terça-feira, 27 de novembro de 2018


OS PERDIDOS E O DEMÔNIO

Três caçadores de tesouros, malvados que só, estavam perdidos e dormiam sob estrelas no deserto; passavam frio. Ouviram então um barulho e perguntaram- “Quem vem lá?” – Saindo de dentro da escuridão uma voz respondeu.
“É o demônio.”
O mais velho deles disse.
“Traz fogo camarada?”
O diabo respondeu.
“Trago muito fogo.”
“Então se aproxime sem medo que não irei te passar no chumbo.”
E foi assim que o demônio passou a noite bebendo, contando causos e comendo carne seca na maior alegria junto da fogueira como se fossem velhos companheiros. Pela manhã foi embora dizendo.
“Até um dia rapaziada! Quando chegarem por lá peçam por mim!”
















MULA-SEM-CABEÇA

Após vinte anos de pesquisas em todo o território brasileiro o professor Martin Roney chegou à conclusão que não existe mula-sem-cabeça. Mas salientou que existem os socialistas, o que vem ser a mesma coisa.



RESISTÊNCIA E PAPO ENTRE CHUVEIROS

-Tá com a resistência?
-Tô não! Meu negócio é água fria para dar banho em petista.



LEOCÁDIO
Salta! Pula! A multidão reunida no centro da cidade ansiosa aguardava lá embaixo pelo último ato do suicida. Finalmente ele se jogou do telhado. Os mais sensíveis fecharam os olhos antes do choque fatal. Então antes de espatifar-se no chão Leocádio abriu suas belas asas e alçou voo para navegar sob o resplandecente azul do céu. Antes contornou e fez um rasante mostrando a língua para os abutres que pediam por sangue.


SÍLVIO

O pensamento em fogo de altas labaredas. O vento forte, o mar revolto, sentado na ponta do trapiche um Sílvio sem forças. Suas lágrimas misturadas ao sal, o frio que doía bem menos que o tridente cravado em seu coração. Sem rumo, sem foco, sem nada, esperando o tempo ficar velho. Então acobertada por uma chuva formidável, chegou navegando sobre uma onda brava uma bela sereia. Toda cheia de encanto e ternura carregou Sílvio em seus braços mar adentro, levando ele para o recanto da eterna mansidão.


ANA ANDROPOVA E ALEXEI ROMANOV
Moscou, Rússia. Ana Andropova, 40 anos, dona de casa, cinco casamentos, sem filhos, cinco vezes viúva, todos de morte natural. Alexei Romanov, agricultor, um homem bom, 42 anos, se achava também um homem de muita sorte e propôs casamento a Ana Andropova; não temia morrer cedo. Acontecido o entendimento sentimental e financeiro entres as partes, casamento realizado. Foram morar no campo e viveram felizes por mais de quarenta anos. Não tiveram rebentos.  Morreram de infarto no mesmo dia e hora, sem sofrimento. Ao limparem os corpos descobriram que os dois tinham um trevo de quatro folhas vivo e crescido no ouvido esquerdo.


ESQUECIDO
Distraído, esquecido, Guilherme é um sujeito que viaja na maionese. Esquece coisas nos lugares mais impróprios e jamais se lembra de ir buscá-los. Ontem fez doze anos que deixou a mulher na casa da sogra.



DONA MEIGA


Filha de Bastião Louco e Eldorina, Dona Meiga nasceu e viveu por mais setenta anos em Barra do Sarapião. Teve uma infância normal brincando entre algumas dezenas de cadáveres de inimigos do pai. Adulta, um doce era Dona Meiga. Um pote de mel era menos doce que sua saliva.  Vivia da lavoura e nas horas de folga matava alguns conterrâneos em troco de uns cobres. Não judiava é verdade, somente matava a tiros como manda o bom figurino. Mas era na matança muito delicada e deveras tão gentil que alguns até agradeciam por estar entrando na bala.



PUTA QUE PARIU

Ontem à tarde estava eu numa estrada poeirenta no interior de Arapiraca, sujo e irritado com o calor, encostado num poste aguardando pelo ônibus quando pousou na estrada um objeto voador e dele saiu um ser estranho que perguntou se eu queria ir para algum lugar específico que eles me dariam carona. Respondi que desejava ir para a casa do diabo lá na puta que pariu. Então ele me respondeu que ir à Venezuela estava fora do itinerário. Foi embora e sumiu entre as nuvens.

Quem faria uma parceria com Dilma e o PT senão o diabo?


NÃO ESCAPOU NADA. EM TODOS OS LUGARES ELES METERAM A MÃO!

PRÉDIO DA PETROBRÁS EM VITÓRIA É OUTRO ESCÂNDALO

Outro edifício-sede da Petrobras vai gerar a qualquer momento mais um escândalo de gatunagem no governo do PT. Há dias, o edifício de R$680 milhões da estatal em Salvador resultou na operação Sem Fundos, da Polícia Federal. Mas há outro construído em Vitória (ES), cujo custo inicial era de R$90 milhões, na licitação subiu para R$436,6 milhões, no contrato foi a R$486,1 milhões e, após aditivos, totalizou mais de meio bilhão de reais, ou sejam, R$567,4 milhões. Os valores foram aferidos em investigação do Tribunal de Contas da União (TCU).

LAVA JATO DE OLHO

O TCU começou a investigar em setembro de 2015 a treta no edifício da Petrobras em Vitória. O caso é investigado também na Lava Jato.

TERCEIRIZAÇÃO AMPLA

O consórcio vencedor contratado (Odebrecht, Camargo Corrêa e Hochtief) realizou apenas 16,5% da obra e terceirizou todo o restante.

METERAM A MÃO

Em relatório, o TCU identificou “indícios robustos de sobrepreço” e acusou “falta transparência e confiabilidade nas cotações”.

Coluna Cláudio Humberto

PARIS

FONTE: GAB

TRABALHO


“Meu avô não na vida não trabalhou muito, mas fez 32 filhos.” (Chico Melancia)


NAMORO FIRME


“Estou namorando uma gata que é um monumento. Quero ver como é que ficará quando ela ficar sabendo.” (Chico Melancia)

CHICO MELANCIA


“Meu corpo não reage e a preguiça que tenho está cada vez mais ativa.” (Chico Melancia)