e nas escolas.Os dissidentes que tinham conseguido escapar podiam escrever, fazer filmes, desenhar, empregar toda sua criatividade para persuadir as pessoas do Oeste que o comunismo não era o paraíso na terra.

Apesar da autocensura de muitos no Ocidente, que idealizavam e defendiam o comunismo, apesar da censura brutal imposta ao Leste, esta batalha foi ganha.

Hoje, as sociedades livres estão ameaçadas pelo islamismo, que se refere a um homem chamado Muhammad Abdullah (Maomé) que viveu no século VII e é considerado como um profeta. A maioria dos muçulmanos são pessoas pacíficas, não são fanáticos. Eles têm perfeitamente o direito de serem fiéis às suas convicções. Mas, no seio do Islã, existe um movimento islâmico puro e duro que rejeita as liberdades democráticas e faz tudo para destruí-las. Estes islâmicos procuram convencer os outros muçulmanos que sua forma de viver é a melhor. Mas quando aqueles que se opõem ao islamismo denunciam os aspectos falaciosos dos ensinamentos de Maomé, eles são acusados de serem ofensivos, blasfemos, irresponsáveis - ou mesmo islamofóbos ou racistas.

Por que eu? Eu sou uma dissidente, como aqueles da parte leste desta cidade que foram para o Oeste. Eu nasci na Somália e passei minha juventude na Arábia Saudita e no Quênia. Eu fui fiel às regras editadas pelo profeta Maomé. Como os milhares de pessoas que manifestaram contra as caricaturas dinamarquesas, eu por longo tempo acreditei que Maomé era perfeito - que ele era a única fonte do bem, o único critério permitindo distinguir entre o bem e o mal. Em 1989, quando Khomeini lançou um apelo para matar Shalman Rushdie, eu pensava que ele tinha razão. Hoje, não penso mais assim.

Eu penso que o profeta Maomé errou em subordinar as mulheres aos homens.
Eu penso que o profeta Maomé errou ao decretar que é preciso assassinar os homossexuais.
Eu penso que o profeta Maomé errou ao dizer que é preciso matar os apóstatas.
Ele errou ao dizer que os adúlteros devem ser chicoteados e lapidados, e que os ladrões devem ter as mãos cortadas.
Ele errou ao dizer que os que morrem por Alá irão ao paraíso.
Ele errou ao pretender que uma sociedade justa possa ser construída sobre essas idéias.
O Profeta fazia e dizia boas coisas. Ele encorajava a caridade em relação aos outros. Mas eu sustento que ele também é irrespeitoso e insensível em relação àqueles que não concordavam com ele.

Eu penso que é bom fazer desenhos críticos e filmes sobre Maomé. É necessário escrever livros sobre ele. Tudo isto pela simples educação dos cidadãos.

Eu não procuro ofender os sentimentos religiosos, mas não posso me submeter à tirania. Exigir que os homens e as mulheres que não aceitam os ensinamentos do Profeta se abstenham de desenhar, não é um pedido de respeito, é um pedido de submissão.

Eu não sou a única dissidente do Islã, há muitos no Ocidente. E se eles não têm segurança pessoal, devem trabalhar com falsas identidades para se proteger da agressão. Mas ainda há muitos outros em Teerã, em Doha e Riad, em Amã e no Cairo, como em Cartum e Mogadiscio, Lahore e Cabul.

Os dissidentes do islamismo, como os do comunismo em outras épocas, não têm bombas atômicas nem nenhuma outra arma. Nós não temos o dinheiro do petróleo como os sauditas e não queimamos embaixadas nem bandeiras. Nós recusamos aderir a uma louca violência coletiva. Aliás, nós somos pouco numerosos e muito dispersos para tornar-se uma organização de qualquer coisa. Do ponto de vista eleitoral, aqui no Ocidente, não somos nada.

Nós temos apenas nossas idéias e não pedimos senão a oportunidade de expressá-las. Nossos inimigos utilizarão se necessário a violência para nos fazer calar; eles se dirão mortalmente ofendidos. Eles anunciarão por toda parte que nós somos seres mentalmente frágeis que não se deve levar a sério. Isto não é novo, os defensores do comunismo utilizaram à exaustão estes métodos.

Berlim é uma cidade marcada pelo otimismo. O comunismo fracassou, o Muro foi destruído. E mesmo se hoje as coisas parecem difíceis e confusas, estou certa que o muro virtual entre os amantes da liberdade e aqueles que sucumbem à sedução e ao conforto das idéias totalitárias, este muro também, um dia, desaparecerá.

“A besta, quanto mais besta, mais arrogante.” (Filosofeno)
“A paixão tem seu lado perigoso. A paixão provoca cegueira.” (Filosofeno)

PMDB também decide ir ao STF contra Dilma

Ainda há pouco, o ministro Gilmar Mendes declarou que o fatiamento da votação foi bizarro, opinião parecida com a do ministro Celso de Melo, que avisou: "São normas conexas (cassação do mandato e dos direitos políticos), continuadas. Uma não existe sem a outra. Imagine-se não cassar a presidente e no entanto cassar seus direitos políticos, invertendo a ordem do que aconteceu na quarta-feira ? O PMDB decidiu esta noite que também protocolará mandado de segurança junto ao STF para anular o fatiamento da votação do impeachment de Dilma Roussef. Agora já são 6 os Partidos que querem anular a preservação dos direitos políticos da ex-presidente: DEM, PV, PSDB,PPS, Solidariedade e PMDB.

PB
“O PT é igual àquele namorado canalha que só após o casamento mostra quem realmente é.” (Eriatlov)
“O Estado deve ser do tamanho mínimo possível para que qualquer roubo seja imediatamente detectado.” (Eriatlov)
Lágrimas da esquerda: “Tudo é válido quando usado para que eu vença, menos quando esse tudo é usado contra mim.” (Eriatlov)
“Graças aos comunistas é que nós sabemos o quando o capitalismo é bom.” (Eriatlov)
“Para Dilma nada é fácil. Pensar então!” (Eriatlov)

Um continente

“A falta de autocrítica da Dilma tem o mesmo tamanho da sua burrice continental.” (Eriatlov)

Esquerda bunda suja

“A esquerda faz a cagada e acusa os outros. Mas não adianta; a bunda suja entrega os realizadores da proeza.” (Eriatlov)

Gilmar Mendes chama votação fatiada de impeachment de "bizarra"

Um dia depois de o Senado Federal decidir pela cassação de Dilma Rousseff, mas manter o seu direito a exercer funções públicas, o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Gilmar Mendes, disse nesta quinta-feira que a votação fatiada do processo de impeachment é, "no mínimo, bizarro" e "não passa na prova dos 9 do jardim de infância do direito constitucional".

Para o presidente da corte eleitoral, o resultado do julgamento de Dilma abre precedente "que preocupa" e pode repercutir "negativamente" nas cassações de mandatos de deputados, senadores e vereadores.

"Há uma singularidade que eu acho que a gente tem de discutir. O que se fez lá (no Senado) foi um DVS (destaque para votação em separado), não em relação à proposição que estava sendo votada, mas em relação à Constituição. O que é, no mínimo, pra ser bastante delicado, bizarro... Fazer um DVS em relação à própria norma constitucional", comentou Gilmar Mendes a jornalistas.

PB

AMB ajuiza Mandado de Segurança contra preservação dos direitos políticos de Dilma

AMB ajuiza Mandado de Segurança contra preservação dos direitos políticos de Dilma

Na manhã desta quinta, o senador Álvaro Dias (PV-PR) anunicou que entrará com um Mandado de Segurança no STF, até o fim do dia, e justificou tecnicamente aos jornalistas a sua iniciativa de questionar o fatiamento das votações no julgamento final de Dilma:

Os médicos, no entanto, saíram na frente dos políticos para remediar o país após mais um golpe supremo.

A Associação Médica Brasileira protocolou na manhã desta quinta um MS junto ao STF pedindo que Dilma fique inabilitada por oito anos para o exercício de função pública. O que disse a AMB na nota que divulgou:

“A Constituição Federal diz, no seu artigo 52: ‘[…perda do cargo, com inabilitação, por oito anos, para o exercício de função pública, sem prejuízo das demais sanções judiciais cabíveis]’. E a Constituição Federal é soberana em relação à Lei do Impeachment, de 1950, e ao Regimento do Senado. Antes de qualquer coisa, é imoral mudar regras do jogo, escritas na Constituição Federal, para diminuir as consequências da destituição para Dilma Rousseff. Como representantes da sociedade civil organizada, não nos omitiremos. Em segundo lugar, e ainda mais grave, abre-se precedente para que manobras regimentais semelhantes sejam utilizadas em casos de outros políticos (de vários partidos) ou agentes públicos que estão sendo investigados, em operações como a Lava Jato, por exemplo, e que serão julgados pelo Congresso ou STF. Não podemos deixar que o impeachment, que deveria dar passo à frente no processo de passar o Brasil a limpo, seja insumo para abastecer estratégias de defesa e livrar quem prejudica o País.

Políbio Braga

PESCARIA ANTIGA

PESCARIA ANTIGA

Enxada
Terra gorda e úmida
Minhocas encorpadas
Caniços
Pescaria
Espetada no anzol baila a minhoca
Como uma bailarina das águas
Querendo seduzir o peixe
Às vezes sim
Às vezes não
O bicho abocanha
Mas o pescador prevenido das artes do bicho
Sempre carrega consigo
Um pedaço de carne
Ou uma perna de salame
Pois sabe que peixe não marca dia tampouco hora
E que quando pode come sem pagar.

Absurdo

“Isso não se faz. Tiraram a Dilma do poder antes dela completar o serviço de totalizar 20 milhões de desempregados. Um absurdo!” (Eriatlov)

“Dentro do nosso ambiente político até mesmo os iguais se dizem completamente diferentes.” (Mim)

Equipe de defesa da Coisa Ruim contrata famoso advogado alemão

O JEC acaba de trazer para o quartel  defensivo da Tia Vana o famoso jurídico alemão Otto Von Se Fudel. É esperar para ver!

O SUSPEITO

A polícia parou um  homem na praça principal em atitude suspeita.  Buscava por traficantes e mandou o detido esvaziar os bolsos. E lá foi ele à obra:

Um pente de osso;
Um cotonete usado;
Dois plets;
Um chaveiro do Flamengo;
Três aspirinas;
Um cachorro quente;
Meio mamão descascado;
Uma  fatia de melancia;
Um sabonete de motel;
Um rolo de papel higiênico pela metade;
Um cartão de visita do Salão da Cleide;
Um pacotinho de bolacha Maria;
Uma revista de mulher pelada;
Um canivete suíço;
Um revólver Taurus 38 com seis cartuchos intactos;
Dois quilos de maconha;
Um quilo e meio de cocaína.
“Algo mais?” perguntou o sargento.
E mexendo mais um pouco dentro do bolso direito da calça  “ só essa metralhadorazinha aqui.”


MILLÔR- PIF-PAF- O Cruzeiro - 30 de julho de 1960

Alexandre Garcia- Nove meses de parto



Ouvi com atenção o discurso da então presidente em sua defesa no Senado. Ouvi a exposição de seus feitos. Se tudo fosse real, estaríamos no melhor dos mundos. Não teríamos pobres, não teríamos endividados, não teríamos falidos, não teríamos contas públicas deficitárias a atrapalhar as nossas vidas e as vidas das empresas, que não estariam fechando, desempregando, mas distribuindo riqueza. A presidente primeiro deve ter-se convencido de seu mundo irreal, distante do país real, para depois argumentar de modo tão professoral, como mestra da verdade. Como seria bom se tudo o que ela disse para seus julgadores fosse verdade!




Ninguém mais aguentava. Os jovens saíram às ruas já em meados de 2013; depois as ruas explodiram de gente já zangada - e ela insiste em dizer que foi Eduardo Cunha. Não só o deputado, mas também os imperialistas, o mundo exterior, a mídia, as elites. Nunca ela, que fez e não fez, não viu e aconteceu, foi avisada e desdenhou. Ficou longe de seus próprios aliados no Congresso, sem ter lido a história de Jânio e Collor, e repetiu os erros dos dois: quando precisou, estava só. E ainda teve o PT, de destruidora atuação na Petrobras, a atrapalhar a flutuação da nave sem rumo. E no Senado, para se defender, agiu como se fosse acusadora dos senadores, o que confirmou a fama de seu temperamento.




Clamou por seus 52 milhões de eleitores e chamou Temer de usurpador. Esqueceu-se de que foi eleita por petistas e peemedebistas. O PT sozinho, sem a estrutura nacional do PMDB, não elegeria presidente. E seus eleitores não foram às ruas. A fonte de dinheiro para sustentar ônibus e sanduíches das manifestações havia encolhido. Mas apareceu Chico Buarque, para figurar no documentário que está sendo preparado para demonstrar a tese de golpe. A presença dela no Senado, enfim, defendendo seus pontos de vista de manhã à noite na segunda-feira, tirou sustentação da tese de golpe. Um golpe, imaginem, que durou nove meses - o dobro do tempo que o PT levou para tirar Collor sem golpe.





Só como exercício de imaginação, pensemos o que aconteceria com o Brasil se Dilma não fosse condenada e voltasse à Presidência da República para mais 28 meses de continuação do governo que levou ao desemprego 12 milhões de brasileiros, sem contar os jovens que não conseguem encontrar seu primeiro trabalho; o que seria do tamanho do dólar, dos juros, da inflação, da recessão, da desconfiança. E que tamanho teria a vingança, a retaliação. Que caos sobre caos nos aguardaria? Agora, depois de nove meses de processo, finalmente veio o parto. E ela partiu.

Publicado no Só Notícias- Sinop-MT

Joaquim Barbosa está cada vez mais tabajara e patético

O ex-presidente do STF, Joaquim Barbosa, está cada vez mais tabajara e patético, o que reforçou ontem ao criticar o impeachment de Dilma e o discurso de Temer.

o ex-juiz não aprendeu nada durante o julgamento do Mensalão e também não esqueceu nada.

PB

23 caixas de jóias raras e presentes levados por Lula para SP já foram apreendidas pela PF

23 caixas de jóias raras e presentes levados por Lula para SP já foram apreendidas pela PF

Ao lado, espada de ouro cravejada de diamantes, apreendida pela PF, conforme termo assinado ao lado. Esta jóia rara foi "levada" por Lula para SP. No total, 23 caixas lacradas estão numa agência do Banco do Brasil desde 2011.

Muitos das jóias raras e presentes recebidos por Lula durante seus oito anos na presidência já foram apreendidos pela Polícia Federal. Os bens estão guardados, sem custo algum, em 23 caixas lacradas numa agência do Banco do Brasil, localizada no centro de São Paulo, desde 21 de janeiro de 2011, mês em que Lula deixou o governo.


O pedido da nova busca e apreensão ocorreu após os policiais encontrarem na residência do ex-presidente em São Bernardo do Campo, grande São Paulo, um documento intitulado “Termo de Transferência de Responsabilidade (Custódia de 23 caixas lacradas)", datado de 19 de março de 2012.

CLIQUE AQUI para ler toda a reportagem da revista Época.

Políbio Braga

Peru, Argentina, Paraguai e Brasil já saíram do Eixo do Mal

Já caíram os governos bolivarianos do Peru, Argentina, Paraguai e Brasil.

Todos eram tigres de papel.

A Venezuela é o próximo da lista.

Depois virão Bolívia, Equador, Cuba e Nicarágua.

Políbio Braga

Bruxelas contra Caracas



Assim como os Estados Unidos, a União Europeia já descartou Dilma Rousseff.

Os comissários do bloco, procurados pelo Estadão, soltaram o seguinte comunicado:

"A UE toma nota da conclusão do processo de impeachment no Congresso brasileiro e que resultou no afastamento da presidente Dilma Rousseff. A UE acredita que as instituições democráticas do Brasil foram capazes de lidar com os desafios políticos da situação.

A UE vai continuar a trabalhar com o governo brasileiro para fortalecer ainda mais as relações e nossa parceria estratégica entre Brasil e a UE para fazer progresso no acordo entre Mercosul e UE e, de forma unida, lidar com desafos regionais e globais".

A hermana Dilma só pode contar com Caracas e La Paz.


O Antagonista

Uma oportunidade para Temer

Para protestar contra o impeachment, Venezuela, Equador e Bolívia anunciaram a retirada de seus representantes no Brasil. O Itamaraty respondeu chamando de volta seus embaixadores. Michel Temer tem uma oportunidade extraordinária: romper de uma vez por todas com o bloco bananeiro e abrir-se para o mundo civilizado. Isso tem de ser feito já.

O Antagonista

SPONHOLZ


GAZETA DA TRAÍRA- Kátia Abreu disse no Senado que Dilma precisa emprego público porque teria aposentadoria de apenas R$ 5 mil

Poderia a Kátia Traírão contratá-la como sua consultora especializada em língua portuguesa, compra de empresas falidas, insultos a subordinados e especialista em artes históricas do filho do Gepeto.

Com chances

Deixaram os direitos políticos para Dilma? Pois sinceramente acredito que ainda há burros e fanáticos suficientes para elegê-la para algum cargo de importância no Rio Grande do Sul.

O jogo deles

NÓS FICARMOS NO PODER PARA SEMPRE- Esse é o jogo democrático que a esquerda anacrônica aqui no Brasil bem representada por diversos partidos gosta de jogar.

Adiós

Grupelhos petistas saíram de suas tocas ontem pra vandalizar. Apenas o reflexo de suas mentes diminutas. Queriam transformar o Brasil numa VeneCuba e dançaram. Adiós comunas!

Dilma carranca vai agora empestar mais ainda o ambiente no Rio Grande do Sul. Não basta o que já existe por lá, que já fede muito.