sábado, 22 de novembro de 2014

“Quem ama o Brasil não mama nele.” (Mim)


“Morrer é abrir vaga para o outro.” (Mim)

“Certezas poucas, dúvidas muitas.” (Filosofeno)

“Alguns seres passam pela vida jogando flores para seus semelhantes. Outros atirando merda.” (Mim)

Haja saco

“A turma do santo boteco de todos os dias leva para dentro de suas casas o maravilhoso bafo consagrado.” (Limão)

“Acendo uma vela para Deus, e para garantir, um maço para o diabo.” (Climério)

“Acredito em todos os santos e diabos também.” (Climério)

“Sou linda por dentro, mas ninguém vê.” (Josefina Prestes)

“Se você não puder ser o primeiro, que seja o último. Mas esteja na fila.” (Filosofeno)

“Se fosse possível renascer coisa queria ser uma cinta-liga.” (Climério)

Amar é... Comer a lasanha horrível que ela fez e não fazer cara de quem está com cólica renal.

“Para rezar nunca fui de andar muito. Mas para namorar já gastei dúzias de ferraduras.” (Climério)

A GAZETA DO BAIXO VENTRE INFORMA- Quem pretende praticar o onanismo, mesmo em ambiente fechado terá agora que pagar a famigerada TAMA (Taxa para Ato Masturbatório).

Caio Blinder- Israel, a obsessão

Um Obama, um Putin, uma crise na Ucrânia, uma decapitação no Siraque, uma bobagem emanada da cabeça de algum político agitam os leitores da coluna. No entanto, nada se compara a Israel/palestinos. Esta semana, mais uma vez, imperou a obsessão entre os leitores com minhas duas colunas sobre o atentado terrorista palestino em Jerusalém. O assunto ocupou o espaço, com um debate passional a favor ou contra de um lado ou de outro. Não surpreende. O tema, aliás, é obsessão na imprensa. Eu sou obcecado desde que tinha calça curta e muito cabelo. Desde sempre colaboro em jornais da imprensa judaica brasileira. Estou fincado na Tribuna Judaica do meu querido amigo Joel Rechtman. Aproveito o sábadão (o shabat) para republicar uma recente coluna que escrevi na Tribuna sobre esta obsessão da imprensa. Boa leitura!
***
O nome deste jornal é Tribuna Judaica. Seu papel é publicar material sobre judaísmo, a comunidade judaica no Brasil e no mundo, temas relativos a Israel e ao Oriente Médio. São, aliás, são as pautas no meu trabalho de colunista no jornal. Caso não agisse desta maneira, eu não estaria fazendo o meu trabalho, não seria profissional. Meu foco é na medida.
No entanto, este interesse com a pauta israelense e por extensão do conflito do estado de Israel com o mundo árabe (reduzido à questão palestina) é uma obsessão da mídia global. Isto acontece em todas as partes, Basta ver a ênfase no noticiário da imprensa brasileira. Esta imprensa é provinciana e dá pouca atenção aos complexos temas internacionais, exceto quando envolvem diretamente o Brasil, surgem notícias espetaculares ou falta notícia local. Nos idos de julho/agosto foi possível flagrar a intensidade desta obsessão no mundo e no Brasil com o conflito em Gaza. Merece? E qual é o viés?
As respostas pontuais e afiadas foram dadas em um texto obrigatório do veterano jornalista americano Matti Friedman, com duas décadas de experiência de cobertura do Oriente Médio, a destacar seus tempos a serviço da agência de notícias Associated Press, baseado em Jerusalém. A partir do ensaio que Friedman publicou em agosto no site judaico norte-americano Tablet, a conversa rendeu e ele deu várias entrevistas. Nada como um insider para contar como as coisas funcionam. Aliás, o título irônico e crítico do ensaio de Friedman é: An Insider’s Guide to the Most Important Story on Earth.
Histeria
O ensaio de Friedman, no estilo de guerreiro cansado de guerra, tem um tom melancólico. Ele define tanto interesse no conflito de Gaza como “histérico” e quando a histeria desvanecer (ele escreveu antes do cessar-fogo mediado pelo Egito) os eventos não serão lembrados como particularmente importantes. Afinal, não foi o primeiro e nem será último duelo entre israelenses e árabes. O ponto martelado por Friedman é na maneira como esta guerra em Gaza foi descrita no exterior, confirmando como nestas horas ressurge o padrão distorcido no exterior. Na expressão de Friedman: “Uma obsessão hostil com os judeus”. Existe uma “mania global” com Israel e isto é responsabilidade da indústria da mídia.
Há trechos no ensaio de Friedman que devem ser parte do currículo de qualquer faculdade de jornalismo, devem ser motivo de debates em conferências e de conversas nas redações (ou pelo menos do que sobrou delas devido à crise de proporções bíblicas na imprensa). Como escreve Friedman, esta obsessão com Israel evidencia uma grave disfunção no exercício da profissão jornalística. E como ele sabe do que está falando. Friedman foi repórter e editor no escritório daAssociated Press em Jerusalém entre 2006 e 2011. E para quem não sabe, a AP e a Reuters são as duas maiores provedoras de notícias no mundo. Além disso, Friedman vive em Israel desde 1995 e começou a trabalhar como jornalista na região em 1997.
A estrutura de uma organização jornalística é a melhor medida da importância de uma história para ela. Pois bem, quando Friedman era correspondente da AP, a agência tinha mais de 40 profissionais cobrindo Israel e os territórios palestinos. Era uma equipe maior do que a AP tinha na China, na Rússia ou em mais de 50 países da África Negra.
Antes da guerra civil na Síria que irrompeu em 2011, a AP tinha no país apenas um stringer, um colaborador fixo, ou seja, o país possuía uma importância 40 vezes menor do que a de Israel e os palestinos. Desde então, é claro, com os eventos gerados pela Primavera Árabe e conflitos na área que eu rotulo de Siraque (Síria + Iraque), diminuiu o nível do “staff” das empresas jornalísticas em Israel e aumentou nos demais países da região. No entanto, quando acontece um evento como Gaza, é o estouro da boiada.
Insanidade
O texto de Friedman é lapidar. O volume de cobertura de Israel é insano. Em todo ano de 2013, o conflito entre Israel e os palestinos ceifou 42 vidas. Esta é a taxa mensal de homicídios em Chicago. Jerusalém é uma cidade de conflitos e tensa. Isto ficou patente quando os terroristas do Hamas dispararam foguetes em julho/agosto. No entanto, Jerusalém é uma cidade mais segura do que Portland, no estado americano de Oregon, na comparação feita por Friedman. Minha filha mais velha vive em Portland. Será que devo aconselhá-la a mudar para Jerusalém? Mas o que fazer? Para a imprensa global, Israel é mais importante história na face da Terra ou perto disso.
Creio que o mais importante neste debate sobre obsessão e disfunção da imprensa quando o assunto é Israel é o aspecto qualitativo (embora os números apresentados por Friedman sejam ilustrativos e sintomáticos). O ponto essencial é o empenho para analisar e criticar as ações de Israel. Cada defeito do governo de Israel ou da sua sociedade israelense é agressivamente noticiado pela imprensa mundial. E aqui de novo, é importante contar com os préstimos e os números do insider Matti Friedman.
Ele relata que em um periodo de sete semanas no final de 2011, contou as histórias produzidas pela sucursal da AP em Israel sobre as várias “falhas morais” da sociedade de Israel. Temas como legislação para cercear a imprensa, a crescente influência dos ortodoxos, assentamentos ilegais sendo fincados na Cisjordânia, segregação sexual e vai por aí. Foram 27 artigos, muito mais do que reportagens críticas sobre o governo e a sociedade palestinas, incluindo o totalitarismo islâmico do Hamas publicadas pela AP nos três anos anteriores.
Fundamental é entender a moldura das história. Ela está sendo emoldurada da mesma forma desde o início dos anos 90, da busca da solução dos dois estados, ou seja no contexto do conflito entre Israel e os palestinos, de maioria dos poderosos judeus e da minoria das vítimas palestinas. No entanto, a moldura correta seria de um conflito Israel-árabes ou judeus-árabes, ou seja, de um conflito entre seis milhões de judeus e 300 milhões de árabes (nem vamos colocar a moldura de judeus e muçulmanos, englobando ainda, por exemplo, a Turquia e e o Irã).
Quando nos limitamos a um conflito entre Israel e palestinos, além da questão dos agressores versus vítimas, existe o equívoco de achar que se o problema palestino for resolvido, muito mais será resolvido. E sabemos das complexidades na região para não se iludir com isto. A definição limitada permite que o projeto de assentamentos judaicos, que Friedman (assim como eu) considera um “sério erro estratégico e moral” da parte de Israel, seja definido como causa e não como sintoma.
Sobressalto
Na disfunção e na overdose da imprensa global com Israel estamos de volta à obsessão de séculos com os judeus. O povo judeu é o símbolo do que existe errado. Os judeus são sovinas, os judeus são covardes, os judeus querem mandar no mundo, os judeus são líderes de uma confraria capitalista, os judeus são líderes de uma uma confraria comunista. O defeito moral está no DNA judaico. Esta visão está encravada na tradição cristã, agora estendida de forma virulenta ao mundo muçulmano. Um complexo de culpa europeu pós-Holocausto está sendo abafado e dá lugar um um tom mais despojado sobre Israel.
Com saudável paranoia, Matti Friedman assume o seu judaísmo sobressaltado. Ele diz que como tantos judeus que cresceram no seguro e civilizado mundo ocidental do final do século 20, ele descartava a inquietação dos seus avós sobre antissemitismo. No entanto, a obsessão com Gaza nos idos de julho/agosto confirmou a sabedoria dos avós.
No Ocidente (nem precisamos colocar o mundo árabe-islâmico no contexto), existe intolerância com Israel. O único país judaico do mundo tem feito mais bem do que mal do que a imensa maioria de países na Terra. Mesmo assim, acaba sendo o foco desproporcional dos males, simbolizando os pecados de um mundo pós-colonial, pós-militarista e pós-étnico. No arremate de Matti Friedman, os judeus são símbolos dos males que a sociedade civilizada renega, num papel teatral propagado pela imprensa global, um papel familiar de vilão.
Desolador, pois Israel, terra do povo judeu, deveria ser um sideshow, em uma parte do mundo que assusta e que deve assustar cada vez mais com o espetáculo da vilania.

Cópula estatal

“A mediocridade reinante adora fazer filhos para o estado sustentar. Com o passar do tempo a preguiça tende a aumentar e quem sabe pedirão para o estado também fazer a cópula.” (Mim)

“Pobre povo que tem um ogro como governante.” (Mim)

Venezuela se desmancha em 15 anos de chavismo

A Venezuela encerra o 15º ano do ciclo chavista. A cada dia, a situação do país — lucrativo mercado para empreiteiras brasileiras — se torna mais crítica política, social e economicamente. A inflação, acima dos 63% anuais, tende a avançar para o patamar dos três dígitos, aguçando o conflito social. O declínio de 25% no preço do petróleo aprofunda a crise (Chávez assumiu com o barril a US$ 30, imperou com o óleo a US$ 140 e hoje o país não consegue sequer comprar alimentos com a cotação a US$ 80.) 

A Venezuela, que depende do petróleo para 96% da receita de exportações, virou um pária internacional — sobretudo em direitos humanos, com a oposição encarcerada —, e o governo imerso em corrupção. A população enfrenta a cada vez mais aguda falta de produtos alimentícios e essenciais, por conta da escassez de divisas para as importações. A disparada de quase 30% do dólar no paralelo torna os produtos importados inacessíveis para uma vasta parcela da população. 

Os ricos continuam comprando o que lhes apraz no exterior. A criminalidade e a violência dispararam. O caos social não está longe. A colunista Marianella Salazar resumiu a situação, no jornal “El Nacional”, de Caracas. “Não há fraldas para os anciãos nem é possível tratar doentes terminais de câncer e outras enfermidades por falta de remédios, mas o governo destina dólares para importar pinus canadense e enfeites para árvores de Natal. É um absurdo”. 

 No pós-globalização, o chavismo adota o planejamento centralizado da economia, que não deu certo em lugar algum. O Estado avançou sobre as empresas, nacionalizando-as e, portanto, jogou a eficiência no fundo do poço e afugentou investidores. Tudo em nome do “socialismo do século XXI”. O governo, tanto com Chávez como com seu sucessor, Nicolás Maduro, transformou a galinha dos ovos de ouro, a estatal petroleira PDVSA, num organismo gigantesco, totalmente aparelhado por aliados, com baixa produtividade, incumbida de servir de caixa para o Tesouro e responsável por programas populistas. 

 O subsídio à gasolina torna seu preço ao consumidor um dos mais baixos do mundo, menos de um centavo de dólar o litro. O governo reconhece que a PDVSA perde anualmente US$ 12,6 bilhões com a diferença entre o custo da produção e o de venda. O último ajuste do preço foi em 1997. Maduro voltou a falar em cortar parte do subsídio para reduzir o déficit fiscal, mas é pouco provável que o faça: em 1989, um aumento desaguou no “Caracazo”, violentos protestos nos quais morreram centenas de pessoas. 

 Na última semana, Maduro aprovou uma saraivada de 28 decretos na área econômica, aproveitando os últimos dias dos poderes especiais que o Congresso e a Justiça, dominados pelo chavismo, lhe outorgaram por um ano. Não se espera que problemas tão graves como os da Venezuela sejam resolvidos por decreto. 
O Globo

Reclame

 Armazéns Martin Pescador
Pagamento facilitado...Os preços são tão baixos que é preciso se agachar para olhá-los 
(O Obsceno Pássaro da Noite- José Donoso- pag. 72)

Aérea

“Os homens se dividem em duas espécies: os que têm medo de viajar de avião e os que fingem que não têm.” Fernando Sabino

Companhia

“Dormir em má-companhia a gente nem percebe. O duro é ficar acordado.” (Mim)

“Quando morrer gostaria de ser cremado. Não estou preparado mentalmente para viver-morto num cemitério para cachorros.” (Bilu Cão)

“Fui convidado para latir no Programa do Faustão. Mas não irei, o Faustão é muito chato.” (Bilu Cão)

Ah, coitada!

“A mediocridade arrogante nos governa. A grandeza do seu pensar caberia numa caixa de fósforos, mas ao se olhar no espelho ela se vê como uma Merkel comunista.” (Mim)

“Mulher brasileira não vive sem bicho. Geralmente o zoológico caseiro começa pelo marido.” (Eulália)

“Somos um povo feliz e muito mentiroso também.” (Climério)

Transparência

“A única coisa transparente em algumas prefeituras é a calcinha da secretária do prefeito.” (Mim)

Consórcio Paraíso

“Consórcio Paraíso. Você paga até morrer e aí garante um lugar no céu. Eu acho.” (Mim)

O cúmulo da ignorância

“O cúmulo da ignorância seria ver Dilma comentando um texto escrito por Lula.” (Mim)

CORREIO DO CRUCIFIXO - Papa Chico diz que católico que usar camisinha irá queimar seu biscoito na padaria do inferno.

Música alta pode afetar memória e aprendizagem, diz estudo

O tum-tum deixa o bobalhão além de surdo, burro.

CORREIO DO CRUCIFIXO- Deus, em comunicado oficial diz que Papai Noel não existe.

250 milhões de pessoas consomem drogas no mundo

Pois é, e são os mesmos que reclamam do excesso de fumaça nos céus.

Bom dia!