segunda-feira, 26 de setembro de 2016

Que sabemos?

QUE SABEMOS?

Mesmo quem sabe muito
Nada sabe
Pois o universo é amplo
E os temas são muitos
Portanto não há motivo à soberba de alguns.

SPONHOLZ


Climério

“Todo jogo é de azar, menos para o banqueiro.” (Climério)


“Casar com mulher feia não é garantia de fidelidade.  Para muitos vizinhos do umbigo para baixo são todas Miss Brasil” (Climério)

Decisões precipitadas quase sempre dão errado. O rio às vezes não é raso.

Poder e dinheiro trazem uma multidão ao seu redor. Difícil saber quem não é falso.

Nem todos são bonitos. Mas a simpatia maquia o feio.

Eu sou real

EU SOU REAL

Deus é uma ficção
Eu sou real
A dor que a vida nos reserva
É nossa e de mais ninguém
Acontece na vida do mau se dar bem
E do bom se estrepar como um reles verme
Mas a vida não se explica por um manipulador de marionetes
Ela apenas é
Não há prêmios ou castigos
Esperando-nos do outro lado da porta.

A Reforma do Ensino Médio. Ou: Eles Odeiam a Liberdade Por João Luiz Mauad

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Pindorama é um país sui generis. O povo daqui odeia a liberdade. O governo propõe uma lei que dá opções de escolha aos indivíduos e os inteligentinhos formadores de opinião, principalmente à esquerda, entram em parafuso. Como o governo vai abrir mão de impor sua vontade à patuleia? Gente, o povo é burro e precisa ser guiado pelos iluminados do governo. Deixar certas decisões na mão de gente despreparada será terrível.

E o pior é que muita gente compra esse discurso. Embora exista um certo consenso na opinião pública de que praticamente todos os serviços prestados pelos governos é ruim, ou pelo menos inferior aos oferecidos pela iniciativa privada, as pessoas continuam apostando na clarividência e na eficiência dos políticos e dos burocratas para solucionar todos os problemas.

Não por acaso, a educação tupiniquim está entre as piores do planeta. Duvida? Então faça o seguinte teste: hoje, 23 de setembro, entramos na primavera aqui no Hemisfério Sul. Peça aleatoriamente a um aluno do ensino médio público para te explicar o que significa isso e você provavelmente vai se assustar. A imensa maioria não saberá explicar que as diferentes inclinações do eixo de rotação da Terra mudam o ângulo de incidência dos raios solares a cada estação.

Lá nos idos anos 70 do século passado, eu tive o privilégio de estudar numa das melhores, senão a melhor escola privada do Rio, e, pasmem!, nunca tive aulas de arte, sociologia ou filosofia, nem no ensino fundamental, nem no médio. Em compensação, todos os meus colegas saíam da escola sabendo ler perfeitamente e com conhecimentos básicos de matemática e ciências, aptos inclusive a entender a lógica por trás de qualquer texto, por mais complexo e elaborado, inclusive dos grandes autores clássicos e dos filósofos mais difíceis.
Não adianta você mandar alguém que não consegue entender nem um romance de banca de jornal ler textos de Hegel, Nietzsche, Hume ou Aristóteles. É total perda de tempo. Aliás, o tempo (assim como a atenção) dos estudantes é um “insumo” escasso e, portanto, deveríamos tentar aproveitá-lo para ensinar muito bem o básico, a fim de que adquiram o ferramental mínimo para voos mais altos, inclusive nas áreas de filosofia e sociologia, economia, direito, etc.


É claro que reformar algo tão complexo não é tarefa fácil, nem jamais será um trabalho perfeito, mas pelo que pude entender, a proposta do governo vai no caminho certo e espero que não voltem atrás.

Finalmente, porém não menos importante, enquanto não conseguirmos tirar a ideologia das salas de aula, não iremos muito longe…

Dia Mundial Sem Carro: Que tal um dia com transporte coletivo decente? Por Instituto Liberal

*Ricardo Bordin
Uma única vez, apenas uma, eu gostaria que todas as pessoas atendessem ao clamor dessa campanha, e deixassem os carros em casa na hora de ir ao trabalho, para a faculdade ou seja lá que destino fosse – só para ver o tamanho do estrago. Seria no mínimo curioso constatar que não haveria transporte coletivo suficiente para todos (aliás, já não há hoje, dado o tempo de espera e a lotação intensa dos coletivos a que são submetidos os usuários), resultando no completo caos, com hordas de empregados tentando chegar ao trabalho a pé (saindo de casa às quatro da manhã), ou quase expelindo os pulmões pela boca enquanto tentam pedalar uma bicicleta por duas horas usando terno ou salto alto (e chegando ao trabalho totalmente esbaforidos e ávidos por um banho). Ainda bem que pouca gente lembrou que 22/09/2016 foi o dia sem carro. Menos mal.
Nesta tão bem intencionada data, é usual a administração publica impedir a circulação de carros em ruas normalmente muito movimentadas nas grandes cidades, para estimular os meios alternativos de transporte. Mas será que seria necessário o Estado compelir desta forma os cidadãos a usarem o transporte coletivo se ele fosse, intrinsecamente, atrativo?
Em cidades como Toronto, por exemplo, não há o menor sentido em adquirir um veículo automotor para fazer deslocamentos ordinários dentro do perímetro urbano, dada a qualidade do metrô que atravessa a maior cidade do Canadá. Pontualidade (não se espera mais do que cinco minutos por um trem em hipótese alguma, mesmo sendo utilizados por 1,5 milhão de passageiros em um dia comum), segurança (sem precisar encarar arrastões como em São Paulo), preços acessíveis e conforto dentro dos vagões, são atributos capazes de atrair as pessoas sem a necessidade de promover fechamentos de ruas em datas alusivas – até há algumas iniciativas neste sentido em nosso país, mas ainda insuficientes para reduzir o fluxo de carros nas ruas.
Quer dizer, o cidadão sabe o que é melhor para si, e não adianta tentar tirá-lo na marra de dentro dos carros (inviabilizando o trânsito com radares ou promovendo rodízio de placas), porque ele seguirá assim procedendo enquanto for essa a opção mais benéfica. No mesmo sentido, bastaria convencê-lo da maior conveniência de utilizar o transporte público, e ele passaria a adotá-lo de forma imediata, sem nem precisar pedir ou gastar dinheiro de pagadores de impostos em campanhas.
Esse, aliás, é um dos fatores que alavanca as margens de lucro das montadoras de carros no Brasil. Como muitas pessoas precisam utilizar seus veículos para os afazeres diários, devido ao fato de que o transporte coletivo não atende a suas necessidades, a demanda por este bem durável aumenta, em comparação com outros países – o que permite que o lucro das montadoras brasileiras seja o triplo dos obtidos nos EUA, por exemplo. Somado ao alto custo de produção (32% do valor total do veículo é constituído apenas por impostos), este fator faz com que o carro vendido no Brasil esteja entre os mais caros no mundo, e, ainda assim, uma considerável parcela de nosso povo o prefere em relação ao ônibus ou ao metrô. Sinal de que usar o transporte coletivo é, definitivamente, a última opção para muita gente.
Incutir tal hábito na cabeça dos cidadãos apenas sob a alegação de que seria “ecologicamente correto” simplesmente não vai funcionar, pois se trata de uma situação na qual, para contribuir com o meio ambiente, o indivíduo precisaria gerar prejuízo a si próprio. Diferente, por exemplo, de separar lixo orgânico de reciclável em casa, que não dá trabalho praticamente nenhum, mudar toda uma rotina e favorecer um meio de transporte desvantajoso consiste em “forçar a amizade” com a população. Não vai rolar, nem mesmo por uma boa causa.
Bicicleta? O mesmo raciocínio se aplica: algumas pessoas (especialmente as que perfazem deslocamentos menores) podem e vão beneficiar-se deste meio de transporte, mas não adianta empurrar a bike goela abaixo daqueles que moram longe do trabalho, ou cuja saúde não lhes permite pedalar (foi mal, Dilma) por quilômetros, que não querem passar o dia fétidos, que tem receio de sofrerem acidentes de trânsito. Enfim, uma vez mais, as pessoas irão escolher a melhor opção, sem que Fernando Haddad praticamente as obrigue a subir na magrela.

“O povo é um débil mental. Digo isso sem nenhuma crueldade. Foi sempre assim e assim será, eternamente.” (Nelson Rodrigues)

LULA, DILMA, OS AVIÕES DE CARREIRA E OS JATINHOS por Percival Puggina. Artigo publicado em 25.09.2016

Quem nunca disse bobagem que atire a primeira pedra. Por prudência, e em benefício das minhas, só me disponho a fazê-lo quando as bobagens passam a ser insistentemente repetidas, tais como o petismo parece prescrever a seus discípulos. É nessa toada de repetir frases sem nexo com a realidade, em busca de um efeito político, que Lula conseguiu a proeza de dizer e repetir três tolices numa única e bem conhecida frase. Ei-las: 1ª) graças aos governos petistas, pobres viajam de avião, 2ª) os ricos a bordo não gostam dessa companhia e 3ª) por coisas assim, os ricos são contra o PT.
Quem dera fosse verdadeira a afirmação de que pobres viajam de avião! Nossas companhias aéreas seriam blue ships na bolsa de valores, beneficiadas pelo ingresso, em seu mercado, de 60% da população nacional! Chega a ser cruel essa afirmação num país em que os pobres têm dificuldades para custear a tarifa dos ônibus. Quem viaja de avião comprando o próprio bilhete não pode ser considerado pobre. Essa possibilidade é ainda menor se levarmos em conta os autoindulgentes parâmetros socioeconômicos desenvolvidos pelo marketing petista que criou uma classe média a partir de R$ 300. Pobre, então, seria alguém com renda inferior a essa.
Por outro lado, a ideia de que a presença de pobres a bordo das aeronaves comerciais seja incômoda aos outros passageiros é um agravo gratuito tanto a uns quanto a outros. Na minha experiência, a bordo só são incômodos os bêbados, os mal-educados e os malcheirosos. Lula, então, estaria confundindo pobreza com isso e riqueza com esnobismo. Finalmente, afirmar que a suposta ascensão social dos miseráveis teria sido a causa do antagonismo que o PT enfrenta é a maior das três leviandades contidas na tal frase. A ascensão social de todos a todos beneficiaria, ora essa!
Com três tolices em uma única afirmação, Lula e aqueles que as repetem expressam a patologia ideológica que os faz necessitar do conflito (no caso, do conflito de classes) tanto quanto um intelecto livre necessita da verdade. E sobre a relação de Lula com a verdade ninguém pode falar com mais conhecimento de caso e causa do que dona Marisa Letícia.
Aliás, se já transporte onde pobre não embarca é nesses jatinhos a que Lula e Dilma se afreguesaram. Imagino que já levem mais de uma década sem enfrentar as filas, os apertos e os pacotinhos de bolacha dos aviões de carreira. Essas viagens seriam muito valiosas para ambos aferirem sua popularidade.
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* Percival Puggina (71), membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor e titular do site www.puggina.org, colunista de Zero Hora e de dezenas de jornais e sites no país. Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A tomada do Brasil. integrante do grupo Pensar+.

OMERTÁ

Stálin 2

“Havia, aqui, por toda parte, "amantes espirituais de Stálin". Eram jornalistas, intelectuais, poetas, romancistas. Outros punham nas paredes retratos de Stálin. Era uma pederastia idealizada, utópica e fotográfica.” (Nelson Rodrigues)

Stálin

“Vocês se lembram da fotografia de Stalin e Ribbentropp assinando o pacto nazi-comunista. Ninguém pode esquecer o riso recíproco e obsceno. Se faltou alguém em Nuremberg — foi Stalin.” (Nelson Rodrigues)

Justiça do Trabalho do RS ordena que 30% dos bancários garantam funcionamento dos bancos a partir de amanhã

A OAB do RS conseguiu liminar na Justiça do Trabalho que determina o restabelecimento imediato do efetivo mínimo de 30% de trabalhadores durante a greve bancária. A greve já dura 20 dias.

A medida deve ser cumprida a partir de amanhã em todo o Estado.

A OAB apelou para o artigo 300 do Novo Código de Processo Civil.

Caso a ordem seja desrespeitada, o Sindicato dos Bancários de cada cidade terá que pagar R$ 5 mil por dia de multa.

A ordem da JT é assinada pela juíza Anita Lubbe, 13a. Vara do Trabalho de Porto Alegre.

PB

TED THOMPSON- Pedido de socorro

Naquela noite Ted caminhava pelo centro de São Paulo observando os notívagos de longas passadas, os baixotes de passos curtos, homens e mulheres de todas as cores, quando ouviu gritos de socorro de uma mulher que era agredida dentro do seu automóvel. Ela berrava em desespero, como uma desvairada em fogo. Ted abriu a porta e puxou o agressor para fora o mandando parar. O homem reagiu tentando soqueá-lo; não conseguindo apelou para uma faca. Ted deu-lhe uns tapas e atirou nele duas vezes, um tiro em cada perna. A raiva do agressor foi transformada em gemidos. A mulher que pedia por socorro passou a agredir verbalmente seu socorrista por ter atirado no seu namorado; Corno! Filho da puta! Bandido! Logo ela também passou dos impropérios aos gemidos após levar dois tiros, um em cada braço, para segundo Ted, deixar de ser mulher de malandro. Os passantes observavam atônitos o acontecimento, a chegada do Samu fazendo barulho, também viaturas da polícia, enquanto Ted dobrava a esquina e seguia sem caminho.

Apenas uma inútil

APENAS UMA INÚTIL

 O que será que pensa a víbora enfastiada dentro de quatro paredes? Pouco sai ao sol, deve ser necessário estar às sombras para melhor segregar seu veneno, trazendo a inveja para receber um verniz, para crer ser maioral sua vidinha medíocre, aprontando suas flechas maledicentes, maquiando a própria realidade diante do espelho da soberba, pensando que seus próximos não sabem quem ela é, como é, de onde veio e o tamanho da sua capacidade mental. Rio quando observo que a própria dominando seu reino de pequenez ainda faz alguns prosélitos. O certo é que os torpes adoram ser inflados, desconhecendo talvez que qualquer ponta de alfinete o faz ficar vazios.

Ex-ministro da Fazenda de Lula e da Casa Civil de Dilma, Palocci é preso em SP pela Lava Jato

A Polícia Federal predeu o ex-ministro Antonio Palocci e está atrás de outros dois dignitários do PT, tudo no âmbito da 35ª fase da Operação Lava Jato. Antonio Palocci foi ministro da Fazenda de Lula e chefe da Casa Civil de Dilma Roussef. Ele  é suspeito de atuar diretamente como intermediário dos interesses da Odebrecht, a maior empreiteira do país e cujo diretor-presidente, Marcelo Odebrecht, está atrás das grades desde junho do ano passado.

Este é o segundo ex-ministro da Fazenda de governos petistas enfiados na cadeia em menos de uma semana.

Batizada de Operação Omertà, em referência ao pacto de silêncio dos mafiosos, a 35ª fase da Lava Jato nesta segunda-feira recolheu evidências de que Palocci atuou deliberadamente para garantir que o Grupo Odebrecht conseguisse contratos com o poder público. Em troca, dizem os investigadores, o ex-ministro e seu grupo eram agraciados com propina. A atuação de Palocci foi monitorada, por exemplo, na negociação de uma medida provisória que proporcionaria benefícios fiscais, no aumento da linha de crédito junto ao BNDES para a Odebrecht fechar negócios na África e em uma interferência na licitação para a compra de 21 navios sonda para exploração da camada pré-sal.

Políbio Braga

Se o PT grita tanto “fora Temer”, por que o partido não consegue levar às ruas nem sequer 8% dos seus 1,7 milhão de filiados? (Diário do Poder)

PT SE COLIGOU A ‘GOLPISTAS’ EM 8.488 CANDIDATURAS

 Apesar do chororô de “golpe”, o PT de Lula e Dilma continua a amar o partido de Eduardo Cunha, Renan Calheiros e do presidente Michel Temer: PT e PMDB estão coligados em 8.488 candidaturas em 570 municípios, nas eleições deste ano. Os petistas, que continuam xingando partidários de Temer, disputam com eles em todos as regiões do País que realizam eleições, apesar de toda a lorota de “traição”.

 RELAÇÃO EXCLUSIVA
Em 1.090 candidaturas, PT e PMDB são os únicos partidos das chapas que disputam a eleição municipal do próximo domingo (2).

 TUCANOS VERMELHOS
O PT de Dilma e Lula se aliou exclusivamente ao PSDB de Aécio Neves e ao PMDB do Michel Temer em 27 candidaturas este ano.

 NA TERRA DO PETRÓLEO
A única candidatura a prefeito apoiada pela a inédita aliança PT-PMDB-PSDB é de Elimar Senen (PMDB) em... Petrolândia (SC).

 BALELA DE ‘GOLPE’
“Estão coligados conosco em quase 600 municípios. Isso desmascara totalmente a balela do ‘golpe’”, diz Darcísio Perondi (PMDB-RS).

Cláudio Humberto

“Torpeza cansa. Falem-me de flores, não me falem de Dilma.” (Mim)

“A ignorância tem nome e sobrenome: Dilma Rousseff.” (Mim)

Helldir Macedo

“Minha língua e meus dedos possuem calos. Meus dedos de tanto contar dinheiro e minha língua de tanto contar lorotas.” (Helldir Macedo)

Quem sabe setenta?

QUEM SABE SETENTA?

A carne não é boa coisa
O sal nos mata
O açúcar nos mata
O carboidrato nos mata
O ar está impuro
A água contaminada
Não sei como ainda estou vivo
Descontado todo exagero
Não viverei para sempre
Deixe-me viver setenta
Tendo alguns momentos de prazer.

“O que espero na hora da minha morte? Bem, que tal fechar os olhos?” (Mim)

Ratos

RATOS

Não há nada de novo por aqui
Os ratos continuam mais ratos do que nunca
Contaminaram a casa já meio bagunçada com urina e fezes
E o pior é ver eles na sacada
Acenando à multidão
Maquiados maravilhosamente
Para se parecerem
Não com ratos
Mas sim com araras coloridas.

Vulcão inerte

VULCÃO INERTE
                                  
O mau não mais teme a lei
O mau ri dos homens de toga
O mau afoga suas vítimas na violência gratuita
E sai rindo com deboche
Quando se instalará o caos não sabemos
Mas a verdade é que quando o estado está ausente
Um vulcão que parece inerte
Imerge de repente das ruas
Numa grande explosão de fúria
Apronta o cadafalso
Enforca por conta o maldito
E corre pelas ruas gritando
Queremos mais um!

É preciso

É PRECISO

Acordar por acordar
Comer para viver
Isso todo animal faz
Agora pergunto
Para um racional
Com que sonhas tu?