sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

“Prestar culto a mediocridade individual gera sociedades medíocres.” (Yoani Sánchez)

Comunismo, marravilha!

Brezhnezv pergunta para seu assessor:
"Quantos judeus nós temos na URSS?"
"Quatorze milhões", respondeu o assessor.
E quantos estão preparados para emigrar para Israel?- pediu Brezhnev.
"Cento e cinquenta milhões".

O ASSALTO

Era quase meio dia.  A porta foi do escritório foi forçada e dois homens entraram de armas em punho. O mais alto gritou: É um assalto, todos para o chão! Severino sem tirar os olhos do texto que estava digitando berrou: Então entra de uma vez seu filho da puta, fecha essa porta que está entrando um vento frio, não quero pegar um resfriado!   O bandido mais alto tirou os óculos escuros e fez menção de atirar, mas ao ver quem era  balbuciou... papai? Pediu sua bênção e foi assaltar o escritório ao lado.

“Não menospreze os miseráveis. Amanhã você poderá ser um.” (Eriatlov)

“Muitas decepções criam calos no coração.” (Limão)

Mensalão, Petrolão e muito mais. O bolso de José Dirceu (PT) e da “companheirada” não tem limites

Do blog do Paulinho


Há um grupo de pessoas, todas ligadas ao PT, que de fato ditam as ordens no Brasil, e, mesmo quando contrariam “companheiros”, são obedecidos, tamanha a fama de suas respectivas periculosidades.

Lula, José Dirceu e Gilberto Carvalho estão entre os “manda-chuvas”.

É fato que se o escândalo do Mensalão não tivesse vindo a tona, José Dirceu, que era o governante de fato, o homem por trás do carismático Lula, após a reeleição deste, seria o próximo presidente do Brasil nos mandatos subsequentes.

Dilma Rousseff se tanto, seria mantida em cargos técnicos.

A certeza de que o esquema de poder seria mantido por muito tempo – como de fato vem ocorrendo – gerou nas figuras citadas a clara sensação de que tudo era permitido, inclusive roubar, e que nada ou ninguém poderia flagrá-los.

Gilberto Carvalho e seu caso Celso Daniel era a prova viva da teoria.

Mas surgiu o imponderável, o imprevisto, e, com a guarda baixa, a cúpula do PT se viu nua perante a delação de um atraiçoado, corajoso, mas não menos corrupto, Roberto Jefferson.

Foi um “Salve-se quem puder” aliado a um “Salve o Lula”, que precisava ser preservado de toda e qualquer acusação, sob risco de uma derrubada histórica do Governo pela população.

Na avaliação dos mais comprometidos, chegou-se a conclusão que, diante dos fatos, José Dirceu era impossível de ser defendido.

Este tratou, então, de segurar os crimes, livrando os demais citados das quase certas consequencias.

E o trabalho foi tão bem feito que os ‘companheiros”, apesar das evidencias, sequer foram indiciados.

Hoje, após a exposição da corrupção na Petrobrás, e da certeza do envolvimento doutras empresas, governamentais e “parceiras”, nos mais abjetos esquemas de remuneração da bandidagem política, fica cada vez mais nítido o funcionamento de Mensalão e, principalmente, sua extensa ramificação.

Não por acaso, surge mais uma vez o nome de José Dirceu (PT), recebedor de R$ 4 milhões de empreiteiras ligadas ao Petrolão, certamente direcionados a remunerar o esquema do qual é operador, e pelo qual ainda cumpre pena, por diversas condenações.

A suspeita é de que o petista tenha recebido muito mais, razão de nova quebra de seus sigilos bancários.

É obvio: não é crível que o principal nome do PT, depois de Lula (mas dentro do partido, antes do Mensalão, com mais poder que o ex-presidente) tenha roubado tanto, e, tudo indica, sequer sabemos o quanto, e seus ‘companheiros” de confidências, ações e muita coisa mais sejam apenas inocentes garotas traídas pelo Dom Juan.

Liberdade de Expressão


janeiro 23, 2015
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Da FOLHA
Por IAN MCEWAN

O islã vive o seu momento totalitário. Diariamente lemos sobre casos de tortura, prisão e execução dos que desejam deixar o islã ou discuti-lo


Cidades globais como Paris, Londres ou Nova York, e seus entornos, possuem 10 milhões de pessoas ou mais em uma área menor que uma fazenda de criação de gado de tamanho médio nos EUA. Se os cidadãos fossem todos de uma só religião, uma só raça e uma só visão de mundo, a questão da liberdade de expressão nunca teria surgido.

Uma área reduzida de uma cidade pode conter todas as raças da Terra e todas as visões religiosas, políticas e existenciais imagináveis.

Diariamente, a partir de seus templos, as religiões blasfemam umas às outras. Jesus é filho de Deus? Não se você é muçulmano. Maomé foi o último mensageiro de Deus na Terra? Não se você é cristão. O universo pode ser explicado ou explorado a partir de uma cosmologia sem deuses, baseada na física? Não se você é muçulmano ou cristão.

Quem vai garantir a paz? Não será a religião. A história europeia nos recorda que quando o cristianismo vivia sua pompa totalitária, anterior ao iluminismo, a intolerância das pequenas diferenças levou à barbárie e a massacres em escala chocante, como a Guerra dos Trinta Anos.

O islã –do Paquistão à Arábia Saudita e outros países do Golfo Pérsico, da Indonésia e da Turquia ao Egito– vive sua versão própria de um momento totalitário. Diariamente lemos sobre casos de tortura, prisão e execução de muçulmanos que desejam deixar o islã ou discuti-lo.

No Paquistão, políticos usam as leis de blasfêmia como armas letais. Uma professora está presa no Egito há três anos por ter falado a seus alunos sobre outras religiões. Em todo o Oriente Médio, o cristianismo e o zoroastrismo estão sendo expulsos dos lugares onde nasceram. Na Turquia, a liberdade de imprensa está sob ataque cerrado por parte de conservadores religiosos.

Regimes árabes autoritários utilizam a sharia, a lei islâmica, como meio de reprimir a oposição política. Os grupos radicais Boko Haram e Estado Islâmico representam uma intensificação do que é praticado em certos Estados.

Na Arábia Saudita, que abriga os santuários mais reverenciados do islã, o abandono da fé é punido com a pena de morte. A mais recente repressão à liberdade de expressão cometida naquele país –mil chicotadas e dez anos de prisão– mostra que o governo saudita denigre o islã como religião da paz. A sentença provocou reações de repulsa em todo o mundo, algumas delas manifestadas por muçulmanos.

Nas cidades do Ocidente, com sua riqueza de raças e religiões, o único fiador da liberdade de religião e da tolerância é o Estado laico. Ele respeita todas as religiões e acredita em todas –ou em nenhuma.

A liberdade que permite aos jornalistas do semanário “Charlie Hebdo” criarem sua sátira é exatamente a mesma liberdade que permite aos muçulmanos na França seguirem sua religião e expressarem seus pontos de vista abertamente.

Os devotos não podem ter as duas coisas. A livre expressão é dura, é barulhenta e, às vezes, fere, mas, quando tantas visões de mundo precisam conviver lado a lado, a única alternativa à livre expressão é a intimidação, a violência e o conflito acirrado entre comunidades.

É impossível exagerar a importância da liberdade de expressão. Ela não é um simples luxo de jornalistas e escritores. Também não é um valor absoluto. Quando é reduzida (por exemplo, para limitar o alcance on-line de pedófilos), precisa ser por meio de leis, em conformidade com as instituições democráticas. Mas sem liberdade de expressão, a democracia é uma farsa.

Todas as liberdades que gozamos ou desejamos gozar tiveram que ser pensadas e discutidas livremente e instituídas por escrito.

A liberdade de expressão –de dar e receber informações, de formular perguntas incômodas, de realizar pesquisas acadêmicas, de praticar a crítica, a fantasia, a sátira–, o intercâmbio de ideias em toda a gama de nossas capacidades intelectuais, é a liberdade que dá origem às outras.

A livre expressão não é inimiga da religião, é sua protetora. Graças à sua existência há mesquitas às dezenas em Paris, Londres e Nova York. Em Riad, na Arábia Saudita, onde ela está ausente, não são permitidas igrejas. Hoje, quem importar uma Bíblia pode ser punido com a morte.


IAN MCEWAN, 66, escritor britânico, é autor de “Sábado”, “Reparação” e “Na Praia” (todos pela Companhia das Letras), entre outros livros

O ilegítimo Partido Liberal de Gilberto Kassab



Por Bernardo Santoro, para o Instituto Liberal
Encontra-se em formação o novo Partido Liberal, presidido por um ex-Deputado chamado Cleovam Siqueira, que supostamente busca representar um segmento da sociedade brasileira que está carente de representação política pela falta de partidos que defendem as causas caras a essa filosofia. Nesse sentido, o Instituto Liberal pode afirmar que o novo Partido Liberal é uma fraude, por vários motivos, a seguir elencados.
A primeira e mais óbvia crítica está no conteúdo programático do Partido Liberal, que de liberal não tem quase nada. Não vamos aqui cair no erro de afirmar categoricamente o que é ou não é liberalismo, pois são várias as escolas liberais, umas mais e outras menos interventores tanto no campo econômico quanto no campo moral.
Mas, de uma forma geral, podemos dizer que um partido de cunho liberal deve defender os seguintes pontos de organização social: no plano jurídico, o Estado de Direito, no plano político, a democracia representativa; no plano econômico, a economia de mercado; e no plano administrativo, a descentralização do poder.
No campo dos valores, podemos afirmar que um partido de cunho liberal deve defender a vida, a liberdade e a propriedade privada, com os direitos e garantias individuais decorrentes, como: a livre iniciativa; a moralidade do lucro; a responsabilidade individual; a igualdade de todos perante a lei; a soberania do indivíduo; a liberdade de expressão; a liberdade de ir e vir; as garantias penais; entre outros.
Já abrindo a página do “Novo PL“, vemos as seguintes diretrizes: (i) educação como instrumento da revolução sem armas (?!?); (ii) natureza como mãe do direito natural (?!?) e controle do crescimento urbano; (iii) eleição para juízes e independência do judiciário; (iv) jovem e mulher na política; (v) e são contra o totalitarismo, qualquer tipo de reeleição, a cultura da esperteza, a pena de morte e o aborto “sem justa causa”.
A educação não é um direito individual, em sim um direito social que necessita de recursos para ser implementado. Portanto, não está na ordem de prioridades do liberalismo. Ademais, a educação tem como objetivo, dentro de uma visão liberal, o engrandecimento do homem e o aumento da sua produtividade econômica para independência econômica pessoal, não para uma revolução maluca sem armas, sabe-se lá contra o quê.
Dentro da visão liberal, os direitos naturais existem e são inalienáveis, fruto da racionalidade humana, nada tendo a ver com a natureza fora do homem. Essa é provavelmente a maior bobagem já escrita acerca de direitos naturais que já li, e olha que já li muita bobagem sobre o tema. E controle estatal do crescimento urbano é o que há de mais anti-liberal. O crescimento urbano é espontâneo, agrega valor à cidade, pois cada ser humano é único em qualidades, e quando se faz controle populacional de qualquer espécie, normalmente isso se traduz em expulsão de pobres e negação de propriedade privada isonômica. O problema da natureza se resolve com definição de direitos de propriedade e internalização dos custos de externalidade da poluição, não com controle estatal.
Eleição para juízes pode até ser uma boa medida, mas não é um problema relevante dentro da visão liberal, que suporta um poder judiciário ocupado de maneira tecnocrática, ao invés de eleitoral.
Sobre jovens e mulheres na política, eles são tão importantes quanto homens e velhos. E transexuais. E pessoas de meia-idade. Na verdade, uma das bases do liberalismo é a plena isonomia, com o Estado enxergando a todos de maneira indistinta, independentemente de cor, credo, classe social, sexo, preferência sexual, etnia ou qualquer outra característica individual. Essa é a passagem mais anti-liberal das propostas do “Novo PL”.
Quanto às bandeiras contrárias, algumas obviedades, pois não conheço ninguém que seja a favor da esperteza e do totalitarismo (pelo menos ninguém razoável). Ficamos realmente no aguardo da defesa de princípios liberais pelo “Novo PL”, acima elencados.
Se nas bandeiras do partido falta liberalismo, que dirá então nos seus integrantes. Gilberto Kassab é um político conhecido por seu pragmatismo, especialmente pela sua famosa frase “não é de direita, nem esquerda, muito pelo contrário”, quando da criação do PSD, Partido Social Democrata, presidido por ele próprio. E aqui cabe uma observação: como pode o presidente de um partido social-democrata, uma doutrina política que não dialoga com o liberalismo, tendo sido concebida por Lassalle dentro de uma Internacional Comunista, estar fundando um partido liberal para trabalhar em conjunto como um só? No final, isso não é nem liberalismo e nem social-democracia, mas pura ocupação de poder. Não é direita, nem esquerda, é em cima, acastelado no poder, não importa a bandeira.
Se a figura de Kassab como líder do PL é ruim, o que falar dos irmãos Cid e Ciro Gomes? Os Gomes estão controlando o novo PL no Ceará e em vários outros estados, a ponto do Jornal O Povo declarar que o PL já nascerá como o maior partido do Ceará. O Globo noticiou que vários empresários estão se organizando para diligenciar junto à Presidente para elaborar um pacto pela desburocratização e redução de impostos no Brasil, e que um dos principais adversários dessa proposta é Cid Gomes. Ou seja, o líder do “Novo PL” no Nordeste é o principal adversário de um grande pacto liberal.
Se isso não fosse o suficiente, o PL está sendo recriado para ser uma alternativa de centro ao PMDB, que hoje exerce uma espécie de poder moderador no Brasil. Só que esse PL seria ainda mais fisiologista e aberto a negócios que o PMDB, o que é algo até difícil de se imaginar de cara. Portanto, o objetivo do PL é o mais torpe e anti-liberal possível.
Isto posto, nos resta lamentar o uso de uma palavra que representa muito para muita gente para uma finalidade tão abjeta. Liberalismo é mais que uma palavra: é um pensamento, um sentimento e um fim, todos muito nobres para serem reduzidos a isto que Kassab chama de partido, mas que na realidade poderia se chamar, sem maiores problemas, de reunião de interesses políticos próprios sem nenhuma ideologia.

MENTIRA, DIREITO DE TODOS E DEVER DO ESTADO por Percival Puggina. Artigo publicado em 22.01.2015

Em setembro de 1980, a jornalista Janet Cooke trabalhava na seção de temas "Semanais" do Washington Post, onde, para ingressar, inflara significativamente seu nível de formação profissional. Nessas condições, ela escreveu um artigo - "Jimmy's World" - no qual relatou a surpreendente história de um menino de oito anos que se tornara adicto à heroína, levado a isso pelo namorado da mãe. A história teve enorme repercussão. Enquanto ela "preservava sua fonte" (o caso inteiro era uma invenção), as autoridades se empenhavam, inutilmente, em procurar pistas que levassem à criança. Dentro do próprio jornal surgiram dúvidas sobre a veracidade do relato. A direção, porém, bancou a funcionária e sua matéria. Candidatou-a ao cobiçado "Pulitzer Price for feature writting" (textos de especial interesse humano). O menino, o namorado da mãe, a mãe, a jornalista e o principal postulador do prêmio para a autora de Jimmy's World dentro da comissão de seleção era um militante negro, interessado em revelar aos brancos a realidade das drogas na comunidade negra.
Janet Cooke ganhou o mais cobiçado troféu do jornalismo norte-americano. Só foi desmascarada, dias após, porque a divulgação de seu perfil profissional fez com que a universidade onde obtivera o bacharelado suspeitasse de que tudo mais que ela dissera de si mesma era falso. E a teia das mentiras foi se rompendo. O Post divulgou o que ficara sabendo, extraiu a confissão da moça, e pediu a retirada do prêmio.
Pois bem, existem mentiras de todo tipo, mentiras piedosas, mentiras avulsas. Existem, também, como no relato acima, mentiras que envolvem compromissos. Estas últimas são construídas dentro de uma rede de solidariedade. Precisam de apoios. Precisam de quem as repita e de quem as referende.
Agora, passo ao Brasil. São mentiras assim que estão em curso no nosso país, já há bom tempo. Graças a elas, a Nação é empacotada como besouro colhido em teia de aranha. Usadas como instrumento da política, essas mentiras são multiplicadas graças à teia de solidariedade entre interesseiros mentirosos, que acabam envolvendo nela a nossa liberdade e a nossa vitalidade como indivíduos e cidadãos. Os compromissos firmados em torno das mentiras paralisam a Nação. Não esqueçamos: a aranha tem objetivo final bem conhecido em relação à sua presa.
Poderíamos usar a fórmula e a cadência de certos preceitos mágicos incluídos na Constituição Federal e afirmar que, aqui no Brasil, a mentira é direito de todos. E dever do Estado. De fato, nossa legislação protege o mentiroso. E ninguém mente mais à Nação do que o Estado. Durante a campanha eleitoral, a presidente Dilma mentia para trás, vangloriando-se de inexistentes realizações e conquistas dos governos petistas. Mentia para a frente, anunciando um futuro brilhante para o próximo quadriênio. Atribuía, falsamente, intenções perversas a seus opositores. Essas mentiras eram repetidas, país afora, por uma rede de multiplicadores formada por milhões de ativistas.
Findo o pleito, mantida a cadeira e a caneta, a presidente passou a fazer nada do que havia prometido. E foi adiante. Jogou inteiro sobre a sociedade o saco de maldades que, durante a campanha, ela mesma se encarregara de pendurar nas costas de seu adversário. Mesmo assim, são poucos, muito poucos, os que erguem a voz para denunciar que caímos numa rede de mentiras ante as quais nada podemos fazer porque, como disse, no Brasil, a mentira é direito de todos. E dever do Estado.
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* Percival Puggina (70), membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor e titular do site www.puggina.org, colunista de Zero Hora e de dezenas de jornais e sites no país, autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia e Pombas e Gaviões, integrante do grupo Pensar+.

DEPUTADA DO PT OBRIGA ASSEMBLÉIA DO RS A CONCEDER HONRARIA MÁXIMA AO IRMÃO, ARMANDO. MARIDO, FILHAS, NETAS, CUNHADOS E IRMÃS TAMBÉM RECEBERAM MEDALHAS.

Do blog do Políbio Braga
"Fernando, eles perderam a modéstia e o pudor", disse o ex-ministro Nelson Jobim, falando sobre os petistas para o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Até neta de 5 anos da deputada recebeu Medalha da Assembléia.

Proibidos por lei do ex-deputado Bernardo Souza de praticar nepotismo direto ou cruzado, alguns deputados gaúchos parecem ter descoberto nova forma de homenagear a parentada. 

. A iniciativa de conceder medalhas para a parentada toda foi da deputada Marisa Formolo, do PT. É que no final da tarde desta quarta-feira, por iniciativa dela, seu irmão, Armando Formolo, recebeu a honraria máxima do parlamento gaúcho, a Medalha do Mérito Farroupilha. Marisa perdeu a reeleição, já que fez 25 mil votos, 20 mil a menos do que conseguiu na eleição anterior. 

. Não satisfeita, Marisa Formolo também fez a Assembléia conceder 20 Medalhas da 523a. Legislatura, para sua família toda, inclusive o marido, filha, genro, neta, nora, irmãs e cunhados. Pela ordem:

VILSON PASCOAL DALLA VECCHIA  - ESPOSO 
GIOVANA FORMOLO DALLA VECCHIA  - FILHA 
PABLO BECK PUHLE  - GENRO 
VERÔNICA FORMOLO DALLA VECCHIA BECK PUHLE  - NETA 
CAROLINE FORMOLO DALLA VECCHIA  - FILHA 
EDUARDO GIGANTE  - GENRO 
MANUELA DALLA VECCHIA GIGANTE  - NETA 
THIAGO FORMOLO DALLA VECCHIA  - FILHO 
YAEL PRIZANT  - NORA 
VELOCINO FORMOLO (IN MEMORIAM)  - IRMÃO
NILVAFORMOLO - CUNHADA
ARMANDO LUIZ FORMOLO  - IRMÃO 
JANDIRA FORMOLO  - CUNHADA
CELESTINA FORMOLO PONTALTI  - IRMà
ALDINA FORMOLO POLETTO  - IRMà
VALDIR POLETTO  - CUNHADO 
VALDOINO FORMOLO  - IRMÃO 
MARIA ELI FORMOLO  - CUNHADA 
JACIR ROBERTO FORMOLO  - IRMÃO 
CRISTINA FORMOLO  - CUNHADO

. A Assembléia informou ao editor que a Medalha do Mérito Farroupilha é a distinção máxima da Assembleia Legislativa do estado brasileiro do Rio Grande do Sul, sediada no Palácio Farroupilha, em Porto Alegre. É uma medalha destinada a pessoas que contribuíram para o desenvolvimento econômico, social e cultural do estado. A condecoração foi criada em 1995. A medalha consiste em uma faixa com as três cores da bandeira do Rio Grande do Sul (amarelo, vermelho e verde) e uma estrela de oito pontas.

DONO DA ENGEVIX DIZ QUE FOI EXTORQUIDO PELA PETROBRÁS PARA O GOVERNO COMPRAR A BASE ALIADA

O vice-presidente da construtora Engevix, Gerson de Mello Almada, preso na sétima fase da Operação Lava Jato, apresentou nesta quarta-feira defesa à Justiça Federal do Paraná em que afirma que foi “extorquido” pelo ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa e diz que só pagou propina em contratos com a estatal porque o então dirigente “exigia” o desembolso dos recursos e “ameaçava” os empresários. “O que ele [Paulo Roberto Costa] fazia era ameaçar, um a um, os empresários, com o poder econômico da Petrobras. Prometia causar prejuízos no curso de contratos. Dizia que levaria à falência quem contrastasse seu poder, sinônimo da simbiose do poder econômico da megaempresa com o poder político do governo”, relata a defesa. O Jornal Nacional da noite desta quinta-feira apresentou ampla reportagem sobre o assunto. 

Para Almada, a Petrobras não pode ser considerada “vítima” do esquema criminoso, e sim uma engrenagem do petrolão, já que teria sido utilizada como forma de arrecadar dinheiro para a distribuição de propina e para a engorda de caixas de partidos políticos. 
“O pragmatismo nas relações políticas chegou a tal dimensão que o apoio no Congresso Nacional passou a depender da distribuição de recursos a parlamentares. O custo alto das campanhas eleitorais levou, também, à arrecadação desenfreada de dinheiro para as tesourarias dos partidos políticos. Não por coincidência, a antes lucrativa sociedade por ações, Petrobras, foi escolhida para geração desses montantes necessários à compra da base aliada do governo e aos cofres das agremiações partidárias”, afirma. 

“[Almada] tem em comum com os demais presos – e boa parte do empresariado – o fato de ser testemunha ocular do possível maior estratagema de pilhagem de recursos públicos visto na história recente. Compõe, tão só, o grupo de pessoas que pecaram por não resistirem à pressão realizada pelos porta-vozes de quem usou a Petrobras para obter vantagens indevidas para si e para outros bem mais importantes na República Federativa do Brasil”, completa. “Diz que a acusação recai sobre os empreiteiros, e não diretamente sobre a Petrobras. 

Com isso, quer-se disfarçar do grande público, dos investidores, a realidade simples: a sociedade por ações foi utilizada, pelo controlador, para fins ilegais, graças à atuação e à omissão de seus administradores, cooptados para o objetivo ilegítimo de poder político”.

Brasil perde direito de votar em Tribunal da ONU por falta de pagamento

AMIL CHADE, DE GENEBRA / CORRESPONDENTE - O ESTADO DE S. PAULO
22 Janeiro 2015 | 19h 18

Após acumular mais de US$ 6 milhões em dívidas com a Corte sediada em Haia, País não poderá participar de decisões da entidade

GENEBRA - O Brasil perdeu seus direitos no Tribunal Penal Internacional (TPI), após acumular mais de US$ 6 milhões em dívidas com a entidade sediada em Haia. A diplomacia brasileira vive uma saia-justa, com a segunda maior dívida de um país nas Nações Unidas. Mas, no caso da Corte, a suspensão é a primeira sofrida pelo Itamaraty desde que os cortes orçamentários começaram no órgão que comanda a política externa do País.
"O Artigo 112(8) do Estatuto de Roma dispõe que o Estado em atraso no pagamento de sua contribuição financeira não poderá votar, se o total de suas contribuições em atraso igualar ou exceder a soma das contribuições correspondentes aos dois anos anteriores completos por ele devidos", explicou o Ministério das Relações Exteriores, em nota.
"Em razão do dispositivo acima, desde 1.º/1/2015, o Brasil perdeu temporariamente o direito de voto na Assembleia dos Estados Partes do Tribunal Penal Internacional (TPI)", confirmou.
Hoje, apesar da mudança na chefia do ministério e a nomeação de um novo chanceler para o segundo mandato da presidente Dilma Rousseff, nada mudou no que se refere aos atrasos do Brasil com a ONU. Conforme revelado com exclusividade pelo Estado, a dívida do Planalto com o orçamento regular da ONU superava em 2014 pela primeira vez a marca de US$ 100 milhões e apenas os EUA mantinham um buraco superior.
Constrangimento após constrangimento, o governo decidiu enviar um cheque para demonstrar uma boa vontade e o Palácio do Planalto liberou US$ 36 milhões, uma semana antes do discurso de Dilma na Assembléia Geral da ONU, em Nova Iorque.
A ONU agradeceu, mas avisou: mesmo com o pagamento, o Brasil ainda deve quase meio bilhão de reais à ONU.
Documentos da ONU que indicam que, até 3 de dezembro, o Brasil devia US$ 170 milhões à entidade. Isso sem contar com outra dívida de US$ 14 milhões (R$ 36,7 milhões) para a Unesco, que deu o título ao Brasil de segundo maior devedor da entidade cultural da ONU, além de outros US$ 87,3 milhões para as operações de paz dos capacetes azuis.
No caso do TPI, o Brasil é um dos membros fundadores da entidade que representou o maior avanço no direito internacional desde o fim da Guerra Fria. 
Na prática, a suspensão impede o Brasil a votar, por exemplo, na escolha de novos juízes. Uma reunião da entidade está sendo planejada para o fimdo semestre e outra em novembro.
Mas é o constrangimento político que mais afeta o País que, em diversas ocasiões, usa o discurso do multilateralismo para insistir que apenas dentro do quadro da lei e da ONU é que conflitos podem ser superados.

Itamaraty deixa diplomatas à míngua mundo afora. Vamos nomear o Borat ministro

Ai, ai, vamos lá. Entre 2003, primeiro ano do governo petista, e 2013, o Brasil criou 77 novas representações diplomáticas mundo afora, a maioria em países pequenos e sem qualquer importância econômica — 48 são embaixadas, 40 delas nascidas no governo Lula, o megalômano, que respondeu sozinho por 68 daquelas 77. A embaixada do Benin, na África, está entre essas novas representações.
Pois bem: circula na Internet a cópia de um e-mail que João Carlos Falzeta Zanini, encarregado de Negócios desse país, mandou a seus chefes em Brasília. É estarrecedor. Leiam a íntegra.
Informo.
1 – Após interrupção no fornecimento de energia da Embaixada, paguei, com recursos pessoais, a fatura do mês de novembro.
2 – Já tinha me valido dessa alternativa para pagar a fatura de telefone que também estava atrasada.
3 – Ante a perspectiva de corte do serviço de internet no próximo dia 24 de janeiro, entendo que deverei também adiantar o pagamento. Os valores das respectivas despesas constam do expediente de referência que solicita recursos de EAN.
4 – Desde que assumi a encarregatura de negócios no início de novembro, realizei cortes drásticos nas despesas do Posto. Serviços de manutenção da residência não foram realizados, empresa telefônica cortou chamadas para celular de todos os aparelhos, inclusive da sala do chefe do Posto, produtos de limpeza, de escritório e café estão racionados ao limite.
5 – Especificamente sobre a impossibilidade de realizar reparos na residência, informo que a pressão da água foi reduzida à quase inexistência depois que a bomba que abastece o andar superior quebrou. Não autorizei o reparo. Quando a pressão se esgota, uso galões de água comprados no supermercado para higiene pessoal.
6 – Em relação à alta despesa de combustível, creio que a demissão informada no expediente de referência trará certo alívio financeiro. Adicionalmente, restringi saídas com o carro de serviço à minha autorização expressa. Para os serviços mais simples, tenho orientado os funcionários a usarem a moto do Posto, menos onerosa.
7 – Receio, no entanto, não termos mais condições de manter os geradores em operação. Após esgotar o diesel que o abastecia, decidi ontem por não autorizar a compra de mais combustível. Desse modo, caso as oscilações frequentes da rede interrompam o fornecimento de energia durante o expediente, informo que tenciono reduzir as atividades do dia e liberar os funcionários. Essa decisão impacta, sobretudo, os serviços consulares, em alta demanda em razão da partida dos estudantes aprovados no PEC-G.
8-  No que toca à residência, o gerador já está inativo há cerca de três semanas. Quando há oscilação na rede, o que ocorre praticamente todos os dias por uma ou duas horas, valho-me de velas e de lanterna. Mais preocupante, temo o efeito que uma oscilação mais duradoura da rede de energia causará na conservação dos alimentos dos funcionários da residência, comprados pela dotação CLP.
9 – O gasto semanal para o abastecimento dos geradores da Chancelaria e da Residência está estimado em aproximadamente U$ 180,00. A conta do Posto reúne, no momento, o equivalente a U$ 83,00.
10 – O desconforto, porém, não é tão relevante se comparado à preocupação com a saúde. Em cidade onde a malária é endêmica, o ar-condicionado serve de poderoso inibidor da proliferação do mosquito. Quando o fornecimento de energia é interrompido e os aparelhos de ar-condicionado desligados, utilizo inseticidas para amenizar o problema.
11 – Ciente das restrições financeiras, faço esse registro apenas para cumprir o dever de informar que as dificuldades de manter adequadamente a representação não se restringem mais à baixa lotação. Em realidade, a escassez de recursos precede a urgência que ainda se faz por um funcionário que possa operar as comunicações e o sistema consular.
Retomo
A situação em Benin é apenas a mais grave. Mas as reclamações partem também de Tóquio, Lisboa, Guiana e EUA. Nesta quarta, informa a Folha, telegrama enviado por Marco Farani, cônsul-geral do Brasil em Tóquio, e obtido pela Folha, dizia: “Todas as contas de serviços de dezembro estão pendentes de pagamento, o que tem causado insistentes cobranças dos credores; há o risco de suspensão de internet, telefonia e eletricidade”. A embaixada em Tóquio recebeu notificação de corte de luz, porque a conta, de US$ 3.924, não é paga desde dezembro, diz o embaixador André Corrêa do Lago em telegrama de terça (20).
Os petistas abriram embaixadas ou representações em países como Antígua e Barbuda (conhece?), Belize, Dominica, Granada, Azerbaijão, Burkina Faso, Mauritânia e Cazaquistão… E trata assim seu corpo diplomático. Cazaquistão, é? Chamem o Borat para ministro das Relações Exteriores.
Por Reinaldo Azevedo

O MENTECAPTO SOCIALISTA APELA PARA O SOBRENATURAL DE ALMEIDA- ‘Deus proverá’, diz Maduro sobre crise econômica

LA MERD- Mensaleiro José Dirceu é investigado na Lava Jato

Reportagem do 'Jornal Nacional' mostrou documentos da quebra do sigilo bancário do ex-ministro, de seu irmão e da empresa pela qual prestavam 'consultoria' a empreiteiras.

“Ser filho de homem não é fácil, exigem perfeição. Até tento ser certinho, mas a tentação das mundanas acaba comigo.” (Jesus Crush)

“A melhor coisa para se abrir portas ainda é ter a chave certa.” (Filosofeno, o filósofo que dorme sobre o capim)

PÓ ALIMENTÍCIO

“Quando morrer quero ser cremado. E que do pó misturado a farinha façam biscoitos, bolachas, nega maluca...” (Pócrates)

Transformação

“Quase todo sujeito que entra deitado e gelado num cemitério é considerado gente boa. É o verdadeiro milagre da transformação.” (Pócrates, o filósofo dos pés sujos)