sexta-feira, 18 de julho de 2014

Neil deGrasse Tyson- Crianças não leem horóscopo

O pêndulo exagerou para o lado de lá: hora de resgatar certo equilíbrio

Esse longo texto é um convite à reflexão. Peço que os leitores mergulhem nele desarmados. Sei que muitas vezes pareço radical, mais no tom do que no conteúdo, e isso pode criar resistência em algumas pessoas. Mas entendam: quando se é uma voz isolada em meio a um uníssono “progressista”, gritar pode ser a única forma de atrair a atenção e apresentar um contraponto. Os liberais e conservadores contam com poucos representantes na imprensa, dominada pela esquerda.
O tema abordado aqui será de valores e comportamentos da sociedade moderna. Alguns acham que eu deveria me ater ao assunto econômico, mas discordo totalmente. A economia livre não se sustenta em um vácuo de valores. Sem pilares morais, parece inócuo discutir 2% para lá ou para cá de inflação ou algo do tipo. O buraco é bem mais embaixo, e a sobrevivência do liberalismo depende de bem mais que isso.
A tese que quero propor é a de que o pêndulo exagerou para o lado de lá. O que quero dizer com isso? Boas ideias podem passar do ponto com o tempo. Movimentos que nascem com legitimidade podem ser capturados por um radicalismo que se volta contra seus próprios beneficiários iniciais. Acredito que isso ocorreu em diversas áreas, e pretendo, resumidamente, ilustrar com alguns exemplos abaixo.
Vejamos o próprio welfare state, para começar com tema mais diretamente ligado à economia. Uma rede de proteção básica para aqueles que ficaram para trás em ambiente de liberdade pode realmente fazer sentido. Até que o indivíduo possa se reerguer, adaptar-se, voltar a se especializar em nova tarefa e se tornar mais produtivo, não parece absurdo um estado descentralizado fornecer o básico para sua sobrevivência digna.
Agora vamos comparar esse conceito acima com o que vemos nos modelos de social-democracia modernos. O estado, cada vez mais obeso, paternalista e intervencionista, propõe-se a cuidar do berço ao túmulo de cada um, “garantindo” uma “vida digna” a todos, independentemente dos esforços pessoais e do mérito. Isso parece justo? Como fica a questão da responsabilidade individual? O pêndulo não exagerou?
Analisemos, agora, os movimentos de minorias. Quem poderia ser contra uma união de negros em prol de direitos civis, em tempos em que ainda havia escravidão? Como condenar grupos organizados lutando por seus direitos quando o racismo ainda era institucionalizado, segregando legalmente os cidadãos? Quem ousaria criticar as bandeiras de Martin Luther King Jr.?
Agora vamos comparar isso com os movimentos raciais modernos, clamando cada vez por mais privilégios, por cotas para todo lado, segregando a população miscigenada justamente com base no conceito de raça, ou seja, fomentando o racismo que visa a combater. Não está claro que o pêndulo exagerou para o outro lado?
O mesmo vale para o feminismo ou o movimento gay. Em épocas extremamente machistas e patriarcais, em que os homens gozavam de privilégios absurdos e as mulheres tinham de se submeter sem muitas escolhas, como condenar as feministas que desbravaram territórios e lutaram por igualdade de direitos?
Quando ser homossexual era crime, quando a homofobia era aplaudida e o gay espancado ou humilhado só por ser gay, como desvalorizar a luta daqueles que pediam o direito de existir e buscar a própria felicidade com sua preferência sexual distinta?
Agora vamos comparar isso com os movimentos feminista e LGBT modernos, coletivistas ao extremo, intolerantes com qualquer um que pense uma vírgula fora do manual politicamente correto deles. Vamos analisar as paradas gays e julgar, sinceramente, se beneficiam os indivíduos gays ou se apenas disseminam hedonismo e promiscuidade, inclusive com verbas públicas. O pêndulo não exagerou?
Estado e Igreja eram praticamente uma só coisa. A religião oficial mandava e desmandava, o “herege” não tinha uma vida nada fácil. No limite, tivemos até a Inquisição e um índice de livros proibidos. Nada mais legítimo do que o iluminismo, as bandeiras racionalistas e laicas de pensadores como Voltaire e Hume. Por que os agnósticos, ateus e crentes de outras seitas não podem conviver em paz?
Agora vamos comparar isso com o ateísmo militante moderno, que parece confundir estado laico com antirreligioso, saindo da posição de perseguido para perseguidor, extremamente intolerante para com tudo que remeta ao cristianismo, ignorando inclusive que ele é parte inseparável de nossas tradições e cultura. O pêndulo não exagerou aqui também?
Por fim, e para não deixar de lado o próprio liberalismo que defendo, como repudiar individualistas radicais como Ayn Rand quando lembramos como o coletivismo asfixiava (ou asfixia) as liberdades individuais? O “egoísmo racional” não é um poderoso conceito para combater aqueles que encaram o indivíduo de carne e osso como simples meio sacrificável para fins coletivos abstratos, tais como nação, raça ou classe?
Agora vamos comparar isso com o super-individualismo materialista moderno, que parece confundir o foco no indivíduo com uma espécie de sociopatia, em que o entorno não importa, os outros não importam, vale tudo e qualquer tipo de sacrifício pessoal em prol dos demais é visto como escravidão. Isso não ajudou a parir um excessivo hedonismo, que jogou para escanteio qualquer senso de cidadania, de dever cívico do indivíduo?
Os parques de diversão costumam ter aquele brinquedo chamado Viking, um barco que fica oscilando de forma pendular. Há um determinado instante em que ele para bem na linha perpendicular. Nesse momento, o atrator gravitacional não tem mais força para trazê-lo de volta para o mesmo lado de que partiu. Ele passou desse ponto, e desce pelo outro lado. Eis a metáfora que uso para resumir meu pensamento exposto acima.
Existe uma crença ingênua na evolução contínua da moral. Isso pode ser verdade para tecnologia, mas não é para comportamentos. A tendência pode ser a evolução, mas nem sempre é o que obtemos. Basta lembrar que Atenas era, antes de Cristo, mais evoluída do ponto de vista moral do que a União Soviética ou a Alemanha nazista, em pleno século XX!
A chama da civilização precisa ser mantida acesa. Isso não vem sem custo ou esforço. O grande equívoco de muita gente é assumir a civilização como algo garantido, permanente. Não. O risco de um “apagão civilizacional” existe, é permanente. As novas gerações precisam aprender com as antigas certos valores básicos, sem os quais os pilares que sustentam nossas liberdades desmoronam.
Estou convicto de que muitos desses pilares já estão ruindo. Algumas instituições importantes estão sob ataque. Valores morais fundamentais estão deturpados, invertidos. O pêndulo exagerou para o lado de lá. Está na hora de resgatar certo equilíbrio, lutar para que ele não se perca de vez de seu atrator gravitacional: o desejo de manter viva nossa civilização.
Rodrigo Constantino

Dilma em desvairada queda

‘Todos no mesmo bote de fibra óptica’, de Fernando Gabeira

Publicado no Estadão desta sexta-feira
FERNANDO GABEIRA
Na Copa das Confederações torcemos para o Taiti. Mesmo quando perdia de 10 a 0, ainda vibrávamos com as raras oportunidades de um gol de honra. O Taiti não é aqui. É um país do surfe de ondas gigantes, com suas águas azuis e a temível Praia de Teahupoo, conhecida como Quebra Crânio. Já o Brasil é, ou era, o país do futebol. Gastamos R$ 40 bilhões para sediar a Copa e fomos os únicos a perder de 7 a 1.
A presidente Dilma declarou no Paraná que o Exército usaria, para resgatar as vítimas do temporal, um bote de fibra óptica. No início fiquei em dúvida. Tinha visto na TV um programa sobre como o GPS orienta a agricultura americana, aumentando sua produtividade e traçando com rigor a trajetória ideal dos tratores. Será que haviam inventado um bote de fibra óptica para explorar as riquezas do mar, quem sabe até do pré-sal? Mas o bote de fibra óptica não existe nem será inventado. Ele é, para mim, o sinônimo de uma canoa furada em que todos navegamos no momento.
Dilma também chamou de urubu quem não acreditava nas maravilhas da Copa. Caiu um pequeno viaduto, mas isso não é problema, porque não havia ninguém do governo embaixo dele no instante da queda. Já escrevi sobre ser chamado de urubu pela artilharia eletrônica petista. Urubu é o símbolo da torcida do Flamengo. É o preto da camisa rubro-negra, cores do Íbis, o pior time do mundo, ou da Alemanha, que nos serviu o chocolate da Copa das Copas, portanto, o chocolate dos chocolates.
Não sei o que a presidente tem contra os urubus. Tom Jobim amava-os e discorria longamente sobre a elegância de seu voo, nas mesas do Degrau, no Leblon da sua época. Fez uma linda melodia para traduzir em sons a beleza de seus movimentos. Não creio que seja pela cor, porque esse tipo de preconceito, teoricamente, o PT não tem. Ou porque come bichos mortos, algo que a maioria da humanidade faz. Pode-se dizer em defesa dos seres humanos que não comem um animal cru. Mas isso era antes da chegada dos restaurantes japoneses, de vez que os bifes tártaros eram exclusividade de uma minoria.
Dilma estava rígida na final da Copa. Nem se levantou para aplaudir o gol da Alemanha. E quem não aplaudiu aquele gol de Götze ou não gosta de futebol ou é argentino, pois os hermanos sentiram ali que perdiam o título. Compreendo esse medo, já que estamos no mesmo bote de fibra óptica, na mesma canoa furada. Durante os primeiros dias após os 7 a 1 fiquei com medo de abrir as gavetas e encontrar mais um gol da Alemanha. Se Dilma deixasse sua cadeira, poderiam encontrar mais um gol da Alemanha embaixo dela.
Continuo defendendo o direito ao delírio e, claro, as opiniões. Lula disse na África do Sul que os outros países viriam disputar o segundo lugar, porque a Copa era nossa. Parreira disse que estávamos com a mão na taça. Felipão elogiou o próprio trabalho e o da geração tóis, que se define com um movimento de braços que faz um T, o mesmo com queDilma posou na internet quando as coisas iam bem. A geração tóis, que se descreve com os braços, na verdade, deu uma banana para os que esperavam, ao menos, a garra dos argelinos.
Livre do furor patriótico, estimulado pelo governo e por grandes empresas envolvidas, é possível agora pensar com calma.
Como encarar com otimismo uma seleção que toma a família como modelo? Nada contra a família, respeito a opinião do herói da torcida, David Luiz: sexo só depois do casamento. Mas a família não é a forma adequada para desenvolver um trabalho desse tipo. Entre crises de choro e rezas, os jogadores se desmanchavam. E os psicólogos diziam que era o peso de tanta expectativa nacional. Somos o único país do mundo onde torcida a favor é vista como um fator negativo.
A torcida foi ótima. Não podia ser a mesma do Taiti, porque levamos o Brasil a sério no quesito futebol. Os inúmeros canais de TV nos puseram, nos últimos anos, em contato com o futebol de quase todo o mundo. Campeonatos espanhol, inglês, alemão. Era possível ver uma evolução maior que a brasileira. Mas isso era uma evidência para os que gostam e acompanham o futebol, embora muitos cronistas se tenham deixado levar pela emoção patriótica.
A cúpula do futebol está apodrecida. Talvez venha agora uma mudança, já que o foco está na análise da catastrófica participação brasileira na Copa. Mas quantas coisas não estão decadentes no Brasil e ainda estão camufladas? A indústria está em decadência e seu movimento para baixo ainda não desperta o interesse nacional. A política está decadente, num nível de putrefação que os franceses definem como faisandé, o qual repugna até meu estômago de urubu.
Somos um povo alegre e comunicativo. Mas isso não supera uma lacuna em nossa educação: um esmagador número de monoglotas. Em 2008 tentei transformar isso num grande tema político. Avançamos muito pouco desde então e não há sinais de termos tomado consciência dessa fragilidade. Seria injusto com o marxismo atribuir a indiferença ao inglês a uma resistência ideológica. Os chineses não pensam assim e tratam de dar passos mais largos.
Sei que é difícil apontar essas lacunas. No Brasil vivemos num mundo tão extraordinário que temos de imitar o célebre urubu de Stanislaw Ponte Preta e voar de costas. Sobrevoar um país onde os jornais diziam que o zagueiro Dante iria ser um trunfo porque, jogando no Bayern, conhece os alemães. E nem uma vivalma para lembrar as fortíssimas evidências de que os alemães podiam também conhecer Dante.
Nos morros do Rio, estimulados por traficantes, alguns moradores chamam os adversários de alemães. Está na hora de nos abrirmos um pouco para algumas qualidades dos alemães.
Podemos ser um país melhor. Antes teremos de perder esse espírito de fodões de que com tóis ninguém pode, vem quente que estou fervendo. Ele favorece os apagões, nas semifinais da Copa ou na noite de núpcias. Foi-se o tempo em que pensávamos que os alemães eram limitados porque eram apenas organizados e bem treinados. São tudo isso e têm talento. É a única combinação que leva à vitória ou, ao menos, a uma derrota honrosa.

Cuba futurista II

A seguinte anedota refere-se ao futuro longinquo, nomeadamente ao seculo XXIII 

Encontram-se 2 amigos após longa separação: 
- Então, como estás ? 
- Está tudo bem, agora estou a trabalhar numa empresa mineira em Saturno, venho cá a Terra passar os fins de semana. E tu ? 
- Eu também vou indo, o rapaz formou-se em engenharia espacial comparada e anda sempre a viajar, e a rapariga é médica e está a trabalhar na estação orbital ZX-415-006. 
- E a tua mulher ? 
- Olha, hoje chegou o peixe ao mercado e ela esta metida na fila desde as 6 da manhã...

CUBA FUTURISTA

A anedota a seguir refere-se ao futuro ainda mais longinquo: passados mais uns séculos 

À entrada de uma caverna, um homem seminú esfrega 2 pauzinhos tentando acender o lume para o almoço: uma sopa de ervas e raizes, quando de repente entra a mulher vinda do mercado, muito irritada: "Agora não há quem aguente!", diz no cúmulo da indignação: "Este mês só vão dar um pau por habitação!".

Dilma mente que por aqui tudo vai bem. Em outubro veremos se o povo acreditou nesta história.

Dilma é uma hipócrita. Nunca lutou pela democracia no Brasil,mas sim para implantar uma filial dos irmãos Castro.

A MEDIOCRIDADE REUNIDA- Dilma abre as portas da Granja do Torto para ditador cubano

Garanto que vai sair até chazinho para o pig vermelho.

Entrevista, Paulo Argollo Mendes, Simers - Regime cubano retém até os passaportes dos médicos do "Mais Médicos"


Médica cubana que fugiu do RS fingia o tempo todo para iludir seus captores brasileiros e opressores comunistas de Cuba.



ENTREVISTA
Paulo Argollo Mendes, presidente do Sindicato Médico do RS


Esta médica cubana, Yaisel Quintana Almeida, sumiu do programa “Mais Médicos”. Ela estava lotada em Estância Velha, RS. Muitos médicos cubanos somem ?
Temos estes números, mas no caso do RS eles não são relevantes.

Os jornais informam que foi feito BO por abandono de emprego.
Isto não faz sentido.Os médicos cubanos não possuem relação de emprego. O programa contempla bolsas. Mesmo que os médicos cubanos quisessem ir embora, isto seria difícil, como é difícil.

Por que razão ?
O regime cubano retém os passaportes de todos eles. Os médicos permanecem sem documentos no Brasil, sob vigilância estrita.

Alguns escapam ?
Quando conseguem alguma colaboração estrangeira.

O governo diz que o programa é um sucesso.
Eleitoral. Acho que até em termos, porque o ex-ministro da Saúde não chega aos dois dígitos em São Paulo. O programa trata os doentes pobres como povo de segunda classe.

Por que ?
Ora, os médicos cubanos só podem trabalhar em postos do SUS, já que são proibidos de trabalhar em qualquer outra área. Somos 400 mil médicos no Brasil. Com estes 10 mil cubanos, você acha que se resolverá o problema da saúde no País ? Ora, convenhamos !

Do blog do Políbio Braga

Israel invade a Faixa de Gaza para acabar com o terror palestino

Políbio Braga
Sao 23h30min em Israel, e faz mais de 2 horas que, por terra, mar e ar, Israel ataca e penetra em Gaza.
Apos um dia em que o Hamas (grupo terrorista que se adonou de Gaza e mantem sua populacao como refem) violou sistematicamente os acordos de cessar fogo, e, inclusive, enviou um commando de suicidas para perpetrarem em Israel um atentado de grandes proporcoes, Israel tomou, esta noite, uma iniciativa que se fazia sentir ha muito tempo.
O grupo suicida, composto de 13 assassinos do Hamas, saiu por um tunel, que construido em Gaza, teve  seu ponto de saida a poucos metros de um Kibutz, no sul de Israel. No momento que eles comecaram a subir 'a superficie, o exercito israelense ja os estava filmando e mirando.
Pasmem, eles nao conseguiram ficar vivos  em solo israelense por mais de 2 minutos, tempo suficiente para que os 13 tirassem da boca do tunel todo o pesado material mortifero que vinham carregando. Logo apos, eles foram despedacados  pelo exercito israelense.
O Hamas, desesperado, saiu com essa: " um commando do Hamas foi enviado hoje para uma importante missao em Israel. A missao teve pleno exito e os nossos guerreiros, logo apos concluirem o seu escopo, voltaram saos e salvos 'as
suas bases".
A midia antissemita deve estar ate agora "se lavando" com mais este "exito" do Hamas.
Dentro de Gaza, o exercito israelense procurara nao atingir a inocente populacao civil, e tem como meta acabar com os tuneis e com os terroristas que os enfrentarem.
Acho que em duas semanas o trabalho estara concluido, e alguns lares em Israel receberao mas noticias sobre seus maridos, filhos ou netos que cairao em nome de AM ISRAEL CHAI.

Fiquem de olho nas maldosas, falsas e mentirosas noticias da midia antissemita do Brasil.

* Material enviado desde Israel, esta noite, por Tzvi Kappel. 

Em Santa Catarina o governador Colombo está aliado ao deplorável governo federal. Não vote nele!

Espero que todos os democratas façam campanha contra o voto nulo e branco. Vote na oposição, não deixe o Brasil se tornar uma Venezuela.

Lugar garantido

Era a nomeação mais óbvia da História. Depois de coordenar a campanha de Jânio Quadros para presidente, todos davam como certa a nomeação do coronel Virgílio Távora para o ministério. Principalmente ele. Mas os dias foram passando e o convite, que era bom, nada.
Távora foi direto ao assunto:
- E então, presidente, qual é o meu lugar no governo?
Jânio o abraçou, como tamanduá, e liquidou sua esperança:
- Meu velho amigo, o teu lugar é no meu coração…
Diário do Poder

Nunca fui e nunca serei chupim.Acho vergonhoso.

Seria muito legal ver milhares de chupins tendo que procurar emprego na iniciativa privada.

No governo federal são milhares de cargos comissionados. Gordinhos, gordinhos...

Gente que mama é gente que não faz.

Segundo o Datafolha tem empate técnico no segundo turno para presidente. A turma da boquinha compra fraldas.

“A velhice não torna ninguém sábio. Alguns velhos ficam até mais ignorantes e brutos.” (Limão)

Você consegue pensar em algo alegre olhando para uma foto da presidente?

É O QUE TEMOS- Governo-papel, ministros abestalhados e metas mentirosas.

MULHER DE MINISTRO DE LULA LEVOU R$ 6 MILHÕES DA UNIÃO

A mulher do ex-ministro e atual conselheiro do Instituto Lula, Franklin Martins, conseguiu fazer o faturamento de sua empresa saltar de R$ 34,2 mil, de acordo com o registro na Junta Comercial do Distrito Federal, em 2004, para R$ 1,2 milhão em contratos com o governo federal só em 2013. As informações são do jornal Folha de S. Paulo.
A Cine Group, empresa que Mônica Monteiro é sócia majoritária, foi subcontratada para participar de ao menos cinco pronunciamentos em cadeia nacional de rádio e TV da presidenta Dilma Rousseff entre 2011 e 2013. Em dez anos, a empresa levou um total de R$ 6 milhões por serviços prestados com e sem licitação para órgãos como a Presidência e os ministérios do Turismo, Saúde e Cidades.
O maior contrato da empresa com o governo, contudo, de R$ 2,3 milhões, foi fechado com a EBC para produzir a segunda temporada da série de TV Nova África.
Franklin atualmente participa da campanha de Dilma à reeleição e foi um dos responsáveis pela criação da EBC, durante o governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. No entanto, o ex-ministro diz que teve influência “zero” nos contratos da Cine Group com o governo.
A Cine Group, por sua vez, diz que a relação entre sua sócia majoritária e o ex-ministro não teve “nenhum peso” nos contratos e que o governo federal não é seu principal cliente, já que a produtora atende majoritariamente a canais de televisão privados e estrangeiros.
Diário do Poder

“Não gosto de gatos. Na verdade a única coisa peluda de quem gosto é da minha avó.” (Mim)

Só sei que é assim... A corrupção começa com pequenos atos na aldeia. Por exemplo: quando um pistolão consegue anular multas e pontos na carteira de motorista junto da autoridade companheira.

Caio Blinder- Nos ares ucranianos II

O desastre com o Boeing malaio é uma virada no jogo, mas para que lado? Tudo é muito confuso. Basta ver que a encrenca envolve a queda na Ucrânia de um avião de um país do sudeste asiático, em que metade dos mortos são holandeses. Hora de buscar os préstimos, no meio no meu veraneio filipino, de Julia Yoffe, guru de assuntos russo-ucranianos do Instituto Blinder & Blainder.
Julia Ioffe por princípio é alarmista na crise ucraniana, como tudo o que envolve nosso homem em Moscou. Ela (nenhuma surpresa) aponta os separatistas pró-russos como responsáveis pela tragédia. No entanto, Julia Ioffe dispara uma bateria de perguntas: como o Ocidente poderá punir os rebeldes? O que pode ser feito para punir os russos por fornecerem capacidade militar para os rebeldes? O que pode ser feito para dar um fim ao conflito ucraniano? Mais sanções? Uma missão internacional de paz? Ela mesmo responde que não existe apetite para o envio de tropas e a Rússia ainda tem poder de veto no Conselho de Segurança da ONU.
Após tantas perguntas, Julia Ioffe arremata que o conflito ucraniano está agora “oficialmente fora de controle”. Ela enfatiza que Putin começou algo que não pode terminar, soltando uma força perigosa (os separatistas) que ele não mais controla plenamente e parece não ligar muito, mesmo quando a crise custa cada vez mais vidas, inclusive as de 298 civis sem nenhuma relação com a Rússia ou a Ucrânia.

Caio Blinder- Nos ares ucranianos

Evidentemente algo gravíssimo aconteceu nos ares ucranianos e as consequências em terra muito em breve poderão se revelar históricas. Caso o desastre com o voo MH-17 da Malaysia Airlines tenha sido um mero acidente (algo extremamente improvável), por si estamos falando de um episódio tenebroso por sua dimensão e pelo fato de ser o segundo com um Boeing 777  da companhia desde março (o outro ocorrido no Pacífico continua envolto em mistério). Eu de férias nas bandas asiáticas, programado para em questão de dias viajar para o Vietnã das Filipinas, não me vejo pegando tão cedo um avião da Malaysia Airlines (o vôo MH-370 ia de Kuala Lumpur para Pequim).
A conversa obviamente tem sua dimensão geopolítica. O voo MH-17 perdeu contato quando estava prestes a entrar no espaço aéreo russo. É uma denúncia plausível que o Boeing 777 tenha sido abatido pelos separatistas pró-russos. Afinal, nos últimos dias foram registradas as preocupações entre governos ocidentais de que a Rússia de Vladimir Putin está acelerando o fornecimento de equipamento militar mais sofisticado aos rebeldes, agora acuados pelas forças governamentais ucranianas. Na guerra de agitprop, Moscou garante ser “estúpida” a acusação do seu envolvimento e os separatistas rebatem que o desastre foi obra do governo de Kiev. Estúpido, porém, é o envolvimento russo nas questões ucranianas.
Não sou especialista em acidentes aéreos, mas neste caso não me parece que será algo tortuoso chegar às conclusões técnicas sobre o que aconteceu. Sem dúvida que não será simples, na medida em que o avião caiu em território controlado por rebeldes, que já estão de posse de evidências e tudo isso tendo uma guerra de narrativas como pano de fundo.
Se as investigações provarem que houve uma mão russa na tragédia, será difícil para o nosso homem em Moscou se evadir com o seu jogo duplo de controlar a temperatura da crise, com a intervenção para desestabilizar o governo pró-ocidental de Petro Poroshenko, mas não ao ponto de se aventurar a uma invasão aberta e ao risco de sanções americanas e europeias da pesada.
A questão é o que acontece doravante. São razoáveis que tenham tido lugar contatos imediatos de primeiro grau entre Putin e o presidente americano Barack Obama, que acabou de adotar mais uma rodada de sanções, para impedir uma degringolada ou mal entendidos. Estamos no meio das celebrações e reflexões sobre o início da Primeira Guerra Mundial há cem anos, um caso clássico de estudo em que acidentes ou incidentes têm desdobramentos que alteram o curso da história. Vamos ver agora, assim que as coisas se clarearem nos ares ucranianos e tivermos uma noção melhor da rota da crise.

"Gato calado também bebe leite e se puder come o passarinho.” (Eriatlov)