quarta-feira, 25 de maio de 2016

“É bem mais fácil enumerar os males dos quais não sofro que fazer uma listagem daqueles que me afligem.” (Nono Ambrósio)

Mulheres, não se iludam, um dia a velhice chega e as rugas são para todas.

Rir é aconselhável. Menos em velórios.

Penso que todos os humanos devem lutar pela salvação do planeta. Eu estou fazendo a minha parte , amanhã mesmo irei morar na lua.

É preciso ter cuidado com encanadores. Alguns são pródigos em procurar vazamentos em donas de casa.

Panela velha faz só faz comida boa se não estiver furada.

Precisamos salvar o verde. Podemos começar exterminando os vegetarianos.

Então Deus quando não tinha nada para fazer criou o homem. A verdade é que o tédio só gera bosta.

Se nada é para sempre, sempre é para quem?

Espero que comecem a nascer gênios no Brasil, pois de canalhas e idiotas estamos lotados.

Quando alguém disse que o Brasil era o país do futuro, o futuro fugiu.

Sai Bolivar, volta Rio Branco. Por Ruy Fabiano

Artigo publicado originalmente no Blog de Ricardo Noblat, 21 de maio de 2016

 O ministro do Exterior, José Serra, é o responsável pelo primeiro - e até aqui único - gol de placa do governo Temer. Para consigná-lo, não precisou ir além do óbvio: repeliu insultos proferidos por governos de países bolivarianos, inconformados com o afastamento constitucional da presidente Dilma Rousseff. Como o óbvio há muito andava ausente do Itamaraty, a começar pela bizarra circunstância de que não era comandado pelo ministro das Relações Exteriores, mas por um assessor da presidência, militante partidário,

Marco Aurélio Garcia, Serra, com algumas poucas canetadas, revogou toda uma era de patetices. Um período em que a política externa do país abdicou do clássico pragmatismo responsável para alinhar-se aos interesses ideológicos do partido circunstancialmente no poder. Diplomacia partidária, eis a grande revolução legada pelo petismo. Suas diretrizes eram emanadas do Foro de São Paulo, entidade fundada em 1990, por Lula e Fidel Castro, para reunir as esquerdas latino-americanas e levá-las ao poder. Tornou-se o reduto do bolivarismo, que pretendia transformar o continente numa Pátria Grande - a Ursal (União das Repúblicas Socialistas Latino-americanas) -, por meio de ações institucionais graduais, emanadas da Unasul, sem levar o tema ao debate de seus respectivos povos.

Da entidade, faziam parte pelo menos dois grupos terroristas, que figuram como fundadores, as Farc (hoje também poderoso cartel do narcotráfico), da Colômbia, e o MIR, do Chile. O Brasil, como disse Lula, por ser o maior e mais rico país do continente, tinha compromissos maiores na sustentação política e econômica do projeto (que o diga o BNDES), que começou a ruir com a vitória de Macri na Argentina e agora sofre seu baque maior com a saída do PT do poder. Serra jamais fez parte do coro anti-Foro de São Paulo. Instado, numa das manifestações pró-impeachment, a falar do tema, minimizou-o, achando-o secundário.

Mas desfechou contra a entidade o golpe mais letal, ao rechaçar o chororô dos países-membros contra o afastamento constitucional de Dilma e retirar o Brasil da jogada. É compreensível a inconformidade de governos como os da Venezuela, Cuba, Bolívia, Equador, El Salvador, Uruguai, entre outros, até aqui supridos com suculentas mesadas, que lhes permitiram empreender, via BNDES, obras de infraestrutura que os contribuintes daqui há muito estão carecendo.

Quando se abrir a caixa-preta do BNDES - e há requerimento de CPI nesse sentido, de autoria do senador Ronaldo Caiado -, ficará evidenciado o custo da generosidade ideológica do petismo. Caridade com o chapéu alheio - o nosso. O porto de Mariel, em Cuba, mais moderno que qualquer dos portos brasileiros, é apenas a obra mais conhecida, mas está longe de ser a única ou a mais cara. Há ainda a reforma da malha aeroportuária cubana e a mesada do Mais Médicos.

E há muito mais: linhas de metrô na Venezuela, outro porto em construção no Uruguai, estradas no Equador e na Bolívia - que, em sinal de agradecimento, apossou-se, manu militari, de uma refinaria da Petrobras em seu território. Lula, posteriormente, confessaria ter autorizado Evo Morales a fazê-lo, sensibilizado com a pobreza do povo boliviano. Não é esse, porém, o dano maior causado pela política externa bolivariana, que Serra acaba de exorcizar.

O Brasil virou as costas a seus parceiros tradicionais, reduziu sua presença no comércio internacional e tornou-se um ente mais secundário ainda na geopolítica mundial, definido pelo chanceler de Israel como um "anão diplomático". Serra está pondo fim à fase liliputiana de nossa diplomacia, exumando a ossada do Barão do Rio Branco. Seu gesto, claro, não resolve os problemas da política externa brasileira, mas faz algo que o conjunto do governo Temer muito ganharia se levasse em conta: sinaliza claramente uma mudança de rumos. Como se sabe, política gravita em torno de símbolos e gestos.

O governo Temer, quanto a isso, ainda carece de sinalizações mais claras e objetivas, que perdeu a chance de oferecer na escolha de alguns ministros e de seu líder na Câmara, deputado André Moura. Ignorou o dito de que à mulher de César não basta ser honesta: precisa também parecer honesta. Alguns ministros e aliados do governo podem até ser, mas não parecem; outros, nem são, nem parecem. Assim, não dá. Ave, Serra! _____________________________________________________________________ Ruy Fabiano - É jornalista

Vagalumes no temporal. Coluna Carlos Brickmann

Só há hoje uma certeza: quem disser que entende a crise está mal informado. Há linhas identificáveis de ação e de pensamento, há luzes sobre correntes políticas, mas sempre oscilantes diante da tempestade. Fatores estranhos à política interferem na análise: delações premiadas, o juiz Sérgio Moro, opiniões militares como a do comandante do Exército, general Eduardo Villas Boas, que reagiu duramente às declarações petistas sobre a necessidade de controlar e bolivarianizar o pensamento dos quartéis.

Aparentemente, Michel Temer tentou montar um núcleo duro, fiel a ele e bom nas negociações com os políticos, que daria suporte a um grupo técnico de peso e livre de suspeitas, responsável por tocar o Governo. E, como o pedágio é inevitável, há aqueles de sempre rodando no entorno.

Lindo desenho - mas vem Sérgio Machado, presidente da Transpetro por 12 anos, relacionadíssimo, e solta uma gravação detonando Romero Jucá, um dos políticos mais próximos a Temer. Mais: há comentários de que Machado teria também gravado Renan Calheiros e José Sarney. Renan joga sozinho; mas Sarney é o cacique dos caciques do PMDB. A qualquer instante, portanto, a situação pode mudar - ou não: e se Machado estiver jogando ao lado de um deles, e pelo menos uma das duas gravações não exista, seja só uma manobra na luta pelo poder?

Ou seja, as notícias não mudam. Mas há novidades sempre.

É ele de novo! 

Preste atenção em José Serra. Como ministro das Relações Exteriores, sem verba, vem criando fatos políticos, a partir do pito que deu nos bolivarianos que queriam palpitar na política brasileira. Seu sonho é ser candidato à Presidência; e trabalha para isso. 

Renan Calheiros também quer e parece agir discretamente na oposição a Temer. É bom de manobra, mas depende de um velho aliado. Se Sérgio Machado o gravou e resolver entregá-lo, muda tudo. Há quem diga que Gim Argello também o gravou. 

Em silêncio, por enquanto

É bom prestar atenção também em Paulo Skaf, presidente da Fiesp, amigo de fé de Michel Temer e cacique do PMDB paulista. Skaf quer ser governador. Mas é amigo há anos do governador Geraldo Alckmin, do PSDB. Skaf pode sentir a vontade de treinar no comício dos outros e sair forte para o Governo, em 2018. Impossível não é, e se Temer estiver bem avaliado suas chances serão boas. A máquina eleitoral já existe, a própria Fiesp, e ao longo dos anos Skaf aprendeu a comandá-la com precisão. Na Fiesp, nem há mais oposição: todos caminham com ele.

Comentário

A informação é de que Sérgio Machado procurou três de seus mais velhos e fiéis companheiros e padrinhos para forçar conversas em que eles discutiriam seus planos para o futuro e ele as gravaria, em busca de vantagens pessoais, entregando à Polícia os amigos que lhe deram poder e riqueza. 

Que caráter!

Falta explicar 

De Sérgio Machado, na conversa (que serviu de delação premiada) com Romero Jucá: "O Aécio, rapaz ... O Aécio não tem condição, a gente sabe disso. Quem que não sabe? Quem não conhece o esquema do Aécio? Eu, que participei de campanha do PSDB..."

A opinião pública talvez gostasse de ser mais bem informada. E como garante Machado, ele, que participou de campanha do PSDB, conhece. Que tal contar?

Os sábios

O curioso é que todos esses políticos que esquecem que o gravador existe conviveram com gente mais esperta. Tancredo Neves, por exemplo, dizia que telefone só servia para marcar encontro, e no lugar errado. Certa vez, quando preparava a candidatura à Presidência, Tancredo explicou: "Sei como as coisas funcionam. Já fui ministro da Justiça". 

Verdade: tinha sido ministro da Justiça em 1954, quando gravar telefones era complicadíssimo. Mas era possível. E ele nunca se esqueceu de evitar riscos.

Um nome é um nome 

A ação que atingiu Taiguara, sobrinho da primeira esposa de Lula, chamou-se Operação Janus. Envolve empreiteira brasileira, obras em Angola, dinheiro que saía oficialmente do Brasil mas ficava por aqui mesmo, e a firminha sem tradição nem condições técnicas que pegava a obra para que outra a fizesse, dividindo o pixuleco. 

Janus era o deus romano com duas caras, uma olhando para a frente, outra para trás. Bela inspiração.

É nóis!

Cinco horas de tiroteio na Favela da Rocinha, bandidos disputando o ponto e ignorando a presença do Bope. Dúvida: se a favela estava oficialmente pacificada, por que tanto tiro? 

Chumbo Gordo - www.chumbogordo.com.br
carlos@brickmann.com.br
Twitter: @CarlosBrickmann

O PT é um partido que veio para ficar. Ficar preso.

“Quem defende um regime cruel e totalitário como o regime de Kim na Correia do Norte não é gente e nem bicho: é coisa.” (Mim)

O PT contamina. A grana fácil multiplica os corruptos tal qual salmonela exposta ao calor.

Minha avó noveleira: “Gosto muito do partido do Deoclécio Neves, o SBP.”

Comunistas

“Dirigentes comunistas são como cupins: instalam-se no governo por todos os cantos e fazem tudo virar pó, menos os seus bens camuflados.” (Cubaninho)

Amar é... Não trazer os amigos para jantar sem antes avisar.

“Antes ser um vivo fora de moda que um defunto elegante.” (Mim)

A VIÚVA FOI- Miriam Belchior, presidente da Caixa e viúva de Celso Daniel, foi exonerada por Michel Temer.

O PT está morto. Mas poderá renascer com o voto dos asnos e dos fanáticos.

Zé Dirceu, o "herói do povo brasileiro" do PT, protagoniza nova face de corrupção na Petrobrás

O ex-ministro do governo Lula, fundador e presidente nacional do PT, o "herói do povo brasileiro" José Dirceu, já condenado no mensalão e no petrolão, voltou às manchetes dos principais jornais do país nesta terça-feira, após a Polícia Federal deflagrar a 30ª fase da Operação Lava Jato. Apelidada de Operação Vício, a nova fase da Lava Jato investiga pagamentos de propina no valor de R$ 40 milhões desviados de contratos da Petrobras com as empresas fornecedoras de tubos Apolo Tubulagens e Confab.

Segundo a investigação, os contratos custaram mais de R$ 5 bilhões à Petrobras. O dinheiro era repassado a Dirceu e ao ex-diretor Renato Duque por um advogado do Rio e operadores financeiros em São Paulo, que também usavam uma construtora de fachada, a Credencial Construtora e Empreendimentos, para fazer as transferências. Mandados de prisão preventiva foram expedidos para os dois sócios da construtora. Nove mandados de condução coercitiva e 16 de busca e apreensão também foram cumpridos nesta fase.

Dirceu, que já foi condenado a 23 anos de prisão na Lava Jato e 7 anos e 11 meses no mensalão, irá responder a mais um processo no caso. Somadas, as penas de Dirceu e Duque totalizam mais de 50 anos.

De acordo com o Ministério Público, o ex-ministro teria recebido pelo menos R$ 2,5 milhões em propina nos contratos com fornecedores de tubos da estatal.
Políbio Braga

Eis 10 exemplos dos que mais levaram dinheiro da Lei Rouanet (os defensores do ministério da Cultura).

Eis 10 exemplos de captação de recursos pela Lei Rouanet, tudo por parte de artistas que protestaram contra o fim do ministério da Cultura, conforme requerimento da CPI da Lei Rouanet, que será apresentado amanhã na Câmara dos Deputado:

1. Filme Brizola, tempos de luta e exposição Um brasileiro chamado Brizola (2006)
Valor: R$ 1.886.800,38
2. Peppa Pig (2014)
Valor: R$ 1.772.320,00
3. Shrek: musical e turnê (2011 e 2012)
Valor: R$ 17.878.740,00
4. Cirque Du Soleil (2005)
Valor: R$ 9.400.450,00
5. Turnê Luan Santana (2014)
Valor: R$ 4.143.325,00
6. Turnê Detonautas (2013)
Valor: R$ 1.086.214,40
7. Shows Cláudia Leitte (2013)
Valor: R$ 5.883.100,00
8. Blog O mundo precisa de poesia, de Maria Bethânia (2011)
Valor: R$ 1.356.858,00
9. Gravação do DVD de MC Guimê (2015)
Valor: R$ 516.550,00
10. Documentário O vilão da República, sobre a vida de José Dirceu (2013)
Valor: R$ 1.526.536,35
Políbio Braga

DEIXE DISSO- Metade das mulheres tem vergonha de falar sobre menopausa

MUITOS TREMEM- Gilmar Mendes presidirá 2ª Turma do STF, responsável por julgar Lava Jato

ESTOU NESTE BARCO- Temer defende reduzir participação da Petrobras no pré-sal

THE TRANSILVÂNIA NEWS- Temer vence 1ª batalha e Congresso aprova meta fiscal

Já houve o tempo das diligências. Agora vivemos o tempo das indigências.

EU SOU REAL

EU SOU REAL

Deus é uma ficção
Eu sou real
A dor que a vida nos reserva
É nossa e de mais ninguém
Acontece na vida do mau se dar bem
E do bom se estrepar como um reles verme
Mas a vida não se explica por um manipulador de marionetes
Ela apenas é
Não há prêmios ou castigos
Esperando-nos do outro lado da porta.


E como diz minha avó noveleira: “ Nossos políticos são todos mal inflacionados.”

Com bicho ou sem bicho o pensar de um homem maduro é fruto de suas experiências.