Mentes
estranhas que navegam no nada
Braços
abertos para o firmamento
Esperando
cair manjares de sultões
E tesouros
intocados pelo suor
Do azul dia
do céu
Dos confins
das galáxias na noite
Minha mente
se recusa
A
participar desta torpeza
Pois o que
tomo sem esforço para mim
Amanhã fará
falta a outrem.