sexta-feira, 19 de maio de 2017

TEMER IA RENUNCIAR, MAS FOI CONVENCIDO POR PADILHA E MOREIRA A CAIR NO RIDÍCULO por Carlos Newton, na Tribuna da Internet. Artigo publicado em 19.05.2017



Quando o colunista Ricardo Noblat anunciou na tarde desta quinta-feira que o presidente Michel Temer ia renunciar, sabia exatamente o que estava dizendo. É amigo íntimo do chefe do governo, um dos poucos que ligam para Temer e ele atende ou dá retorno, da mesma forma como faz com outro jornalista de O Globo, Jorge Bastos Moreno.

Quem deu esta informação exclusiva a Noblat foi o próprio Temer, que estava em débito com o jornalista desde que o levou a um erro brutal no caso da nomeação de Alexandre de Moraes para o Supremo… Justamente por isso, Noblat tinha certeza absoluta de que, desta vez, Temer não iria recuar sem avisá-lo previamente. Portanto, foi com total convicção que o jornalista anunciou que o presidente ia renunciar e comunicaria esta decisão em cadeia nacional. Mas aconteceu exatamente o contrário.

Em tradução simultânea, Temer queria mesmo renunciar. Mas não contava com a pressão que seria exercida pelos ministros Eliseu Padilha (Casa Civil) e Moreira Franco (Secretária-Geral), com apoio de toda a entourage do Planalto. Noblat estava certo. O presidente ia abandonar o cargo, mas o inesperado fez uma surpresa, como diria o compositor Johnny Alf.

No desespero pela possibilidade de perderem o foro privilegiado, Padilha e Moreira fizeram uma pressão absurda sobre o presidente. Argumentaram que Temer lutara muito para manter o PMDB unido depois da morte de Ulysses Guimarães; após anos de esforços, conseguira levar o partido ao poder; estava fazendo um governo de recuperação nacional destinado a ficar na História; os primeiros resultados já começam a aparecer; o Brasil precisa que Temer leve sua obra até o final, etc. e tal. (Leia integralmente texto, aqui: http://www.tribunadainternet.com.br/)

JBS pagou R$ 7 milhões por cada cabeça de senador disposto a apoiar Dilma Roussef. Propina foi pedida pelo PT.

JBS pagou R$ 7 milhões por cada cabeça de senador disposto a apoiar Dilma Roussef. Propina foi pedida pelo PT.

A pedido de Guido Mantega, então ministro da Fazenda, o diretor do frigorífico JBS Ricardo Saud, pagou R$ 35 milhões em propina a cinco atuais e ex-senadores do PMDB para garantir o apoio de todo o partido à reeleição de Dilma Rousseff nas eleições de 2014. Segundo Saud, o dinheiro saiu de uma cota de R$ 300 milhões que a JBS havia disponibilizado ao PT para serem gastos na campanha de 2014.

De acordo com Saud, que assinou acordo de delação premiada, receberam o dinheiro os senadores Eduardo Braga (AM), Jader Barbalho (PA), Eunício Oliveira (CE, presidente do Senado), Renan Calheiros (AL), além do ex-senador Vital do Rego, hoje ministro do Tribunal de Contas da União (TCU).

Ele afirmou que, desse valor, R$ 1 milhão deveria ser destinado à senadora Katia Abreu (PMDB-TO), mas ela não teria recebido o dinheiro. “Esse R$ 1 milhão a Katia nunca recebeu, ficou tudo pra eles [outros senadores] lá”, disse.

O delator disse ainda que o pedido de pagamento foi feito pelo ex-ministro da Fazenda, Guido Mantega, a Joesley Batista, um dos donos da JBS, que estão transmitiu a ordem a ele.

Do blog Políbio Braga

A FILA

A fila ultrapassava cinco quarteirões. O passante curioso perguntou para o último dos esperançosos:
-Fila para emprego?
-Não. Estamos pegando senha para no futuro entrarmos no paraíso.
O passante ficou atônito:
- É grátis?
-Não! Duzentos reais.
-Bem caro- falou o passante. - Acho que irei aguardar pela fila do purgatório.


O MAIOR MENTIROSO

O alemão Walter Von Muller considerado o maior mentiroso do mundo de todos os tempos resolveu vir morar no Brasil. Desembarcou no Aeroporto Internacional de Brasília, fez um tour de 1h pelo salão, comprou passagem de volta e nunca mais foi visto.
-Mestre, quem ouve a maior mentira?
-Jogador de futebol feio, mas podre de rico.
-Quando acontece mestre?
-Quando a namorada gostosa diz: ’se tu fosses servente de pedreiro eu também te amaria’.

“Mestre, o que o senhor pensa da Dilma?”
“Não tenho opinião sobre humanos nulos.”
“Mestre, como devemos nos comportar no velório de um homem mau?”
“Não indo ao velório.”
“Mestre, por que os pardais são felizes?”

“São felizes por que não cantam bosta nenhuma e sua cor é sem graça. Caso fossem coloridos e canoros seriam perseguidos e encarcerados.”

MESTRE YOKI


“Mestre, é possível uma mulher bela ser feliz ao lado de um homem feio?”
“É possível. Difícil é ser feliz ao lado de um bruto ignorante.”

UMA NOVA VIDA

Naquele dia Arnaldo estava um traste. O céu era marrom, a saliva tinha fel. Queria um abismo só para chamar de seu. Chegou em casa e foi direto para o canil. Mandou o Duque para dentro da residência e se deitou na casinha do cão. Espreguiçou-se, lambeu os beiços e passou a roer um osso. Antes da meia-noite já estava latindo para os passantes.


“Somente um homem livre pode escolher entre o abismo ou o azul do céu. No comunismo a única opção é conformar-se com a mediocridade dos iguais.” (Eriatlov)
“Leis em excesso, justiça lenta, advogados ricos.” (Eriatlov)

A TRANSFORMAÇÃO

Não importava o sol abrasador que torrava os miolos. Não importava o odor terrível que emanava daqueles latões de lixo, tanto que até urubus passavam por perto usando máscaras. Mas Demétrio não se importava; lá estava ele todos os dias mexendo em tudo, fedendo ele próprio mais que os restos ali depositados. Seu corpanzil há anos não sabia o que era uma carícia das águas que não fosse da chuva. Carregava moscas pelo rosto todos os dias, como se fosse um lotação de insetos, sendo algumas também embarcadas nas orelhas. Vivia, comia e dormia na imundície, lugar mais sujo impossível. O corpo adornado de perebas já nem se importava mais. Assim foi por muitos e muitos anos. Porém um dia acordou sentindo-se estranho, muito diferente. Olhou para algumas ratazanas com segundas intenções. Estava dentuço e peludo. Tinha agora os gostos de um rato, bigodes de rato, orelhas de rato, dentes de rato, enfim, transformara-se num rato. Ao contrário do caixeiro- viajante Gregor Samsa, de Kafka, o Demétrio rato estava feliz. E assim continuou vivendo por mais alguns dias até ser comido por um gato esfomeado.


O VELHO E A VELHA

O velho e velha Antiok resolveram sair de casa para visitar o grande amigo Sirtuk que estava acamado. Quando tinham dados poucos passos na rua a velha se lembrou que havia deixado a vela por apagar. Voltaram os velhos para apagar a vela e saíram. Novamente eram alguns passos porta afora e o velho disse que precisava voltar para pegar seu isqueiro. Voltaram. Sem precisar da vela o velho achou seu isqueiro. Nisso a velha percebeu que estava sem calcinha e acendeu a vela para procurá-la. O velho segurava a vela enquanto a velha procurava por sua calcinha. Achada e posta a calcinha o velho apagou a vela sem não antes tropeçar e derrubar a velha e a vela. De pé os velhos saíram deixando a vela no escuro. Mais tarde quando retornaram para casa os velhos perceberam que a porta havia ficado aberta. O velho disse que entraria sozinho por segurança, a velha ficaria na porta aguardando. O velho então entrou, mas não encontrou a vela para verificar como tudo estava. A velha ansiosa resolveu entrar para procurar pela vela também. A vela não foi encontrada, e não havia outra na casa. O caso é que a vela fora roubada, e o velho e a velha dormiram no escuro com saudade da prestimosa vela.

O ASSALTO

Era quase meio dia.  A porta foi do escritório foi forçada e dois homens entraram de armas em punho. O mais alto gritou: É um assalto, todos para o chão! Severino sem tirar os olhos do texto que estava digitando berrou: Então entra de uma vez seu filho da puta, fecha essa porta que está entrando um vento frio, não quero pegar um resfriado!   O bandido mais alto tirou os óculos escuros e fez menção de atirar, mas ao ver quem era  disse, papai! Pediu a bênção e foi assaltar o escritório ao lado.

UM DIA DE CÃO

Nilson acordou estranho naquele dia. Saiu da cama sem vontade de caminhar, preferiu andar de quatro. No lugar de ir ao banheiro foi para fora e fez xixi no canto da casa. Após comer a ração do Totó fez um montinho no gramado lateral. Depois correu pelas ruas próximas perseguindo automóveis. Quando voltou para seu quintal foi pego pela esposa roendo um osso sobre a calçada. Ela foi para dentro e voltou com uma coleira nas mãos. Colocou o marido preso próximo da casinha, pôs água limpa e ração nova. Recomendou que não latisse para não perturbar os vizinhos. Isto feito tomou banho e foi às compras.

TENHA CALMA

Entrando em sua casa na maior solidão e ouvir vozes estranhas, antes de assustar-se e pensar que está ficando louco ou a casa mal-assombrada, verifique se o rádio não ficou ligado.