sexta-feira, 13 de novembro de 2015

Comentário de Gustavo, em O ANTAGONISTA sobre os atentados em Paris

A França, central da esquerda caviar, brincou muito, sempre alimentou tais porcarias… Ora, só para ilustrar, recentemente Evo Morales foi homenageado na França (título de doutor "honoris causa"), recebido pelo Hollande (que é um cretino) etc.. E vide o que aconteceu em janeiro (Charlie Hebdo): os governos europeus pareciam estar mais preocupados com a tal "islamofobia" do que em defender efetivamente os seus cidadãos. Já deveríamos estar todos há muito em clima de Guerra Mundial para fazer com os radicais islâmicos o mesmo que fizemos com os nazistas. É como se já estivéssemos no ano de 1940 e ninguém fizesse nada contra a Alemanha. Se a sociedade ocidental ainda tiver alguma vergonha na cara (ou seja, se o esquerdismo, o relativismo e afins não tiverem destruído de vez nossos fundamentos, valores e crenças), o que ocorreu hoje será interpretado como uma declaração de guerra. A Europa, tomada por culpas e autocríticas inúteis, perdeu o rumo desde a Segunda Guerra Mundial. E falta um Churchill, um Reagan. Fica todo mundo (Obama, Hollande e outros) pisando em ovos. Mas assim que alguém abrir a porteira, irão todos atrás. Mas, hoje, o Ocidente está sem estadista.

J'accuse

O governo socialista de François Hollande é responsável pela carnificina em Paris. Deixou de policiar a cidade como deveria e não reforçou suficientemente os serviços de inteligência,depois dos atentados de janeiro, para não ferir as suscetibilidades do eleitorado muçulmano e dos esquerdistas empedernidos.
Eu, Mario, acuso. J'accuse.
O Antagonista

“O diabo franqueou o inferno. Quem comprou a primeira franquia foi o PT.” (Mim)

Carlos Alberto Sardenberg: O Brasil contra o capitalismo

Publicado no Globo
Você entra numa loja para comprar um par de meias. Já está sacando o cartão de crédito quando o vendedor sugere: se pagar à vista, em dinheiro ou cheque, tem 10% de desconto.
Como você se sente? Ofendido porque o vendedor está lhe impondo um desconto? Ou interessado, e até agradecido porque o comerciante oferece uma oportunidade de pagar menos pelo mesmo produto?
Qualquer pessoa de bom senso entende que se trata de uma oferta vantajosa para o consumidor. E de livre escolha. É o livre mercado funcionando tanto para o consumidor, que escolhe como pagar, conforme seu interesse, quanto para o comerciante.
Certo?
Errado. Para o Superior Tribunal de Justiça, esse comerciante é um criminoso. Qual o crime? Grave: prática abusiva, infração à Ordem Econômica “mediante imposição diferenciada de preços”.
Não fica claro se o consumidor que aceita o desconto, quer dizer, que se submete ao desconto imposto, também é um criminoso.
Também não fica claro se o consumidor que pede o desconto já está cometendo um crime.
Imaginem a situação: comerciante e consumidor em cana porque combinaram um desconto.
Ou o comerciante chamando o Procon, o Ministério Público e a polícia, para denunciar: esse desclassificado quer pagar à vista e pediu um desconto.
Até a decisão de 6 de outubro último, tribunais ainda aceitavam a possibilidade de desconto. Mas, com o voto do ministro Humberto Martins, aprovado por unanimidade, o STJ passou a considerar abusiva essa prática. Há duas teses básicas: não se pode discriminar o consumidor que paga com cartão de crédito; e pagar com cartão é o mesmo que pagar à vista.
A decisão tem o propósito de defender o consumidor e o comércio justo.
Faz exatamente o contrário. Prejudica o consumidor e beneficia sabe quem? A indústria do cartão, ou seja, as instituições financeiras, emissoras e administradoras dos cartões.
Aliás, na decisão de 6 de outubro, o ministro Herman Benjamin observou que nova jurisprudência prejudica especialmente o mais pobre que quer pagar menos. Benjamin, entretanto, votou com o relator, contra o desconto, admitindo que assim determina a lei.
Dizem advogados que se trata de um caso típico em que a lógica jurídica se opõe à econômica. Mais do que isso: se opõe ao bom senso, tolhe a liberdade individual de negociar e obter o melhor resultado.
É incrível que seja preciso explicar, mas vamos lá. O cartão de crédito não sai de graça para ninguém.
O consumidor paga taxas, anuidades ou, a maior facada, morre com as mais absurdas taxas de juros do mundo se parcelar a fatura mensal.
Já por aí fica evidente que a situação real é exatamente o contrário do que decidiu o STJ: pagamento com cartão nunca é à vista. São custos e preços diferentes.
O comerciante também paga. Morre com taxas até pelo uso da maquineta. E as emissoras do cartão ainda se recusam a trabalhar com a mesma maquininha, impondo, aqui sim, um custo extra ao comerciante. Este paga também uma conta de juros, explícita ou implícita, por receber depois de 30, 40 dias.
As instituições financeiras ganham com venda do cartão, aluguel da maquineta, mais taxas e juros — os espetaculares juros de 300%.
Como é que os Procons e os institutos de defesa do consumidor podem achar que isso é bom para o consumidor?
A gente até nem estranha mais, mas é para reparar. Como é que o preço no cartão de crédito parcelado em dez vezes sem juros pode ser o mesmo que à vista?
É claro que tem juros e outros custos embutidos (aliás, aqui sim se trata de propaganda abusiva, porque enganosa). O comerciante não pode retirar esses custos no pagamento em dinheiro porque a lei não deixa, certo. Mais do que isso, porém, ele se vale da lei para ganhar mais nos juros e nas taxas, embora, em determinados momentos, seja muito melhor receber cash.
Resumindo, o comerciante ainda consegue se safar e até ganhar. A emissora de cartão ganha sempre. O consumidor? Está defendido pelo STJ, que se intitula o “Tribunal da Cidadania”.
Na prática, a decisão força o consumidor a usar o cartão de crédito — o que é claramente injusto com os mais pobres. Também força o comerciante a usar o sistema de cartão. Ele não pode, por exemplo, fazer uma espécie de competição e negociar taxas menores com o emissor do cartão, jogando com a possibilidade de dar preferência a outro sistema de pagamento.
Isso deve ser inconstitucional. Se duas pessoas combinam um preço, a modalidade de pagamento e fazem o negócio, o Estado não pode impedir isso.
Na verdade, por trás disso tudo está a cultura anticapitalista, esse entendimento tão disseminado na sociedade brasileira, segundo o qual o capitalista é, por si, um criminoso sempre pronto a roubar alguém. A partir daí, cria-se uma legislação que tolhe a liberdade econômica e impõe regras que, eliminando a concorrência, reservam o mercado para determinadas empresas. Acabam fazendo o pior tipo de capitalismo.
Aliás, é exatamente o caso da proibição do Uber. Reserva o mercado para alguns taxistas, aqueles que têm o alvará e o alugam ou negociam num mercado paralelo, ilegal e que só beneficia uma parte.

Valentina de Botas: Insânia em Paris

Alá é grande!, entoavam os demônios enquanto cavalgavam as trevas em Paris. Alá é grande? Depois da marcha da insânia em Paris pela segunda vez no ano, desnecessário gastar muita tinta, papel ou teclas com os demônios.
Enquanto não se ouvir uma voz entre as lideranças islâmicas condenando a malignidade dos adeptos malditos, enquanto a benigna consciência islâmica não se levantar contra a orgia de sangue deste 13 de novembro, impõe-se a conclusão: Alá é menor do que os demônios que anunciam a grandeza dele.

Paris, Cidade Luz, hoje cidade dor.

Paris, talvez mais que uma centena de inocentes mortos em ataques do terror. A selvageria não conhece limites. A tolerância para com bandidos está cobrando seu preço.A França anda brincando demais com bichos peçonhentos.

“Na Venezuela os comediantes que fazem piadas sobre o governo Maduro são perseguidos. Isso é muito natural, pois você já viu algum asno com senso de humor?” (Cubaninho)

Na Venezuela alguns assessores estão incentivando o Nicolás Maburro a se alfabetizar. Mas o tonto é reticente. (Cubaninho)

Portal Libertarianismo- Uber, Cuba e níveis diversos de liberdade

Recentemente, eu encontrei um jovem em Miami. Ao invés de tomar um táxi, eu decidir testar oUber pela primeira vez. Rafael (não é seu verdadeiro nome) chegou alguns minutos depois. Por ser ahora do rush em Miami, o tráfego estava lento e, ao longo do caminho, começamos a conversar.
Ele era um cubano, e até recentemente tinha sido médico em Cuba. Ele amava seu trabalho – os desafios e a benevolência da medicina – e disse que não era uma pessoa politizada. Contudo, a política cubana tinha interesse nele.
Sob o regime comunista de Cuba, Rafael era um funcionário público e recebia US$ 20 dólares por mês como médico. Eu lhe pedi que repetisse, certo de que algo tinha sido perdido na tradução. Mas, não: seu salário era, de fato, US$ 240 dólares por ano.
Perguntei, então, se tinha sido por isso que ele tinha vindo para os Estados Unidos, buscando ganhos superiores que poderia obter aqui como médico. ‘Na verdade, não’, ele respondeu. O fator decisivo foi saber que o governo cubano planejava enviá-lo para a Venezuela. Em troca de petróleo, Cuba envia cerca de 10.000 agentes de saúde para a Venezuela, onde são monitorados e forçados a trabalhar em condições penosas.
Rafael não gostava de salários baixos, mas o que lhe causava aversão era tornar-se escravo.
Então, ele decidiu escapar. Ele e outros quinze jovens arranjaram um barco e viajaram uma semana pelo Mar do Caribe (aproximadamente 600 milhas náuticas) até Honduras. As habilidades médicas de Rafael foram úteis no percurso; não obstante, na parte final da viagem, alguns dos jovens tiveram que ser amarrados para não caírem ou se jogarem no mar em seu delírio. Os 16 jovens chegaram sedentos e famintos – mas vivos (diferente de algumas tentativas). Logo depois, eles se dispersaram. Rafael seguiu para Miami, trabalhando em qualquer emprego que aparecesse.
Poucos anos depois, ele já tinha condições para comprar um carro. Ele começou a dirigir para a Uber no início deste ano, e disse que em um dia bom, ele consegue ganhar US$ 300. Este valor é suficiente para o seu sustento e de sua família, além de permitir a transferência mensal de alguns valores para membros de sua família que ainda estão em Cuba.
Eu lhe perguntei sobre sua carreira médica. Ele se tornará médico aqui nos Estados Unidos? Muito complicado, ele disse, assim como muito caro e muito demorado. Ao invés disso, ele está frequentando um curso técnico de enfermagem à noite, tendo como objetivo terminar sua formação dentro de dois anos.
Outra história de sucesso de um imigrante. Exceto que a política, novamente, tem um interesse particular em Rafael.
Como em muitas cidades, o Uber é um tópico controverso em Miami e pode ser proibido pelos políticos. O Uber está sob ataque em outros lugares – FlóridaNevadaNova YorkCalifórnia -, assim como na França e no Brasil onde protestos violentos estão ocorrendo.
Grandes somas de dinheiro estão em jogo, assim como princípios políticos fundamentais.
Atualmente, os taxistas são obrigados por muitos governos locais a ter uma licença. Cidades vendem licenças a operadores de táxis, venda que se constitui uma fonte significativa de renda por cidades. Em troca, os taxistas recebem vários privilégios tais como a proteção da concorrência. No jargão econômico, a indústria do táxi é um monopólio ou cartel governamental, dependendo da cidade. No jargão político, é um exemplo de parceria público-privada ou “terceira via”, a qual tenta mostrar uma opção que venha a mesclar o melhor do capitalismo de livre mercado ao socialismo.
O dinheiro envolvido é astronômico: o valor das licenças varia de US$ 270 mil em Chicago a US$ 400 mil em Miami, chegando a US$ 1 milhão na cidade de Nova York. Existem mais de 13.600 táxis em Nova York, além de 40.000 outros carros licenciados de aluguel. Faça as contas.
Surgem novos players (Uber e Lyft), que funcionam como negócios quase puros de livre mercado. Motoristas particulares são conectados a clientes por meio de aplicativos Uber ou Lyft, disponíveis gratuitamente em qualquer smartphone. Como cliente, você pode obter uma estimativa de custo dacorrida antes de solicitar o serviço. Tão logo o aplicativo estabelece a conexão, você pode ver a imagem do motorista e do carro, assim como um mapa que indica quão próximo ele está do endereço do cliente e o tempo estimado de chegada.
Tive quatro experiências com o Uber até o momento. Todos os veículos estavam mais limpos que um táxi convencional. Todos chegaram com rapidez (dois chegaram antes de 1 minuto), os motoristas foram todos cordiais e amigáveis, e o custo de cada corrida foi, em média, 40% menor do que a de um táxi convencional.
Os cartéis do táxi estão ameaçados; eles, por sua vez, estão pressionando os políticos que lhes venderam as caríssimas licenças. Nós [donos das licenças] estamos perdendo o valor que investimos, já que muitos clientes potenciais preferem o Uber. Nós tínhamos um acordo que vocês [políticos] protegeriam o nosso monopólio.
Detalhe: a proteção governamental é sempre acompanhada de restrições, e os taxistas estão sujeitos a todos os tipos de regras e regulamentações. Então não é justo, reclamam as companhias de táxi, afirmando que os motoristas do Uber não estão sujeitos a praticamente nenhuma regulamentação.
É claro, é como ir para a cama com o governo – e reclamar que a vida sexual dos outros não é tão controlada.
O que nos leva ao princípio político. O fato que alguém está reclamando do Uber e do Lyft deveria nos enfurecer. Quem tem o direito de dizer a Rafael, meu amigo taxista, que ele não pode receber US$ 20 por me levar ao aeroporto? Quem tem o direito de me dizer que não posso usar o Uber para encontrar outras pessoas que estão dispostas a me transportar?
Rafael está tentando ganhar a vida de forma honesta, oferecendo um serviço útil. É o seu carro e sua vida. É a minha escolha e o meu dinheiro. Por que deveria algum político ou empresa de táxi ser capaz de se intrometer na questão?
Suponha que Rafael fosse meu vizinho ou somente um cara amigável que tivesse oferecido uma carona até o aeroporto. Ele deveria estar totalmente livre para fazê-lo. Agora suponha que eu esteja de acordo em lhe dar US$ 20 para fazê-lo. Em princípio, nada mudou – ambos somos livres para fechar um acordo mutuamente benéfico.
(Eu sou fã da obra The Right to Make a Living de Timothy Sandefur que desenvolve esse argumento de forma mais detalhada).
Rafael fugiu de um governo cubano que oprime e destrói vidas como uma questão de princípio político. E ele chegou aos Estados Unidos, onde está trabalhando muito para realizar seus sonhos, dando condições para que ele e sua família tenham uma vida boa.
Os inimigos do Uber poderiam querer limitar as opções de Rafael ao tornar ilegal seu meio de subsistência. Mas o resto de nós pode e deve celebrar as tecnologias inovadoras que estão sendo criadas por empresas como a Uber – a conveniência e a redução de custos aos clientes – e as oportunidades de lucro aos muitos motoristas.
E podemos insistir no princípio moral: pessoas livres podem tomar suas próprias decisões e fechar seus próprios negócios. Políticos e corporativistas não devem se meter.
// Tradução de Matheus Pacini. Revisão de Ivanildo Santos III. | Artigo Original

Sobre o autor

Hicks-Stephen-2013
Stephen Hicks é professor de Filosofia na Rockford University em Illinois. Ele é o autor de "Explaining Postmodernism: Skepticism and Socialism from Rousseau to Foucault" (Scholargy Publishing, 2004). Ele pode ser contactado pelo seu website.

"Um homem prudente não cria víboras no quintal onde brincam seus filhos." (Filosofeno)

A chefe de Levy



Segundo a Veja, perguntaram a Arminio Fraga, numa palestra, o que ele teria feito de diferente caso tivesse assumido o ministério da Fazenda.

Ele respondeu, arrancando risos da platéia:

“Tudo!”

Em seguida, acrescentou:

“Joaquim Levy é meu amigo, mas é muito difícil trabalhar quando todos os problemas que você precisa corrigir foram criados por sua chefe”.

O Antagonista

"Não há governo no Brasil"



"Não há governo no Brasil", disse Marco Aurélio Mello.

A declaração completa do ministro do STF é:

"Precisamos reconhecer, com desassombro, que hoje não há governo no Brasil. Não se consegue tocar medidas econômicas e financeiras indispensáveis à suplantação da crise mais séria, que é econômica e financeira".

O profissional Ricardo Lewandowski, que pretende manter o Brasil desgovernado por mais três anos, certamente considera Marco Aurélio Mello um amador.

O Antagonista

Instituto Liberal- O horror do comunismo: um banho de sangue em números

Créditos: Meu Brasil
Créditos- Meu Brasil

Com a queda da União Soviética e dos governos comunistas do Leste Europeu, muitos passaram a crer que o marxismo e a religião do comunismo estavam mortos.  Ledo engano.  O marxismo está vivo e vigoroso ainda em muitos países, como Coréia do Norte, Cuba, Vietnã, Laos, em vários países africanos e, principalmente, na mentalidade de muitos líderes políticos da América do Sul.
De todas as religiões, seculares ou não, o marxismo é de longe a mais sangrenta — muito mais sangrenta do que a Inquisição Católica, do que as várias cruzadas e do que a Guerra dos Trinta Anos entre católicos e protestantes. Na prática, o marxismo foi sinônimo de terrorismo sanguinário, de expurgos seguidos de morte, de campos de prisioneiros e de trabalhos forçados, de deportações, de inanição dantesca, de execuções extrajudiciais, de julgamentos “teatrais”, e de genocídio e assassinatos em massa.
No total, os regimes marxistas assassinaram aproximadamente 110 milhões de pessoas de 1917 a 1987 (70 anos).  Para se ter uma perspectiva desse número de vidas humanas exterminadas, vale observar que todas as guerras domésticas e estrangeiras durante o século XX mataram aproximadamente 85 milhões de civis.   Ou seja, quando marxistas controlam Estados, são mais letais do que todas as guerras do século XX combinadas, inclusive a Primeira e a Segunda Guerras Mundiais e as Guerras da Coréia e do Vietnã.
Os “vermelhos assassinos” enxergavam a construção de sua utopia como uma guerra contra a pobreza, contra a exploração, contra o imperialismo e contra a desigualdade — e, como em uma guerra real, não-combatentes também sofreriam baixas. Haveria um necessariamente alto número de perdas humanas entre os inimigos: o clero, a burguesia, os capitalistas, os “sabotadores”, os intelectuais, os contra-revolucionários, os direitistas, os tiranos, os ricos e os proprietários de terras.  Assim como em uma guerra, milhões poderiam morrer, mas essas mortes seriam justificadas pelo “Bem Estar da Nação”, como na derrota de Hitler na Segunda Guerra Mundial.  Para os marxistas no governo, o objetivo de uma utopia comunista era suficiente para justificar todas as mortes.
A ironia é que, na prática, mesmo após décadas de controle total, o marxismo não apenas não melhorou a situação do cidadão comum, como tornou as condições de vida piores do que antes da revolução.  Não é por acaso que as maiores ondas de fome do mundo aconteceram dentro da União Soviética (aproximadamente 5 milhões de mortos entre 1921-23 e 7 milhões de 1932-33, inclusive 2 milhões fora da Ucrânia) e da China (aproximadamente 30 milhões de mortos em 1959-61).  No total, no século XX, quase 55 milhões de pessoas morreram em vários surtos de inanição e epidemias provocadas por marxistas — dentre estas, mais de 10 milhões foram intencionalmente esfaimadas até a morte, e o resto morreu como conseqüência não-premeditada da coletivização e das políticas agrícolas marxistas.
A lição supremamente importante para a vida humana e para o bem-estar da humanidade deve ser aprendida com este horrendo sacrifício oferecido no altar de uma ideologia: ninguém jamais deve usufruir de poderes ilimitados. Quanto mais poder um governo emprega para impor as convicções de uma elite ideológica ou religiosa, ou para decretar os caprichos de um ditador, maior a probabilidade de que vidas humanas sejam sacrificadas e de que o bem-estar de toda a humanidade seja destruído.  À medida que o poder do governo vai se tornando cada vez mais irrestrito e alcançando todos os cantos da sociedade e de sua cultura, maior a probabilidade de que esse poder extermine seus próprios cidadãos.
Infelizmente, nossos acadêmicos e intelectuais marxistas da atualidade desfrutam de um passe livre.  Eles não devem explicações a ninguém e não são questionados por sua defesa de uma ideologia homicida.  Eles gozam de um certo respeito porque estão continuamente falando sobre melhorar as condições de vida dos pobres e dos trabalhadores, suas pretensões utópicas. Porém, sempre que adquiriu poder, o marxismo fracassou miserável e horrendamente, assim como o fascismo.  Portanto, em vez de serem tratados com respeito e tolerância, marxistas deveriam ser tratados como indivíduos que desejam criar uma pestilência mortal sobre todos nós.
Assim, quando nos depararmos com marxistas ou com seus quase equivalentes, os fanáticos esquerdistas, perguntemos como eles conseguem justificar o assassinato dos mais de cento e dez milhões de seres humanos que sua fé absolutista provocou, bem como o sofrimento que o marxismo criou para as outras centenas de milhões de pessoas que conseguiram escapar e sobreviver, e como trazer para o mundo fenomênico aquilo que almejam na sua eterna utopia.
*Lucas Gandolfe é estudante de Direito na Faculdade de Direito de Sorocaba (FADI).

“Minoria? Minoria é o que sempre carrego no bolso.” (Mim)

Humor ateu

o segredo da ascensão profissional de malafaia

Humor ateu

Isso é coisa de liberal? Por João Luiz Mauad

Os liberais são invariavelmente acusados pela esquerda de defender os interesses do empresariado.  Grosso modo, a tese deles é que, num mercado livre e desregulado, os empresários inescrupulosos e gananciosos tirarão proveito de seu poder econômico para abusar de trabalhadores e consumidores.  Na sua cabeça, por serem mais poderosos, os capitalistas, sem o policiamento do governo, sugarão a força de trabalho dos proletários e explorarão os pobres consumidores com preços abusivos.  Nunca compreenderam que a melhor estratégia de defesa de consumidores e trabalhadores é justamente o aumento da competição, o que só é possível quando há pouca interferência do governo.
Eles ignoram também que é muito mais fácil e econômico para os grandes conglomerados investir em lobby e rent-seeking do que em complexas estruturas de produção e distribuição que visem à redução de custos e preços, única forma de sobrevivência das empresas em mercados altamente competitivos.
Infelizmente, os governos petistas levaram o chamado “capitalismo de compadrio” às últimas conseqüências.  Embora tenha sido eleito com o discurso de “governo dos pobres, para os pobres”, os grandes beneficiados das suas políticas foram, em larga escala, os grandes conglomerados.  Pelas minhas contas, desde 2009, as fartas benesses do governo ao setor privado tupiniquim – e falo somente daquelas que estão contabilizadas e formalizadas nas contas públicas – já ultrapassaram a marca de R$ 1.000.000.000.000,00 (um trilhão de reais).
Não leitor, você não leu errado.  Se somarmos apenas o valor total das chamadas desonerações tributárias – destinadas a determinados setores industriais escolhidos a dedo, mas suportadas pelos demais contribuintes, já que não houve, no período, qualquer redução da carga tributária total – e oscréditos subsidiados do Tesouro, via BNDES, aos amigos do rei, já chegaremos a esse número com sobra.  Isso sem sequer mencionar a montanha de dinheiro fácil obtida pelos grandes empreiteiros nas “concorrências” viciadas da Petrobras, atualmente investigadas pela Operação Lava-jato.
A diferença entre liberais e esquerdistas/intervencionistas é essa: nós somos pró-mercado; eles são pró-empresas. Ser pró-mercado é defender o empreendedorismo, a competição, a desregulamentação e tudo que diga respeito à defesa dos interesses dos consumidores – abundância de produtos e serviços e preços baixos.  Ser pró-empresas é defender os interesses das empresas estabelecidas, ainda que ineficientes.
Como escrevi alhures, o capitalismo de livre mercado (o verdadeiro!) é muito arriscado, pouco previsível e totalmente incontrolável.  Esse modelo, embora possibilite uma acumulação coletiva extraordinária de riqueza, está longe de ser um caminho seguro para o sucesso individual.
Justamente por isso, quem está no topo costuma ter verdadeira compulsão por tentar fazer parar a roda da fortuna. Na perseguição deste objetivo, utiliza vários estratagemas para manter seus negócios livres do risco e, principalmente, da concorrência.  Sua melhor arma, na perseguição desse objetivo, sem dúvida nenhuma, é o conluio com o governo.  Por conseguinte, quanto mais poder e dinheiro dermos para o governo, maiores as possibilidades de extrair benefícios via rent-seeking.  Alguns ingênuos acham que o cachorro é o melhor amigo do homem, mas isso é falso. O melhor amigo dos homens, pelo menos dos muito ricos, é um governo intervencionista.
A esquerda, em geral, e o PT, em particular, aprendeu a comprar os valiosos votos dos pobres com pequenas esmolas, como Bolsa Família, e uma retórica calcada no vitimismo e na luta de classes (Lula, por exemplo, é um craque nisso). Já a verba para a manutenção do poder provém de seu compadrio com os ricos, o que, como vimos acima, é muito mais caro e perverso para toda a nação.

“Vivemos numa churrascaria de vegetarianos, num país capitalista que tem horror ao lucro, a empresários e a empresas.” Nizan Guanaes

“Não acho que o governo facilite a minha vida por estar perto de mim o tempo todo. Por outro lado, está cada vez mais difícil imaginar a vida sem governo. Talvez este seja o objetivo deles.” John Stossel

“Os puxa-sacos do rei não conseguem ver ele nu. Lewandowski é apenas mais um.” (Eriatlov)

NOTÍCIAS DO RABÃO VERMELHO DELICADO- Kim Jong-un só usa o seu próprio banheiro móvel em viagens pela Coreia do Norte

Kim Jong-un só usa o seu próprio banheiro móvel em viagens pela Coreia do Norte
O DONO DO RABO

“O presidente do PT Rui Falcão está mais para urubu. Adora coisa que fede.” (Mim)

“A Cosa Nostra perto do PT é um Clube de Damas.” (Eriatlov)

TRIBUNA DA MOCRÉIA ENTUPIDA- Número de desempregados subiu quase 10% em 2014

A CAMBADA VIAJA- Cúpula da Câmara vai a Washington atrás de modelos de segurança contra manifestantes

Deveriam aprender como trabalhar direitinho, sem semana de dois dias, sem secretários até para limpar o fiofó, moradia e outros benesses que só acontecem em repúblicas bananeiras.

1X0 PARA NÓS - Tropas curdas libertam a cidade iraquiana de Sinjar do Estado Islâmico

BOLIVARIANOS DO PÓ- Presos nos EUA, filho de criação e sobrinho de Maduro não terão direito à fiança

“E o Lula? O instigador esmagado pelo repúdio do povo à sua criatura se cala por alguns momentos, até que seu cérebro atingido pelo mal que vem nos litros se recupere para expressar novos absurdos.” (Eriatlov)

“Deveríamos ter governos biodegradáveis dentro do caldo da corrupção.” (Eriatlov)

“Videntes são assim. Erram dez previsões e acertam uma, mas só falam do chute que deu certo.” (Limão)

“Só tropeça quem enfrenta o caminho.” (Filosofeno)

O SEGUNDO MERGULHO por Igor Morais. Artigo publicado em 11.11.2015

(Originalmente publicado em igorcmoraes.com.br)
O que mais surpreende na cena política no Brasil atualmente é a baixa sensibilidade aos efeitos econômicos de ações equivocadas que foram feitas no passado. Não só pelo reconhecimento da falência do modelo “Estado provedor”, ou da situação de “bem-estar social” onde o principal vetor é o setor público com sua infinita capacidade de conceder benefícios com os recursos privados, mas pela inépcia de diversos segmentos da sociedade em visualizar a saída desse mostro devorador de riqueza que criamos. Qual será a consequência econômica e social desse modelo onde o Estado representa mais do que o PIB da indústria?
Onde 15% da população recebem benefícios da Previdência Social e o gasto com juros da dívida, apenas em 2015, será maior do que a soma do que foi gasto nos anos de 2013 e 2014? A conta na economia realmente não fecha. Posso abreviar para o leitor e dizer que, em resumo, estamos diante da maior e mais longa crise que o Brasil já experimentou. E é nesse momento que aquela frase faz todo sentido: “nunca na história desse país”. A confusão econômica que foi criada nos últimos anos é tão grande que fica difícil imaginar o Brasil de amanhã, do mês seguinte e, quem dirá, do próximo ano. As fórmulas macroeconômicas que são úteis para desenhar trajetórias futuras de crises e impactos sociais, ajudando na boa gestão das políticas públicas, não funcionam no Brasil. Não há como prever o comportamento do Banco Central na condução da política monetária e muito menos do Governo no que diz respeito a política fiscal. Estamos carentes de “certeza”, a palavra mais importante para investidores que querem gerar emprego e riqueza. Com essa falta de solução política, a economia entra, definitivamente, nesse trimestre, no que quero aqui denominar de segundo mergulho.
Explico melhor. Não é de hoje que os economistas estudam os movimentos cíclicos de países, regiões, setores e etc. Períodos recessivos seguidos de crescimento são processos naturais, se diferenciando apenas no que diz respeito a duração ou magnitude. Experimentamos crises um pouco mais longas, outras mais curtas. Algumas mais intensas outras mais brandas. Tudo depende da complexidade econômica regional e da capacidade dos gestores públicos em administrar esses ciclos de crescimento e recessão. Desde 2013 que o Brasil visualiza um processo de desaceleração combinada da produção, consumo e investimento. Mas isso só passou a ser mesmo considerada uma recessão na segunda metade de 2014. Naquele momento, a perspectiva era de que seria uma crise rápida, bastando o Governo fazer bom uso da Política Fiscal e Monetária, leia-se, segurar um pouco os gastos, aumentar os juros e conter o apetite dos bancos públicos. Com essa combinação, poderíamos trazer a inflação ao equilíbrio e permitir a continuidade de um novo ciclo de crescimento após seis a oito meses de ajuste. Mas, no meio do caminho existia uma eleição presidencial e não é preciso muito para entender que esse diagnóstico feito por um economista, não teria aplicabilidade em um país com um Banco Central “dependente” da vontade política. Postergarmos o ajuste alguns meses. Até aí tudo bem, ainda haveria tempo para corrigir a trajetória da economia.
Passada a eleição, primeiro veio a política monetária, com aumento dos juros, na expectativa de que, na sequência, o Governo desse continuidade anunciando e realmente implementando um ajuste fiscal forte. Esse não veio e pior, entramos em uma crise política que paralisou o país por vários meses. Aliás, ainda está paralisado. É exigir muito da ciência econômica que apenas um pouco de aumento dos juros seria suficiente para resolver os desequilíbrios macroeconômicos acumulados nos últimos anos. Perdemos a janela de oportunidade de combate à crise ainda no primeiro trimestre desse ano. Sabe aquele momento onde os custos de ajuste são menores e não é necessário fazer muito para garantir credibilidade? Bastava ser crível nas ações que foram anunciadas. Tal como na educação de uma criança. O que vemos agora é que essa inépcia terá um custo muito maior para a sociedade. A inflação ficou solta, exigindo mais da autoridade monetária.
Ninguém mais acredita em propagandas do Governo, exigindo ações que sejam mais enérgicas e que realmente tenham efeito. Agora os investidores estão esperando o resultado para apostar, seja na ampliação das fábricas, construção de novas ou para entrar em programas de concessão. E consumidores ficaram sem norte em meio ao aumento contínuo do desemprego e da perda de poder aquisitivo. Assim, entramos no segundo mergulho do ciclo do que outrora seria apenas uma crise natural para tomar contornos de uma depressão. Infelizmente em matéria de política econômica, não é dar tempo ao tempo, sentar e torcer para que as coisas se ajeitem. A solução de problemas conjunturais requer ação imediata, para que os mesmos não se tornem estruturais pela via social. Esse segundo mergulho que se inicia será realmente doloroso.
* Economista

“Leonardo da Vinci pintaria um quadro tendo Dilma como musa? Sim, e o nome da obra seria IGNORANZA.” (Mim)

“A solidão quando se é imposta contribui para o conhecimento de si mesmo.” (Filosofeno)

Instituto Millenium- A cada 13 anos, no mesmo lugar? Leia artigo de Bolívar Lamounier

Em 1989, a seis meses da eleição presidencial, meu saudoso amigo Amaury de Souza e eu encasquetamos de fazer uma pesquisa algo fora dos padrões habituais da sociologia política.
Antevíamos, como todo mundo, que logo adiante o Brasil teria de encarar uma pedreira. Vivíamos os estertores do quinquênio Sarney, durante o qual a inflação aplicara goleadas impiedosas nos sucessivos planos heterodoxos que ousaram enfrentá-la. Mailson da Nóbrega, o último ministro da Fazenda, sabiamente se propusera a executar só um “feijão com arroz” – quer dizer, um banho-maria, preocupando-se tão somente em evitar que a coisa desandasse antes da hora. Os eflúvios de legitimidade que certas almas caridosas haviam esperado da Constituinte não se mostraram tão abundantes. Para a sucessão de Sarney 22 candidatos se apresentaram. Uma cacofonia de dar gosto, mas os sebastianistas de plantão não se deram por achados: a “primeira eleição presidencial direta depois de 29 anos” com certeza iria repor o Brasil nos eixos.
Eixos? Que eixos? – Amaury de Souza e eu nos perguntávamos. Não chegávamos ao extremo de ver o Brasil como um país congenitamente sem eixo, mas naquele momento não enxergávamos nenhum eixo; pior, nada víamos que se assemelhasse a uma ferramenta ou um modus operandi que ao fim e ao cabo pudesse dar à luz um eixo. Víamos, como já foi dito, uma cacofonia louca. Uma “hemorragia de discursos” – para lembrar uma expressão de Afonso Arinos; e enquanto o falamento prosseguia, a inflação, o empobrecimento de milhões e a descrença de todos só faziam aumentar.
Quais seriam (quais são, melhor dizendo) as raízes desse interminável desacerto brasileiro? Mesmo sendo brasileiro, terá Deus nos aquinhoado com uma elite infantiloide, incapaz de enxergar os problemas e de agir concentradamente sobre eles? Ou, quem sabe, uma elite feita à imagem e semelhança de Maria Antonieta, uma sinistra mescla de ignorância, indiferença e crueldade? Ou, ainda, uma elite tão aferrada a divisões figadais, a malquerenças paralisantes, a radicalismos ideológicos capazes de liquidar no nascedouro todo e qualquer aceno ao entendimento?
Quais seriam (quais são, melhor dizendo) as raízes desse interminável desacerto brasileiro?
Quem poderia responder a essas questões senão a própria elite? Pois levemos nossas dúvidas a ela, ora bolas! Assim nasceu o projeto: uma pesquisa sobre as percepções, os sentimentos e as expectativas da elite acerca de seu próprio país. Que tal obrigá-la a voltar um pouco no tempo e nos explicar o que ela valoriza e o que despreza em nossa formação nacional? Que tal destrinchar as dezenas de dúvidas que os constituintes fixaram no papel, mas lá estavam como um emaranhado suspenso no ar? E o que ela esperava, evidentemente; teria toda ela entrado no embalo de que a “primeira eleição direta após 29 anos” seria, finalmente, a pedra filosofal que nos conduziria pela larga estrada do desenvolvimento e do bem-estar social?
Recursos para custear o empreendimento: esse, como sói acontecer, era o primeiro problema a resolver. Resolveu-o rapidamente o economista Peter Knight, à época diretor da Fundação Ford. O segundo problema foi compor uma amostra da elite brasileira. Não nos podendo valer da atualíssima teoria petista da “zelite”, optamos pelo caminho mais simples. Elaboramos uma lista enorme e dela selecionamos 500 nomes, classificados em oito setores: deputados e senadores, a alta administração civil, empresários, líderes sindicais, intelectuais, jornalistas e empresários de comunicação, integrantes do alto clero católico (da CNBB, basicamente) e oficiais-generais das Forças Armadas.
Repetimos a operação em 2002. Não preciso dizer que o país era outro. O governo Fernando Henrique Cardoso havia estabilizado a economia, recuperado a credibilidade internacional do país e estabelecido as bases para um programa sério de política social. O problema era que, decorridos 13 anos da primeira pesquisa, o partido de número 13 chegara ao poder. O clima do país era de muita confiança, mas o 13 do Lula era uma fonte de graves inquietações. Era mister atenuá-las e isso o PT fez de forma impagável. Deu a conhecer sua Carta ao Povo Brasileiro: um primor de eufemismo, pois o calmante, quem o reclamava não era o povo em geral, eram os mercados, e não primordialmente os mercados brasileiros.
Escusado dizer que não encontramos uma elite infantilizada, nem maria-antonietizada e muito menos paralisada por malquerenças ideológicas. Encontramos, isso sim, tanto em 1989 como em 2002, uma elite-espelho-do-Brasil. Um país que vive aos solavancos, tentando harmonizar a democracia e o desenvolvimento dentro de um arcabouço institucional discutível, para dizer o mínimo, e agora se vê a braços com três problemas adicionais de bom tamanho: uma classe política em franca deterioração, uma crise econômica de dimensões amazônicas, fruto de sapiências e mais sapiências, e um quadro social que se agrava a olhos vistos.
Sobre este último, vale a pena lembrar uma pergunta que fizemos nas duas ocasiões – 1989 e 2002 –, sem nada alterar no enunciado: “Se dentro de dez anos o Brasil não tiver reduzido substancialmente a pobreza e as desigualdades sociais e regionais, a que riscos o sr. considera que o país estará sujeito?”. O entrevistado devia considerar as seis alternativas mostradas na tabela e responder se tais cenários não tinham chance alguma de acontecer, se poderiam acontecer com muita chance ou se ocorreriam com alta probabilidade, ou seja, quase com certeza.
Cenários: 1) Retorno dos militares ao poder: 55 em 1989 e 10 em 2002; 2) uma situação de apartheid social: 60 em 1989 e 57 em 2002; 3) quebra da unidade territorial: 24 em 1989 e 9 em 2002; 4) um estado crônico de convulsão social: 85 em 1989 e 68 em 2002; 5) tomada do poder por algum grupo extremista: 63 em 1989 e 25 em 2002; e 6) inviabilização da economia de mercado: 89 em 1989 e 50 em 2002.
Fonte: O Estado de S. Paulo, 7/11/2015

HUMOR ATEU

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A doença dos medíocres é a grande praga do Brasil Por Hiago Rebello

mediocres
“O homem medíocre não acredita no que vê, mas no que aprende a dizer”. (Olavo de Carvalho)
Que tal averiguar, ao menos, um pouco da situação política e econômica do Brasil? Temos uma taxa de homicídios comparável a países em guerra constante, com mais de 50.000 mortes por ano, possuímos uma das maiores taxas de impostos do planeta: pagamos mais impostos que no tempo da colônia (onde, nas escolas, aprendemos que os imperiosos portugueses nos oprimiam constantemente com as pesadas taxas) e do Império; houve tanta corrupção no Brasil pós-2002 que a maior empresa da nação, a que tinha monopólio do seu produto em um país de dimensões continentais, praticamente foi à falência nos últimos anos.
Temos um ex-presidente, uma presidente, senadores e deputados que, estranhamente, nada falam dos regimes genocidas que não só são aliados estratégicos, mas também amigos íntimos em seus esquemas de poder, algo que não veem problema em divulgar publicamente. É claro que a corrupção, as mentiras, as altas taxas e o aparelhamento – como a receita federal nunca ter achado estranho o patrimônio de um tratador de zoológico ser, em poucos anos, um dos maiores do país, ou a juíza, que averiguava o caso desse ex-tratador ter sido inexplicavelmente afastada da investigação – dos Três Poderes e uma boa parte de suas instituições e membros é algo bem pequeno. Um déficit de alguns bilhões equivale a furar a fila ou a não dar lugar a um idoso no ônibus, claro. É tudo pouco criticável, ou a mesma coisa (tratando-se da corrupção), mas apenas na mente de medíocres.
Com todos esses problemas acima, com todo o risco do aparelhamento do Estado e toda a pobreza que a alta carga de impostos gera – não se pode esquecer que a corrupção também é consequência de impostos altos –, não é, no mínimo, estranho algumas pessoas deixarem tudo isso de lado e gritar “Fora Cunha”?
Não é nem um pouco curioso esses sujeitos de esquerda contestarem, apontarem os dedos e berrarem contra Eduardo Cunha por causa de contas suspeitas na Suíça, mas ao mesmo tempo tamparem os ouvidos, olhos e bocas para todas as citações de Dilma no Petrolão? Por que isso ocorre? De onde vem tanta seleção para julgar e criticar alguém? É muito bizarro tais amantes da democratização de tudo e todos quererem Cunha fora da presidência da câmara por certas acusações, mas chamarem de golpistas quem quer a saída da presidente da Repûblica. Por que será que olham mais para Cunha, com menos representatividade, poder e status, que para a presidente da República?
Embora a maioria da população não se encaixe nesse tipo de pessoa, e até mesmo as olhe com receio – dado que a lei de Eduardo Cunha, em defesa da vida, atende às crenças e vontades populares, ou seja, à Democracia –, uma parte considerável de pessoas ainda pensa, não com base em evidências e nexos simples de se fazer, mas sim com um cabresto, o cabresto da ideologia, da covardia e do cinismo.
São tais homens que merecem o nome de medíocres. A mediocridade se estabelece pela falta de interesse por algo maior, algo superior. Não sabem distinguir as proporções entre certas virtudes ou problemas; os medíocres apontam seus dedos para Cunha, Bolsonaro, Caiado, isso quando não o fazem para instituições sociais ou grandes parcelas da população brasileira, com um sorriso de superioridade. Medíocres não sabem analisar a realidade, têm carências e são inaptos para fazer a mais simplória análise. Entre uma presidente da República, a pessoa mais poderosa da Nação, citada várias vezes em um inquérito, e um presidente do Congresso, que ainda esta sendo investigado, preferem defender a primeira, atacar compulsivamente o segundo e ainda rotular negativamente quem quer a saída da presidente.
Mas quando a verdade é estampada na face do medíocre, o que inviabiliza seus cabrestos cognitivos, ele começa a tentar jogar com a retórica – sem conteúdo, claro – e inverter o argumento do acusador para ele mesmo. Esse tipo de argumentação é bastante louvável, entretanto tal retórica precisa ser bem construída, e para apresentá-la é necessário ser cuidadoso e ter boas intenções. Mas todas essas três características necessárias inexistem – o medíocre, em sua débil defesa, afirmará que os “coxinhas” atacam a Dilma, mas não o Cunha, que são preconceituosos porque Dilma luta pelo pobre, Cunha pelo rico, Dilma é pela mulher, Cunha pelo machismo, Dilma tem seu nome citado em corrupção, mas Cunha tem contas no exterior… Mas o medíocre não se guia pelos fatos, pela investigação, e sim pela ideologia, pelas aparências, por cacoetes e vícios embasados em raciocínios falsos. O medíocre não leu o que Rodrigo Constantino publicou na Veja quando Cunha entrou para a presidência da Câmara, não passou um mísero olhar em algum texto ou publicação de Olavo de Carvalho, Kim Kataguiri, Felipe Moura Brasil, Marco Antônio Villa, Reinaldo Azevedo… Não. O medíocre leu a Carta Capital ou viu algum “meme”, em uma imagem da Iconoclastia Incendiária sobre os representantes da Direita no Brasil.
Os medíocres preferiram Gregório Duvivier, Sakamoto, e a Socialista Morena. Ter o trabalho básico de pesquisar e averiguar o que seus opositores pensam e expressam, nenhum dos medíocres teve. Nem a base necessária para a construção de uma mentalidade política sã os sujeitos possuem. O que esperar de pessoas que se negam a enxergar as coisas simples em volta? Nada além da decepção, da incapacidade de fazer análises simples. Os parâmetros normais e racionais, mais que esquecidos, foram desprezados pelos medíocres.
A mediocridade, pelo andar da carruagem, se comporta como um tipo de infecção nas faculdades do homem. É difícil dialogar com quem grita a plenos pulmões “FORA CUNHA!”, acreditando que ele é o mau da nação e fechando os olhos para o quão conveniente é a militância “anti-Cunha” e para a atuação da atual gestão do Brasil (mas cabe a pergunta: se Cunha se render ao esquema petista, será que os medíocres irão se “esquecer” das contas na Suíça do atual Presidente da Câmara? Tudo indica que sim). Sujeitos que ainda choram pelo governo do PSDB no final do século passado e do início deste, se esquecendo de que faz mais de uma década que o PSDB não governa a Federação; a situação é tão negativa para a mentalidade medíocre, que eles sequer conseguem concatenar um simples pensamento: “se era tão ruim com o PSDB, então era melhor antes? Se FHC foi um presidente tão cruel com o povo e as classes menos abastadas, então elas estavam melhor antes, para depois piorarem?”. Naturalmente: caso os medíocres ousassem pensar com tanto poder lógico, dessa maneira, veriam que a situação melhorou para o povo com FHC, em relação aos governos anteriores. Mas tal esforço é muito grande para quem usa o cabresto cognitivo, assim como o simples raciocínio de que é mais perigoso, complicado e danoso para todos os cidadãos de bem do país ter uma presidente incompetente, corrupta, incapaz, desarticulada, impopular, e com flertes ditatoriais que um presidente da Câmara com problemas de corrupção.
Os usuários do cabresto preferem negar as estatísticas, pois elas, talvez, sejam muito exatas para suas mentes humanas – ou será que conseguiram chegar à cognição do Homo Sapiens? Talvez sejam outro hominídeo menos evoluído. As estatísticas mostram claramente que a corrupção cresceu durante o governo do PT, que a violência, mortes e crimes nunca estiveram tão altos antes do governo do PT no país. Até mesmo a colocação das universidades brasileiras diminuiu em mais de uma década de PT. Por que raios insistir tanto em quem não tem poder como FHC e Eduardo Cunha?
O fetiche de sempre voltar no tempo, de culpar o mais rico, o mais bem-sucedido, resolvido pelas mazelas da sociedade é um jogo já ultrapassado, mas que ainda surte efeito na mente de algumas “minorias”. Possivelmente, os medíocres só usem o cabresto por moda, por uma onda reativa em relação ao nascimento da direita no Brasil. É bem possível que os medíocres estejam em vias de extinção, e em uma década sejam praticamente irrelevantes, mas até lá a doença, o mal da mediocridade ainda se espalhará pela sociedade, corroendo a verdade mais simples, o fato mais fácil de constatar.
É hora de a direita parar de ser rotulada, e rotular com mais força e afinco, dar nome aos bois e colocar ordem na casa. Medíocres serão chamados de medíocres, e desonestos de desonestos. Só com uma grande “pancada” da realidade, infelizmente, a doença poderá ser curada.

Hiago Rebello

Graduando em História, Licenciatura, pela Universidade Federal Fluminense, colunista do Instituto Liberal.

DO BAÚ DO JANER CRISTALDO- sexta-feira, setembro 28, 2012 ISLÃ AMEAÇA BRASIL

Ainda o Islã. O tema se impõe. Ainda há pouco, eu escrevia que os muçulmanos querem impor censura ao Ocidente. Agora pedem censura no Brasil. Uma tal de União Nacional das Entidades Islâmicas (UNI) pediu a retirada do vídeoInocência dos Muçulmanos, que parodia a vida de Maomé, por considerá-lo ofensivo à religião islâmica. Como juiz é o que não falta em Pindorama quando se trata de censurar, um juiz aqui de São Paulo, Gilson Delgado Miranda, da 25a Vara Cível Central de São Paulo, acatou o pedido, ferindo o princípio da liberdade de expressão.

Terça-feira passada, o YouTube foi proibido de exibir o vídeo. Tem agora dez dias para tirá-lo do ar no país, em qualquer idioma que for exibido. A cada dia que a medida for descumprida, a empresa receberá uma multa de 10.000 reais. Para a UNI, o filme viola a Constituição por ferir o direito da liberdade de religião, e ainda ofende os islâmicos.

Não bastasse o apelo à censura da tal de entidade, que pelo jeito foi constituída às pressas para introduzir a sharia no Brasil, um leitor me envia uma notícia alarmante, publicada no Globo. Em meu recente artigo publicado na Folha de São Paulo, “A morte da Europa que amo”, eu comentava o atrevimento dos muçulmanos na Itália, que pretenderam que as mulheres tirassem documentos de identidade... veladas. Pois a pretensão chegou até nós. Vamos à notícia:

A Câmara Municipal de Foz do Iguaçu, a cidade que abriga a segunda maior comunidade muçulmana do Brasil, está envolvida numa controvérsia. A Câmara de Vereadores quer que as mulheres muçulmanas não sejam obrigadas a tirar o véu ao fazer fotos para documentos.
São 22 mil pessoas de origem árabe na cidade. Quase todas muçulmanas. Por isso, é comum ver mulheres usando o hijab, o lenço que cobre a cabeça. “Tem um monte, a gente já nem acha estranho mais”, disse uma mulher.
“O hijab não é ornamento, não é fantasia, é uma parte da vestimenta obrigatória para a vestimenta da mulher muçulmana”, ressaltou o líder religioso Mohsin Alhassani. O problema é que na hora de tirar fotos para documentos como carteiras de identidade e de motorista, as muçulmanas têm que tirar o lenço, isso é determinação. No Instituto de Identificação do Paraná, por exemplo, são proibidos acessórios como brincos, piercings e lenços.
Nas fotos, têm que aparecer: as orelhas e o contorno do pescoço e dos ombros. O mesmo serve para a carteira de habilitação.
“O que nós podemos fazer e fazemos é isolar o local, colocar uma pessoa mulher, geralmente a nossa supervisora, que faz a captura da imagem”, afirmou chefe interina do Detran-PR Marta Matkievicz.
Mas, para as muçulmanas isso não resolve o problema.
“Aí você dá a identidade virada, simplesmente ele olha na foto e olha na tua cara. Você fica constrangida, sério, é um constrangimento horrível”, disse a dona de casa Neiva Schaffer.
 

Ou seja, já temos muçulmanos querendo introduzir no país os hábitos de suas teocracias. Como no universo muçulmano mulher não tem identidade mesmo, para que foto do rosto. Que os cabeças-de-toalha tenham tais pretensões não é surpreendente. O insólito é que uma câmara de vereadores adira ao obscurantismo. “Nada mais justo que o muçulmano possa expressar a sua religiosidade com a sua vestimenta”, afirmou o representante da comunidade muçulmana Faissal Ismail. O bruto só não entende como pode ser identificada uma mulher a partir de uma foto com o rosto velado.

O Detran e o Instituto de Identificação têm 30 dias para responder ao pedido da Câmara. Isto é só o começo. Nos próximos anos, estes animais vão defender o uso do véu nas escolas, a excisão do clitóris e a infibulação da vagina como expressão de suas religiosidades. 

Quem não lembra do recente caso do diplomata iraniano que bolinava uma criança de sete anos dentro de uma piscina em Brasília? Quando denunciado, o Irã reclamou seus direitos: "O Brasil tem que respeitar a cultura dos povos". 

Até hoje, o Brasil vivia ao largo de tais fanatismos. Com o aumento das madrassas no país, financiadas pela Arábia Saudita, a estupidez começa a viger entre nós.

Por que as esquerdas preferem o Estado à caridade privada? Por Instituto Liberal

por JULLIANY RODRIGUES*

Pessoas que apoiam o Estado de bem-estar social gostam de acusar qualquer pessoa em oposição a este sistema cruel e ganancioso, apontando virulentamente o dedo para sua conduta pessoal. No entanto, ainda não encontrei um único estatista, de esquerda, socialista, que seja voluntário, faça doações para a caridade, ou ajude os pobres de alguma forma. Claro que pode haver pessoas de esquerda que façam doações, que ajudem o próximo, mas realmente, eu poderia dizer que não são muitas. Ao menos, aos que eu conheço e lhes faço perguntas, no início, eles olham estupefatos, como se esta questão não tivesse nada a ver com o nosso debate político. Em seguida, eles admitem que não o fazem e para justificar, alegam que eles não precisam, porque eles pagam impostos para isso. Programas de bem-estar social do governo parecem fazer uma coisa boa; eles dão às pessoas não-caridosas uma maneira de não se sentirem mal sobre isso.

A crença de que os menos afortunados pereceriam sem assistência do governo tem permeado nossa sociedade até o osso. Curiosamente, as pessoas que perpetuam essa propaganda são as mesmas pessoas que nunca ajudam ninguém. Essas pessoas não conseguem aceitar que indivíduos sejam caridosos porque elas próprias não são caridosas. Elas querem que o governo tome essa responsabilidade moral de suas mãos; elas não querem ter nada a ver com as classes mais baixas, elas as querem fora de vista e fora da mente.
As pessoas baseiam as ações dos outros em suas próprias ações. A traição do marido ou esposa faz com que sempre desconfie de seu cônjuge. Uma pessoa que alega que ninguém iria ajudar os pobres afirma isso porque sabe que, pessoalmente, não o faria, portanto, assume que os outros também não farão. Eu acredito no oposto. Eu faço voluntariado, então eu creio na caridade dos outros. Nem esta minha opinião poderia ser dita como correta; algumas pessoas iriam ajudar os pobres e algumas não. A verdadeira questão é: haveria pessoas suficientes para ajudar? Vamos olhar para a história e as estatísticas.
Antes da maioria dos tipos de assistência do Estado, foram utilizadas maneiras mais diretas de ajudar as pessoas. Prontos-socorros, hospitais e casas fraternas, o bom e velho amor ao próximo, era tocado por bairros inteiros. “Durante o século XIX e início do século XX, mais americanos pertenciam a sociedades fraternais do que a qualquer outro tipo de associação voluntária, com a possível exceção de igrejas”, escreve David T. Beito, autor de “De Ajuda Mútua para o Estado do Bem-Estar: Sociedades Fraternais e Serviços Sociais, 1890-1967”. Essas sociedades administravam lares para idosos, orfanatos, hospitais e outros serviços sociais sem a ajuda do governo. Hospitais como os Cavaleiros e Filhas de Tabor em Mississippi, trataram principalmente das classes mais baixas, como os imigrantes e meeiros por meros US $ 30 por ano. As pessoas certamente não eram deixadas para morrer nas ruas. Eventualmente, o governo decidiu impor inúmeras regras e regulamentos, tornando tudo isto de boa vontade ilegal. Aqui no Brasil não foi diferente, aliás, não é. Existem muitos asilos, orfanatos, etc construídos por institutos kardecistas e várias ONGs que até hoje sobrevivem apenas de doações.
Atualmente, os Estados Unidos são a nação mais voluntária na terra, com a China sendo uma das menos caridosas. Quase 50% dos americanos deram o seu tempo para ajudar os necessitados. Quem são eles? Eles não são os ricos, eles não são corporações ou políticos, e eles certamente não são de esquerda. A faixa demográfica mais caridosa está abaixo da classe média; eles nem sequer ganham o suficiente para ser elegíveis para um retorno de imposto sobre as doações. Famílias de direita doam mais tempo e dinheiro, em seguida, a esquerda e famílias de moderados. É interessante que as pessoas que apoiam o espectro político, pelo qual a redistribuição forçada da riqueza não é recomendada, também são mais caridosas.
O fato é que as pessoas se preocupam com o outro. O governo – e os meios de comunicação que ele alimenta – ama perpetuar a noção hobbesiana de que os seres humanos estão em um estado perpétuo de guerra. Não são as pessoas, mas os seus governos que fazem a guerra. Existem sim pessoas más, mas elas teriam dificuldade de poder de retenção sem o Estado como seu navio. Não podemos esquecer que a maioria das guerras é iniciada e realizada pelos governos. Como podemos esperar que a força responsável por estas atrocidades ajude as classes menos favorecidas?
A meta do governo é crescer e aumentar o seu poder; ele não pode fazer isso com uma população autossuficiente, unida, que confia em si. Ele quer que a gente pense que somos egoístas, gananciosos, e que precisamos ser salvos de nós mesmos e uns dos outros. Uma grande classe dependente alimenta o governo, que mantém os impostos elevados, e garante que os pobres continuem pobres. Eu gostaria de ver o governo nos deixar em paz e sermos humanos; não precisamos levar a referência moral de um sistema que mata mais pessoas do que as salva.
Você pode acreditar que as pessoas são basicamente más, ou que o governo faz o possível e quer nos ver prosperar, mas a verdade é que a política de bem-estar social não tem funcionado. Desde a introdução de bem-estar social pós-Segunda Guerra, a pobreza aumentou. Em vez de dar às pessoas uma maneira de sair, ela as mantém presas. O Estado de bem-estar social cria uma subclasse dependente permanente, eliminando incentivos capitalistas para a produtividade.; paga as pessoas para serem improdutivas.
*Julianny Rodrigues é estudante de Relações Internacionais pela UNINTER, Coordenadora Local pela rede Estudantes Pela Liberdade na cidade de Juiz de Fora e membro fundadora do grupo de estudos Fórum Ativista Intelectual.