Brezhnev pergunta ao Papa: -Por que as pessoas acreditam no paraíso católico, mas se negam a acreditar no paraíso comunista? - É que o nosso paraíso nós não mostramos!
É possível construir o comunismo em Israel? -Pode. Mas o que um país tão pequeno vai fazer com uma felicidade tão grande? AN-POLIT
“Temos um Papa comunista... Só falta agora o capeta se dizer católico.” (Deus)
“Velho,
o pessoal do Vaticano está pedindo o número do teu WhatsApp. Estão chateados contigo, pois dizem
eles que o capeta já está com o teu contato na agenda.” (São Pedro)
“Deus,
o Papa é argentino, o Messi é argentino. Velho, por acaso você também é
argentino?” (São Pedro)
Insônia.
Passava da meia-noite quando Antenor foi à sacada do seu apartamento que ficava
no oitavo andar para fumar. A esposa dormia. Sentou-se, acendeu um cigarro e
ficou ouvindo o murmúrio noturno da cidade. Algumas frenagens, buzinas e
sirenes, sons da madrugada na cidade grande. Enquanto observava a fumaça se
dissipando no ar pensava na vida. Já completara 53 anos em boa forma; a vida
familiar era harmoniosa, a loja de peças permitia uma vida digna, o filho
Rafael de 15 anos tinha boa saúde, bom aluno e não incomodava os pais. O que
estaria faltando? O que lhe tirava o sono? Dívidas e inimigos sérios não faziam
parte do seu mundo. Ficou remoendo dentro do cérebro perguntas e mais perguntas
tentando obter respostas. Fumou mais um cigarro, voltou para seu quarto,
acordou a mulher que bem dormia e perguntou: “Amor, você também tem medo da
velhice?”
Meu nome é
Antero Gomes. Fui criado no interior de Chapecó. Quando eu tinha quinze anos
fomos todos morar na cidade. Completei meus estudos e fui trabalhar em Manaus. Fiquei por muitos anos
sem ver meus parentes, apenas mantendo correspondência. Já estabilizado
financeiramente resolvi tirar férias e ficar com meus pais e avós que estavam
novamente morando no interior. Sentia muita saudade deles, que nunca foram me
visitar por detestarem longas viagens. Todo o encanto do lugar ainda estava lá;
o enorme potreiro bem verdinho; frutas; rios; cascatas; porcos; vacas; cabras e
ovelhas. Meus pais e avós transbordando de felicidade. Todo dia era dia de
festa, de relembrar o passado e rir das minhas aprontadas de menino. Mas uma
coisa me intrigava: uma ovelhinha que passava o dia todo olhando para mim.
Decidi chegar mais perto dela, e bem juntinho perguntei:
- Por que
me olhas tanto?
Fitou-me com seus olhinhos brilhando de alegria e
disse baixinho:
O domingo era de sol. Poucas pessoas estavam na praça naquela hora. Enquanto o pipoqueiro gritava, o guarda municipal dormia num banco sombreado. Um pombo manso catava milho pela calçada. Crianças brincavam na areia com seus baldes e pás. Era um domingo normal como outro qualquer já passado. Foi quando passou por mim um pássaro enorme com um homem engaiolado. O homem preso não gritava, não cantava. Através das grades de sua prisão vi apenas duas lágrimas caindo dos seus olhos. O pássaro proprietário parecia feliz.
Zeros, zeros, zeros. Nomenclaturas do atraso,pífios rastejantes. Ele por seu asqueroso e safado oportunismo populista, ela namorada eterna do anacronismo esquerdista, sendo os dois firmes pilares da ponte por onde passa o rio da ignorância.