quarta-feira, 2 de março de 2016

Apesar de tudo o Maburro ainda não foi enforcado. Deve estar faltando também corda na Venezuela.

“Nunca é tarde para um velho se apaixonar por um brotinho e ser para o resto dos dias um corno feliz.” (Climério)

“A minha mãe teve dois filhos e eu.” (Climério)

O estado é ladrão. Quem porá limites nesses roubos senão nós?

AGRADE-ME SE PUDERES

Sol de rachar o povo pede chuva. Chove o povo pede sol. Faz calor o povo pede frio. Faz frio o povo pede calor. O sujeito se casa com uma gordinha e passa os olhos nas magras se babando todo. O cabra se casa com uma magra e fica atinando apalpar umas banhas vizinhas. Raça difícil de agradar.

O desespero tomou conta da organização criminosa

DO BAÚ DO JANER CRISTALDO- domingo, agosto 30, 2009 SOBRE A INCOMPATIBILIDADE ENTRE O SOCIALISMO E PAPEL HIGIÊNICO

Há vários anos venho escrevendo sobre a incompatibilidade entre socialismo e papel higiênico. Nas rápidas incursões que fiz a países soviéticos, era o primeiro problema a resolver no hotel. Jamais havia papel no banheiro, era preciso reivindicá-lo na portaria. O funcionário perguntava então quantos dias você ficaria no hotel, avaliava no olhômetro a metragem que você necessitaria e a destacava de um rolo. Mais papel, só pedindo de novo.

Vários leitores, lembrados de meus artigos, estão me enviando notícias de Cuba, onde teria chegado esta crise peculiar. Segundo The Miami Heraldla escasez de papel higiénico en Cuba ha llevado a sus residentes a recurrir a la creatividad. Actualmente, los cubanos han optado por emplear los ejemplares del diarioGranma para cubrir esta necesidad.

Normal. Mas não acredito que a falta de papel higiênico tenha se manifestado apenas agora. Num país onde as pessoas vivem em nível de fome, desde há muito os cubanos devem estar conferindo ao Granma a única utilidade que o jornal tem. Não gosto de trocadilhos, mas vamos lá. Seu endereço eletrônico é granma.cu. Para o leitor lusófono, pelo menos, desde há muito estava predestinado a tão nobre função.

Segundo as autoridades cubanas, la escasez es resultado de la crisis financiera global y los tres ciclones devastadores del verano pasado, que obligaron a reducir las importaciones. La producción nacional de varios productos ha caído debido a las restricciones en la generación de electricidad y la importación de materias primas. Crise e ciclones um cazzo. A escassez de papel higiênico no mundo comunista já está implícita nas primeiras páginas de O Capital, ainda que Marx não aborde o delicado tema.

Homem do campo, esta carência eu a conheci em meus dias de guri. Não tínhamos tais luxos da cidade lá no Ponche Verde. Usava-se guanxuma, alho-bravo e mesmo sabugos. Com a chegada de alguns jornais àqueles pagos, houve um salto qualitativo na higiene anal. Não sei se alguém lembra de uma revista de extrema direita dos anos 60, editada pelo IBAD, chamada Ação Democrática. Sei lá como, ela chegava lá na campanha. Era publicada em papel couché, tudo muito chique mas pouco adequado às escatológicas necessidades humanas. Mas muito melhor que guanxuma. 

Em Cuba, gerou-se um curioso fenômeno a ser estudado pelos economistas. OGranma é vendido a 20 centavos de peso, seja o jornal do dia, seja um jornal antigo. Porque a utilidade é uma só. E é comprado aos montes. Os cubanos fazem fila nos pontos de distribuição para comprar dez ou quinze exemplares do jornal do dia – ou de dias anteriores – para usá-los na higiene pessoal, enrolar lixo ou outros usos domésticos. É a glória do jornalismo: os jornais vendem mesmo sem serem lidos. Mais ainda: auxiliam na renda doméstica. Os aposentados pagam 20 centavos de peso por exemplar – equivalente a 0,007 centavos de dólar – e os revendem por 20 pesos, o que equivale a 71 centavos de dólar. Imprensa é um bom investimento na Cuba dos Castro. 

Busco na rede informações sobre o uso do papel higiênico e encontro que já era usado na China medieval, no século VI. Em 589, o acadêmico Yan Zhitui escrevia: "Papéis nos quais existem citações ou comentários dos Cinco Clássicos, ou que contenham nomes de sábios, não ouso utilizar no vaso sanitário". Em 851, um viajante árabe muçulmano escreveu: “Os chineses são cuidadosos com a limpeza, e não se lavam com água quando fazem suas necessidades; mas apenas se limpam com papel”.

Durante a dinastia Yuan, no início do século XVI, eram manufaturados anualmente dez milhões de pacotes com cerca de 1.000 a 10.000 folhas de papel higiênico cada um. Em 1393, durante a dinastia Ming, 720.000 folhas de papel higiênico foram produzidas para o uso geral da corte imperial na capital, Nanquim. Sabe-se também que naquele mesmo ano foram feitas 15.000 folhas de um papel especial, feito com tecido mais suave, no qual cada folha foi individualmente perfumada. Ou seja, as sofisticações que hoje os supermercados nos oferecem, os chineses, ou pelo menos a corte imperial, as conhecia há mais de seis séculos. São luxos que suponho devem ter desaparecido nos dias de Mao, quando até canibalismo foi praticado por quem não queria morrer de fome.

Em pleno século XX, na Rússia e no mundo soviético, a função era obviamente delegada ao Pravda. Que, em russo significa, modestamente, A Verdade. O glorioso Homus sovieticus, esta primícia dos regimes comunistas, diariamente enfiava a verdade socialista no bom lugar. O que deve explicar as altíssimas tiragens do Pravda. Não sei qual é a situação hoje, vinte anos depois da queda do Muro. É bastante possível que os ex-soviéticos já estejam sendo abastecidos com papel adequado. Mas não me espantaria que...

Não sejamos injustos. Não só os bravos camaradas socialistas careciam deste conforto hoje tão comum no Ocidente. No mundo muçulmano, pelo menos em alguns países que visitei, o recurso era a água, que os chineses teriam abandonado no século VI. Você senta no vaso e quando puxa a descarga leva um sobressalto: um jato de água fria no traseiro. Os árabes completam a higiene com a mão. E também comem com a mão. Mas atenção: há uma mão para cada coisa. Cuidado para não comer com a mão errada. 

Em Valayaté-FaghihKachfol-Astar e Towzihol-Masael, os três livros-chave onde o aiatolá Ruhollah Khomeiny, guia e mestre da Revolução Islâmica no Irã, expõe sua interpretação do Sagrado Corão, lemos:

- Não é necessário limpar o ânus com três pedras ou três pedaços de pano, uma só pedra ou um só pedaço de pano bastam. Mas, se se o limpa com um osso ou com coisas sagradas como, por exemplo, um papel contendo o nome de Deus, não se pode fazer orações nesse estado.

- É preferível agachar-se num lugar isolado para urinar ou defecar. É igualmente preferível entrar nesse lugar com o pé esquerdo e dele sair com o pé direito. Recomenda-se cobrir a cabeça durante a evacuação e apoiar o peso do corpo no pé esquerdo.

- Durante a evacuação, a pessoa não deve se agachar de cara para o sol ou para a lua, a não ser que cubra o sexo. Para defecar, deve também evitar se agachar exposto ao vento, nos lugares públicos, na porta da casa ou sob uma árvore frutífera. Deve-se igualmente evitar, durante a evacuação, comer, demorar e lavar o ânus com a mão direita. Finalmente, deve-se evitar falar, a menos que se seja forçado, ou se eleve uma prece a Deus.

Assim, se um dia você se aventurar pela Disneylândia das esquerdas, no Caribe, não esqueça de pôr na mala alguns rolos de papel higiênico. E se você ousar passear pela geografia de Alá – louvado seja seu nome! – não esqueça: não se come com a mão esquerda. Estraga a bóia.

Legisladores ou revolucionários que prometem simultaneamente a igualdade e a liberdade são sonhadores ou charlatães.” Goethe

Votaria em Bolsonaro, mas não para presidente. Ou: “cada macaco no seu galho” Por João Luiz Mauad

Vou fazer aqui uma confidência. Já votei duas vezes em Jair Bolsonaro para deputado federal. Nos últimos anos, acho que ele foi o único candidato que consegui emplacar em qualquer cargo eletivo. Votei nele porque o considero um nome necessário no Congresso Nacional, onde, acredito, deveria haver representantes de todos os estratos ideológicos do país. Ademais, Bolsonaro sempre fez muito bem o papel de combatente contra as ideias da extrema esquerda, muito bem representadas por figuras como Luciana Genro, Jean Willis, Maria do Rosário et caterva.
Depois da última eleição, em que obteve a maior votação individual de um candidato a deputado no Rio de Janeiro, as pretensões políticas de Bolsonaro parecem ter-se inflado bastante. Hoje, ele percorre o país tentando viabilizar uma candidatura a presidente da república, já tendo inclusive trocado de partido com esse intuito.
Como afirmei acima, malgrado o considere uma figura importante no cenário legislativo nacional, penso que Jair Bolsonaro jamais será um bom presidente – ou sequer um bom candidato a presidente. Não falo nem das suas posturas antiliberais em relação a direitos civis, como casamento gay ou liberação de drogas, mas de política econômica mesmo. Recentemente, o deputado concedeu uma entrevista ao jornal Valor, numa das raríssimas vezes em que falou sobre o tema.
Naquela matéria, em que, entre outras coisas, ele parece gostar de ser comparado a Donald Trump, fica claro que, a exemplo deste, apesar de ser apresentado ao público como um homem de ideias econômicas liberais, o deputado está muito longe disso, estando mais para um intervencionista centralizador, como seus ídolos militares que governaram o país durante a revolução de 1964, período que ele não se cansa de elogiar.
De acordo com o jornal Valor, “Bolsonaro defende princípios da plena liberdade à iniciativa privada – “A classe empresarial são uns heróis rotulados de forma pejorativa como opressores” – que convivem com um ideário vagamente nacionalista. Opinar sobre a independência do Banco Central provoca o momento em que, num giro de 180º, seu pensamento encosta no que defende a esquerda. “Daí eles decidem a taxa de juros de acordo com os interesses dos colegas do mercado financeiro? Então, é melhor o pessoal do Banco Central governar o país como se uma junta fosse”, diz.
Ainda segundo o jornal, “Sua visão [econômica] está voltada para típicas preocupações da época dos militares no poder, como a soberania e exploração de recursos naturais, ou a ideia geopolítica de Brasil potência alinhada aos Estados Unidos.” Não por acaso, foi na época do Governo do General Geisel que se criou o maior número de estatais no país. Não por acaso também, aquele governo tem servido de inspiração à madame Dilma.
Ao falar sobre um dos temas mais caros aos liberais – privatização -, “o deputado se diz contra a do Banco do Brasil – pois prejudicaria o produtor rural – e tem dúvidas em relação à da Petrobras, a qual primeiramente deve ser “despetizada”. “Depois vê se passa à iniciativa privada. Não estou com o conhecimento minucioso dos problemas nacionais”, diz ele, com incomum sinceridade para um candidato a presidente.
Além de tudo isso, Bolsonaro já deu mostras de que conserva um viés altamente nacionalista, típico da educação militar, dando a entender que, também em temas como comércio exterior e imigração, sua visão não difere muito da visão do histriônico Donald Trump, não por acaso um personagem a quem ele não liga de ser comparado.
Em resumo, Jair Bolsonaro tem desempenhado com maestria o papel de anticomunista e, por isso mesmo, tem feito tanto sucesso entre certos setores da direita. Esta função está longe de ser desimportante, e penso mesmo que deveríamos ter mais gente no congresso fazendo companhia a ele. Mas sua pretensão de tentar a presidência da república me deixa de cabelo em pé. Depois de anos petismo, tudo que não precisamos no momento é de mais intervencionismo e centralização na economia.
 

MAIS UM ABACAXI NO COLO DA DILMA

Defesa de Andres Sanches decide responsabilizar Dilma Rousseff por doação irregular

fevereiro 29, 2016
andres e dilma


Após reprovação de suas contas de campanha, no TRE-SP, o deputado federal Andres Sanches (PT), que aguarda julgamento de agravo para ingressar com recurso final no TSE, decidiu, em conjunto com seus advogados, “entregar” a presidente Dilma Rousseff e seu, à época, tesoureiro de campanha, Edinho Silva, responsabilizando-os pelo repasse de doação irregular efetuado pela investigada UTC Engenharia.

O ex-presidente do Corinthians recebeu R$ 100 mil.

Assim que o assunto foi relevado, em Nota à Imprensa, o procedimento de tratar o repasse como erro contábil foi ensaiado.

Sanches alegou, em nota, que a UTC teria doado os referidos valores à candidata, que, por intermédio de Edinho, teria efetuado o repasse a sua campanha.

Em desespero, Andres Sanches (PT) delata presidente Dilma Rousseff e escancara doação do petrolão

A delação espontânea, aliada à provável impedimento de candidatura pelos próximos oito anos, inviabilizaram qualquer possibilidade (que era remota, mas pleiteada no Ministério do Esporte) de Sanches, um dia, exercer função importante no Governo.

Agora, com a adoção, oficial, em defesa no TSE, da versão que complica a contabilidade da presidente Dilma, Andres Sanches demonstra ao PT que para se safar de problemas é capaz de acender velas a Deus, o Diabo e ao Talvez.
dedo duro

Do blog do Paulinho

PELO ROMPIMENTO

Eliseu Padilha defende o imediato rompimento com o governo Dilma Roussef

Uma troca de mensagens obtida pelo jornal O Estado de S. Paulo revela o ex-ministro da Aviação Civil e um dos principais aliados do vice-presidente Michel Temer, Eliseu Padilha, em intensa articulação pela saída do PMDB do governo após a convenção da legenda agendada para o próximo dia 12. O evento deverá selar a recondução de Temer ao comando do partido por mais dois anos. Ele ocupa o posto desde 2001.


A troca das mensagens ocorreu no último fim de semana no grupo do aplicativo do WhatsApp intitulado "espaço das filiais".


O que disse Padilha:


- A meu ver, a Convenção Nacional do PMDB que vai ocorrer no próximo dia 12, pode e deve iniciar o debate sobre quando vamos oficializar a decisão pela candidatura própria à Presidência da República e por consequência quando vamos entregar todos os cargos no governo. Para mim, o tema é simples e da mais absoluta lógica política e ética. Não me passa na cabeça que queiramos iludir aos peemedebistas e/ou ao governo, dizendo uma e fazendo outra coisa. Confirmada a candidatura própria à Presidência da República, imediatamente o partido deverá entregar todos cargos no governo", defende o ex-ministro, responsável pela formação política do PMDB.


O ex-ministro Eliseu Padilha diz que a debandada do governo deve ocorrer o mais distante de 2018 possível para o partido manter "seu crédito político".


E avisou:


- Ora, como vamos ter candidato próprio à Presidência da República e o PT não vai nos apoiar, certamente, por uma questão de lógica, mas também de coerência política, o PMDB, em momento que preserve seu crédito político ante a sociedade, em tempo o mais distante possível das eleições, deverá entregar todos os cargos, deixando o governo. Ninguém vai votar em candidato do PMDB à Presidência, com o PMDB no governo. Os interesses do partido devem estar acima dos interesses individuais de quem ainda tem cargos no governo. Sabemos o quanto é importante para alguns companheiros a manutenção de cargos no governo. Mas, também sabemos que os interesses da coletividade partidária, do partido, estão acima dos interesses individuais. Então, decidida a candidatura própria à Presidência da República, automaticamente também foi decidida a saída do governo. A entrega dos cargos pelo PMDB."




Eliseu Padilha, por meio da assessoria, confirmou o teor das mensagens.


Políbio Braga

EU NÃO CONFIO NO PSDB

PSDB junta-se ao PT, PSOL e PCdoB para impedir porte de arma a servidores em funções de risco de morte. Onyx e Pompeo defenderam a mudança da lei restritiva.

O PSDB e o PPS juntaram-se ontem ao PT, PSOL e PC do B para impedir a concessão de porte de arma funcional aos servidores das carreiras de Auditores da Receita, Analista Tributário da Receita, Auditores do Trabalho, Peritos criminais, Fiscais do Trabalho, Fiscais Agropecuários e Oficiais de Justiça do Judiciário e do Ministério Público. Os tucanos, junto com o PT e demais partidos da base do governo, a exceção do PDT, que votou pela concessão do porte, com uma defesa firme da concessão pelo deputado Pompeo de Mattos (PDT/RS), tem o entendimento de restringir o porte de armas para o exercício legítimo da legitima defesa pelos cidadãos.


O Deputado Onyx Lorenzoni, DEM/RS, foto ao lado, em emocionado discurso proferido no Plenário da Câmara dos Deputados na noite de terça-feira, durante a votação da Medida Provisória n° 693/2015, na qual defendia a concessão do porte de arma funcional para integrantes das Carreiras de Auditoria da Receita Federal do Brasil, da Auditoria-Fiscal do Trabalho, Auditores-Fiscais e Analistas Tributários, Peritos Criminais e Oficiais de Justiça do Poder Judiciário e do Ministério Público, lembrou do Oficial de Justiça do Rio Grande do Sul, Márcio Luiz Veras Vidor, morto com três tiros aos 42 anos ao dar cumprimento a um mandado judicial. A morte do servidor público gaúcho ocorreu em 1998, e hoje a rua na qual se localiza o Foro Central da Comarca de Porto Alegre leva o seu nome. Em sua manifestação, Onyx disse que “não gostaria mais de homenagear servidores públicos com nomes de praças ou de ruas porque morreram assassinados covardemente, sem chance de defesa”.



A proposta, no entanto, em razão de um destaque supressivo do PPS, com o apoio do PSDB, foi retirada do texto aprovado em Plenário, o que significa que os servidores continuaram a ter negado o direito de possuir porte de arma funcional para assegurar sua defesa quando no cumprimento do dever funcional, mesmo em situações de risco.


A avaliação caolha dos deputados do PSDB, PT, PSOL, PPS e PCdoB, apenas os bandidos podem andar armados. Que os servidores públicos a quem este direito foi negado lembrem-se disso nas próximas eleições.
Políbio Braga

PQP! Assembléia do RS aprova projeto petista que prevê atendimento de luxo para filhos de bandidos

Assembléia do RS aprova projeto petista que prevê atendimento de luxo para filhos de bandidos

A deputada com seu tutor intelectual, Tarso Genro. No governo do petista, a petista nunca conseguiu aprovar algo semelhante. 


Foi aprovado por unanimidade na tarde desta terça, na Assembléia Legislativa, o projeto de lei nº 400/2011, que cria a Política Estadual de Direitos Humanos e Assistência a Filhos de Apenados. O quebrado governo gaúcho terá que bancar todas as despesas por atendimento psicológico, social e acompanhamento da vida das crianças e adolescentes, visando o acesso a programas sociais e garantia à frequência escolar.

O governo federal, como se sabe, já paga salários mensais para as famílias dos apenados. 

O projeto é da deputada Miriam Marroni, PT.

Nem a deputada petista e tampouco qualquer outro deputado gaúcho, em época alguma, protocolou e aprovou projeto prevendo uma Política Estadual de Direitos Humanos e Assistência a Filhos de Vítmas de Violências praticadas por Apenados do RS.

O texto prevê que o Estado seja responsável por identificar e cadastrar crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social devido à prisão dos pais. Além disso, a lei também deverá ser aplicada aos filhos de vítimas de violência física ou psicológica e de jovens que estejam em cumprimento de medida socioeducativa.

Os deputados não dizem de onde sairá o dinheiro para bancar o programa.

Sartori terá que promulgar o projeto.
Do blog do Políbio Braga

Para discutir em juízo o contrato, governo de SC deposita em juízo parcela mensal da dívida com a União

O governo de Santa Catarina decidiu não depositar a parcela de R$ 89 milhões da dívida com a União que vencia nesta terça-feira. As parcelas do RS são de R$ 280 milhões mensais.


Para não configurar calote, o governo estadual abriu uma conta específica para aplicar o valor da parcela e está chamando de "depósito administrativo" o expediente. O Estado espera a decisão do Superior Tribunal de Justiça (STF) sobre o recurso que move contra a União sobre a cobrança de juros sobre juros na dívida.


O governo gaúcho ajuizou ação de igual teor.


Ao contrário do Rio Grande do Sul, no entanto, que por diversas vezes nos últimos meses não depositou o valor da parcela devida à União e teve suas contas bloqueadas, Raimundo Colombo, governador de Santa Catarina, fez questão de destacar que a medida não acontece por falta de recursos financeiros.


O site da revista Amanhã, Porto Alegre, publica esta explicaç;ão do governador catarinense:


- Temos o dinheiro para fazer o pagamento mensal da dívida, mas optamos pelo depósito em uma conta própria para mostrar nosso questionamento. Temos tradição de honrar todos os pagamentos, mas essa é uma questão de justiça”, explicou o governador em coletiva de imprensa. A lei aprovada em 2014 para a renegociação das dívidas de Estados prevê o recálculo dos valores utilizando a taxa Selic simples. No entanto, no decreto federal assinado no final do ano passado para regulamentar a aplicação do novo indexador das dívidas dos Estados, a União impõe a cobrança da chamada Selic capitalizada (juros sobre juros). Santa Catarina e Rio Grande do Sul entraram com um mandado de segurança no STJ contestando a medida que, ao invés de facilitar o pagamento, tem aumentado o valor do saldo devedor.



Raimundo Colombo observou que, em 1998, a dívida de Santa Catarina era de R$ 4 bilhões. Até 2015 foram pagos R$ 13 bilhões e, ainda, o Estado estaria devendo, segundo cálculos do governo federal, quase R$ 9 bilhões. “Estamos buscando nosso direito. Hoje, pagamos juros muito altos e a dívida, ao invés de diminuir, só aumenta. A lei que deveria ter entrado em vigor em fevereiro beneficiaria todos os estados com descontos. Mas o decreto federal, feito depois, mudou essa proposta”, observa Colombo.

Políbio Braga

TRABALHADOR IGUAL AO PAI- Filho de Lula quase não fica no gabinete, diz assessora a oficial de Justiça



Um oficial de Justiça fracassou em tentar entregar uma intimação ao vereador Marcos Claudio Lula da Silva, filho do ex-presidente Lula, em seu gabinete na Câmara de São Bernardo.

Numa certidão, o oficial diz que foi informado pela chefe de gabinete que raramente o vereador permanece na Casa.

A intimação era para o filho de Lula depor numa queixa-crime movida pelo deputado Orlando Morando (PSDB) por injúria.

DIÁRIO DA UTI- Pedidos de recuperação judicial saltam 360% em fevereiro

MENOS UMA CASA PARA OS GATUNOS- Petrobras aprova negociação de venda de fatia na Argentina

COLOCA NA CONTA DO LESMÃO- Inadimplência no ensino superior cresce 16,5% em 2015

GAZETA DO PÓRCO CAN- Relação de vagas de trabalho por candidato cai 30% em 2015

O FACONAÇO- Crise econômica faz Rio-2016 reduzir orçamento em R$ 900 milhões

Atlético-PR é o primeiro clube a romper com Globo e acertar com concorrente

O Atlético-PR se tornou o primeiro time a aceitar oficialmente a oferta do grupo Turner, proprietário do Esporte Interativo, e concorrente do SporTV, da Globo, pelos direitos de transmissão do Campeonato Brasileiro em TV fechada a partir de 2019. O clube paranaense aprovou a oferta da Turner, cedendo os direitos de cinco temporadas do torneio, até 2024. Em 2019 vence o atual contrato da Globo com os clubes que disputam o Brasileirão. A emissora carioca vinha negociando um pacote com os direitos de transmissão em TV aberta, fechada e pay-per-view. A Turner entrou na disputa oferecendo adquirir apenas os direitos sobre a TV fechada.

THE COLI NEWS- A cinco meses da Olimpíada, apenas 47% dos ingressos foram vendidos

TU VAS DANSER - Maluf é condenado na França a três anos de prisão por lavagem de dinheiro

Artigo, Bolívar Lamounier - Réquiem para um país em decomposição

Não nos iludamos: com Dilma, Lula et caterva, no fundo do poço haverá outro poço. Sob os escombros, mais escombros. Ainda temos muito chão pela frente.

A verdade, sejamos claros, é que a enganação ideológica iniciada há 36 anos prossegue. Ainda hoje mal compreendida, continua a produzir seus efeitos nefastos e parece conservar algum poder de fogo para as eleições de 2016 e 2018.
Uma breve recapitulação pode ser útil. Trinta e seis anos atrás, uma mescla desconjuntada de estudantes e professores universitários, trotskistas e ex-guerrilheiros, clérigos, sindicalistas que se apresentavam como reformistas e modernizadores - e outros de que já não me lembro -, resolveu passar o País a limpo. Onde houvesse clientelismo e corrupção, passaria a haver ética. A injustiça social estava com os dias contados. O ar de um país em decomposição não tardaria a se tornar respirável.


A enganação ideológica iniciada há 36 anos continua a produzir seus efeitos nefastos
Aqui surge uma indagação inevitável. Como foi que tantos milhões se deixaram levar pela cantilena da "ética política"? Do "povo em luta contra as elites"? De um país descoberto há cinco séculos, mas que só passou de fato a existir com a chegada do PT o do grande condutor de massas? Muitas respostas têm sido aventadas, mas algumas delas devem e precisam ser descartadas sem a menor cerimônia. Por favor, não me digam que a culpa é dos milhões de baixa renda e baixa escolaridade que supostamente "não sabem votar". É verdade que, entre eles, um Lula politicamente moribundo ainda respira. Situações parecidas têm ocorrido em outros países. 


No Brasil, com as avançadas tecnologias do marketing eleitoral, muito dinheiro e programas sociais paternalistas, Lula, Duda Mendonça e João Santana organizaram um culto sistemático à mentira, jogando uma parte da sociedade contra a outra, numa guerra de verdade, cínica e devastadora.
O misto de indigência ideológica, populismo e trapaça que hoje denominamos lulopetismo surgiu na virada dos anos 1970 para os 1980. Que passasse despercebido nos três ou quatro primeiros anos, até que se poderia compreender: vivíamos a era do dualismo militares x civis, estes abrigados na chamada "frente de oposições", o MDB.

Mas de 1982, quando Lula, candidato a governador, atirava mais em Montoro, um dos grandes líderes da resistência civil, do que nos remanescentes do regime militar, até 1994, quando pôs seus interesses eleitorais à frente da estabilização da economia e bateu de frente contra o Plano Real, ele passou a personificar a identidade definitiva do partido, notoriamente avesso a compartilhar responsabilidades.
Salta, pois, aos olhos que a tendência a passar a mão na cabeça do PT, acarinhando-o com elogios melífluos ou sinceros - tanto faz -, evidenciava total desnorteio de ampla parcela das camadas médias e do próprio empresariado.

A obrigação de destrinchar a "ideologia" lulopetista e apontar os riscos que ela representava para o desenvolvimento brasileiro, obviamente, não era das camadas educacionalmente menos privilegiadas. Quem quiser entender esta afirmação como "elitista", fique à vontade: noblesse oblige. É evidente que tal responsabilidade cabia, e cabe cada vez mais, às camadas mais escolarizadas, aos universitários, aos profissionais liberais, ao alto clero e assemelháveis. É delas a obrigação de tentar esclarecer certas dúvidas comezinhas que os petistas nunca se dignaram a tratar com seriedade.

O PT é um partido socialista? Que tipo de socialismo? Como pretende implantá-lo no Brasil? Tem uma linha de pensamento econômico diferente do implementado pela sra. Dilma Rousseff e pelo dr. Guido Mantega, com os resultados que estão aí à vista de todos? Tem uma política educacional digna de tal designação, diferente, por exemplo, das sandices que vem propondo como novo currículo de História? Frisar a importância desta última pergunta parece-me desnecessário. Qualquer cidadão que tenha dedicado ao menos 15 minutos à questão sabe que o sistema educacional brasileiro precisa ser arejado, modernizado, revolucionado de alto a baixo; não precisa das sucessivas pilhérias que nos foi dado apreciar nos oito anos de Lula e cinco de Dilma Rousseff.

Como disse antes, a continuidade da situação atual só servirá para aumentar a montanha de escombros em que o Brasil se está transformando. Mas nem tudo é tragédia. Hoje, boa parcela da equipe mobilizada pelo PT para construir um País mais ético está em Curitiba ou na Papuda. Este ponto é de suma importância. O combate enérgico que finalmente estamos dando à corrupção é quase um milagre.

Até pouco tempo atrás, no Brasil e talvez em toda a América Latina, a cultura política das camadas de alta escolaridade ostentava um forte traço de "amoralismo": uma espécie de vergonha de tentar intervir na esfera pública por motivos "meramente morais". Toda avaliação da política fundada em critérios morais soava meio ridícula, coisa de gente incapaz de compreender as grandes estruturas materiais da sociedade. Coisa de otário.

Isso em parte se devia ao transplante do absolutismo e do catolicismo ibéricos na era colonial, mas, sobretudo, à maciça entrada do fascismo na primeira parte do século passado e do marxismo na segunda. Nesse composto ideológico de índole autoritária, juízos morais são meras manifestações do "moralismo pequeno-burguês", esquecidas de que os fins justificam os meios. Ninguém ignora que o lulopetismo se formou ingerindo fortes doses dessa maçaroca, e ainda conserva muito dela, quando já poderia respirar ares menos poluídos.



* BOLÍVAR LAMOUNIE É CIENTISTA POLÍTICO, SÓCIO-DIRETOR DA AUGURIUM CONSULTORES E MEMBRO DA ACADEMIA PAULISTA DE LETRAS. SEU ÚLTIMO LIVRO É 'TRIBUNOS, PROFETAS E SACERDOTES' (SÃO PAULO: COMPANHIA DAS LETRAS, 2014)

Sobre a entrevista do presidente do TST, Ives Gandra Filho Por Bernardo Santoro

ivesgandramartinsfilhoO jornal O Globo publicou uma entrevista com o novo Presidente do Tribunal Superior do Trabalho, Ives Gandra Filho que, pelo nome, já se sabe ser filho do grande jurista liberal-conservador Ives Gandra Martins.
A entrevista acabou por ser muito polêmica dentro do mundo da justiça do trabalho, pois o argumento central da entrevista foi a defesa do Presidente pela prevalência da autonomia da vontade em certos tipos de decisões entre patrões e empregados, ao invés do dirigismo típico da legislação trabalhista.
A ANAMATRA (Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho) soltou nota criticando a declaração de Ives Gandra Filho.
Vamos analisar alguns pontos da entrevista:
1 – Ives Gandra Filho defende a execução do processo trabalhista a partir da decisão de segunda instância.
Não vejo maiores problemas nessa postura. Um processo cível ou trabalhista não tem a mesma relação de fatalidade que um processo criminal tem. Sequer tem mandamento constitucional que obrigue a justiça a só cumprir sentenças trabalhistas com o trânsito em julgado do processo (como ocorre com o processo criminal). Logo, está correto, a nosso ver, a posição do Presidente de aumentar a efetividade do processo do trabalho ao exigir o cumprimento de Acórdãos em segunda instância.
2 – Ives Gandra Filho defende reforma da legislação trabalhista.
Para o magistrado, o que não for relativo a pagamento de 13º salário, férias, adicional noturno, de periculosidade, horas extras, FGTS e Previdência, deveria ser matéria de livre negociação entre patrões e empregados.
Entendemos que essa postura é boa, embora tímida, visto que a maioria desses direitos são, na verdade,meios de diluição dos valores que já seriam obtidos por meio do trabalho nos salários normais, além de uma intromissão indevida na relação entre dois cidadãos livres.
Especificamente sobre FGTS e Previdência, o primeiro é uma fraude governamental e instrumento de tributação, e o segundo é um estranho esquema oficial de pirâmide.
3 – Ives Gandra Filho defende que a flexibilização das leis trabalhistas melhoraria o emprego.
Além de, na entrevista, o Presidente deixar claro que a falta de empregos está diretamente ligada à péssima gestão econômica do país, destacou a importância da liberdade na diminuição dos custos trabalhistas.
O Presidente do Conselho Deliberativo do IL, Rodrigo Constantino, já escreveu texto no mesmo sentido.
4 – Ives Gandra Filho afirma que danos morais na justiça do trabalho viraram uma verdadeira indústria.
Absolutamente perfeita a colocação do Presidente, que repiso aqui: “quem sai feliz despedido? Ninguém. Mas não há nada na legislação trabalhista sobre este tema. Você pega a legislação civil e começa aplicar na Justiça do Trabalho, sem parâmetros, sem critérios”.
5 – Ives Gandra Filho acusa a justiça do trabalho de ser paternalista
Esse é praticamente um fato notório. A justiça do trabalho, no Brasil, avoca para si todas as questões razoáveis e não razoáveis e sempre possuiu uma pré-disposição de decidir a favor do trabalhador, mesmo quando não há fundamentos para tal. A justiça do trabalho é tão parcial que certos princípios processuais básicos são distorcidos. Isso causa pânico no empresariado e desestimula gravemente o aporte de recursos para investimentos no Brasil.
6 – Ives Gandra Filho defende a terceirização do trabalho
Em outro artigo, defendi que: “Opositores (da lei de terceirização) também reclamam que atividades-fim poderão ser terceirizadas, o que descaracterizaria a relação trabalhista. Falácia. Na maioria absoluta dos casos, a terceirização só é economicamente viável para atividades-meio, como a limpeza numa escola. Terceirizar professores, a atividade-fim, é pouco provável, pois a prestadora de serviço, detentora da principal mão de obra, acabaria por ela mesma virar escola, afastando intermediários. A atividade-fim só possui terceirização economicamente viável no caso de produção complexa, onde é bom que várias empresas distintas cuidem de áreas específicas da cadeia de produção, gerando até mais eficiência e segurança.
São basicamente as mesmas razões expostas pelo Presidente do TST, e as ratifico.
7 – Ives Gandra Filho é contra o uso do FGTS para garantir crédito consignado.
Esse foi, provavelmente, o único grande equívoco do jurista nessa entrevista. Ele argumenta que o FGTS acabaria desvirtuado e não serviria para a proteção do trabalho.
Por outro lado, argumentamos que o uso do FGTS para garantia de crédito consignado garante esses valores para disponibilidade do trabalhador e barateia os juros de empréstimos feitos por ele, sendo de grande valia em momentos de dificuldades ou para a finalidade de investimento em negócios e melhoria de vida. Portanto, defendemos o uso do FGTS de maneira mais ampla possível, respeitada a vontade do trabalhador.
Em suma, ler essa entrevista traz a esperança de dias melhores para a anacrônica justiça do trabalho, ainda que saibamos que uma andorinha só não faz verão.

Há em nosso país um pássaro que precisa ser extinto: o chupim de sindicato.

Acordar pela manhã com o japonês da Federal na porta. Não tem preço.

Lula se acha a última bolacha do pacote. Pode ser, mas é uma bolacha mofada recheada de mentiras.

As hienas do partidinho safado já estão se mordendo entre si. Risos falsos diante da plateia e mordidas escondidas.

O povo dormiu no ponto e partidinho vagabundo/socialista, incompetente e retrógrado, roubou e atrasou o novo amanhã.

Casamento maldito

Será que este casamento maldito está mesmo acabando? Será que o povo vai acordar e se divorciar do PT para sempre?

Meu trio de nãos

Não Lulei
Não Dilmei
Não sofro de arrependimento.

Aviso prévio

De tanto ver triunfar as nulidades, de prosperar a desonra, de crescer a injustiça, de agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, como diria Rui Barbosa, o deputado Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE), honrosa exceção em seu meio, anda muito desiludido com a política.

CH

O deputado Sóstenes Cavalcante (PSD-RJ) anunciou que coletará assinaturas para uma CPI destinada a investigar os sindicatos, “que se tornaram uma caixa preta no governo do PT”. (Cláudio Humberto)

D. Marisa morre de medo do “japonês da Federal” na sua porta. Por isso Lula tenta se livrar, no STF, da mão pesada do juiz Sergio Moro. (Cláudio Humberto)

GOVERNO PRETENDE DEMITIR DIRETOR-GERAL DA PF

Para blindar o ex-presidente Lula na Lava Jato, Dilma acertou a demissão do diretor-geral da Polícia Federal, Leandro Daiello Coimbra, no cargo desde 2011. Para evitar desgaste e acusações de tentar interferir nas investigações, Dilma vai mantê-lo por mais dois meses. Depois, o novo ministro da Justiça, Wellington César, deve nomear o atual secretário da Segurança da Bahia, Maurício Teles Barbosa.

Cláudio Humberto