sexta-feira, 6 de setembro de 2019

TROÇADILHO

E o Danilo? Como sempre nada de gentile.

Livro bom é livro de páginas rebeldes e sujas
Até com manchas de gordura
Passado de mão em mão
Abrindo caminhos e iluminando mentes.



Existem nuvens brancas tão pequenas
Que até parecem
Ovelhas que voam.


A bandidagem normalmente é insone
Assim fica disponível a noite
Para praticar suas barbaridades.


Ante as artimanhas
Que chegam embarcadas na conversa doce
Urge erguer os escudos da desconfiança
Para não ser mais um enrolado otário.


“A única coisa transparente em algumas prefeituras é a calcinha da secretária do prefeito.”

“As víboras humanas passam seus venenos no chocolate.” (Filosofeno)

Já fui um objeto sexual. Hoje sou um paquiderme com fome. (Fofucho)

“Com amante posta no serviço público, pinto de graúdo não cria limo.” (Climério)

“A cachaça só tem um amigo: o dono do alambique.”

“Abertura em Cuba? Só de pernas.”

“O comunismo é um regime que agrada pessoas menores que precisam de um estado controlador para nivelar as suas mediocridades.” (Eriatlov)

“Tenho algumas varizes e os calcanhares rachados, mas a bunda é lisa.” (Josefina Prestes)


Na escola

-João, o que vácuo?

-Meu pai diz que é a cabeça da Dilma!

DO BAÚ DE 2015- Por um modelo educacional no qual o estudante é o cliente

Portal Libertarianismo- Por um modelo educacional no qual o estudante é o cliente



Imagine que você está comigo em uma sala cheia de educadores, em sua maioria professores e coordenadores. Nós estamos lá para aprender como incorporar princípios de empreendedorismo e inovação ao ensino de ciências, tecnologia, engenharia e matemática. Ben, o orientador de desenvolvimento profissional, está nos mostrando como utilizar um quadro de modelo de negócios, um diagrama simples utilizado por startups para mapear seu modelo de negócios.

- “Vamos tomar um simples exemplo de uma companhia inovadora, como o Uber, decompondo-a em pequenas partes…”

- “Podemos optar por algo mais relacionado”, um dos participantes interrompe, “com uma ONG ou uma escola?”

Deixamos o Uber para trás, e mapeamos um típico programa de uma escola pública, definindo clientes e proposições de valor. Nós descrevemos os canais de entrega e os parceiros-chave.

As coisas tornam-se mais complicadas quando tentamos definir as estruturas de custos e identificar as fontes de receita.

“Você sabe”, Ben coloca, “nós podemos estar analisando a questão de uma forma totalmente errada. Baseado neste modelo de negócios que nós temos, talvez os estudantes e os pais não sejam os verdadeiros clientes de nossos serviços”.

Silêncio.

Ele continua, mas a atmosfera pesada da sala parece derrubar suas palavras antes que cheguem aos meus companheiros. A verdade desconfortável que ele expôs é tão repulsiva para todos, como educadores, que as próprias leis da natureza parecem a ela fazer oposição. Ao fundo, alguns sussurros e cochichos assim que os professores percebem que o “cliente” é efetivamente algum tipo de código entre empreendedores para aquelas “pessoas cujas opiniões deveríamos valorizar”.

Aqui estamos nós, educadores profissionais, dedicados a uma carreira de auto-sacrifício e baixa remuneração pelo bem maior frente a este capitalista que tem a coragem de insinuar que nosso mantra de “fazer tudo pelas crianças” era vazio!

Eu tive que suprimir qualquer sinal do sorriso irônico que se formava no meu rosto, provocado pela reação deles, de forma que eu não me mostrasse um capitalista cúmplice de todo esse momento de dissonância cognitiva.

No modelo atual, nossos estudantes não são nossos clientes. Por mais bizarro que pareça, eles são os produtos que estão sendo vendidos.
Atendimento ao Consumidor

Se as crianças e os seus pais não são meus consumidores, então, quem são? Essa é uma questão difícil de ser respondida no mundo da educação estatal.

Primeiro: não está claro o significado de “cliente”. Quando tratamos de educação pública, estamos mais preocupados com aqueles que consomem serviços educacionais, ou mais preocupados com aqueles que pagam por aqueles serviços? Talvez os pagadores de impostos que financiam o sistema de educação estatal e os pais que para lá mandam seus filhos estão ambos sendo enganados; afinal, nenhum dos dois detém o poder de tomar decisões substanciais sobre como essas instituições operam ou quais benefícios eles ou seus filhos efetivamente recebem.

Quando a educação se torna um bem público, o poder de decisão sobre as oportunidades educacionais para a maioria dos estudantes fica diretamente nas mãos de políticos e burocratas. Embora esses grupos possam agir de forma responsável para com os pais das crianças do sistema educacional público – pelo menos, ocasionalmente, para com um grupo de eleitores indignados – suas vozes são isoladas dentro do contexto geral. Mesmo se os legisladores oferecem mais do que palavras vazias para o público votante, eles têm milhares de outros eleitores que também desejam que suas vozes sejam representadas neste e outros assuntos – de empreiteiras que querem construir estádios de futebol com valor superior a US$ 70 milhões de dólares a associações e sindicatos de professores.
Quem é o cliente: sociedade, economia ou indivíduo?

O professor David Labaree utiliza um tripé para identificar esses segmentos potenciais de clientes e seus objetivos frequentemente contraditórios no que tange à educação no decorrer da história. Ele divide as vozes entre aqueles que acreditam que a educação estatal deveria perseguir um dos seguintes objetivos:
igualdade democrática (pelo bem da sociedade)
eficiência social (pelo bem da economia)
mobilidade social (pelo bem do indivíduo)

Um sistema focado na igualdade democrática se preocuparia com a educação cívica e, talvez, encorajaria os estudantes a participar em programas como o We the People ou o Model UN.

Onde a eficiência social influencia a política educacional, você provavelmente encontraria uma ênfase em disciplinas de Exatas e programas técnicos e de formação de carreira.

De acordo com Labaree, um sistema educacional estatal que tem ênfase na mobilidade social foca na divulgação do valor da educação, não na educação em si. Você deve esperar um nível maior de matrículas em classes honoríficas, de bacharelado em nível internacional, programas de orientação profissional, e escolas técnicas. Essa abordagem com relação à educação pública representa as demandas de três segmentos distintos de clientes.

Com respeito aos primeiros dois segmentos, sociedade e indústria, a educação não é produto sendo vendido ou entregue. Pessoas são. O argumento é que uma população instruída beneficia a sociedade ou a indústria como um todo. Assim, nós deveríamos entregar uma educação com um desses fins em mente, produzindo uma população que funciona de acordo com as demandas da sociedade política, ou uma população que funciona de acordo com as demandas da indústria. Às vezes, os proponentes dessa visão falam como se a sociedade e a indústria fossem tão homogêneas e interligadas que pudessem ser identificadas como uma entidade única.

Ao terceiro segmento-cliente, os próprios estudantes, vende-se um produto particularmente nefando. Eles não recebem uma educação, mas meramente uma falsa imagem deles mesmos no futuro. Em outras palavras, a eles é prometido que a educação, por si própria, trar-lhe-á sucesso. Tudo o que é necessário é cobrar pela promessa e mostrar um diploma, grau, ou outra credencial que supostamente prove que o aprendizado ocorreu.

Mas como eu frequentemente recordo meus alunos, se você usa algo, mas não é quem paga, então você é, de fato, o produto.
O que é bom para o público?

Como chegamos a um ponto no qual a política educacional é proposta, em primeiro lugar, com a eficiência social em mente, e no qual o único proposito de obter educação é aumentar o poder de sinalizar instrução de um indivíduo?

Uma explicação possível é que estamos tentando entregar um bem privado como se fosse um bem público. Quando tratamos a educação como um bem público, caímos na armadilha que Labaree identificou, e somos frequentemente forçados a agir como se todos os segmentos de clientes tivessem os mesmos objetivos. Qualquer economista novato pode explicar a razão pela qual indivíduos guiados pelo interesse próprio, frente ao consumo de um bem público, tentarão maximizar seu benefício pessoal enquanto minimizam sua contribuição pessoal.

Deve haver outra forma na qual os estudantes não sejam meras engrenagens de uma máquina ou um objeto a ser entregue ao final da linha de produção. Talvez, aquela nova forma começa por mudar nosso entendimento da educação do domínio de bens públicos para onde ela justamente pertence, no domínio dos bens privados, reconhecendo que ela pode produzir significativas externalidades positivas.

Se tratarmos a educação como um bem privado, tememos que a sociedade e a indústria sejam prejudicadas? Tememos que os indivíduos não tenham os meios ou a força para alcançar seus próprios objetivos educacionais? Ou tememos que ao reconhecer a educação como um bem privado os objetivos educacionais dos outros podem não se alinhar com nossa própria visão de como a sociedade deveria funcionar?

Todos os dias, contamos com as forças do mercado para nos alimentar e vestir, fazendo-o com grande abundância e variedade. Existem algumas falhas, sem dúvida. Nós podemos e devemos tratá-las. Mas o processo de mercado faz um trabalho mais eficiente de entrega de bens e serviços do que sistemas alternativos – precisamente porque concede poderes aos clientes para votar com seus recursos com base em suas próprias preferências, e os fornecedores respondem a essefeedback.
São os incentivos, idiota!

Não é suficiente para aqueles que fazem parte da educação pública mudarem sua visão e passarem a enxergar os estudantes como clientes. Realmente, tudo o que isso faz é perpetuar uma mentira confortável. Os clientes já estão “votando com seus pés”, saindo do sistema tradicional por meio dosvouchers e do homeschooling.

Meus colegas podem não gostar disso, mas já passou da hora de nos tornarmos empreendedores ao desenhar um novo modelo de negócios que reconhece a educação como um bem privado, no qual o estudante é, de fato, o cliente.

// Tradução de Matheus Pacini. Revisão de Ivanildo Terceiro. | Artigo Original


Sobre o autor


Thomas Bogle

Dá aulas de administração para estudantes do Ensino Médio em Tempe, Arizona. Também escreve no https://t

NÃO SE BRINCA COM ISSO


Inseto esperto não aceita sapo como compadre
O mesmo vale para um regime democrático
Que não deve ter comunistas por perto.


CARIMBADORES


"Desconfie de homens que possuem carimbos, esses são os piores."