sábado, 30 de abril de 2016

“Deixei de jogar em loterias. Finalmente ganhei a liberdade e fiquei livre da mais enganosa ilusão.” (Mim)

Chegará o dia em que o homem terá compreensão suficiente para não mais ser escravo de nenhuma religião. Mas até lá ainda passarão bilhões de tolos.

A morte é o sono no qual não há despertador que atrapalhe o sossego.

Os imbecis fazem até filas para serem enganados.

Pedro Pedreira e o sermão da montanha

Pedro Pedreira e o Sermão na Montanha
Então diz o padre:   Jesus fez o sermão no alto da montanha para milhares de cristãos.
Pedro Pedreira retruca:
-Tem alguma testemunha que esteve lá? Tem?
-Não.
-Tem vídeo no You Tube? Tem?
-Não.
-Tem áudio da gravado num celular do papo do santo? Tem?
-Não.
Não tem nada disso? Então esse sermão vale tanto quanto as palestras do Lula. Não há testemunhas, sem vídeo no You Tube, sem áudio, nada.

Humor ateu

São Pedro para Deus
-O diabo pediu uma reunião.
-O que ele quer?
- Participar da divisão dos dízimos.

“Eu tinha medo de ir ao quadro negro. O diabo é que minhas orelhas enormes me entregavam. O professor sempre me achava.” (Mim)

“Velhice. O dia não começa com o nascer do sol. O dia nasce com um caminhão de comprimidos.” (Nono Ambrósio)

“A última vez que encontrei Deus ele estava escondido dentro do Valdemiro Santiago.” (Mim)

Com Sarney havia inflação descontrolada, mas não um governo descontrolado. É o que temos hoje.

VIDA E MORTE

Na mesa da mãe natureza a vida e a morte se encontraram para um café.  A vida orgulhosa quis tirar uma casquinha e falou: ”eu sou mais importante que você, eu movo o mundo, fazem tudo por mim.” A morte retrucou:  ” Digo que todos se preocupam comigo todos os dias e quando  surjo todos choram. ”
 Nisso a mãe natureza  pôs as duas nos seus devidos lugares dizendo: “Tolas! Vocês se completam, uma está enlaçada a outra. A morte é  sempre dura e dolorosa, porém se vida fosse eterna, viveríamos num mundo de desperdício e loucura total. A morte é que torna a vida interessante e sua brevidade aguça o desejo do ser de deixar  marcada a sua passagem.”

Eu passarinho

O PT passará
O MST passará
A CUT passará
A UNE passará
A esquerda toda podre e anacrônica passará
E copiando o mestre Mário Quintana digo:
Eles passarão
Eu passarinho.

Construção

Sob o sol da esperança o povo apoiou a construção prometida
Acreditando que era uma fortaleza
Mas seus tijolos velhos e podres
Dia após dia desmoronaram
Mostrando quão fraco e enganoso
Era o material desta obra calamitosa de monumental propaganda.

Nadas

Somos insignificantes para o universo
Um nada no todo
Mas diante de alguns valores da sociedade humana
Alguns serem se embriagam na fonte da vaidade
E vão construindo pela vida castelos de areia
Que se desmancham com o sopro da morte.

SILÊNCIO NO CEMITÉRIO

As noites são silenciosas nos cemitérios
Porque os fantasmas não falam
Só usam mímica.

“Quando um esquerdista discursa a verdade é trancafiada.” (Eriatlov)

“Um homem prudente não cria víboras no quintal onde brincam seus filhos.” (Filosofeno)

“Socialismo é sinônimo de esculhambação. É a mula que carrega o caos.” (Eriatlov)

Ainda não encontrei o texto, mas no passado escrevi que um dia o PMDB iria comer o rim do PT. Pois agora comeu.

Não sabe brincar? Não desce para o play Por Alexandre Borges

Quantos esquerdistas saíram correndo para criticar o ex-BBB e o Nilo do Lixão por cuspirem nos outros publicamente? Você sabe a resposta.
A esquerda tem a exata noção que está numa guerra e não ganha absolutamente nada ao enxovalhar publicamente um dos seus, mesmo que faça críticas severas quando os adversários não estão olhando. Eles sabem o que estão fazendo.
Quando Luciana Genro deu uma piscadela para o impeachment e foi escorraçada sem dó por seus correligionários, ela foi vista como alguém que “traiu o movimento”, única regra que não pode ser desrespeitada e que será punida exemplarmente. Mesmo que intimamente muitos saibam que este governo acabou e seu cadáver insepulto assombra e empesteia a nação, a queda de Dilma é uma derrota importante e o outro lado não joga para perder.
Muitos neófitos da direita, pelo contrário, são os primeiros a pagar pedágio ideológico para a esquerda quando não concordam com algo que alguém do próprio time fala ou faz. É gente ávida por sair correndo e gritando “esquerdistas do meu coração, aquele ali da direita é um idiota, eu sou diferente, me dá um abraço?” Baixa auto-estima é má conselheira leva a péssimas decisões estratégicas e táticas.
Passou da hora de acabarmos com essa Síndrome de Estocolmo política, de aplaudir quem demoniza ou desmoraliza em público seus pares para arrancar sorrisos sarcásticos do outro lado. Chega de fazer papel de idiota, é preciso entender o que está em jogo e ter noção do trabalho enorme que ainda tem que ser feito para livrar o país do esquerdismo tacanho, botocudo, cleptomaníaco e cafona que amarra o desenvolvimento do país há anos. Chega de querer dormir com o inimigo.
Você não é obrigado a concordar com tudo que alguém da direita fala, é óbvio, mas precisa entender como seu faniquito gera danos em todos nós. Elogiar em público e criticar em privado não é nada difícil, pelo contrário, é uma lição que seus pais deveriam ter te ensinado na infância.
As redes sociais são sensacionais, mas estimulam naturalmente que todos opinem sobre tudo o tempo todo, especialmente no calor dos acontecimentos, quando os fatos ainda estão sendo conhecidos e entendidos. Os palpiteiros de teclado parecem mais interessados em falar primeiro do que pensar antes de falar, com resultados constrangedores e danosos para todos os envolvidos.
Não faz sentido que se espere perfeição de quem luta ao seu lado, basta que ele acerte mais que erre e a causa avance. Na guerra pelo poder, fazer concessões desnecessárias ao adversário só serve para que ele fique mais perto da vitória, algo que todos deveriam saber.
Você ficou constrangido com algo que alguém da direita falou recentemente? Bem vindo ao clube, fico todo dia, mas a crítica é feita ao autor da gafe diretamente, sem intermediários e principalmente sem espetáculos infantilóides e ridículos para tentar buscar elogios dos adversários.
Se existe uma regra nesta batalha é: toda vez que a esquerda te fizer um elogio, pare e reflita sobre o que você fez de errado. É muito provável que você tenha falhado miseravelmente.

Questão de tinta

Dois irmãos, John e Bob, que viviam na América e eram membros do partido comunista, decidiram emigrar para a União Soviética.  Mesmo eles não acreditando nos relatórios negativos da mídia norte-americana sobre as condições na URSS, eles decidiram ter cautela. John iria para a Rússia para testar as águas. Se eles tinham razão e que era um paraíso comunista,  John iria escrever uma carta a Bob usando tinta preta. Se, porém, a situação na URSS era tão ruim quanto a mídia americana gostava de retratar, e o KGB era uma força a ser temida, John iria usar tinta vermelha para indicar que o diz na carta não deve ser acreditado.

Em três meses John enviou seu primeiro relatório. Foi em tinta preta e dizia: "Eu estou tão feliz aqui! É um país bonito, eu gosto de liberdade completa, e um alto padrão de vida. Toda a imprensa capitalista escreve  mentiras. Tudo está prontamente disponível! Há apenas uma pequena coisa de que há escassez: tinta vermelha. "

Na Venezuela, na fila

Um homem venezuelano está esperando na fila para comprar frango, mas devido a restrições impostas por Maduro, a fila é muito longa e a demora é de horas. O homem perde a compostura e grita: "Eu não posso ficar  na fila mais, eu odeio Maduro, eu vou para o palácio presidencial, estou indo para matá-lo!"
Após 40 minutos, o homem retorna e faz a cotovelos seu caminho de volta ao seu lugar na fila. Um homem pergunta se ele conseguiu matar Maduro.

"Não", ele responde. "A fila era maior que essa."

O rádio portátil e o comunista

Um americano está de visita à União Soviética. Ele está tomando um trem de Leningrado para Kiev e ouvindo seu rádio portátil quando um homem da União Soviética se inclina para falar com ele.
"Você sabe, nós fazemos os melhores e os mais eficientes aqui na União Soviética", diz ele.
"Oh, é mesmo? Que beleza!", Diz o americano.

"Sim", responde o homem soviético. "O que é isso?"

Stálin e as batatas

Um trabalhador agrícola cumprimenta Josef Stalin e fala animadamente a seu líder de sua fazenda de batatas.
"Camarada Stalin, temos tantos batatas aqui que, empilhados uma em cima da outra, elas iriam atingir o caminho até Deus",.
"Mas Deus não existe", responde Stalin.

"Exatamente", diz o agricultor. "Nem as batatas."

sexta-feira, 29 de abril de 2016

Solidariedade move Adin no STF contra MP que libera R$ 180 milhões para nova orgia de publicidade do governo Dilma

O Partido Solidariedade irá entrar hoje com Adin (Ação Direta de Inconstitucionalidade) no STF (Supremo Tribunal Federal), com pedido de liminar cautelar, contra a MP (Medida Provisória) 772, de 28 de abril, que abre crédito extraordinário de R$ 180 milhões que serão destinados à publicidade do governo federal.

ANO 2250 D.C. NA SAVANA

ANO 2250 D.C. NA SAVANA

Há poucos dias foi inaugurado na savana o primeiro restaurante vegetariano. Os ex-carnívoros são os maiores clientes.
É noite de sábado.
Os jovens leões Joel e Ariel entram no estabelecimento e procuram uma mesa de canto para melhor observaram as novinhas peludas que frequentam o novo lugar da moda. Dão uma olhadela no cardápio e pedem um sanduba de brócolis com repolho refogado.
Numa mesa próxima a família de Irene Hiena lambe os beiços comendo rocambole de cinamomo ao molho de sassafrás. Apenas o pequeno Tito Hiena prefere uma mistura de folhas verdes ao bafo de alho.
 No lado de fora à sombra estão  Leonildo Leopardo e esposa, saboreando bife se soja à parmegiana com suflê de mandioca. Conversam sobre o tempo quente e os filmes que fazem sucesso na velha África. 
Adentram ao recinto rebolando suas enormes bundas Arno Rinoceronte e Adélia. O garçom já sabe o que vão querer: Gramíneas ao molho de jabuticaba e amoras ao rum.
Perto da janela da direita Gil e Guel guepardo saboreiam picanha de cactos e lembram do passado saudoso quando seus pais corriam pela  savana, caçando antílopes e veadinhos em dias ensolarados. “Pois é diz Gil, agora somos todos vegetarianos, para sempre.” Guel responde: “Por enquanto Gil, por enquanto. Parece que já estão dizendo por aí que brócolis têm alma.”


“Meu azar é crônico. Ganhei um saco de arroz de 60 quilos. Tinha 50 quilos de carunchos.” (Limão)

“A minha língua é de Jesus e o resto do corpo para servir-se da nata.” (Shirley Maquilaine)

“Meu objetivo no emprego é o seguro-desemprego.”(Ilvania Ilvanete)

“Fidel Castro quando morrer não precisará ir até o inferno. Basta permanecer em Cuba.” (Cubaninho)

“Sempre usei o coração nas minhas decisões. Não ganhei uma sequer.” (Mim)

“Deus precisa continuar existindo para que muitos continuem na moleza e ficando ricos.” (Eriatlov)

A TROMBOSE PLANALTINA- Petrobrás fecha balanço de 2015 com prejuízo rombudo de R$ 34,8 bilhões

Alexandre Garcia- Cuspir

Ontem, na minha caminhada diária por uma rua ensombrada de Copacabana, o jovem que ía à minha frente cuspiu na calçada. Desviei para não pisar em cima. Faria tão mal para o solado de meus tênis, quanto me fez mal assistir àquela nojeira. Fiquei imaginando o que um civilizado, que viesse para a Olimpíada, faria ao ver aquilo. Na China, onde há o costume de cuspir, o governo fez uma grande campanha contra o mau hábito, que passou a ser punido com multa, para não causar má impressão aos visitantes dos jogos de 2008. Em 2012, nas Olimpíadas na Inglaterra, em muitos lugares cuspir no chão dá multa. Em Singapura, a lei contra o cuspe é rigorosa: é crime que dá multa altíssima; a repetição resulta em multa mais alta e trabalhos forçados na limpeza urbana e, por fim, mais reincidência dá cadeia. 

Poucos exemplares do reino animal têm a capacidade de cuspir. A lhama, da região andina, é um desses animais. É preciso ter cuidado para não levar uma cuspidela. O camelo, da mesma família da lhama, também cospe, mas apenas para se livrar da saliva de gosto ruim. A lhama usa o cuspe para se defender, para atacar e para marcar território. Entre os primatas, já vi um chimpanzé no zoológico que enchia a boca de água para esguichar o líquido nos curiosos que põem o rosto muito próximo das grades de sua jaula. Entre os primatas, ultimamente, vi um deputado e um ator cuspirem como modo de expressão. A diferença de expressão entre um primata símio e um do gênero humano, é que numa discussão o humano usa a boca para articular palavras geradas no cérebro. O humano levou 40 mil anos para chegar ao estágio atual.

A civilização e a palavra andam juntas. Os gregos, há 3 mil anos, se reuniam na praça - a ágora - para trocar idéias. Todos sabemos que numa discussão, só usamos adjetivos quando já não temos argumentos, quando acabam os substantivos para defender e sustentar nosso ponto-de-vista. Sem a substância dos substantivos, Aí, partimos para ofender, apenas, o nosso adversário - ou a mãe dele, o que mostra a nossa fraqueza. Os romanos antigos chamavam isso de ad hominem - quando já não temos argumentos para contrapor aos do nosso interlocutor, tratamos de destruir o autor dos argumentos mais fortes que os nossos. E quando já não temos mais nada, nem substantivos, nem adjetivos, nem ideias, deixamos de articular palavras para expelir o cuspe, confissão da nossa mais humilhante derrota. 

Na Bíblia, cuspir no rosto de alguém é uma ofensa grave, punida com lepra. No Novo Testamento, Jesus levou cusparadas até a cruz. Na sabedoria popular, há a expressão “cuspiu no prato em que comeu”. Foi o caso de muitos dos nossos representantes, que comeram até se lambuzar, no transbordante prato de benesses com dinheiro público. Depois, insaciados, percebendo que se esgotaram as reservas que enchiam os pratos, cuspiram no prato já esvaziado de poder. A saliva gasta em palavras mentirosas ou em cusparadas simiescas ofende a razão, a lógica, a inteligência. E tira o respeito de seus pobres autores. 

Chegou a hora da UNE prestar contas à sociedade Por Fernando Fernandes

13115547_1069783213093684_686413327_nA União Nacional dos Estudantes (UNE) é figura cativa nas manifestações pró-governo. Tem atitudes condizentes com a cartilha da esquerda. Será que eles realmente representam os interesses dos estudantes universitários do País? Ela sempre foi assim, um mero instrumento do governo?
Fundada em 1938, no II Congresso Nacional dos Estudantes, e já em 1940 se viu engajada em forte trabalho de militância contra o fascismo de Getúlio Vargas, aliado às forças do Eixo – Alemanha, Itália e Japão. A sede histórica da UNE, no Rio de Janeiro, por exemplo, é fruto deste confronto entre o autoritarismo do Estado Novo e o espírito liberal-libertário da juventude. A UNE das décadas de 1940 e 1950 ficou conhecida por uma busca pela realidade democrática baseada na defesa da liberdade e da democracia, o que inexoravelmente culmina no enfrentamento da doutrinação política, do autoritarismo no ambiente universitário e até do comunismo.
Entretanto, atualmente pululam iniciativas no Brasil todo como a intenção de substituir a suposta entidade máxima dos estudantes: a Aliança pela Liberdade, o Movimento Universidade Livre, a Associação Catarinense de Estudantes, dentre outras iniciativas. Por que agora isso mudou?
Não são poucas as denúncias relacionadas com fraudes acerca das eleições e da falta de transparência de um órgão que deveria ser um exemplo em termos de horizontalidade na gestão, prestação de contas, ética e representação estudantil. O descaso da UNE com os problemas reais dos estudantes e sua falta de posicionamento institucional é resultado da inoperância da entidade, que há anos é dirigida pelo mesmo grupo político que apoia, cegamente, o governo federal e que foram comprados através de trocas político-partidárias e pelos patrocínios de empresas públicas como Correios, Caixa Econômica e Petrobrás.
Um artigo publicado pelo Spotniks traz informações recolhidas no portal de transparência da Petrobras, nos patrocínios do BNDES e nos Convênios do Portal da Transparência, mostrando que a UNE já recebeu R$ 55,9 milhões da administração pública, entre doações de estatais, transferências diretas e patrocínios de ministérios.
O Antagonista menciona, também, que a UNE realizará uma obra em sua sede que vai custar R$ 65 milhões, dos quais R$ 44,6 milhões são a título de indenização do governo por danos sofridos nos tempos da ditadura. E, além disto, o blog questiona se a UNE irá indenizar a União pelos R$ 6,7 milhões embolsados em convênios federais cujas prestações de contas foram declaradas irregulares, por ser uma entidade impedida de celebrar convênios, contratos de repasse ou termos de parceria com a administração pública federal. Dinheiro que saiu do seu bolso!
Os últimos anos foram recheados de cortes que impulsionariam a educação no Brasil, financiamentos estudantis recusados, bolsas de iniciação científica cortadas, e milhares de estudantes prejudicados, com cortes que somam mais de R$ 9,4 bilhões (sim, BILHÕES!), realizados pelo governo federal. Mas a entidade criada para defender os interesses dos estudantes renega sua posição histórica de oposição.
Na prática, a UNE dá guarida à defesa dos Crimes de Responsabilidade e “resgata” políticos que são conduzidos coercitivamente pela justiça, servindo em uma posição subalterna aos interesses do governo federal. A maior representação dos estudantes brasileiros, hoje, respalda governos totalitários do eixo bolivariano e os desmandos que tanto prejudicam os universitários, bem como, exibe toda sua valentia em defesa da Petrobras, não como uma posição política, mas como uma contrapartida às vultosas verbas enviadas a título de patrocínio de eventos estudantis.
Se tudo isto não fosse suficiente, a UNE construiu um retrospecto de fraudes tanto no Ministério da Cultura quanto no Ministério dos Esportes, como aponta o Tribunal de Contas da União. A sociedade precisa saber o que se passa numa entidade tão importante e de tantas tradições quanto a UNE.
Sendo assim, foi criada uma petição pública e um site para apoiar a instauração de uma Comissão Parlamentar de Inquérito, a fim de apurar essas irregularidades apontadas pelo TCU liga a União Nacional dos Estudantes. Vimos que a pressão popular tem, sim, efeito sobre o que é feito no Congresso, haja vista as manifestações pró-impeachment e o andamento do processo na Câmara dos Deputados. Vamos, mais uma vez, fazer a nossa parte em buscar de um Brasil livre e melhor.

“Pela sua estultice Dilma deveria autopunir-se com o recolhimento ao anonimato.” (Eriatlov)

“Pol-Pot detestava tecnologia. Tudo começou quando comprou um vibrador na Inglaterra e nunca mais pode usar no Camboja por falta de pilhas.” (Eriatlov)

“Pol-Pot foi o líder comunista do Camboja de 1963 a 1979. Foi responsável pela morte de milhões. Se tornou este assassino monstruoso porque não conseguiu trocar seu nome de Pol-Pot para Puf-Puf.” (Mim)

“É claro que já votei em candidatos que se mostraram ruins. Mas somente uma vez.” (Eriatlov)

“A corrupção no Brasil não está no sangue, está no óleo.”(Mim)

“Eu sempre desviei verba sozinho. Esse negócio de formar quadrilha para roubar começou em 2003.” (Deputado Arnaldo Comissão)

“Com todos os quadrúpedes que temos por aqui ainda tivemos o azar de adotar uma mula búlgara.” (Mim)

“Não posso mais viver num canil. Agora peguei gosto pelo Split.” (Bilu Cão)

“Minha mãe foi criada num cinema. Viu cada coisa entre as coxas das mulheres!” (Pulga Lurdes)

“Tive um irmão que viveu pouco. Ele tinha horror a sangue.” (Pulga Lurdes)

LENTO

LENTO

Ernesto chegou à porta, era madrugada, observou em volta e só então apertou a campainha. Ninguém apareceu. Olhou pela janela e não viu nenhum movimento. Bateu palmas, nada. Bateu na madeira, nada. Chamo e nada. Cansado de esperar encostou o litro de uísque na parede, ergueu o vaso e por sorte lá estava a chave reserva. Entrou. Ficou aliviado ao ver que finalmente estava em casa apesar do grande pileque. Nem percebeu quando o vizinho saiu pé por pé, nu, pela porta dos fundos.

Para enfrentar os esquerdistas precisamos de um produto Tabajara: Cuspe-Protector!

O projeto de governo do PT foi o projeto OMO: branco total!

VIDA NORMAL

Sergio após a separação da mulher  tomou uma atitude drástica: foi morar dentro de um sofá. Fez sua cama no forro do mesmo e lá fazia também suas refeições.  Na nova morada não havia lugar para visitas. Foi instado pelos familiares a deixar disso, voltar à vida normal. Resposta dele: “Vida normal? Estou na minha normal. Vida daquilo que sou: um rato!”

quinta-feira, 28 de abril de 2016

Voar pelo Brasil é tão perigoso quanto em zonas de guerra. Jeitinho: Estamos de olho! Autor: Comunicação Millenium

Essa é a conclusão da Federação Internacional das Associações dos Pilotos (da sigla em inglês IFALPA), que rebaixou nesta semana a classificação do espaço aéreo brasileiro para “criticamente deficiente” – a mesma avaliação conferida a países em conflito.
No Brasil, o risco não está relacionado a mísseis circulando pelos ares, mas sim à prática de soltar balões. No ano passado, foram registradas 325 ocorrências de objetos do tipo no espaço aéreo brasileiro. Só nos primeiros 4 meses de 2016 já são mais de 100 ocorrências.
“A colisão de uma aeronave com um balão pode ter impacto de até 500 toneladas. Nenhum avião tem capacidade para aguentar um impacto desses”, afirma Rodrigo Spader, secretário-geral do Sindicato Nacional dos Aeronautas (SNA), em entrevista para EXAME.com.
Soltar balões de ar quente é uma prática proibida no Brasil com pena de três anos de prisão e multa de até 5,5 mil reais por objeto apreendido. A legislação vigente, contudo, não fala sobre os balões biodegradáveis que flutuam com o calor do sol, mas oferecem risco semelhante.
Em uma decolagem recente do Aeroporto Internacional Tom Jobim (Galeão), no Rio de Janeiro (RJ), Spader chegou a verificar 18 balões circulando em uma altura de 25 mil pés – ou o equivalente a 7,3 mil metros. “Esse perigo é inaceitável”, afirma.
De acordo com carta da IFALPA enviada à Secretaria de Aviação Civil, há relatos de que balões desses tipos colidiram com aeronaves no Brasil danificando os sensores que orientam os instrumentos de voo.
Em nota, o Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA) rebate as críticas feitas pela entidade e afirma que, segundo avaliação da Organização de Aviação Civil Internacional, o controle do espaço aéreo nacional foi considerado o quarto mais seguro do mundo.
Fonte: Exame.

ESTÁ DITO- Janaína Paschoal disse que não admite ser chamada de tucana. Que o Brasil chegou a essa situação porque os tucanos são uma oposição fraca.

Erro, mas não premedito.

Sempre quebrado. Porém nego-me participar do cordão dos bajuladores seja qual for. Macaco feliz não anda com o rabo preso.

O sujeito que se beneficia da Lei Rouanet e sai por aí defendo o governo só pode ser chamado por um nome: canalha!

O lado bom da Dilma e Deus você nunca irá ver. Nem morto.

O que o PT fez com o Brasil o seu Nicanor 20 filhos fez com a mulher.

Até saudade do bigodão bateu nessa era de trevas. O bigodão é capo, mas não é comunista.

Para dizer que irei morrer de saudade

Dilma
Quando você partir
Irei sentir saudade
Da tua calma e serenidade
E tão contagiante alegria
Mas o que ficará para sempre na memória minha e do povo
Serão seus feitos na economia.

“Não precisam acreditar em tudo o que falo, mas é imprescindível que acreditem que a salvação só virá através do pagamento dos boletinhos.” (Helldir Macedo)

“Gostaria que me recomendassem mais boa literatura e menos receitas para emagrecer.” (Fofucho)

MINICONTO- O TRABALHO DA MORTE

O TRABALHO DA MORTE
A morte saiu a trabalhar naquela tarde para escolher suas vítimas como sempre faz. Brancos ou negros, mulheres ou homens, crianças ou velhos. A morte escolhe, a morte executa. Não existe alerta à vítima, não diretamente. Numa esquina movimentada parou e ficou observando com atenção um homem de meia-idade que comia um churros. Apontou para seu coração e o homem sofreu um infarto fulminante. Apanhou um ônibus e foi para o outro lado da cidade. Desceu e entrou num  velório. “É daqui que levarei o próximo, disse para si.” Mirou num jovem franzino amigo do defunto que ora se velava. Observou que o fígado do rapaz já estava em estado lastimável.  Mexeu seus pauzinhos e o pobre caiu sobre o caixão; o quase morto e o defunto foram ao piso.  Saiu da funerária e foi ao cinema.  Sentou-se ao lado de um velhinho, soprou seu hálito funesto e o octogenário caiu sem dizer ai. A morte olhou para o relógio que marcava 18 horas. Não estava a fim de fazer horas extras. Ajeitou-se na poltrona e  ficou no aguardo da próxima sessão.

Quer anunciar em Chapecó?

Está no ar o novo site de classificados Mega Chapecó. De cara nova está prático e bonito.
http://www.megachapeco.com.br/classificados/categories/imoveis


“Procuro observar nas casas que visito se há livros. Não os vejo. Devem estar nas gavetas para não pegar pó.” (Eriatlov)

Papai para todos os gostos

“Acreditam num Deus, então como podem não acreditar na existência de Papai Noel? Onde habitam esses seres senão nas mentes infantis?” (Pócrates)

AINDA SOBRE EDUCAÇÃO: O COMPORTAMENTO HUMANO ATUAL PRENUNCIA GRAVÍSSIMA CRISE SOCIAL por Juan Koffler. Artigo publicado em 27.04.2016

Usando como marco temporal o período 1960-2016, o declínio educativo familiar é deprimente.

Não se pode pensar a educação sem considerar-se a formação do indivíduo a partir do seio familiar. Os princípios e valores éticos, morais e comportamentais assumem concretude durante o convívio familiar, mediante uma relação de troca de experiências, transmitidas de pais para filhos ao longo da primeira década de vida.
Nos idos das décadas de 60 e 70 do século passado, o comportamento dos filhos era alimentado por uma rigorosa rotina diuturna dos progenitores na formação do novo indivíduo. Os castigos (a começar pelos físicos, da palmada ao puxar de orelha e à restrição do livre arbítrio) eram compartilhados por pai e mãe, não raro com intervenções rígidas de avôs e avós, irmãos adultos, e, em época já escolar, professores em sentido lato. O indivíduo em formação aprendia que não eram atitudes corretas e civilizadas: brigar, proferir palavrões, desobedecer os mais velhos, chorar por qualquer motivo, cuspir em outrem como ato ofensivo, et cetera.
O castigo mais doloroso, sem dúvida, era a reclusão dentro dos limites da residência. Era uma verdadeira "tortura" não poder brincar com os amiguinhos, jogar bola, ir ao cinema, se inter-relacionar socialmente, em suma. Tais limites comportamentais serviam como rigorosas balizas que, no decorrer desses primeiros anos, iam moldando o caráter e a personalidade de novo indivíduo.
Durante o decurso de pouco mais de meio século, todos esses princípios e valores comportamentais foram sendo fluidificados (o que levou o festejado sociólogo polaco contemporâneo, Zygmunt Bauman, a classificar a sociedade pós-moderna como "líquida" ou "liquefeita", acertadamente, diga-se de passo). Com a crescente desagregação do lar em decorrência das relações cada vez mais efêmeras, da necessidade do trabalho feminino, da desestruturação do núcleo familiar, dentre outros fatores, as sociedades foram assumindo um ritmo frenético que muito pouco tempo deixa para a educação parental.
A própria normatização legal passou a ser mais rígida em relação aos castigos físicos das crianças, abrindo espaço para denúncias contra "maus tratos" - embora muitos destes fossem meros tapas, puxadas de orelha, reclusão penitente, etc. Imagine o leitor/a leitora a seguinte equação que rege a educação hodierna: pais/mães super-atarefados, trabalhando fora, exaustos e/ou mal-humorados nos fins de semana; códigos legais que retiram do casal a autoridade que antes possuíam; liberdade pouco ou nada controlada das crianças em suas inter-relações sociais; apenas estes fatores já seriam suficientes para fundamentar o gravíssimo problema educacional nos dias correntes.
Mas a questão não para por aí. Os expressivos avanços das tecnologias da informação e da comunicação (TIC), tendo à frente a dupla "explosiva" do computador e do celular - hoje inocentes "brinquedos" ao alcance de crianças impúberes -, conformam uma ameaçadora equação vivencial, que já acendeu, há bastante tempo, uma luz vermelha de alerta. O descontrole é quase total, a desagregação (como já dito) é crescente condenando filhos e filhas a conviver com a separação dos pais, litigiosa ou consensual.
A televisão desandou em desabalada corrida rumo a uma deletéria e inadequada programação, que mais destrói do que constrói. O novo ser, em suma, sente-se abandonado em seus apoios parentais, ficando a mercê dos perigos que lhe trazem amigos, professores mal-intencionados, relações instáveis e efêmeras, e por aí vai. Em suma, não há educação, mas sim adequação aos moldes que a dinâmica social hoje demanda, e que não é nada alvissareira. Os números da marginalidade e dos usuários de drogas estão aí para comprovar o afirmado.
Soluções? Há e não são poucas. Mas, para implementá-las, haveria que desconstruir a sociedade atual e reconstruí-la à moda antiga, o que, sem dúvida, é uma grosseira falácia. Assim, é esperar e torcer para ver aonde se chegará... Se é que há um patamar definido como destino desta verdadeira Torre de Babel.
 

A teoria geral do riso e o petismo Por Jefferson Viana

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Infeliz é a pessoa que veio a esse mundo para não sofrer escárnio” – Danilo Gentili
O humor é uma verdadeira arma contra regimes autoritários. Assim já se fazia na Europa medieval com as chamadas cantigas de maldizer feitas para criticar as monarquias absolutistas da época. Elas acabavam gerando a ira dos monarcas que perseguiam os artistas que faziam as tais cantigas. Atualmente, vemos, mais uma vez, a aplicação clássica da teoria geral do riso, só que em nosso país.
A chamada teoria geral do riso é uma teoria que foi estudada e trabalhada pelo inglês Quentin Skinner no livro “Hobbes e a Teoria Clássica do Riso”. Nesta obra o autor mostra exemplos de uso do humor como oposição a regimes autoritários, iniciando a partir da discussão do livro “O Leviatã”, de Thomas Hobbes e o modo com que ele, Hobbes, retratava a figura do presidente da então república inglesa Oliver Cromwell. Foi a reação gerada por tal clássico da filosofia que favoreceu e alavancou a Revolução Gloriosa restaurando a monarquia na Inglaterra.
Skinner vem trilhando em seu livro ações que usam o chamado “uso político do riso”. Ações voluntárias que acabam gerando reações planejadas ou não-planejadas seja o riso de quem está assistindo ou a ira de quem é alvo. Sabendo disso, o governo do Partido dos Trabalhadores opera até hoje uma máquina de humor favorável a ele, usando da chamada Lei Rouanet para isso. O humorista Gregório Duvivier, do canal Porta dos Fundos é um exemplo perfeito disso: até 2012, Duvivier fazia humor criticando a tudo e todos, porém após receber aportes de cerca de R$ 7 milhões do governo via Lei Rouanet, passou a ser um defensor do governo, fazendo seus esquetes de humor sempre atacando os oposicionistas do governo. Por via das redes sociais, o blogueiro Jefferson Monteiro faz esse “trabalho” com a página Dilma Bolada, onde faz críticas aos oposicionistas e sempre enaltecendo a figura de Dilma Rousseff.
Mas a direita tem também os seus bastiões de humor. Páginas como “Liberalismo da Zueira”, “Bolsonaro Zuero”, “A culpa é do FHC”, “Humans of PT” e “Desumaniza Redes”, somados ao trabalho de humoristas como Danilo Gentili, Carioca, Felipe Hamachi, Cris Paiva e Léo Lins provocam a ira dos petistas. É claro que essas piadas, que tem como principal arma a luta pela liberdade, resultam em vários processos contra os humoristas, que são atacados pela máquina petista instalada no governo ou pertencente a esta blogosfera, seja porque esses petistas não gostam das piadas ou porque estão ganhando dinheiro para defender o governo.
Não podemos – e não devemos – esmorecer o humor pela liberdade. O humor é uma arma poderosíssima contra o autoritarismo cinza dos nossos amigos da esquerda. Pois, se chegamos no status atual de estarmos prestes a depor a pior Chefe de Estado da história de nosso país, muito se deu por usarmos essa ferramenta peculiar na guerra política que é o humor, beneficiando o crescimento dos movimentos de direita em nosso país. Afinal, a “zueira” nunca termina!


Deus o criou o céu, a terra, os seres vivos. Depois vieram os comunistas e criaram o inferno.

Enquanto isso, no Reino das Bundas... Novo ministro do Turismo empregou uma tia da mulher, ex-Miss Bumbum, com salário de R$ 20 mil

O atual ministro do Turismo, Alessandro Teixeira, empregou uma tia da mulher, a ex-miss bumbum Milena Santos, como secretária na Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI).

Gelado! Até pinguim de geladeira amanheceu usando casaco!

quarta-feira, 27 de abril de 2016

“Meu pai está com 90 anos e bem firme: Cimentamos os pés deles no chão.” (Climério)

“Tenho pensado tanto na vida que me caíram até os cabelos.” (Climério)

“Sou parente do João e do Zé Ninguém.” (Climério)

“Uma pulga é capaz de pular a um metro de distância. Duzentas vezes o próprio tamanho. Mas não consigo ganhar dinheiro com isso.” (Pulga Lurdes)

“A maioria dos leões são católicos. Já as hienas são evangélicas. Dá para perceber pelo barulho que fazem.” (Leão Bob)

O muro de Berlim caiu faz um bom tempo, mas pelo jeito alguns ainda não saíram de casa para saber disso.

“Já que não posso salvar o mundo vou tratar de salvar algumas donzelas.” (Climério)

“Na farmácia do Planalto não tem Melhoral, somente Pioral.” (Climério)

“Para aturar petistas só mesmo tomando Plasil.” (Eriatlov)

“O socialismo é busca da igualdade na miséria. Menos dos dirigentes.” (Eriatlov)

“Você já observou que a maioria dos sindicalistas sofre da doença de colação perpétua ao cargo ou da tal metástase sindical parental?” (Mim)

“Sempre que o Brasil vai entrar no futuro aparece um safado e rouba a chave. Agora foi o PT.” (Mim)

“Lembrar do passado é o que resta. Não faz muito Bilu só tomava banho no Pet com shampoo importado. Agora meu corpinho recebe sabão de soda.” (Bilu Cão)

Lemann e o dinheiro dos outros Por Alexandre Borges

O homem mais rico do Brasil acha que o problema do país é a “desigualdade”. Aparentemente, ele quer dividir a riqueza dos outros.
A fortuna pessoal de Jorge Paulo Lemann é estimada, segundo a Forbes, em R$ 100.000.000.000,00. Você leu direito, é o número 1 seguido de 11 zeros. Cem bilhões de reais ou cem mil milhões, como diriam nossos amigos portugueses.
É tanto dinheiro que facilmente perdemos o senso de proporção. Para facilitar: 100 bilhões de reais corresponde a 1 milhão multiplicado por 100 mil. Lemann poderia dividir seu patrimônio e criar cem mil milionários numa canetada. Ou poderia dar cem mil reais para um milhão de brasileiros, você escolhe. Mas ele acha que deve especular sobre dividir o dinheiro dos outros.
Li “Sonho Grande”, o livro de Cristiane Correa sobre dos “capitalistas brasileiros” que “conquistaram o mundo”. Lemann parece que precisa reler o livro e lembrar que ele acumulou sua fortuna por conta de uma inteligência acima da média, trabalho duro e uma ambição sem limites. Agora que venceu, quer melar o jogo para os pobres mortais que, na visão de muitos ricos, não nasceram com os mesmos superpoderes. Está enganado.
Desigualdade é o que representa o patrimônio de Jorge Paulo Lemann em relação ao resto dos brasileiros e não há qualquer problema nisso, ao menos para quem não teve o cérebro corroído por departamentos de humanas das universidades no Bananão. O problema é a falta de mobilidade.
É claro que Lemann teve um início de vida diferenciado, com suas partidas de tênis no Country Club de Ipanema e sua formação em Harvard. Mas esta é a história de todos os bilionários da lista da Forbes? Uma olhada na lista mostrará que não.
O primeiro da lista, Bill Gates, é um empreendedor que largou Harvard para mergulhar no próprio negócio, mesmo tendo entrado na mais prestigiosa faculdade do mundo com 1590 pontos em 1600 possíveis no SAT, uma espécie de ENEM americano. Gates era de classe média alta mas é claro que sua fortuna vem do seu gênio e da sua obstinação pelo trabalho, além de estar no lugar certo e no momento certo da ascensão dos computadores nos EUA da era Reagan.
O segundo da lista, o espanhol Amancio Ortega, dono da Zara, é filho de ferroviário e começou a vida profissional aos 14 anos quando largou a escola e foi trabalhar como costureiro numa pequena loja. Ortega tem mais que o dobro do dinheiro de Lemann.
Seguem na lista Warren Buffett, Carlos Slim, Jeff Bezos, Mark Zuckerberg, Larry Ellison, Michael Bloomberg e os irmãos Koch. Algum sultão, rei ou herdeiro de um conglomerado? Nenhum. E aí está a beleza única do capitalismo.
A lista dos mais ricos da Forbes começou em 1987 e eu recomendo que você dê uma olhada nela antes de formar uma opinião definitiva sobre o assunto. Você verá que os ricos de 30 anos atrás, bem como seus herdeiros, praticamente não são encontrados na lista atual. A riqueza, no livre mercado, é móvel.
Colocar governos para arbitrar quem pode ou não pode ter dinheiro já foi tentado e nunca deu certo ou dará. Simplesmente não funciona e arbitrariedade, quando substituta do mérito, acaba por empobrecer quem finge querer ajudar.
O que faz o crescimento econômico e o desenvolvimento é a livre alocação de recursos por seus proprietários, que apostam seu próprio patrimônio no mercado na tentativa de multiplicar o investimento. Seu sucesso depende da aceitação do consumidor que livremente premiará seu talento, trabalho duro e criatividade com dinheiro, numa troca em que ambos saem ganhando.
Quando governos saem da economia, o espírito empreendedor da população floresce e os caminhos para a mobilidade social se abrem. Nos países em que os burocratas, a elite culpada, os intelectuais e os artistas resolvem decidir em nome do povo onde o dinheiro do país deve ser gasto, o resultado é miséria, corrupção e, claro, mais “desigualdade” entre a elite e o população.
Ricos, assim como artistas e acadêmicos, devem ser reconhecidos pelo que conquistaram e pelo que sabem fazer, não necessariamente por suas idéias políticas e seu código moral e ético, não raro totalmente distintos do resto da população. Especialmente quando sua principal proposta é filantropia com o dinheiro alheio.
A solidariedade humana reside na moral e não na economia. O homem mais rico da lista da Forbes é também o fundador da Bill & Melinda Gates Foundation, é a maior fundação de caridade do mundo, e seu maior doador é, além do próprio Bill Gates, Warren Buffet. Isto deveria sugerir algo ao brasileiro que aparece na 19a posição.
Deve haver um ótimo motivo para Lemann não dividir hoje mesmo seu patrimônio. O que não fica bem é ele achar que o problema do mundo é o patrimônio dos outros.

Alexandre Borges

Alexandre Borges é carioca, comentarista político e publicitário. Diretor do Instituto Liberal, articulista do jornal Gazeta do Povo e dos portais Reaçonaria.org e Mídia Sem Máscara. É autor contratado da Editora Record.

Alagoas livra-se da escumalha marxista e proíbe doutrinação política e religiosa nas escolas.

O editor recebeu há pouco a informação,via WhaatsApp, segundo a qual em Alagoas estão proibidas a doutrinação política e religiosa nas escolas. A lei, de autoria do deputado estadual Ricardo Nezinho, do PMDB, foi aprovada ontem pela Assembleia Legislativa.

Falta apenas promulgar.

No artigo 2º, pode-se ler: "É vedada a prática de doutrinação política e ideológica em sala de aula, bem como a veiculação, em disciplina obrigatória, de conteúdos que possam induzir aos alunos a um único pensamento religioso, político e ideológico".

No artigo 3º, consta que o professor "não abusará da inexperiência, da falta de conhecimento ou da imaturidade dos alunos, com o objetivo de cooptá-los para qualquer tipo de corrente específica de religião, ideologia ou político-partidária".

Em relação às escolas confessionais, há artigos que as obrigam a deixar isso bem claro em contrato.

PB

João Otávio Brizola conta como a ditadura ajudou a criar a CUT e o PT

O Bolsa-Família sem porta de saída quer dizer o seguinte: fique em casa eternamente sempre votando na gente.

“Meu avô nunca temeu fantasmas. Já trabalhar lhe causava arrepios.” (Chico Melancia)

Tendo aquela cara todo mundo acha que é fácil fazer piada da Dilma. É mote só mesmo para o Stephen King.

Humor ateu- Rave no além

Jesus e Maomé resolveram organizar uma festa rave no além para acabar com o tédio. Tudo certo, Jesus ficou no caixa pegando a grana e vendendo farinha, Maomé não quis saber e passou se divertindo, apedrejando mulheres.

Luciano Timm: “A impessoalidade é fundamental para o sistema capitalista”

Custo da criminalidade e desenvolvimento
A Operação Lava Jato, que busca investigar atos de corrupção, entre outros ilícitos, no âmbito de contratos formulados entre a Petrobrás e seus fornecedores, é conhecida de quase todos os brasileiros e por isso dispensa apresentações. O que essa operação da Polícia Federal concluiu até agora, de acordo com as decisões judiciais publicadas, é que haveria um cartel formado por algumas grandes empreiteiras que garantiria a cobrança de um sobrepreço de seus produtos e serviços, cujo resultado seria destinado, entre outras coisas, para atos de corrupção e também para financiamento de campanhas eleitorais de vários partidos políticos (incluídos os que estão no poder).
A discussão jurídica tem-se centrado, como não poderia deixar de ser, no campo do Direito Penal e tem focado, sobretudo, a problemática das prisões cautelares e das delações premiadas – e no que isso se conecta com o Estado Democrático de Direito. As sentenças tornadas públicas até o momento, dão conta de que as penas têm sido consideravelmente altas para a história penal empresarial (especialmente para os não colaboradores). Já houve diversas manifestações de tribunais superiores, as quais tendem a reforçar as decisões de primeiro grau. O próprio Supremo Tribunal percebeu a necessidade de um endurecimento contra o “colarinho-branco”.
E isso tende a ser positivo para o “capitalismo de laços brasileiro” (Sérgio Lazzarini). Genericamente falando, a impessoalidade é fundamental para o êxito de um sistema capitalista no longo prazo.
Mais que isso. Gary Becker ganhou um Prêmio Nobel de Economia ao defender a tese de que criminosos são agentes econômicos racionais que ponderam o “custo/benefício” da prática de um crime. Vale dizer, consideram a pena em jogo, fundamentalmente a probabilidade de ser apanhados, e em sendo apanhados, a de cumprirem efetivamente a pena.
Em termos econômico-jurídicos, portanto, o que o Judiciário brasileiro faz é aumentar o “custo” de um crime.
Cartéis, com raras exceções, são indesejáveis porque geram sobrepreço ao consumidor final, o qual é dividido entre os operadores do cartel e, em caso de corrupção, com os “donos do poder” (Faoro). Nenhum benefício resulta para o contribuinte. Tem-se, contudo, ouvido recente crítica de que a Operação Lava Jato está causando um custo econômico elevado para o País. Vejamos.
Em primeiro lugar, economistas têm demonstrado que as razões para a crise estão mais dentro do que fora do governo.
Em segundo lugar, o custo econômico da operação tem de ser examinado com prudência. E a análise econômica do Direito é a melhor ferramenta para isso. Acontece que a abordagem com essa ferramenta analítica é consequencialista e pragmática. Não se trata de discutir apenas os impactos de curto prazo. Do contrário, ditaduras seriam desejáveis porque democracias têm um custo da formação do consenso (custos de transação, na expressão Ronald Coase). Mas a coisa não é tão simples assim. Nem tudo deve ser raciocinado no curto prazo. Vale dizer, a opção pela democracia tende sempre a ser a melhor opção no longo prazo para o desenvolvimento de um país, a despeito do eventual “custo” que tenha no curto prazo.
Nesse sentido, o desenvolvimento econômico não pode ser mensurado apenas pelo produto interno bruto (PIB) do corrente ano. Fundamental para a consolidação do desenvolvimento são as instituições, ou seja, as regras formais e informais do jogo de funcionamento da sociedade (e do mercado, por consequência), para usar a expressão de North, outro Nobel de Economia. Economistas e juristas vêm tratando das instituições para demonstrar como a evolução das regras predeterminam e condicionam o desenvolvimento econômico de uma sociedade. Também já há dados correlacionando desenvolvimento e independência do Judiciário.
Algumas sociedades ficam presas ao passado e não conseguem superar o subdesenvolvimento. Outras começaram seu capitalismo de forma equivocada, mas foram corrigindo seus problemas até prosperarem.
Um dos pontos essenciais com que as instituições devem lidar é a corrupção. Isso pode ser feito de maneira informal (como no Japão, onde há uma certa cultura de respeito às tradições; ou na Alemanha, com seu sistema educacional) ou formal com punição jurídica (como nos Estados Unidos, em Cingapura, etc).
A pressão por sufocar a Lava Jato, por solapar a delação premiada e as tentativas de influência política no STF mostram a tensão do velho com o potencial novo Brasil. O Brasil está numa encruzilhada em que a Itália já se encontrou na década de 90 do século 20, na Operação Mãos Limpas. Infelizmente, a Itália como sociedade não conseguiu se livrar de seu passado. Optou, segundo entrevistas divulgadas pelos líderes da Mãos Limpas, por flexibilizar a punição da corrupção e hoje o seu capitalismo é menos dinâmico que o da Alemanha e dos Estados Unidos, por exemplo, ainda que a Itália esteja anos-luz à frente do Brasil.
Evidentemente que aumentar o custo da criminalidade não significa sacrificar o devido processo legal ou atropelar o direito de defesa dos acusados. Punir corrupção a qualquer custo também incorreria no mesmo erro de raciocínio simplista e de curto prazo que criticar o custo econômico da Lava Jato.
Metaforicamente falando, em contabilidade costuma-se separar a rubrica “investimento” (porque gerará retorno futuro) da de “custo”. A Lava Jato, assim, deve ser vista como investimento em nossa infraestrutura legal. Em outras palavras, se salvarmos nossas instituições (democráticas e de mercado), no longo prazo estaremos preparando nosso desenvolvimento como sociedade.
Esperemos que os “donos do poder” não roubem o futuro de nossos filhos, como já fizeram com o nosso presente.

Humor ateu

Estou formando a Igreja do Evangelho Retangular para fazer frente à Igreja do Evangelho Quadrangular. Para entrar basta saber desenhar um triângulo e falar sem gaguejar as palavras acutângulo, obtusângulo e paralelogramo.

Os bens da Santa Sé só em Roma valem mais de 2 trilhões de euros. É por isso que a Igreja Católica é dos pobres.

Eu acredito em milagres. Basta ver como crescem mesmo durante crises os bens de líderes religiosos.

Hoje que sou adulto eu sei quem criou o mundo: foi Clark Kent, o Super-Homem.

“Dilma é tão ruim que é bem capaz de melhorar até a imagem do governo Sarney.” (Mim)

Nono Ambrósio

“A minha velha foi ao cemitério reverenciar os mortos com três pacotes de velas. Para o falecido da casa ela não acende nem um toco de vela para ver se ele ressuscita.” (Nono Ambrósio)

Burro falante

Sabe o que disse o burro falante sobre Nicolás Maburro?- “Somos parecidos sim, mas felizmente ele não é meu parente.” (Cubaninho)

PUTIANAS

Putin determinou a completa proibição de palavrões na Rússia, tanto para cinema, teatro e nos próprios lares. E complementou: “É uma ordem irrevogável, porra de um caralho!”

FUTURO

A verdade é que sem uma ampla reforma no sistema educacional, buscando espelhos onde as coisas deram certo e não nas pocilgas do fracasso teremos chance de avançar.
Quando o povo pedir menos estado começaremos a grande mudança pra modernidade.
Mais até lá...
O brado deve ser: MAIS MISES,MENOS MARX!

Quem sai, quem chega

Dilma precisa sair, a confiança se foi, o país padece. Mas essa turma que entra, salvo poucos, é de amargar.
Não espero que níquel brilhe como ouro, mas apenas um pouco de luz no caminho.

VENEZUELA- Conselho eleitoral habilita oposição a buscar referendo revogatório contra Maduro

O Conselho Eleitoral da Venezuela autorizou nesta terça-feira a oposição a recolher as assinaturas que permitirão a convocação de um referendo revogatório contra o presidente Nicolás Maduro, um dia antes de um protesto convocado para pressionar esta decisão.

O Conselho Nacional Eleitoral (CNE) "entregará o formulário para a ativação de um referendo revogatório presidencial", exigido pela opositora Mesa da Unidade Democrática (MUD), segundo um comunicado do órgão estatal.

A oposição, que controla o Parlamento, tem agora de recolher as assinaturas de 1% dos inscritos nos cadernos eleitorais (197.978) em todo o país, para que seja autorizada a recolher quatro milhões de assinaturas necessárias para convocar um referendo revogatório.

PB

HOJE- Placar do Impeachment: 50 a favor e 20 contra

Votou nela? Pode levar !

Réu confesso: eu já estive do lado de lá- Thiago Kistenmacher - Instituto Liberal

Devo confessar, já estive do lado de lá. Conheci o núcleo que faz a máquina da esquerda funcionar e a forma mais eficaz de manter essa moedora de lógica em funcionamento é lubrificá-la com metafísica. Luiz Felipe Pondé, em artigo para a Folha, escreveu sobre como essa metafísica concede salvo-conduto para justificar a corrupção, mas também serve para várias outras ações. Conforme o autor: “Para esses inteligentes”, ou seja, para os militantes, “se a corrupção, o crime, a mentira, a violência, forem em nome da causa, tá valendo.” É realmente assim. Lembro-me das discussões sobre o fuzilamento dos Romanov pelos bolcheviques e de como a morte das crianças, que foram fuziladas com seus pais, era justificada sob a alegação de que o assassinato de todos, sem exceção, era necessário para não haver qualquer resquício da monarquia. Tudo isso é válido, pois conforme João Pereira Coutinho “Quando está em causa a perfeição da humanidade, faz parte do processo revolucionário não questionar a desmesura dos meios e a ferocidade com que eles são aplicados. O prêmio final é demasiado precioso para inspirar condutas de moderação.” [1]

Em consequência desse tipo de delírio, atrocidades foram justificadas e continuarão a ser. Quando os objetivos impossíveis não são alcançados exatamente por serem impossíveis, “é necessário encontrar os inimigos – reais ou imaginários – que ardilosamente corrompem a máquina.” [2] Em outras palavras, se você quiser aprender a voar pulando de uma varanda, cair e acabar ferido, troque de varanda, escolha um lugar mais alto, mas continue pulando. É bem assim que funciona. Ainda que algum raivoso diga que estou mentindo, reafirmo que é assim que funciona. Não preciso de livro para dizer como a esquerda opera por dentro. Felizmente – ou não – já estive presente em inúmeras reuniões onde puritanos políticos, planejando a venda clandestina de jornais “operários”, organizavam greves e agitações em “setores estratégicos para a revolução.” Convivi com pessoas já maduras que afirmam ser o paredón uma ferramenta revolucionária e com pessoas ainda imaturas que concordavam com as primeiras. Ou ainda mais assustador, as ideias mais relativistas e absurdas que eram criadas por meninos eram endossadas por senhores.
Lembro-me de quando conheci Rodrigo Constantino em seu lançamento do livro Privatize Já, na FNAC da Av. Paulista, já estava bastante livre dos dogmas da esquerda, haja vista minha presença no lançamento de um livro liberal. Contudo, como ainda nutria certa simpatia pelo lado de lá, discordamos, ainda que brevemente, sobre a questão palestina. Era desagradável para mim ter que aceitar que Yasser Arafat não era um herói. O Hamas ou a FPLP – Frente Popular para a Libertação da Palestina – não poderiam ser considerados simplesmente grupos terroristas, afinal de contas eram “movimentos de resistência”, tanto que poucos meses depois fui até os territórios palestinos para ver tudo de perto e acabar saboreando o gás lacrimogêneo do exército israelense ao lado de semi-jihadistas. Em suma, nunca é fácil para um religioso pensar que sua fé pode estar errada. Naquele mesmo dia do lançamento, lembro que, em conversa com Leandro Narloch, presente no evento, contei a ele que havia estado do lado de lá, e o autor me sugeriu a ideia de um livro.
Teria muita coisa para relatar e que, não tenho dúvidas, para muita gente “engajada” soará como mentiras absurdas, ainda que tenhamos pessoas afirmando tais bizarrices em pleno século XXI. Mas do que se trata isso? Eis alguns exemplos: piadas são absolutamente proibidas se envolverem mulheres, homossexuais, negros, nordestinos, deficientes físicos, pobres e até muçulmanos; o PT era visto como um partido de direita, contrarrevolucionário e, pasmem, até mesmo reacionário; militantes afirmavam que, ao conseguirem emprego, agiriam pelas costas do chefe e, em vez de incentivarem seus pares ao trabalho, diziam ser importante prejudicar – sim, usavam esse termo – a produção de quem lucrava com a “mais-valia”; o ciúme era tido como uma questão de construção social e consequência do capitalismo, já que em um relacionamento, um tomaria o outro como sua propriedade privada. Enfim, ouvi alguns afirmarem que, como na sociedade comunista não haveria propriedade, possivelmente também não haveria ciúmes.
A esquizofrenia é tanta que talvez acreditem que o ciúme seja fruto da Revolução Industrial. Talvez o PT seja de direita por não ter construído gulags. A despeito de essas ideias serem uma piada, lá dentro o humor é censurado. Os sectários chegam ao ponto se intrometerem no relacionamento do casal e, quando ocorre uma briga que a mulher julga ser motivada por machismo, o marido, se militante, é chamado para prestar depoimento no tribunal da inquisição revolucionária, sendo sancionado com penas que vão desde a interdição de sua participação na militância até a expulsão do movimento/partido.
Sou réu confesso. Confesso que já defendi o marxismo-leninismo. Já pensei que com Trotsky, em vez de Stalin, tudo teria sido diferente na União Soviética. Já achei que a mais-valia tivesse sentido real. Já acreditei que Fidel Castro estivesse preocupado com o povo cubano e que Che Guevara não fosse um psicopata. Já acreditei que Lamarca queria democracia e que Marighella não queria trocar uma ditadura por outra ainda pior. Em síntese, já estive do lado de lá.
Existem centenas de loucuras que poderiam ser aqui narradas, mas não caberia em apenas um texto. Para expor tudo com detalhes demandaria um livro, e é isso que estou fazendo. Estou preparando um livro onde reúno todos esses delírios políticos a luz de outras discussões.
Um detalhe importante é que não foi a leitura de autores liberais e conservadores que me convenceu. Quem me convenceu a sair da esquerda foi a própria esquerda. Ironicamente, a esquerda me levou para a direita. Viver a esquerda foi a matar a própria esquerda. As leituras só vieram depois de eu já ter percebido que ali o relógio do bom senso girava ao contrário. A única coisa que ali fazia sentido é que nada ali fazia sentido. Por fim, mesmo que a esquerda ainda não esteja na lata de lixo da história mundial, ela já está na lata de lixo da minha história pessoal.
[1] COUTINHO, João Pereira. As Ideias Conservadoras – Explicadas a Revolucionário e Reacionários. São Paulo: Três Estrelas, 2014. p.30.
[2] COUTINHO, João Pereira. PONDÉ, L.F; ROSENFIELD, D. Por Que Virei à Direita. São Paulo: Três Estrelas, 2012. p.32.
*Thiago Kistenmacher é graduando em História pela Universidade Regional de Blumenau e Integrante do Movimento Brasil Livre Blumenau.

Shonegai

Chegando à Cidade Nova o jovem foi procurar um hotel.
-Seu nome?
-Shonegai .
-Pai?
-Shustenta Parasitas.
-Mãe?
-Fhechou as Portas .
-Entendi. Acho que somos parentes.

terça-feira, 26 de abril de 2016

FARMÁCIA PALACIANA- Presidência compra sedativos e antipsicóticos



O site da Associação Contas Abertas noticia que, há uma semana, a Presidência da República reservou R$ 3,6 mil para a compra dos seguintes medicamentos.

O site da Associação Contas Abertas noticia que, há uma semana, a Presidência da República reservou R$ 3,6 mil para a compra dos seguintes medicamentos:

- 50 ampolas de adenosina (usado para taquicardia);

- 10 frascos de lidocaína (anestésico);

- 100 ampolas de midazolam (usado para sedação e insônia);

- 120 comprimidos de quetiapina (antipsicótico);

- 280 comprimidos de amoxicilina (antibiótico para bactérias);

- 1,2 mil ampolas de água destilada.

Ficará tudo bem, Dilma. Com você e com o Brasil.

O Antagonista

VAI-SE UMA POMBA


Vai-se uma pomba
Vai-se Dilma
Vai-se Lula
Vai-se Renan
Vai-se Cunha
Vai-se outros tantos mais
E observando esse revoar alvissareiro
Torceremos para que aos pombais de Brasília
Tais pombos não retornem nunca mais.

Nas calçadas

Nas calçadas da minha cidade
antigamente se pulava amarelinha.
Agora nas calçadas da minha cidade
pula-se cocô de cachorro.
Que vergonha!

DO BAU DO JANER CRISTALDO- sexta-feira, maio 31, 2013 QUESTÕES DE FÉ: DEUS E O PONTO G *

A fé, dizem os teólogos, é a atitude interior daquele que crê. O verbo “crer” faz sua primeira aparição em Gênesis, 15,6, quando Deus faz a Abraão uma promessa inverossímil: “Olha agora para o céu, e conta as estrelas, se as podes contar; e acrescentou-lhe: Assim será a tua descendência”. Verdade que Jeová exagerava em sua bíblica retórica, ou talvez desconhecesse as dimensões do universo que criara, afinal se dos filhos de Abraão hoje temos uma idéia mais ou menos precisa de quantos são, das estrelas não temos idéia alguma. 

Mas falava de fé: “E creu Abrão no Senhor, e o Senhor imputou-lhe isto como justiça”. Nasci ateu, como nascem todas as crianças. A fé só me foi inculcada mais tarde, através da catequese. Felizmente, para meu conforto interior, logo descobri que Deus só existia em minha cabeça. Verdade que esta certeza em muito antecede minha existência, mas que se vai fazer? Fora o Fulano aquele, ninguém nasce com a ciência infusa. 

Se precisei de alguma reflexão para descrer em Deus, no chamado ponto G nunca tive muita fé. Se a idéia de Deus nasceu bem antes de mim, a idéia do ponto G surge bem depois. Sou homem antigo, quando ainda não existiam TPM, transtorno bipolar nem ponto G. 

Nasci em 1947 e o tal de ponto erótico só foi aventado em 1950, pelo ginecologista alemão Ernst Gräfenberg, daí o G. Ou seja, antes de meados do século passado ninguém tinha ponto G. Ou, se tinha, jamais havia percebido. Pobre humanidade esta nossa, que durante milênios ignorou um local de prazeres inefáveis. Depois de Gräfenberg, o ponto G virou dogma. E milhares de homens e mulheres saíram em sua busca.

De minha parte, confesso que jamais o encontrei. Por outro lado, jamais o procurei. Tampouco conheci mulher que o tenha encontrado. Ponto G, para mim, faz parte das lendas urbanas. O Journal of Sexual Medicine, do King’s College London, acaba de confirmar minha descrença. A esquiva zona de prazer que existiria em certas mulheres seria um mito, dizem os pesquisadores que tentaram encontrá-la. A pesquisa, que envolveu 1800 mulheres, concluiu que o ponto G é um produto da imaginação das mulheres, encorajado pela imprensa e pelos terapeutas sexuais.

Francesas, indignadas, protestam. Em irado artigo no Libération, sem assinatura mas de óbvia lavra feminina, leio:

“Não gozem mais! Seus orgasmos não passam de auto-sugestão. No 04 de janeiro de 2010, como se fosse necessário começar o ano com um estudo que não serve para nada, uma equipe do King’s College London, composta por Tim Spector (professor de epidemiologia genética) e Andrea Burri (psicóloga de Berna), entregou o resultado da “mais extensa pesquisa jamais feita no mundo sobre o ponto G” (sic), com as seguintes conclusões: o ponto G é um dado totalmente subjetivo”. 

A articulista continua derramando sua indignação. Ironiza: que as mulheres que pretendem ter um ponto G teriam imaginação excessiva. Que Andrea Burri inclusive acusou os sexólogos de ter inventado esta zona erógena, tornando assim loucas de inquietação as infelizes que não a tenham encontrado. “É totalmente irresponsável proclamar a existência de uma entidade de cuja existência não se tem prova nenhuma e, isto feito, pressionar as mulheres, que se sentem diminuídas, aleijadas pelo fato de não corresponderem à norma”. 

Mutatis mutandis, é o que penso da “existência” de Deus. Com uma diferença: a suposta existência de Deus é muito útil para quem pretende exercer poder sobre seus semelhantes. O ponto G só serve para diminuir mulheres que nele acreditam mas não conseguem achá-lo.

O estudo foi feito entre 1804 mulheres, todas gêmeas, de idade entre 23 a 83 anos. Partindo do princípio de que gêmeas têm um mesmo DNA, os dois pesquisadores tentaram mostrar que não era normal que certas mulheres tivessem um ponto G e não suas irmãs. “Se o ponto G existisse, cada gêmea teria um, não é verdade?” Falso – respondem outros médicos -. As gêmeas geralmente não têm o mesmo parceiro sexual.

Argumento frágil, o destes outros médicos. É como afirmar que o ponto G não está na mulher, mas depende do parceiro. Nos anos 50, Simone de Beauvoir brandiu um argumento que empestou o feminismo durante décadas: não se nasce mulher, torna-se mulher. A sexóloga Beverly Whipple, responsável pela popularização do ponto G em 1981, retoma la Beauvoir: “Ninguém nasce com um ponto G. Encontra-se”.

Como o orgasmo, o prazer propiciado pelo ponto G seria fruto de um treinamento, de uma progressiva educação do corpo e, sobretudo... do azar. “Você pode encontrá-lo tateando. Você pode aumentar sua potência e executá-lo como a um instrumento. É como na loteria. Nem todas as mulheres o têm. Algumas o encontram em idade avançada. Outras têm a sorte de pôr o dedo em cima rapidamente”. O que me lembra o paradoxo do gato de Schrödinger, que existe e não existe ao mesmo tempo.

A articulista prossegue, furiosa: “O corpo humano é tão cambiante que basta às vezes uma carícia inédita, de um(a) novo(a) parceiro(a), de uma mudança do regime alimentar ou de uma maternidade, para colocar bruscamente em tensão partes do corpo que até ali pareciam apenas mediocremente providas de nervos... Cada centímetro de pele esconde tesouros de sensações. Por que então, nestas condições, lançar-se em um estudo assim absurdo que consiste em afirmar que um lugar do corpo não é erógeno enquanto todos os outros o são, potencialmente?”. O que a autora afirma confirma minha intuição inicial. Como Deus, o ponto G está em todas as partes.

Ela insiste: “Para apreciar o vinho, certas pessoas treinam suas papilas a distinguir cada aroma. Para distinguir e memorizar os perfumes, outras participam de concursos de incenso. Aguçamos nosso olfato, como aguçamos outras sensações... provenham elas de mucosas ou não. É provavelmente aqui que falha o estudo britânico. Negando a existência do ponto G, os cientistas afirmam que liberam as mulheres (e os homens) de uma carga muito pesada de portar. Eles se equivocam. 

Aqueles e aquelas que se queixam do diktat do prazer seriam bem mais aliviados ao saber que não existem um, mas centenas de pontos G, de receptores capazes de transformar os sons, as carícias, os odores, as palavras, as cores, ou os sinais químicos em tantos outros estímulos afrodisíacos. Por que circunscrever as zonas erógenas, reduzi-las a alguns dados médicos (corpúsculos de Krause, glandes de Skene, que sei eu), com esta maldita mania de objetividade?”.

Já melhorou. Neste sentido, tanto o os olhos como os ouvidos podem ser pontos G. Por que então situá-lo na vagina? É espantoso como as coisas que não existem se parecem. A moça fala em vinho e perfumes. Ora, o vinho tem consistência, tem cor, tem sabor. O perfume tem consistência, tem odor. Deus e o ponto G jamais foram vistos, não têm consistência alguma, cor muito menos, sabor nenhum, odor idem. 

“Deus existe, eu O encontrei” – este é o título de um livro no qual André Frossard, editor chefe durante várias décadas do diário Le Figaro, no qual o jornalista conta sua experiência de fé. Certa vez entrou em um lugar onde alguns cristãos estavam reunidos, sendo ele incrédulo e livre-pensador, e saiu um momento mais tarde como cristão convertido. Jamais ouvi de uma mulher: “O ponto G existe, eu o encontrei”. Deus só existe na cabeça dos teólogos. E o ponto G, no bestunto dos sexólogos.

É de espantar o empenho com que o Libération, em plena França do século XXI, se lança em defesa de uma ficção de sexólogos. 

Verdade que a imprensa, por mais lúcida que se pretenda, sempre acaba caindo em contos semelhantes. Em 1983, a Veja endossou como verdade científica uma brincadeira de 1º de abril, lançada pela revista inglesa New Science. Tratava-se de uma nova conquista científica, um fruto de carne, derivado da fusão da carne do boi e do tomate, que recebeu o nome de boimate. Se a editoria de ciências deVeja visse esta notícia num jornal brasileiro, evidentemente ficaria com um pé atrás. Para a revista, a experiência dos pesquisadores alemães permitia "sonhar com um tomate do qual já se colha algo parecido com um filé ao molho de tomate. E abre uma nova fronteira científica".

Isso que a New Science dava uma série de pistas para evidenciar a piada: os biólogos Barry McDonald e William Wimpey tinham esses nomes para lembrar as cadeias internacionais de alimentação McDonald´s e Wimpy´s. A Universidade de Hamburgo, palco do "grande fato", foi citada para que pudesse ser cotejada com hambúrguer. Os alertas de nada adiantaram. Como se tratava de uma prestigiosa publicação européia, a Veja embarcou com entusiasmo na piada.

Em 1988, foi a vez de uma prestigiosa revista científica de língua inglesa, aNature, cair em barriga semelhante. Desta vez, a barriga não decorria de uma piada, mas de um embuste mesmo. Jacques Benveniste, doutor em medicina e diretor de pesquisas do Inserm, na França, criou a exótica teoria da memória da água. Isto é, a água conservaria na memória as moléculas de base com as quais havia sido colocada anteriormente em contato. A quem interessava o crime? Aos homeopatas, que se regozijaram ao supor que finalmente tinham a prova indiscutível de que a homeopatia era ciência. A memória da água fez longa carreira, mobilizou prêmios Nobel e laboratórios na Europa toda. O sóbrio Le Monde caiu como um patinho recém-emplumado, concedendo várias páginas ao embuste.

A ficção da vez agora é outra. Deus morreu, o muro de Berlim já caiu, o comunismo desmoronou, a União Soviética ruiu. O ponto G continua em pé. 

* 11/01/2010